quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Torcida do Flu protesta na porta do clube e pede ídolos, patrocínio e CT

Fonte: UOL 28/11/2017
A campanha ruim do Fluminense no Campeonato Brasileiro chegou na porta das Laranjeiras. Na noite desta terça-feira, dezenas de tricolores aproveitaram a reunião do Conselho Deliberativo para protestarem contra o momento do time de Abel Braga e a gestão de Pedro Abad..

As faixas levadas pelos tricolores pediam a contratação de ídolos, questionavam a conclusão do CT Pedro Antonio e cobravam um patrocinador máster para o Tricolor.

Alheio aos movimentos políticos que dominam os bastidores do Tricolor, o elenco retoma nesta quarta-feira os trabalhos. No domingo, a equipe visita o Atlético-GO, às 17h, no Estádio Olímpico. O Flu ainda sonha com uma vaga na Sul-Americana de 2018. 

Fonte: NETFLU 28/11/2017 
Mais de 50 torcedores manifestaram contra a atual gestão do Flu, nas Laranjeiras
A noite desta terça-feira não foi tranquila para quem decidiu acompanhar a reunião do Conselho Deliberativo, nas Laranjeiras. Mais de 50 torcedores foram até a porta da sede do clube protestar contra o presidente Pedro Abad e a atual gestão. Os gritos eram ouvidos claramente dentro do Salão Nobre, onde acontecia o encontro dos conselheiros. Palavras de ordem deram o tom do protesto.
Além de pedir a renúncia de Abad e a saída da Flusócio, os torcedores também cantaram músicas do tipo “Flusócio, o Flu não é negócio” e “Não é mole não, a Flusócio é o câncer do Fluzão”, além de muitos palavrões. A ideia da manifestação partiu de um grupo de tricolores no Whatsapp e se estendeu pelas redes. 

Torcedores protestam nas Laranjeiras e cobram promessas de Abad


Fonte: CanalFlunews 28/11/2017
No início da noite desta terça-feira, dia de reunião do Conselho Deliberativo, um grupo de torcedores se juntou e foi à sede do Fluminense reclamar da péssima temporada do time de Abel Braga e cobrar por mudanças para o próximo ano. Com faixas que pediam contratação de ídolos, patrocínio e questionavam a conclusão das obras do CT – algumas das promessas da campanha -, dezenas de tricolores hostilizaram a Pedro Abad e à Flusócio, grupo político do qual o mandatário faz parte.
Para evitar quaisquer confusões, a segurança na sede tricolor foi reforçada. Além dos funcionários do próprio clube, quase dez policiais cercaram a entrada e observaram a manifestação, a quarta em 2017. Entre uma e outra música tradicional nas arquibancadas, os torcedores xingavam o presidente e reforçavam a grandeza do Fluminense.
– “Abad, cuz**, o Flu é tradição”.
– “Eu não sou da Flusócio, eu não sou da Flusócio; não sou ladrão, não sou ladrão, não sou ladrão”.
– “Eu não sou o Abad, eu não sou o Abad; não sou cuz**, não sou cuz**, não sou cuz**”.
Ainda lutando por uma vaga na Sul-Americana 2018, o Fluminense encerra sua participação nesta edição do Brasileiro no domingo, em Goiânia, contra o Atlético-GO, rebaixado para a Série B. O Tricolor agora está em situação mais tranquila na competição, uma vez que se livrou do rebaixamento – chances acabaram quando venceu a Ponte Preta, no Maracanã, mesmo sob vaias da torcida.
Saudações Tricolores,
Nicholas Rodrigues.

