quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Os ídolos

O Fluminense Football Club tem em seu passado estrelas do esporte nacional. Jogadores que ajudaram a traçar uma história inesquecível, cheia de brilho, amor e raça. Desde o início de sua trajetória, o Tricolor teve atletas que respeitaram e honraram suas cores. Ainda que tenha tido em suas equipes ídolos inesquecíveis como João Coelho Netto (Preguinho), Marcos Carneiro de Mendonça, Batatais, Romeu, Tim, Hércules, Ademir Menezes, Castilho, Didi, Telê Santana, Gerson, Rivelino, Paulo César Caju, Edinho, Carlos Alberto Torres, Delei, Washington, Assis, Romerito, Waldo, Branco, Renato Gaúcho, entre outros, o Flu se caracteriza sobretudo por sua força como clube e sua tradição à camisa. Alguns dos esportistas que ajudaram a fazer a linda história repleta de vitórias e emoções do Fluminense:
 Welfare – Henry Welfare, inglês de Liverpool, foi o artilheiro do primeiro tri-campeonato, com cinquenta e seis gols. Jogou pelo clube de 1913 a 1924. Fez 137 gols ao longo de sua carreira no Fluminense. Sua reconhecida categoria e habilidade o transformaram em um dos maiores ídolos do clube.
 
 Marcos Carneiro de Mendonça – Com o mineiro de Cataguases, o Fluminense iniciou em 1914 sua tradição de formar grandes goleiros. Marcos tinha grande sentido de colocação, tranqüilidade, sangue frio e reflexos apurados. Foi o primeiro goleiro da história da Seleção Brasileira, que defendeu durante nove anos, a partir de 1914.
 
 Preguinho – João Coelho Netto, o Preguinho, foi um atleta completo. Era atleta em oito modalidades pelo Fluminense: futebol, vôlei, basquete, pólo aquático, saltos ornamentais, natação, hóquei e atletismo. Preguinho entrou como jogador de futebol para a galeria dos grandes ídolos do Fluminense e do Brasil. Foi autor do primeiro gol do Brasil em uma Copa do Mundo, em jogo contra a Iugoslávia, no Uruguai, em 1930, um dos artilheiros do Fluminense, com 184 gols marcados e segundo cestinha de basquete. Ele sempre se recusou a receber dinheiro do clube, permanecendo como amador mesmo após a profissionalização do futebol. Jogou no clube de 1925 a 1934. Em 1925, depois de nadar os 600 m e ajudar o Fluminense a ser tri estadual de natação, foi de táxi às Laranjeiras a tempo de jogar contra o São Cristóvão e ganhar o Torneio Início. Trouxe para o Fluminense 387 medalhas e 55 títulos nas oito modalidades que praticava. Tais façanhas fizeram dele o mais festejado herói tricolor e, em 1952, o clube concedeu a ele o primeiro título de grande benemérito atleta, o que mais o orgulhou até a sua morte, em 1979. Um busto na sede do clube e o nome do ginásio são merecidas homenagens.
 
 Tim – Paulista de Ribeirão Preto, Elba de Pádua Lima, foi um dos maiores dribladores do futebol brasileiro. Seu característico corte seco para os dois lados deixava os adversários sem ação. Sua colocação em campo o transformava em um terrível abridor de defesas.
 Fluminense presta homenagem a ídolo centenário

 Batatais- defendeu a meta do Fluminense por mais de 300 vezes.

 Ademir Meneses



Orlando Pingo de Ouro




Hércules



 Telê Santana – Mineiro da cidade de Itabirito, Telê Santana da Silva foi um dos maiores ídolos da torcida tricolor nos anos 50 e ficou para sempre identificado como símbolo da raça tricolor. Habilidoso, ponta veloz e raçudo, sempre terminava as partidas com a camisa encharcada de suor. O apelido “Fio de Esperança” servia como luva para um atleta que não esmorecia nem nos momentos difíceis. Jogou no clube de 1951 a 1962.
 




















  

Romeu – Nascido em Jundiaí, Romeu Pellicciari jogava futebol soltando a bola de primeira, com inteligência e passes longos para as pontas, depois aparecendo na área para recebê-la, causando estragos nas defesas adversárias. Ganhou o tricampeonato de 1936/1937/1938 e foi campeão novamente em 1940/1941.
 
