domingo, 30 de dezembro de 2018

Abad explica decisão de antecipar as eleições do Fluminense

 Mandatário destacou a necessidade dos sócios escolherem o próximo presidente
Fonte: NETFLU 30/12/2018
O presidente Pedro Abad decidiu deixar o cargo no Fluminense e convocou uma Assembleia Geral para votar a antecipação da eleição, previstas para novembro de 2019, para o início do ano. Sócios e conselheiros decidirão o futuro do clube, e o mandatário explicou o motivo da escolha de antecipar o pleito e descartar a renúncia.
– Quem me colocou aqui deve ter o poder de escolher a outra pessoa, esse é o processo democrático. As pessoas movem a ideia de transição de acordo com seus interesses. Quando a pessoa diz que tem que ser da forma A ou da forma B, ela necessariamente está atendendo a um interesse que é seu. A meu ver, desprovido de legitimidade – disse Abad.– Quem escolhe o presidente é o sócio, é a assembleia geral. Se esse poder me colocou aqui, que esse poder escolha meu substituto. Quem está reclamando é esse poder, é a coletividade que reclama, não uma pessoa. Estou submisso à assembleia. Mas me colocar submisso a uma pessoa não vai acontecer. Não tem a menor hipótese (de renúncia), não existe legitimidade em nenhum indivíduo de se sobrepor à assembleia geral. Isso é teoria de democracia, mas existem outros interesses claros e o torcedor tem de entender isso. Você vê o cenário e identifica os interesses pessoais, é muito fácil de entender – finalizou.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Em reunião, é acertada antecipação das eleições

Fonte: explosão tricolor
Em reunião realizada nesta quarta-feira (26), na sede do Fluminense, o presidente Pedro Abad e lideranças políticas do clube discutiram formatações para modificar o estatuto em uma Assembleia Geral (na qual sócios e conselheiros votam) para antecipar as eleições de novembro de 2019 e deixar o cargo. O mandatário tricolor falou que o encontro foi de alto nível e que aguarda publicar o edital da Assembleia Geral o mais rápido possível. – Fizemos hoje uma reunião com as forças políticas do clube, 18 pessoas presentes. Poderes do clube, correntes políticas e possíveis candidatos. Para avançar em questões que norteariam essa eleição fora de época. Apesar do alto número de pessoas, tive a grata surpresa de conversas em alto nível, pessoas dispostas a convergir o máximo possível. Não é fácil ter 18 pessoas com a mesma opinião, mas a maioria caminhou no mesmo sentido. Estamos com 90%, 95% definido. Está muito próximo. Esperamos rapidamente colocar o edital convocatório da Assembleia Geral para mudar o estatuto. Os sócios aprovando, teríamos a eleição. Foi uma prova de maturidade de todos aqui, falando de algo sério em um momento delicado – disse Pedro Abad.

A ENTREVISTA COM PEDRO ABAD

Sobre a reunião:

Pedro Abad: ”Fizemos hoje uma reunião com as forças políticas do clube, 18 pessoas presentes. Poderes do clube, correntes políticas e possíveis candidatos. Para avançar em questões que norteariam essa eleição fora de época. Apesar do alto número de pessoas, tive a grata surpresa de conversas em alto nível, pessoas dispostas a convergir o máximo possível. Não é fácil ter 18 pessoas com a mesma opinião, mas a maioria caminhou no mesmo sentido. Estamos com 90%, 95% definido. Está muito próximo. Esperamos rapidamente colocar o editar convocatório da Assembleia Geral para mudar o estatuto. Os sócios aprovando, teríamos a eleição. Foi uma prova de maturidade de todos aqui, falando de algo sério em um momento delicado”.

Sem detalhes sobre a decisão:

Pedro Abad: ”Não está no momento de dar detalhes sobre a decisão. Foi combinado entre a gente de não falar, até que o texto da alteração, de incluir disposição transitória esteja pronto. Você muda o estatuto e coloca do jeito que acha para o sócio decidir. Temos a nossa posição e ela está definida. Quanto aos prazos, o estatuto pede 30 dias de antecedência. Uma vez aprovada, temos que registrar a alteração e ai sim estamos aptos a convocar outra. Acreditamos que algo de 70 dias seja um prazo razoável. Queremos fazer o mais rapidamente possível”.

Financeiro é o grande problema do Fluminense:

Pedro Abad: ”Acredito que a crise do Fluminense é financeira, mas isso hoje não é relevante. O foco no momento é colocar novas opções para o sócio e ele vai escolher. O grande problema do Fluminense hoje é financeiro. Pode ser que o próximo presidente não concorde”.