A campanha ruim do Fluminense no Campeonato Brasileiro chegou na porta das Laranjeiras. Na noite desta terça-feira, dezenas de tricolores aproveitaram a reunião do Conselho Deliberativo para protestarem contra o momento do time... - Veja mais em https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2017/11/28/torcida-do-flu-protesta-na-porta-do-clube-e-pede-idolos-patrocinio-e-ct.htm?cmpid=copiaecola

A campanha ruim do Fluminense no Campeonato Brasileiro chegou na porta das Laranjeiras. Na noite desta terça-feira, dezenas de tricolores aproveitaram a reunião do Conselho Deliberativo para protestarem contra o momento do time... - Veja mais em https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2017/11/28/torcida-do-flu-protesta-na-porta-do-clube-e-pede-idolos-patrocinio-e-ct.htm?cmpid=copiaecola

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Os crescentes protestos contra a diretoria e o presidente Abad

Grupo de torcedores se movimenta para protesto que será realizado amanhã na sede do Fluminense. Confira as imagens das faixas


Explosão Tricolor 27/11/2017
Um grupo de torcedores está se mobilizando para um pacífico protesto que será realizado amanhã, na porta da sede do Fluminense, a partir das 19 horas. A gestão de futebol, que atualmente é comandada pelos executivos Marcelo Teixeira e Alexandre Torres, será um dos principais alvos dos torcedores que acusam os gestores de omissão e incompetência. Outros questionamentos também serão realizados, entre eles, as contratações de jogadores da série B e até da D (Romarinho), além da ausência de um patrocinador master, que, segundo os torcedores, foi algo  prometido pelo grupo do vice-presidente geral do Fluminense, Cacá Cardoso. Vale destacar que amanhã ocorrerá uma reunião no Conselho Deliberativo do Fluminense.




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Dé Aranha detona jogadores do Fluminense após derrota para o Sport

Leandro Alves Explosão Tricolor 26/11/2017
O comentarista Dé Aranha, da Rádio Globo, detonou os jogadores do Fluminense após a derrota para o Sport Club do Recife. Na opinião do ex-jogador, os atletas do clube das Laranjeiras desrespeitaram os torcedores tricolores:
– Antes do jogo, falavam em questão de honra, questão de dignidade… Esquecendo de dizer para o torcedor tricolor, o mais importante: o Fluminense brigava por uma vaga na Sul-Americana. A gente devia estar falando que o Fluminense estava disputando o título do Campeonato Brasileiro. Isso é o que a gente espera. É o que o torcedor do Fluminense está acostumado. Em 22 minutos do primeiro tempo, o Fluminense estava andando, “coçando o saco”, envergonhando os seus torcedores. Foram 30 minutos de vergonha. Desinteresse puro, inclusive com a necessidade do Fluminense de se classificar para Sul-Americana. Será que nem isso vão conseguir? Com essa atuação diante do Sport, os jogadores do Fluminense desrespeitaram os torcedores do clube – criticou o comentarista.
Dé Aranha ainda criticou diretamente o lateral-esquerdo Marlon. Na opinião do comentarista, o jogador possui sérias limitações:
– O Sport não precisou fazer muito para vencer. Botou tudo em cima do lado esquerdo da defesa do Fluminense. Jogaram em cima desse terrível, desse jogador que não vejo como ser um atleta para resolver os problemas do Fluminense, o lateral-esquerdo Marlon. É um jogador muito sofrido. Um jogador que é até razoável defensivamente, mas do meio pra frente é um desastre. O Sport apostou tudo por aquele lado, deitou e rolou – desabafou o ex-jogador. 
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Mesmo com seguidos prejuízos, Flu indica que vai atuar no Maracanã em 2018

 Esporte Interativo 24/11/2017
O Fluminense teve poucos jogos com lucro no Maracanã neste ano. O Tricolor acumula quase R$ 3 milhões de prejuízo no estádio em 2017, além de uma dívida de R$ 600 mil de aluguel do "Maior do Mundo". Apesar disso, o time das Laranjeiras já planeja 2018 atuando no tradicional palco carioca.
Para a próxima temporada, o Fluminense pensa em fazer alguns ajustes na logística, visando diminuir os custos e aumentar as receitas no estádio, segundo o "Globoesporte". O Tricolor planeja oferecer experiências ao torcedor para otimizar o aproveitamento do local.