 Castilho – O carioca Carlos José Castilho passou a história do Fluminense como um goleiro milagroso. Chamado de “Leiteria” pelos adversários por sua sorte incrível, em pouco tempo virou “São Castilho” para os tricolores. Era também um goleiro de muita coragem. Quando o médico lhe disse que teria que passar dois meses afastado devido à quinta contusão no dedo mínimo esquerdo, Castilho optou pela amputação parcial para poder voltar a jogar em duas semanas. Sobressaíam em Castilho a habilidade para pegar pênaltis, o arrojo e a colocação. Foi o jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube, jogando mais de setecentas partidas pelo Fluminense.








 Pinheiro – Técnica eficaz, com muita raça e boas cabeçadas fizeram de João Carlos Batista Pinheiro um dos ídolos do Flu. Em 1951, Pinheiro foi o grande libero da defesa.
 
 Didi – Waldyr Pereira, natural de Campos, foi o grande cérebro do título carioca de 1951. Fez história no Fluminense jogando com a cabeça sempre erguida e passes precisos. Criou a “folha-seca”, chute em que a bola descreve várias curvas. É considerado o maior lançador de longa distância do futebol brasileiro. Jogou no clube de 1946 a 1963.

 Waldo – Waldo Machado da Silva, natural de Niterói, tornou-se sinônimo de gol para a torcida tricolor. Fazia gols de canela, com chutões desprovidos de dribles ou firulas. Sua genialidade residia justamente na capacidade de não perdê-los. Sua média no clube foi quase de um gol por partida. É o maior artilheiro do Fluminense, com 314 gols em 403 jogos. Atuou pelo clube de 1954 a 1961.
 Memória: 24 de fevereiro de 1960
 Gerson – O Canhotinha de Ouro encantou a torcida com lançamentos precisos e a perfeição de seus passes e dribles. Gerson caracterizava-se pelos lançamentos em profundidade que fazia com sua perna esquerda. Natural de Niterói é tricolor de coração, escolheu o Flu para encerrar a carreira e o fez em grande estilo, levando o time ao título estadual de 1973.
 
 Carlos Alberto Torres – Foi um dos maiores laterais direitos da história do futebol brasileiro, caracterizado pela personalidade, elegância e técnica em campo. Carioca , jogou pelo clube de 1963 a 1982.

 

 Marinho

 


 Rivelino – Roberto Rivelino, nascido em São Paulo , veio do Corinthians para o Fluminense. Logo na estréia, Rivelino fez três gols contra seu ex-clube, no massacre de 4 a 1. Sua consagração veio com o bicampeonato de 1976. Seu futebol era de impressionar, driblava curto e com rapidez estonteante. Foi apelidado de Patada Atômica, durante a Copa de 1970, por seus potentes chutes de canhota. Excelente cobrador de faltas, marcou 53 gols nos 158 jogos que disputou pelo clube. Jogou de 1965 a 1979.
 

Paulo César Cajú
 

Dirceu






 Edinho – Edino Nazareth Filho, natural do Rio de Janeiro, jogou pelo clube de 1973 a 1989. Desde cedo foi destaque nas seleções amadoras que disputaram o Pan-Americano. Zagueiro de preparo físico e técnica invejáveis, revelou-se nas divisões de base do clube. Surpreendia as defesas adversárias com suas arrancadas para o ataque, sua impulsão formidável, sendo um terror nas cabeçadas e nas bolas rasteiras. Também era excelente cobrador de faltas.
 
 Assis – Benedito de Assis da Silva, paulista, jogou no Fluminense de 1983 a 1987. Conhecido como Carrasco, Assis formou com Washington o Casal 20. A dupla famosa no futebol do Rio de Janeiro levou o clube ao campeonato estadual de 1983. No ano seguinte, ao lado de outros craques, comandou o Fluminense na conquista de mais um Campeonato Estadual e o Brasileiro de 1984. A série de conquistas culminou com o tricampeonato estadual 83/84/85. Bastava tocar na bola para que se revelasse sua técnica apurada, seu futebol simples de drible fácil e seu incrível dom para o jogo aéreo. Durante muitos anos uma canção ecoaria no Maracanã lotado em dias de Fla-Flu: “Recordar é viver

 
 washington 
 Pelo Fluminense, Washington foi campeão brasileiro em 1984 e tri carioca 1983/1984/1985 , além de muitos outros títulos de menor expressão.Washington, é o oitavo maior artilheiro da história do Fluminense com 118 gols em 301 jogos. Formou com Assis a dupla conhecida como "Casal 20"
 

 Branco – Cláudio Ibraim Vaz Leal, gaúcho de Bagé, chegou ao Fluminense com dezenove anos. Formou com o ponta-esquerda Tato uma das mais entrosadas duplas da história do clube. Extremamente técnico, vigoroso e com muita personalidade, tinha como sua maior arma o chute forte e com efeito nas cobranças de falta a longa distância. Trouxe para o clube os títulos estaduais de 83 / 84 / 85 e brasileiro de 84.