Ação movida por Abad contra o próprio clube que preside:

Pedro Abad: ”Qualquer ação está sujeita a questionamentos judiciais. Por isso convoquei uma gama ampla de representantes políticos do clube para a reunião. Mas acho que fica claro quem tem ou teria interesse de bagunçar. Vamos identificar quem é. Estou caminhando de uma forma para que todos entendam a importância disso. Há o interesse de eleger outro presidente. Se o caminho é A ou B, é uma questão menor. O Fluminense precisa de uma mudança e é ela que está sendo proposta”

Renúncia e Impeachment:

Pedro Abad: ”O problema hoje é a conexão com o torcedor. A crise financeira leva a esforços que o torcedor talvez não veja como necessário. Existe impressão de que a gestão não é competente para montar elencos fortes. E diversos vazamentos de notícia em um clube com dificuldade financeira de certa forma atrapalham a gestão por causa da pressão. Não dá pra reverter o imaginário do torcedor. Eu me sinto em condições de continuar, mas aceito uma solução alternativa. A renúncia é dizer que não me considero em condições e isso não é verdade. Por isso que propus uma mudança que leva à mesma saída. Impeachment eu não ia aceitar, é absurdo. O segundo que foi feito também é sem fundamento. Não aceito. Ninguém vai dizer que tenho uma gestão temerária. Temos uma solução intermediária. O óbvio em uma democracia é devolver a decisão aos sócios”.

Artigo sobre Mudança no Estatuto:


Pedro Abad: ”Toda norma tem um objetivo de regular alguma coisa. O artigo 150 visa impedir que um mandatário tente legislar a aumentar seus direitos, seguir no poder, criar mecanismos para impedir a democracia. No meu caso, é apenas a redução do mandato. Os bens a serem tutelados, continuam a serem tuteladas. Não existe aumento do poder do presidente, ninguém perde direitos políticos… Mesmo com essa regra, não estamos ferindo o bem tutelado por ela”.
Atual Conselho Deliberativo preservado
Pedro Abad: ”Os direitos de quem já os adquiriu serão preservados. Precisamos fechar isso ainda. Mas o que posso dizer, quem é conselheiro hoje continuará sendo conselheiro”.

Futebol para 2019:
Pedro Abad: ”Tudo segue normal no futebol. Estamos satisfeitos com o rumo que as coisas estão tomando. O Diniz aceitou vir mesmo sabendo de tudo. Contrato assinado, é o Fluminense assinando. Não é o presidente. É equivalente a uma mudança de presidente na época correta. Estamos montando o elenco normalmente, o futebol não pode ficar parado. O Angioni está à frente das negociações. O elenco vai ser forte, mais competitivo do que no ano passado. Não vejo problemas nesse processo de transição”.

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Prazo de novo mandato divide correntes políticas do Flu em novas eleições

Partes ainda não chegaram a um consenso
Fonte: NETFLU  27/12/2018
É um consenso no Fluminense de que o melhor para o clube é que as próximas eleições, marcadas inicialmente para novembro de 2019, sejam antecipadas. No entanto, o mesmo não se pode dizer do prazo de mandato do próximo presidente que assumirá, assunto que divide as principais correntes políticas do clube.

O mais perto do ideal, segundo os principais líderes políticos, é que o próximo mandatário que assuma no início de 2019, cumpra o triênio que vai até 2022. Essa é a vontade da maioria e do próprio Abad. Porém, a proposta não agrada Pedro Antônio e os ex-vices Cacá Cardoso, Diogo Bueno, e Fernando César Leite, presidente do Conselho Deliberativo. Por outro lado, o triunvirato formado por Mário Bittencourt,  Ricardo Tenório e Celso Barros entende que o clube não aguentaria duas eleições consecutivas (uma no início do ano para cobrir um mandato “tampão” até novembro de 2019, e outra no fim do próximo ano). Considerado o nome que desponta entre os três pela vaga de presidente, Bittencourt explicou o seu ponto de vista.
– Nós três entendemos a antecipação da eleição como a medida mais salutar para o clube. Entendemos ainda que o mandato deva ser até o final de 2022 porque o clube não resiste a duas eleições no mesmo ano. Seria maléfico a quem estiver no comando e especialmente maléfico à instituição, que num período curtíssimo passaria por dois pleitos – destacou.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Os 14 convocados por Abad para a reunião que tentará antecipar as eleições no Flu

Fonte: NETFLU 25/12/2018
Encontro acontece nesta quarta-feira(26), às 15h, nas Laranjeiras
Na última semana, Pedro Abad manifestou publicamente o seu desejo de convocar uma assembleia para tentar a antecipação das eleições no Fluminense, marcadas para novembro de 2019. Na entrevista concedida, o presidente disse que reuniria pessoas influentes do clube para buscar uma mudança no estatuto e realizar a manobra. E o encontro entre essas pessoas está marcado para esta quarta-feira, dia 26, às 15h, na sede das Laranjeiras.Além do próprio mandatário, mais 13 nomes foram convocados para a reunião. O encontro vai reunir candidatos derrotados no último pleito, em 2016, membros que deixaram a gestão de Abad por divergências políticas e outros representantes dos poderes e da política do Fluminense. Confira a lista dos nomes chamados para participar da reunião:
  • Pedro Abad (presidente)
  • Mário Bittencourt (ex-vice de futebol e segundo colocado na eleição de 2016)
  • Ricardo Tenório 
  •  (ex-vice de futebol e vice-presidente na chapa de Mário em 2016)
  • Celso Barros (ex-presidente da Unimed-Rio e terceiro colocado na eleição de 2016)
  • Pedro Antônio (ex-vice de projetos especiais)
  • Cacá Cardoso (ex-vice-presidente geral)
  • Diogo Bueno (ex-vice de finanças)
  • Fernando Leite (presidente do Conselho Deliberativo)
  • Braz Masullo (presidente do Conselho Consultivo)
  • Argeu Afonso (secretário do Conselho Consultivo)
  • Ricardo Lopes (secretário do Conselho Diretor)
  • Hamilton Lague (benemérito)
  • Representante da Flusócio
  • Representante dos Esportes Olímpicos 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Mário Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório criticam situação do Flu e rechaçam apoio de Pedro Abad