Em três jogos no Maracanã, Flu tem prejuízo de R$ 1 milhão

Partidas contra Santos, Vitória e Atlético-PR, pelo Brasileirão no Rio de Janeiro, tiveram média de 11.532 torcedores pagantes


Em termos financeiros, atuar no Maracanã é um péssimo negócio para o Fluminense. Em três partidas como mandante no Campeonato Brasileiro, o clube das Laranjeiras acumula um prejuízo de R$ 1.047.832,82. Os confrontos com Santos, Vitória e Atlético-PR tiveram média de 11.532 torcedores pagantes. Depois de enfrentar o Palmeiras neste sábado, na Allianz Arena, o Fluminense volta ao Maracanã na próxima quinta-feira, dia 15, e recebe o Grêmio pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto tricolor será às 21h. O clássico contra o Flamengo, dia 18 às 16h, também foi marcado para o Maracanã.
Com o imbróglio judicial envolvendo o Maracanã, o planejamento da diretoria do Fluminense era mandar os jogos de menor apelo no Giulite Coutinho, em Mesquita, que já havia servido como casa para o Tricolor em 2016. Porém, a queda de parte da cobertura do estádio no início do ano atrapalhou os planos.
Atualmente, o estádio do America FC está impossibilitado de receber jogos por conta de algumas exigências do Ministério Público. A próxima reunião do América com o Ministério Público, além do Fluminense como terceira parte interessada, acontecerá no dia 19 de junho.. e deve selar a liberação do palco.
 1ª RODADA
FLUMINENSE 3 X 2 SANTOS


Renda/Público: R$ 305.610,00 / 11.835 presentes (9.430 pagantes)
Total de despesas: R$ 666.571,58
Prejuízo do Fluminense: R$ 360.961,58


4ª RODADA
FLUMINENSE 2 X 1 VITÓRIA


Renda/Público: R$ 248.700,00 / 13.801 presentes (12.137 pagantes)
Total de despesas: R$ 604.268,73
Prejuízo do Fluminense: R$ 355.568,73

5ª RODADA
FLUMINENSE 1 X 1 ATLÉTICO-PR


Renda/Público: R$ 255.900,00 / 14.843 presentes (13.029 pagantes)
Total de despesas: R$ 587.202,51
Prejuízo do Fluminense: R$ 331.302,51


Flu precisa colocar mais de 27 mil por jogo no Maraca para ter lucro, diz Abad

Presidente do Fluminense vê custos operacionais do estádio inviabilizarem partidas no local, e afirma que clube deve mandar muitos jogos no Giulite Coutinho em 2017


