sábado, 30 de setembro de 2017

Com novo prejuízo no Maraca, Flu já tem rombo de mais de R$ 1,8 milhão

Fonte: NETFLU 29/09/2017
O Fluminense segue sofrendo para não ter prejuízo nos jogos realizados no “Maior do Mundo”. De acordo com o borderô da partida entre Flu e Palmeiras, no Maracanã, o clube teve de arcar com R$ 195.194,73 de débitos. Foi a 11ª vez que o Tricolor registrou renda líquida negativa neste campeonato.
E o rombo com esses jogos em que a receita não cobre as despesas já passou faz tempo da casa do milhão e agora se aproxima dos dois milhões. Até aqui o prejuízo acumulado do Flu é de R$ 1.825.754,76. Isso dá ao clube a lanterna no ranking de renda líquida do Brasileirão. Além do Tricolor, somente a Ponte Preta está no vermelho entre os 20 clubes da Série A.
A renda bruta do Fluminense no Brasileirão-2017 é de R$ 6.004.988,00 com seus 13 jogos como mandante, ou seja, aproximadamente R$ 7,6 milhões foi o valor total das despesas. Lembrando que o lucro do clássico contra o Flamengo, no primeiro turno do campeonato, foi dividido com o rival.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Ferj defende rigor na apuração sobre suborno por laudo de Edson Passos

Fonte: LANCE
A Ferj se posicionou diante da informação divulgada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e pela Polícia Civil de que, segundo investigações, o laudo do estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos - utilizado pelo Fluminense entre julho de 2016 e julho de 2017 e que pertence ao América - foi concedido pelo Corpo de Bombeiros mediante pagamento de propina.
Em nota divulgada no fim da tarde desta terça-feira, a Ferj pontuou que "preza pela segurança do torcedor e defende a lisura e o rigor na apuração dos fatos". A entidade ressaltou que, "como organizadora do futebol no Rio de Janeiro, a Ferj exerce o papel de cobrar dos clubes a apresentação dos laudos exigidos por lei para a realização das partidas, encaminhando-os ao Ministério Público".Os órgãos responsáveis pela investigação e pela operação Ingenium - que cumpriu mandados de busca e apreensão e prendeu 34 pessoas nesta terça - não divulgaram se um dos clubes foi o responsável pelo pagamento de propinas.Durante o dia, tanto Fluminense quanto América se posicionaram através de notas oficiais. Confira abaixo:
FLUMINENSE FOOTBALL CLUB:​
- O Fluminense Football Club vem a público afirmar que jamais se valeu de práticas ilegais e nem se utilizou de vantagens indevidas com qualquer órgão público. O clube repudia atitudes irregulares em todas as suas formas e preza pelo cumprimento da legislação em vigor. O Fluminense sempre cumpriu todas as exigências necessárias para atuar dentro da normalidade. A Instituição se coloca à disposição para o que for necessário.AMERICA FUTEBOL CLUBE:
O America Football Club esclarece que não tratou da obtenção de Laudo (LPCI) junto ao Corpo de Bombeiros em 2016, conforme veiculado em meios de comunicação. Portanto, o America Football Club não tem nenhuma responsabilidade sobre os fatos levantados e está à disposição das autoridades.
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Fluminense e América-RJ são investigados por propina a bombeiros

MP do Rio denunciou corrupção na liberação do estádio Giulite Coutinho

 Fonte: VEJA
O Fluminense e o América-RJ são investigados pelo Ministério Público do Rio , em parceria com a Polícia Civil, pelo suposto pagamento de propina a integrantes do Corpo de Bombeirospara liberação do estádio Giulite Coutinho, em Mesquita. Até o início da tarde, trinta e quatro pessoas haviam sido presas na Operção Ingenium , deflagrada nesta terça-feira(12).
Sem poder jogar no Maracanã no ano passado porque o estádio estava à disposição do Comitê Rio-2016, o Fluminense firmou parceria com o América, dono do estádio, para usar o Giulite Coutinho por um ano. A intenção era utilizar o local desde o início do Campeonato Brasileiro, em maio, mas os bombeiros demoraram a fornecer os laudos de liberação, o que só aconteceu em julho.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Presidente faz acordo com Fla e põe estádio próprio como prioridade no Flu

Fonte: UOL 07/09/2017
Por Leo Burlá e Rodrigo Mattos
O Fluminense age silenciosamente, mas trabalha para colocar de pé o projeto de seu estádio próprio, sonho número 1 do presidente Pedro Abad para a sua gestão. Apesar dos graves problemas financeiros enfrentados, a empreitada é encarada com otimismo.

Para que o desejo se torne realidade, o Tricolor conta com uma espécie de acordo de colaboração com o Flamengo. As partes chegaram a um consenso, decidiram que não haverá concorrência pelo mesmo terreno e que com assunto será decididoconjuntamente. O Flu tem quatro áreas em pauta, mas mantém em sigilo as localidades. No último ano de seu mandato, o ex-presidente Peter Siemsen apresentou um projeto, mas o plano empacou.

Apesar de rubro-negros e tricolores aguardarem por um desfecho da nova licitação do Maracanã, o sonho da casa própria segue a todo vapor, tanto que as duas diretorias mantêm conversas coletivas com as autoridades competentes.

A ideia de um estádio novo que reúna a dupla Fla-Flu é hipótese descartada. Uma parceria para gerir o Maracanã agrada mais ao Fluminense do que ao Flamengo - há quem recuse a ideia na diretoria rubro-negra.

Para os tricolores, a parte considerada mais difícil é achar o terreno considerado perfeito para erguer a sua casa. O clube, no entanto, considera que a Prefeitura do Rio está disposta a ajudar a solucionar a questão. Além da boa recepção do prefeito Marcello Crivella, os tricolores contam com o auxílio do secretário municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, Índio da Costa, e do subsecretário de Habitação Carlos Portinho.

O tema já causou ruptura na cúpula da atual diretoria, que não gostou do vazamento de imagens do possível estádio no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Com a divulgação prematura por parte de Pedro Antonio, Abad optou pela não continuidade do ex-vice de Projetos Especiais no cargo. Por causa dos altíssimos custos do Maracanã, o Flu ensaiou um retorno a Edson Passos, de propriedade do América. Com a resposta tímida da torcida e o receio com a onda crescente de violência, o clube conseguiu uma diminuição radical de custos para atuar no Maracanã até o fim de 2017.