Fonte: Lance por Luiza Sá 22/12/2018 

Grupo rebateu acusações de Diogo Bueno que dizia que trio era apoiado pela Flusócio e o atual mandatário do clube Pedro Abad
 
Em um cenário de iminente adiantamento das eleições do Fluminense, o trio formado de oposição por Mário Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório soltou uma nota oficial avaliando a situação atual do tricolor. O presidente Pedro Abad manifestou, na última quinta-feira, a vontade de promover uma Assembleia Geral para antecipar o pleito.

Independente do momento que a eleição ocorrer, o trio formará uma das chapas na votação. No comunicado, eles falam sobre a crise no clube e desmentem as declarações de Diogo Bueno, ex-vice-presidente de finanças sobre serem candidatos da Flusócio, grupo de apoio a Abad. Bueno é membro do Flu 2050, parte da coalizão Fluminense Unido e Forte.

Veja a nota na íntegra:

“O Fluminense chegou à desastrosa situação em que se encontra neste Natal graças a três fatores: na eleição de 2016, grupos antagônicos se uniram sem projeto comum, objetivando somente chegar ao poder qualquer custo - buscando-se sabe-se lá que recompensas. Desse primeiro fator o único resultado que se conhece é o fracasso da gestão atual. Esta, que permanece no poder e briga agora para ficar até o final de 2019. Talvez ainda lhes faltem as recompensas.

O segundo fator foi a mentira sobre a situação administrativa e financeira do clube, que evitou que se olhasse o problema com diagnóstico correto. Mal gerido e sem foco no real problema, o Fluminense sofreu as consequências dos erros desses dirigentes que buscam se perpetuar através de Fernando Leite, o atual presidente do Conselho.

O terceiro foi justamente o que as declarações que constam da matéria do GloboEsporte.com demonstram: oportunismo e interesses espertalhões caluniando, fazendo o jogo da política tradicional. Aquela política que ataca quando convém, que afaga quando interessa. Que usa argumentos torpes e faz ilações como essa que tenta agora colar Mario Bittencourt, Ricardo Tenório e Celso Barros na desgastada figura de Pedro Abad e de seu grupo, a Flusócio.

Não apoiamos o atual presidente, como andam dizendo na farta distribuição de fake news promovida dessa vez pelo grupo do ex-secretário de Sérgio Cabral, Julio Bueno. Achamos que quanto antes Abad sair, melhor. Agora, o que não parece ser do interesse maior de nosso clube é fazer esse movimento e o clube continuar nas mãos dos mesmos. Senão, vejamos: quem foi a gestão eleita? Os Bueno, Fernando Leite, Pedro Antonio e Abad. Agora querem dar curso a seu plano de jogar Abad do avião – iniciado há meses, quando tentaram fazê-lo através de uma renúncia coletiva irresponsável - e continuar seu vôo cego, cujo desfecho já se pode prever.

Ou melhor, poderia, pois a ideia de antecipar as eleições está posta. E está na mesa para que todos participem, de forma limpa.

O que pedimos é que seja de forma limpa. Sem as mentiras, sem as ilações como essa de que apoiamos Abad. Não apoiamos Abad. Apoiamos sim sua ideia de se retirar e de convocar novas eleições. Qualquer discussão diferente dessa nada mais é do que a velha tentativa desses mesmos espertalhões de usar o Fluminense para seus interesses, como fizeram no passado, levando o clube para a terceira divisão. Pedimos que ajam como homens, honrando os princípios tricolores.”
      Da esquerda para a direita: Celso Barros, Mário Bittencourt e Ricardo Tenório

Oposição do Flu se divide sobre antecipação da eleição para presidente

Fonte: NETFLU  22/12/2018
Por falta de quórum, o presidente Pedro Abad escapou da votação do impeachment. Porém, o mandatário do Fluminense já decidiu que deseja deixar o cargo. Para isto, convocou uma Assembleia Geral para propor a antecipação das eleições de 2019, previstas inicialmente para novembro.
A ideia de Pedro Abad dividiu a oposição. Candidatos derrotados na última eleição, Mário Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório se uniram para o próximo pleito e apoiam a antecipação proposta pelo atual mandatário. Já do outro lado, a coalizão “Fluminense Unido e Forte”, que deixou a gestão de Abad por divergências em 2018, e conta com o ex-vice-presidente geral Cacá Cardoso e o ex-vice de finanças Diogo Bueno, não é a favor.
O “Fluminense Unido e Forte” foi responsável por protocolar o impeachment do presidente Pedro Abad. Contra a ideia de antecipar as eleições, o principal argumento do grupo é que o estatuto do clube diz que qualquer mudança no documento só é válida a partir do mandato seguinte.
Já o trio formado por Mário Bittencourt, Ricardo Tenório e Celso Barros vê a antecipação do pleito como a melhor saída para o Fluminense. O grupo defende que seja uma eleição completa, que eleja presidente, vice-presidente e conselheiros, e que seja um mandato estendido de quase quatro anos até o fim de 2022, e não um mandato tampão até novembro de 2019.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Pedro Antonio deve ter apoio dos grupos de Cacá e Esportes Olímpicos, diz portal