20/06/2017 SporTV
Definitivamente, o Fluminense procura alternativas para mandar suas partidas. Diante dos altos custos operacionais do Maracanã, a diretoria do Tricolor está próxima de viabilizar o retorno do clube ao estádio Giulite Coutinho, casa do America. A equipe das Laranjeiras ainda manda seus jogos no Maracanã, mas vem sofrendo prejuízos financeiros. Em entrevista ao "Seleção SporTV" , o presidente Pedro Abad explicou quais são as principais despesas e disse que, atualmente, o público no estádio precisa ser superior a 27 mil pessoas para que o clube não saia no vermelho.
- São muitos gastos. Você tem segurança, água e luz são muito caros. Em média, um jogo dá R$ 160 mil só de luz e água. O Fluminense hoje quando joga, contando já com o valor do aluguel ao Maracanã, gasta em torno de R$ 450 mil só em despesas de operação. É muito caro. E você tem as despesas de borderô, despesas do próprio jogo. Quando você junta tudo, o número de pessoas que você tem que colocar dentro do estádio para não ter prejuízo é muito grande. Hoje, no Fluminense, em torno de 26 a 27 mil pessoas. Para empatar. Para o Flamengo, esse número é maior, porque o aluguel é maior - afirmou.No Campeonato Brasileiro, o Fluminense mandou cinco jogos no estádio. A única partida em que o clube não sofreu prejuízo foi justamente no clássico contra o Flamengo, outro clube que buscou uma alternativa ao estádio, com a reforma da Ilha do Urubu. No jogo do último domingo, o Tricolor teve lucro de R$ 266 mil. Em todas as outras partidas, no entanto, o Flu teve prejuízos girando em torno de R$ 300 mil por jogo.
Com as altas despesas, o presidente do Fluminense afirmou que o clube deverá realizar várias partidas no Giulite Coutinho neste ano. Para Abad, o ganho também passa pela questão técnica, por conta da "pressão maior" de um estádio acanhado.
- Esse ano, a gente vai jogar muito em Edson Passos. Dá retorno técnico, é um campo bem mais acanhado e faz uma pressão maior. Isso inquestionavelmente traz resultado esportivo. No ano passado, creio que tenha dado um crescimento no nosso rendimento esportivo bastante acentuado. O gramado lá é bom, quem cuida do gramado de lá é a mesma empresa que cuida do gramado do Maracanã, que cuida do nosso centro de treinamento, então o gramado vai estar bom - avaliou.
O presidente do Tricolor garantiu que não possui qualquer problema de relacionamento com os outros mandatários dos clubes cariocas, o que poderia levar a problemas na questão da administração do Maracanã. No entanto, a manutenção do estádio é o verdadeiro problema, na visão do dirigente.
- Eu tenho relacionamento bom com todos os presidentes. Com o Eduardo (Bandeira de Mello), o Carlos Eduardo (Pereira) e o Eurico (Miranda), não tenho qualquer tipo de problema com nenhum deles. Flamengo e Fluminense já conversaram mais sobre o Maracanã. O problema é que o Maracanã é um equipamento extremamente caro, isso é real. A manutenção dele é muito cara, e a operação de jogo também (...) eu não sei para que modelo ele vai caminhar, mas caminha cada vez mais para poucos jogos no ano - disse.O Fluminense finalizou o projeto de construção de um estádio no Parque Olímpico, sede de várias modalidades durante as Olimpíadas do Rio, em 2016. O sonho de consumo do clube das Laranjeiras é, na opinião de Pedro Abad, um fator que viabilizaria não só uma renda melhor com a bilheteria, mas também o crescimento do programa de sócio-torcedor. Para ele, a cultura de ter o seu lugar dentro do estádio é um fator importante, o que não acontece no momento.
- No que diz respeito a um estádio próprio, a gente vem tentando, pensando em possíveis soluções para a gente conseguir ter um estádio nosso. E o sócio-torcedor depende muito do estádio. Quando você não tem estádio, não cria a cultura do torcedor de ter a sua casa, de ter o seu lugar dentro do estádio quando cada hora você está jogando em um lugar - concluiu.
Ainda sem poder utilizar o estádio do America, o Fluminense não sentirá falta do local, ao menos na próxima rodada. Isso porque o próximo compromisso da equipe carioca é diante do Avaí, na Ressacada. O próximo jogo do Flu no Rio de Janeiro será apenas no dia 3 de julho, quando enfrenta a Chapecoense.


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Após protesto em aeroporto, organizadas do Fluminense respondem presidente Pedro Abad


Esporte Interativo 02/10/2017
Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC
O clima ficou quente no aeroporto Santos Dumont na noite do último domingo (1º). O Fluminense retornava de Porto Alegre, onde foi derrotado por 1 a 0 para o Grêmio, e foi recebido por cerca de 30 torcedores que protestaram contra a situação da equipe, que está a um ponto de entrar na zona de rebaixamento.Uma das cenas mais marcantes do protesto foi a cobrança feita ao presidente Pedro Abad, que respondeu dizendo que se os torcedores querem protestar, que protestem nas arquibancadas. Diante disso, três torcidas organizadas do Fluminense usaram a internet para se manifestar contra o ocorrido. A Young Flu e a Sobranada usaram o Twitter, enquanto a Força Flu emitiu uma nota oficial.