 
 Romerito – Júlio César Romero Isfran, nascido na cidade de Luque, no Paraguai, chegou ao Fluminense em 1984, em meio à disputa do Campeonato Brasileiro. Ainda assim, Romerito não precisou mais do que algumas rodadas para encontrar seu melhor posicionamento no time. Começava a mostrar então o que o seu futebol tinha de melhor: técnica, raça e um incansável espírito guerreiro que contagiava toda a equipe.
 
SUPER  ÉZIO
 



Renato Gaúcho – Menos de seis meses depois de sua chegada ao clube, transformou-se numa unanimidade para os tricolores, levando o Fluminense à conquista do Campeonato Estadual de 1995. Renato levou o Fluminense à vitória nas três partidas que participou contra o Flamengo, tendo marcado gols em todas elas. O último deles, o gol do título, feito de barriga aos 42 minutos do segundo tempo de um jogo em que ao Fluminense só interessava a vitória.
 
 Darío Leonardo Conca – chamou a atenção pelo Universidad Católica (CHI), em 2005. Pela Copa Sul-Americana daquele ano, foi um dos responsáveis pela eliminação do Fluminense. No ano seguinte, esteve perto de acertar com o Tricolor, que preferiu Pedrinho. Assim, acabou fechando com o Vasco. Até que em 2008 o Flu conseguiu contratá-lo e logo em suas primeiras partidas mostrou ao que veio. Cativou a torcida por sua garra, técnica e visão de jogo. Um dos principais nomes da Libertadores de 2008, teve o seu ápice em 2010, comandando o Flu no seu terceiro título brasileiro, sagrando-se o melhor jogador do campeonato. Ao lado de Thiago Silva, é um dos maiores ídolos da história recente do Fluminense. Olê, olê, olê, olá, Conca! Conca!
 
 Fred – Frederico Chaves Guedes – Contratado em 2009 como grande reforço para aquela temporada, Fred, rapidamente, ganhou a empatia da torcida. Em sua estreia, diante do Macaé fez dois gols na vitória por 3 a 1 no Maracanã. Continuou balançando redes, mas a idolatria começou a se formar com a incrível arrancada no segundo semestre. Com uma média de quase um gol por partida, liderou o time comandado por Cuca e, junto com os demais, manteve o Fluminense na primeira divisão.
Com os 22 gols marcados em 25 jogos do Campeonato Brasileiro de 2011, Fred tornou-se o maior artilheiro do Fluminense em uma única edição do Campeonato Brasileiro.
A idolatria, enfim, chegou em 2012, com grandes partidas e gols que garantiram o título carioca e brasileiro para Laranjeiras. Foi o artilheiro da principal competição do país com 20 gols. Neste ano, fez o 100º gol com a camisa do Fluminense e 55º em Campeonatos Brasileiros.
 
Fonte e fotos: Site oficial. Texto: Site oficial e NETFLU   


Outras Fontes:        FLUMANIA    

RELIQUIAS DO FUTEBOL (www.reliquiasdofutebol.blogspot.com.br) de Nilo Dias Tavares






OS ONZE MAIORES ARTILHEIROS DO FLUMINENSE FC

Atualizado em 07/09/2016
1º)WALDO  MACHADO                          319 gols  em 403 jogos(1954-1961)
2º)ORLANDO PINGO DE OURO             184 gols  em 310 jogos(1945-1955)
3º)FRED                                                    172 gols em 288 jogos(2009-2016)
4º)HÉRCULES                                         165 gols  em 176 jogos(1936-1942)
5º)TELÊ SANTANA                                164 gols  em 559 jogos(1951-1960)
6º)WELFARE                                           161 gols  em 161 jogos(1913-1923)
7º)RUSSO                                                 149 gols em 248 jogos(1933-1944)
8º)PREGUINHO                                       128 gols em 174 jogos(1925-1939)
9º)WASHINGTON                                    124 gols em 305 jogos(1983-1989)
    MAGNO ALVES                                124 gols (1998-2002 e 2015-2016)
11º)ÉZIO                                                    119 gols em 237 jogos(1991-1995)



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