Fonte: NETFLU 21/12/2018
 'Mecenas' do CT surge como favorito ao pleito junto com trio da oposição formado por Mário Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório

Pedro Abad decidiu deixar a presidência do Fluminense. Por falta de quórum, o mandatário escapou da votação de impeachment, nesta quinta-feira, nas Laranjeiras, porém, informou que tentará alterar o estatuto e antecipar as eleições, prevista para novembro de 2019. Mesmo com a indefinição, a corrida pelo pleito já tem os favoritos.
De acordo com informações do portal UOL, caso não haja nenhuma outra articulação, a briga pela presidência do Fluminense ficará entre Mário Bittencourt, ex-advogado e vice de futebol do clube, e Pedro Antônio, ‘mecenas’ responsável pela construção do CT e ex-vice de projetos especiais.
Mário Bittencourt, que concorreu ao pleito em 2016 e foi derrotado por Abad, deve receber o apoio de Celso Barros, ex-presidente da Unimed, e Ricardo Tenório, ex-vice de futebol do Fluminense. Há algum tempo o trio tem se reunido e discutido soluções para resgatar a instituição.
Pedro Antônio, que nunca disputou o cargo, deve ter apoio do grupo político Unido e Forte, do ex-vice de futebol da gestão Abad, Cacá Cardoso, e dos Esportes Olímpicos, segundo informações do portal UOL. Já a Flusócio, grupo ligado ao atual mandatário, não deve tomar partido de forma aberta, pois há discordância com ambos os lados. O próprio presidente admitiu que não pretende atuar como cabo eleitoral.

 Pedro Antônio poderá concorrer à presidência com apoio do grupo Unido e Forte, de Cacá Bueno e dos Esportes Olímpicos 

 

 

Diogo Bueno se posiciona sobre antecipação de eleição presidencial e fala sobre possível união com Pedro Antonio

Diogo Bueno cita Estatuto do Fluminense para criticar possível antecipação de eleição

Fonte: Explosão Tricolor 22/12/2018
Em entrevista concedida ao porta  GloboEsporte, o ex-vice de Finanças do Fluminense, Diogo Bueno, se manifestou sobre a possibilidade da eleição presidencial ser antecipada. Segundo p ex-dirigente, o Estatuto do clube aponta que qualquer mudança no documento só é válida a partir do mandato seguinte.
– Somos contra qualquer manobra política para beneficiar determinado grupo. É um escândalo, tem que respeitar o estatuto. Se ele (Abad) não tem capacidade política para governar o clube, que saia do cargo. Se o grupo do Mário e do Tenório está discutindo com o Abad e a Flusócio uma forma de mudar o estatuto para eles assumirem, é golpe. E o Cacá Cardoso renunciou ao cargo de vice-geral justamente para não ter a pecha de golpista – explicou Diogo Bueno, representante do grupo “Flu 2050”.
Diogo Bueno renunciou ao cargo em abril deste ano. Além dele, outros quatro vice-presidentes ligados ao “Flu 2050” também renunciaram. A justificativa para a renúncia coletiva foi a de não terem contornado as diferenças com o grupo da Flusócio e o presidente Pedro Abad.

Suposta candidatura da Flusócio e Pedro Antonio

A coligação ”Fluminense Unido e Forte” (Flu 2050) foi a responsável pelos dois pedidos de impeachment de Pedro Abad. O primeiro foi arquivado na última quinta, enquanto o segundo foi protocolado no mesmo dia.
– Pensamos totalmente diferente do que foi feito para o Fluminense até agora. É bom deixar claro que Mário, Celso e Tenório são os candidatos do Abad e da Flusócio. Vamos lançar um nome porque discordamos do que vem sendo feito e não toleramos quem já esteve lá e não fez nada – disse Diogo Bueno, que falou sobre a possibilidade de se unir a Pedro Antonio, ex-vice de Projetos Especiais, que renunciou ao cargo de conselheiro no mês passado.
– Não conversamos com o Pedro ainda, mas é uma pessoa que pensa um projeto profissional como a gente. Temos interesse em estarmos juntos dele. Quando fomos vice-presidentes juntos, pensávamos muitas coisas da mesma forma. Mas quem será o cabeça (presidente) é irrelevante. O importante é estar comprometido com o Fluminense – finalizou Diogo Bueno.

Abad explica porque não renuncia ao cargo

Por falta de quórum, o presidente Pedro Abad escapou da votação de impeachment, nesta quinta-feira, em reunião do Conselho Deliberativo, nas Laranjeiras. O mandatário pretende antecipar as eleições, prevista para novembro de 2019. Em entrevista ao UOL, ele explicou suas razões para desconsiderar a renúncia e viabilizar a saída de uma forma que não atrapalhasse o futebol.
Não renunciei ao meu cargo porque não vou deixar o clube na mão de quem não tem legitimidade para tal. Ainda mais que essas pessoas foram as que levaram o Fluminense à terceira divisão – afirmou.