Manifestação da Força Flu:
“Nosso protesto é legítimo e tem fundamento.
Presidente Pedro Abad, o senhor nos mandar ir pra arquibancada torcer é algo surreal, inadmissível.
Fazemos isso há quase 47 anos.
Estamos lá na arquibancada nas horas boas e ruins. ANTES MESMO DE VOCE TER NASCIDO!!
Se o senhor não aguenta pressão, vá presidir outro Club. A pressão é o senhor e sua diretoria que estão gerando com a má qualidade de gestão. Não temos elenco, estamos a 1 ponto do Z4 e 3 pontos do penúltimo colocado e você vem nos dizer hoje que não corremos riscos??
Você não honra nossa tradição, você está nos afundando e faremos nossa parte sim!!!COBRAREMOS SEMPRE QUE NECESSÁRIO!!
O FLUMINENSE FOOTBALL CLUB É NOSSA VIDA!!!”
 

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Flusócio e Abad são alvo de protesto de torcedores nas Laranjeiras

17 Jun 2017
Marcelo Savioli às 15:11
Principal razão é falta de investimentos no elenco e aprovação das contas de 2016

Torcedores fizeram protesto nas Laranjeiras no final da manhã e início da tarde deste sábado. Os alvos foram o grupo político Flusócio e o presidente Pedro Abad.
A Flosócio é acusada pelos torcedores de ter se omitido ante as ações do presidente Peter Siemsen, que levaram o clube à delicada situação financeira atual, lembrando que Pedro Abad, que pertence ao grupo, foi presidente do Conselho Fiscal durante a gestão Siemsen e votou pela aprovação de contas e orçamentos nos últimos dois anos, onde as decisões tomadas agravaram a situação. A Flusócio foi, ainda, a principal responsável pela aprovação das contas de 2016 de Siemsen, em sessão tumultuada do Conselho Deliberativo no final da semana passada.
Os torcedores cobraram, também, promessas de campanha do atual mandatário do segundo cargo mais importante da República, que prometeu investimentos no futebol, assim como os demais candidatos, ainda que houvesse informações claras dando conta de que não haveria essa possibilidade. A única contratação feita pela atual diretoria foi a do lateral direito Lucas. Os torcedores entendem que o atual elenco não tem condições de atravessar de forma satisfatória a atual temporada. Não há registro de distúrbios. A manifestação ocorreu de forma civilizada, ao contrário das ocorrências na arquibancada durante a derrota para o Grêmio, quando torcedores se enfrentaram. O Fluminense iniciou o ano com um orçamento deficitário em caixa de aproximadamente R$ 70 milhões, situação que vem sendo contornada com um empréstimo de R$ 36 milhões junto ao mercado financeiro, segundo a diretoria, com juros reduzidos, alongando o perfil da dívida de curto prazo. Três jogadores foram vendidos desde o início do ano: Samuel, Eduardo e Ailton. A expectativa, porém, é de que mais uma venda seja necessária para que o clube consiga atravessar a temporada, mas sem perspectiva de reposição no elenco, pelo menos nada que implique em investimento substancial, o que desequilibraria ainda mais o exercício financeiro de 2017.

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A CULPA É SUA!
Fonte: NETFLU Leandro Dias 30/05/2017
– Cinco anos sem títulos de expressão
– Doação do maior ídolo contemporâneo para um rival nacional
– Promessa de contratação de ídolo, até o momento, não cumprida
– Um ano e meio sem patrocinador master
– Único clube da Série A do Brasileiro sem patrocinador master
– Utilização de uniformes da Adidas na base e Dryworld no profissional sem receber nada por isso
– Previsão de déficit de mais de R$ 100 milhões se não vender jogador, nem fechar com patrocínio master
– Anúncio de que, pelo menos, um jogador do elenco será vendido nesta temporada
– Aviso claro da diretoria de que não contratará ninguém
– Possibilidade de “reforços” apenas oriundos da base e/ou do STK Samorin, quarto colocado da Série B Eslovaca
– Gatilhos contratuais com o Consórcio Maracanã, que aumentaram o custo operacional do estádio
– Plano de Sócio Torcedor 100% “esgotado” há meses
– Projeto de estádio que não sai do papel
– Aumento no preço do ingresso do setor mais popular entre os tricolores para jogo decisivo de Copa do Brasil
– Retirada da gratuidade do setor mais popular entre os tricolores, impossibilitando as crianças de participarem da festa da torcida, que se concentra atrás do gol…
– Maracanã vazio nesta quarta e eliminação (bate na madeira), de quem é culpa? Sua, torcedor, é claro.

– Confiando desconfiado, acredito na classificação amanhã
– A história mostra que não podemos duvidar do Fluminense
– Abel, nos ajude a te ajudar!
– Orejuela, Wendel, Scarpa, Calazans, Richarlison e Dourado

Um grande abraço e saudações!

Siga-me no twitter: @LeandroDiasNF

sábado, 11 de novembro de 2017

Com 168 processos, Fluminense tem quarta maior dívida trabalhista da Série A

Fonte: Daniel Mundin Globoesporte.com 
18/08/2017
O Fluminense é réu em 168 processos na Justiça do Trabalho e tem dívida trabalhista estimada em R$ 265 milhões. Os dados são do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, referentes ao fim de 2016, e o valor do débito foi calculado de acordo com o último balanço financeiro do clube, também relacionado ao ano passado.
Os números são parte de um levantamento do GloboEsporte.com, com todos os clubes da Série A, mais o Internacional . O Tricolor é a oitavo na lista das equipes com maior número de processos, mas o quarto no ranking da dívida. Vice-presidente jurídico do time, Bruno Curi diz reconhecer o alto número de ações, mas ressalta que a situação está controlada por causa de um acordo com o TRT.

– Maior parte desses processos são execuções de dívidas antigas. Jogadores e funcionários de muitos anos atrás. Dadas as sucessivas etapas processuais, esses processos estão em execução até hoje. O clube participa de centralização de ações no Ato Trabalhista. A gente paga mensalmente um valor de R$ 1,2 milhão e esperamos encerrar essa fila em três anos. Temos poucas reclamações em litígio, ou seja, ainda em discussão. Essas, conforme o caso, têm maior ou menor expectativa de êxito. Tem uma ou outra ação de atletas. São poucas.
O débito trabalhista é composto por dois itens. A menor parte se refere a ações na Justiça do Trabalho resultantes de sentenças já julgadas e que envolvem qualquer tipo de processo na área, como falta de pagamento de salários e de direitos de imagem. A maior parte do valor corresponde a impostos não recolhidos (INSS, IRRF e FGTS), que são encargos trabalhistas de responsabilidade das empresas, mas que na contabilidade dos clubes é registrada como dívida fiscal.
Esse montante, referente aos impostos não pagos, representa, segundo o balanço financeiro do Flu, 68% do valor total da dívida trabalhista da equipe e está refinanciado em leis como o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), em vigor desde agosto de 2015. Bruno diz que o clube espera não ver o valor aumentar.
– Já foi bem maior. A finalidade do Ato não é fazer com que clube tenha uma poupança. É fazer curva decrescente e constante para que acabem essas dívidas. Cada balanço do ano anterior vai mostrar que esses valores eram bem maiores. Conforme as parcelas vão sendo pagas, o montante vai diminuindo. Não podemos nos dar ao luxo de falar para um atleta ou funcionário “procure a Justiça do Trabalho para você entrar na fila do Ato”. Se fizermos isso, somos excluídos do acordo. É uma forma de resolução das dívidas do passado. Tem processo de mais de 20 anos, entre recursos, acordos feitos e não pagos, casos de dívidas que quadruplicaram. Boa parte desse passivo é de solução de dívidas que não foram cumpridas.