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A COLETIVA DE PEDRO ABAD APÓS O ARQUIVAMENTO DO IMPEACHMENT
DOIS MINUTOS REVELADORES
Fonte: Explosão Tricolor 24/12/2018
Retomando a coluna, após um período de foco total em outros projetos, confesso que fica difícil selecionar o melhor tema. Declarações de Diogo Bueno colando Mário Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório em Pedro Abad e na Flusócio; safra de ouro do sub 17 sendo contaminada pelo espírito derrotado da atual gestão; Flusócio saindo da futura gestão do clube; processo de impeachment que não deu em nada… enfim, é muito assunto!
Mas conversando com Vinicius Toledo e vendo a entrevista de Pedro Abad logo após o engodo do impeachment, ficou fácil escolher um tema: a incompetência do presidente desde a época em que era o mandatário do Conselho Fiscal do clube. 
Em um determinado momento da entrevista, Vinicius Toledo lhe questionou sobre a dívida que ele disse ter assumido no clube sem que dela tivesse conhecimento, mesmo sendo presidente do Conselho Fiscal na gestão Peter Siemsen. De maneira surpreendente, o atual mandatário do clube disse que Peter assinou vários documentos sem passar sequer contabilidade e, dando a entender que isso é normal, arrematou: “é assim que as coisas funcionam”. Declarou também que cabe ao Conselho Fiscal analisar os documentos que recebe, não tendo conhecimento daquilo que não passa por suas mãos.
Vamos por partes! Em primeiro lugar deve ficar claro que o Estatuto coloca o Conselho Fiscal como um dos poderes do clube, ao lado da Assembleia Geral, do Conselho Deliberativo e do Conselho Diretor (de onde sai o presidente do Fluminense). Portanto, é claro que o órgão tem todos os poderes para requisitar documentos e verificar as condições financeiras e o cumprimento orçamentário.
Além disso, o próprio Estatuto dispõe sobre as competências do Conselho Fiscal e, dentre elas, estão as de “examinar mensalmente o Balancete Orçamentário, o movimento e os comprovantes de Tesouraria, assim como os livros e documentos contábeis” e “dar conhecimento ao Conselho Deliberativo de erros administrativos, irregularidades na contabilidade e qualquer violação do Estatuto ou da Lei, sugerindo as medidas a serem tomadas”. Em resumo, a função do Conselho Fiscal é ativa e não passiva, como quis fazer crer Pedro Abad na entrevista do último dia 20.
E digo isso porque, quando o Estatuto estabelece que compete ao Conselho Fiscal examinar “o movimento e os comprovantes de tesouraria” quer dizer que o órgão é responsável pela fiscalização completa do clube, em especial as questões financeiras. Ou seja, é obrigação dele fiscalizar as contas do clube, INDEPENDENTEMENTE se o presidente manda as informações ou não.
O pior: quando Abad disse que “é normal” que alguns documentos não passem pela contabilidade, ele mostra profundo desconhecimento dos processos contábeis e do Estatuto do clube que administra, o que surpreende pelo fato de ser funcionário de carreira da Receita Federal, o que lhe obriga a ter familiaridade com a legislação contábil.
E aqui está a prova do seu desconhecimento. Na parte em que dispõe sobre a administração financeira do Fluminense, o artigo 131 do Estatuto elenca uma série de obrigações, estando, dentre elas, as seguintes: I) a exigência de que o clube respeite a legislação quando o assunto é gasto de uma associação, OBRIGANDO que todos os gastos passem pelo setor contábil do clube, até para facilitar a fiscalização interna e externa; II) a obrigação de que TODAS as despesas do clube sejam realizadas mediante comprovação, cujos documentos devem ser arquivados e disponíveis à fiscalização; e III) a obrigação de uma auditoria externa para analisar TODOS os procedimentos contábeis anuais, com a supervisão, adivinhem, do Conselho Fiscal.  
Ou seja, em pouco mais de dois minutos de resposta, Pedro Abad mostrou que sua omissão é perniciosa ao clube desde os tempos de presidente do Conselho Fiscal, já que sequer sabia as exigências legais e estatutárias do seu cargo. Mas também demonstrou que é despreparado até para conceder entrevista.
Como se fosse uma caricatura de si mesmo, ele interrompeu a pergunta do Explosão Tricolor para dizer que o assunto é “requentado” e que ele já o respondeu em “diversas oportunidades”. Se essa afirmação for verdade, só prova que as respostas anteriores não foram muito bem digeridas e nem adequadas, já que há diversas dúvidas ainda não solucionadas.
E fica aqui a minha exigência enquanto torcedor tricolor, amparado que estou pela Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que exige transparência inclusive para a torcida: Pedro Abad, venha a público e mostre quais são as despesas que não passaram pela contabilidade. Explique cada uma delas e diga o motivo pelo qual você, quando estava na presidência do Conselho Fiscal, não teve a proatividade necessária para correr atrás dos comprovantes ilegalmente emitidos.
Outro ponto que assusta é o silêncio de Peter Siemsen. O atual mandatário tricolor no mínimo o chamou de imprudente e levantou várias dúvidas sobre a sua conduta (de Peter) enquanto presidente do clube. E ele não fala nada, sequer emite uma nota, que é a única forma como os “flusócios” sabem se posicionar. Conivência? Conluio? Não sei. O que sei é que o silêncio de Peter não é normal, até em virtude do necessário contraponto aos ataques de Abad.
E, diante dessa grave crise de gestão e completa falta de capacidade para assumir o clube, nós, os verdadeiros tricolores, seremos obrigados a um 2019 sem muita expectativa, sonhando com o dia em que alguém abra a caixa preta do clube das finanças e exponha todas as suas vísceras. Só assim, passando a limpo o passado e começando do zero, teremos um Fluminense forte novamente.
Ser Fluminense acima de tudo!
Evandro Ventura
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Vigilância sanitária interdita as piscinas do Fluminense nas Laranjeiras