As finanças do Fluminense: o clube das Laranjeiras está à beira do colapso financeiro


Fonte: Rodrigo Capelo 12/05/2017 ÉPOCA

Pedro Abad recebe de Peter Siemsen um time que, apesar de receita recorde, disparou despesas e dívidas. A necessidade de vender jovens promessas em 2017 é inevitável 

Pedro Abad, presidente do Fluminense desde o início de 2017,afirmou em entrevista recente a ÉPOCA que tem um prioridade clara:: sanar as finanças do clube a ponto de, em 2019, começar o ano com um orçamento empatado – as receitas precisam ser suficientes para pagar as despesas. Sem a necessidade de vender atletas. Sem a perspectiva de novos prejuízos. Habituado a uma década de investimentos superiores à real capacidade financeira do time, graças ao antigo patrocínio da Unimed, o torcedor talvez não tenha a dimensão do tamanho do desafio que o cartola assumiu.
A situação financeira tricolor vai de mal a pior. O faturamento do clube subiu em 2016, sim, de R$ 180 milhões para R$ 293 milhões. Mas por um motivo só. A negociação antecipada dos direitos de transmissão das temporadas de 2019 a 2024 com a TV Globo rendeu luvas, um prêmio pela assinatura do contrato. Foram R$ 80 milhões de uma vez. O valor recorrente recebido da TV também subiu em relação ao ano anterior. E as boas notícias param por aí. O departamento comercial e de marketing gerou menos dinheiro, as bilheterias caíram, o programa de sócios-torcedores também.
Mais grave do que as receitas estagnadas são as crescentes dívidas. Nunca antes o Fluminense deveu tanto na praça. O endividamento disparou e bateu em R$ 434 milhões. Nós podemos olhar para essas dívidas de duas maneiras para compreender a gravidade delas. O primeiro modo é o prazo que o clube tem para pagá-las, e isso piorou. Abad começa seu mandato com 37% de suas dívidas em curto prazo, com vencimentos de até um ano, equivalentes a R$ 163 milhões. Para um clube que fatura coisa de R$ 160 milhões, sem considerar receitas não recorrentes, como luvas de novos acordos de televisão e transferências de jogadores, isso significa que o time está inviável.
O que se pode fazer numa situação dessas? Ou vender atletas, uma solução amarga, ou tomar mais empréstimos em bancos. Foi o que fez Siemsen. Aqui entra o segundo modo de encarar as dívidas tricolores. Se considerarmos apenas empréstimos bancários, o clube saltou de R$ 39 milhões devidos em 2015 para R$ 81,5 milhões em 2016. O problema disso é que, como sabe todo cidadão que já pegou dinheiro emprestado em banco, o crédito vem acompanhado de juros. E cada centavo gasto com juros é um centavo a menos em investimentos na equipe. No mais, todas as dívidas do clube também subiram: tanto a fiscal (com o governo), quanto a trabalhista (com atletas que ficaram sem receber e acionaram o time na Justiça).
Uma das explicações para o caos financeiro nas Laranjeiras, ironicamente, é a Unimed. Celso Barros, ex-presidente da empresa de convênios médicos no Rio de Janeiro, injetava dinheiro no clube à sua maneira: boa parte do patrocínio correspondia a salários que a companhia pagava diretamente aos jogadores. Conforme a patrocinadora pulou fora, gradativamente o clube passou a assumir esses gastos. O indício disso está nas remunerações tricolores, que rondaram os R$ 40 milhões de 2011 a 2014 e saltaram para R$ 100 milhões em 2016. Sem que nenhum grande jogador, a exemplo do investimento que a Unimed fez em Fred nos tempos de gastança, tenha sido contratado nesse período. O doping, enfim, acabou.
O pior, para um time em condições financeiras tão ruins, é que o preço disso será sentido em curtíssimo prazo. O clube se ajeitou no início de 2017, sob o comando de Abel Braga, com uma equipe formada primordialmente por talentos que vieram das categorias de base. Mas as finanças em cacos cobrarão seu preço. A equipe que disputará o início do Campeonato Brasileiro tende a ser desfalcada e modificada no decorrer da temporada, sobretudo em agosto, quando abre a janela de transferências de países europeus, porque o Fluminense terá de vender suas promessas para levantar dinheiro e pagar suas contas –algo que Abad, na entrevista a ÉPOCA, como poucos cartolas têm coragem de fazer, admitiu. O desafio de empatar o orçamento a partir de 2019 talvez seja grande demais.