Vários acidentes graves foram relatados
Fonte: NETFLU por Paulo Britto 21/12/2018

Rio de Janeiro, mês de dezembro, verão. Com temperaturas beirando os 40 graus nessa época do ano, os sócios do Fluminense, um dos maiores clubes do Brasil, não podem utilizar suas piscinas. Motivo: a vigilância sanitária entendeu que o espaço deveria ser fechado para reformar.
O NETFLU entrou em contato com o Fluminense para ter um posicionamento institucional, já que o clube havia informado ao site, no mês passado, que vinha fazendo reparos. Confira:“O Fluminense FC vem tomando providências na manutenção do seu Parque Aquático desde o mês de novembro. A piscina de aprendizado já havia sido interditada pelo clube para este fim e a olímpica iniciou a manutenção sem a necessidade de interdição completa, pois as raias foram fechadas de forma intercalada. Após visita técnica da Vigilância Sanitária no início do mês, a piscina olímpica seguiu liberada para uso. Na manhã desta sexta-feira (21/12), entretanto, o órgão decidiu de forma contrária ao parecer anterior. O Fluminense segue trabalhando para resolver o problema e busca um entendimento junto ao órgão competente.”
No último mês o site NETFLU alertou sobre os diversos problemas no Parque aquático das Laranjeiras, onde muitos atletas e sócios se feriram. Um norte-americano, atleta de master da natação do Tricolor, levou mais de dez pontos no dedão de um dos pés, por exemplo.Vale lembrar que o principal espaço de gastronomia e bebida do Fluminense. O "Bar dos Guerreiros" foi fechado em Março deste ano também pela vigilância sanitária. Desde então, nada mais funcionou no local, que está disponível para quem quiser alugar.

Novo pedido de impeachment de Abad é entregue. Confira a íntegra do documento

Fonte: NETFLU 21/12/2018
Como antecipado pelo NETFLU na última quinta-feira, um novo pedido de impeachment contra o presidente do Fluminense, Pedro Abad, foi entregue ao mandatário do Conselho Deliberativo (CDel), Fernando César Leite. O documento precisa ser avaliado pela Comissão Disciplinar do Conselho para fazer valer as justificativas. Encabeçado pelo “Unido e Forte”, que apoiava o mandatário tricolor até o início do ano, a nova solicitação de impedimento tem como principal argumento o PROCESSO MOVIDO POR ABAD CONTRA O FLUMINENSE FC, PUBLICADO PELA NETFLU HÁ 6 DIAS(tutela de urgência, imagem abaixo), As 30 assinaturas necessárias foram coletadas durante a reunião do CDel da última noite, que não obteve quorum (150 membros) para a abertura da votação do impeachment de Abad, sendo anulada em seguida.
Conforme consta no estatuto do clube, após convocada Assembleia, pelo menos 150 conselheiros devem estar presente para a abertura da votação. A quantidade mínima necessária deveria ser menor para algumas entidades políticas do Flu, uma vez que, ao todo, há 218 integrantes no Conselho. Entretanto, a letra fria do estatuto fora seguida.
É importante frisar que a Flusócio e os Esportes Olímpicos, base de sustentação do presidente Pedro Abad, reclamam de suposta falta de transparência na escolha da comissão. A reclamação, endossada pelo mandatário, no entanto, foi deferida há algumas semanas.
Na última sexta, o advogado de Abad encaminhou a Fernando César Leite, presidente do Conselho do Fluminense, argumentos que colocam em suspeita a forma como o processo foi conduzido. Para Fernando, no entanto, todas as questões foram tratadas nas fases anteriores do processo e não há margem para dúvidas ou parcialidades.





























Grupo nega ter costurado acordo com Abad e apoia antecipação das eleições. Flusócio emite nota oficial abrindo mão da gestão e ficando à margem do próximo processo eleitoral

Em nota oficial, o grupo político Tricolor de Coração negou ter costurado acordo com Pedro Abad. Por outro lado, apoiou a medida do presidente do Fluminense em convocar uma Assembleia Geral com intuito de alterar o estatuto e antecipar as eleições para o início de 2019.
O Tricolor de Coração acredita que a antecipação das eleições seria uma forma menos “traumática” para resolver a turbulência política nas Laranjeiras. Além disso, frisou que o poder de decisão ao sócio do Fluminense é soberano e uma nova votação para decidir o destino da instituição é um meio democrático.

Confira a nota oficial: 
“A Tricolor de Coração é e sempre será a favor da legalidade. Em hipótese alguma estaremos ao lado de quem destruiu o Fluminense na década de 90 ou de quem está destruindo o Fluminense agora. Acreditamos que o presidente Pedro Abad não tem, há meses, a menor condição de continuar, e que precisa sair, seja da forma que for. Essa gestão acabou.
Nós da Tricolor de Coração acreditamos que a assembléia geral para alteração estatutária visando a antecipação das eleições seja a forma menos traumática para resolver essa situação absurda que a colcha de retalhos da eleição de 2016 nos colocou. Devolver-se-ia o poder de decisão ao sócio do Fluminense, e esse é soberano. Esse então decidiria por meio de votação democrática o destino da instituição.
A Tricolor de Coração deixa claro que em momento algum faremos acordos com quem destruiu o Fluminense. Precisamos realmente expurgar esse tipo de pessoas dos quadros sociais do clube, para que esses nunca mais voltem e que finalmente o Fluminense consiga evoluir e voltar ao rumo das vitórias.”

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Flusócio publicou nota oficial nesta sexta(21)

Fonte: Explosão Tricolor 21/12/2018
Através de nota oficial, a Flusócio comunicou que está abrindo mão da gestão do Fluminense. Confira a íntegra da nota:
“O Presidente Pedro Abad, em sua coletiva ontem, realizada logo após a inócua reunião de votação para o seu impedimento, anunciou que convocará eleições o mais rápido possível, antecipando a conclusão do seu mandato.
Há cerca de um mês a ideia foi ganhando corpo internamente, mas, pela responsabilidade com o clube e pela paz no futebol – disputa das semifinais da Sul-americana e últimas rodadas do Brasileirão em andamento – foi mantida em estreito sigilo. Durante o período foi analisado o Estatuto do Fluminense, considerando também o novo Código Civil brasileiro, aprovado posteriormente. Os princípios que balizaram o processo sempre foram a democracia (o poder é do associado), a estabilidade institucional e a responsabilidade com o avião em voo, pois o Fluminense não para um dia sequer, mesmo com o futebol profissional de férias.
Nosso grupo nasceu nas arquibancadas e delas nunca saiu. Durante seus quase 16 anos de existência, tentou representar o desejo do sócio e do torcedor do Fluminense: um clube forte, perene, continuamente em evolução, socialmente ativo e sempre buscando vitórias esportivas e conquistando títulos no futebol e em todos os esportes que carregam o nosso escudo e levantam a nossa bandeira.
Lutamos, principalmente no atual mandato, em busca de obter segurança financeira para o clube após a saída de um patrocinador que aportava recursos impensáveis na atualidade, e assim recolocar o clube nos trilhos do sucesso esportivo. Entre erros e acertos, perdemos a conexão com o associado e com o torcedor tricolor. Abriremos mão da gestão e nos colocaremos à margem desse processo eleitoral porque entendemos que o mais importante hoje é a paz e união dos tricolores em torno do Fluminense, é reconecta-lo com seu sócio e torcedor. Que a esperança de um novo ano, de uma nova gestão, resgate essa união. O adversário está lá fora, nas suas múltiplas cores, e não podemos, nós tricolores, jamais sermos adversários de nós mesmos”.
 

Votação do Impeachment de Pedro Abad não é sequer votado por falta de quórum

Fonte: UOL 20/12/2018
Por falta do quórum mínimo exigido pelo estatuto do Fluminense, o Impeachment do presidente Pedro Abad não foi sequer votado e a matéria foi arquivada. Apenas 96 conselheiros estiveram presentes na sede do clube nesta quinta-feira. O clima estava bastante pesado com protesto de torcedores na entrada. Pelas regras internas do Flu, ao menos 150 conselheiros deveriam estar presentes na sessão desta quinta-feira. Como Abad é sustentado pelo grupo Flu Sócio, que detém o maior número de cadeiras no Conselho Deliberativo, e pela ala dos esportes olímpicos, o número não foi atingido. O fato de a votação não ter ocorrido não deve colocar um ponto final nas costuras que vêm sendo feita nos bastidores. Ainda que tenha passado ileso nesta noite, o presidente sabe que sua administração vive momento delicado. Ciente da situação e pressionado, o dirigente estuda os cenários e cogita até a renúncia. Sair pura e simplesmente do cargo, no entanto, não é a opção mais forte no momento. Caso deixe o poder, ele entrega a administração nas mãos de Fernando Leite, presidente do Conselho Deliberativo do Flu. Como Leite é aliado de Cacá Cardoso e Diogo Bueno, ambos desafetos do presidente, o mandatário não quer dar de bandeja o poder ao grupo que debandou de sua gestão
Uma hipótese considerada é a convocação de uma Assembleia Geral. Caso opte por este caminho, Abad poderia propor a antecipação da eleição, inicialmente marcada para novembro de 2019. Este cenário é bem visto pelo trio formado por Mario Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório. Na véspera de um dos dias mais importantes da atual gestão, o Fluminense formalizou a contratação de Fernando Diniz, algo que já estava amarrado há dias. Com o anúncio do comandante, o Tricolor pode acelerar o seu planejamento para 2019. Questões referentes a reforços estavam pendentes e esperavam a assinatura do acordo 

CLUBE TENTOU IMPEDIR A ENTRADA DA IMPRENSA 
Fonte: NETFLU
Em noite de votação do impeachment de Pedro Abad no Fluminense, o clube tentou impedir a entrada imprensa em um primeiro momento, mas conselheiros argumentaram exigindo a presença dos jornalistas na sede e dizendo “ser um absurdo”. Com isso, criou-se um movimento na secretaria para entregar convites e liberar as entradas. Em seguida, o presidente do Conselho Deliberativo, Fernando César Leite, autorizou a entrada da imprensa.
A reunião estava marcada para começar às 20h e poderia definir a continuidade ou não do mandatário no cargo. Há também a possibilidade, sinalizada pelo próprio Pedro Abad, de tentar antecipar as eleições, marcadas para novembro de 2019.

Fluminense emite nota oficial sobre o arquivamento do pedido de impeachment de Pedro Abad

Fonte: Explosão Tricolor 21/12/2018
Por meio do seu site oficial, o Fluminense se manifestou sobre o arquivamento do requerimento. O comunicado enfatiza que o mandatário tricolor tentará antecipar as eleições de novembro de 2019. Confira abaixo a íntegra da nota:
“A sessão do Conselho Deliberativo do clube que votaria o impeachment do presidente Pedro Abad teve sua pauta arquivada por não atingir o quórum mínimo exigido por estatuto. Dos 254 conselheiros aptos a votar, apenas 96 compareceram à assembleia.
Após a reunião, o presidente anunciou que irá apresentar um requerimento ao Conselho Deliberativo solicitando a convocação de uma Assembleia Geral para mudança de estatuto e, posteriormente, votar a possibilidade de antecipar a eleição presidencial do clube marcada para o fim de 2019.”

APÓS ARQUIVAR IMPEACHMENT, ABAD PLANEJA SAÍDA E ANTECIPAR ELEIÇÕES NO FLU
Fonte: Esporte ao minuto  Lucas Merçon
O presidente do Fluminense, Pedro Abad, negou, nesta quinta-feira (20), após ver seu processo de impeachment ser arquivado por falta de quórum, que esteja planejando abandonar o cargo. A verdade, no entanto, é outra. O mandatário tricolor irá propor uma mudança estatutária que tem como objetivo antecipar as eleições do clube, que inicialmente ocorreriam no fim de 2019. A decisão é complexa e envolve muitas questões legais para serem superadas. Para que o plano vá adiante, Abad teria de convocar uma Assembleia Geral para propor uma mudança provisória do estatuto. Caso sugira que a eleição ocorra mais cedo, os sócios aptos escolheriam o caminho a ser tomado.
Pelas regras internas, a decisão só teria validade se 60% dos sócios comparecessem às urnas.
Se esta cláusula for superada e a maioria aprovar esta proposta, o clube terá 15 dias para definir seu futuro. A questão traz ainda um outro entrave a ser superado, já que uma eventual nova gestão teria um prazo de governo maior do que os três anos estipulados.
Isolado e acuado, Abad tenta construir uma saída honrosa do clube e quer evitar ser deposto a qualquer custo.
"Entrei de sócio no Fluminense há 11 anos. Minha atuação foi sempre no sentido de trazer o torcedor para dentro do clube. Quebramos o 'status quo' aqui dentro. Trouxemos os torcedores para votar. Isso é algo democrático e de quem quer o sócio do futebol definindo o destino do clube. Fui a jogo e fui xingado. Nunca reclamei. Pedi apoio ao time. Entendo a insatisfação, mas acho que ninguém é mais importante que o clube. Por isso venho dizer que quero devolver o poder de decidir a quem tem o poder. Vou convocar pessoas importantes e fazer uma alteração no estatuto para convocar novas eleições", disse Abad.
No dia da votação para a abertura do processo de impeachment, o clima ficou bastante pesado nas Laranjeiras. Cerca de 40 torcedores compareceram à sede do clube e protestaram com direito a ameaça a Abad. Com informações da Folhapress. 




que sua administração vive momento delicado. Ciente da situação e pressionado, o dirigente estuda os cenários e cogita até a renúncia. Sair pura e simplesmente do cargo, no entanto, não é a opção mais forte no momento. Caso deixe o poder, ele entrega a administração nas mãos de Fernando Leite, presidente do Conselho Deliberativo do Flu. Como Leite é aliado de Cacá Cardoso e Diogo Bueno, ambos desafetos do presidente, o mandatário não quer dar de bandeja o poder ao grupo que debandou de sua gestão.... - Veja mais em https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2018/12/20/por-falta-de-quorum-impeachment-de-abad-e-arquivado-no-fluminense.htm?cmpid=copiaecola