'Mecenas' do CT surge como favorito ao pleito junto com trio da oposição formado por Mário Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório
Pedro Abad decidiu deixar a presidência do Fluminense. Por falta de
quórum, o mandatário escapou da votação de impeachment, nesta
quinta-feira, nas Laranjeiras, porém, informou que tentará alterar o
estatuto e antecipar as eleições, prevista para novembro de 2019. Mesmo
com a indefinição, a corrida pelo pleito já tem os favoritos.
De acordo com informações do portal UOL, caso não haja
nenhuma outra articulação, a briga pela presidência do Fluminense ficará
entre Mário Bittencourt, ex-advogado e vice de futebol do clube, e
Pedro Antônio, ‘mecenas’ responsável pela construção do CT e ex-vice de
projetos especiais.
Mário Bittencourt, que concorreu ao pleito em 2016 e foi derrotado
por Abad, deve receber o apoio de Celso Barros, ex-presidente da Unimed,
e Ricardo Tenório, ex-vice de futebol do Fluminense. Há algum tempo o
trio tem se reunido e discutido soluções para resgatar a instituição.
Já Pedro Antônio, que nunca disputou o cargo, deve ter apoio do grupo
político Unido e Forte, do ex-vice de futebol da gestão Abad, Cacá
Cardoso, e dos Esportes Olímpicos, segundo informações do portal UOL. Já
a Flusócio, grupo ligado ao atual mandatário, não deve tomar partido de
forma aberta, pois há discordância com ambos os lados. O próprio
presidente admitiu que não pretende atuar como cabo eleitoral.
Pedro Antônio poderá concorrer à presidência com apoio do grupo Unido e Forte, de Cacá Bueno e dos Esportes Olímpicos
Pedro Antônio poderá concorrer à presidência com apoio do grupo Unido e Forte, de Cacá Bueno e dos Esportes Olímpicos
Diogo Bueno se posiciona sobre antecipação de eleição presidencial e fala sobre possível união com Pedro Antonio
Diogo Bueno cita Estatuto do Fluminense para criticar possível antecipação de eleição
Fonte: Explosão Tricolor 22/12/2018
Em entrevista concedida ao porta GloboEsporte,
o ex-vice de Finanças do Fluminense, Diogo Bueno, se manifestou sobre a
possibilidade da eleição presidencial ser antecipada. Segundo p
ex-dirigente, o Estatuto do clube aponta que qualquer mudança no
documento só é válida a partir do mandato seguinte.
–
Somos contra qualquer manobra política para beneficiar determinado
grupo. É um escândalo, tem que respeitar o estatuto. Se ele (Abad) não
tem capacidade política para governar o clube, que saia do cargo. Se o
grupo do Mário e do Tenório está discutindo com o Abad e a Flusócio uma
forma de mudar o estatuto para eles assumirem, é golpe. E o Cacá Cardoso
renunciou ao cargo de vice-geral justamente para não ter a pecha de
golpista – explicou Diogo Bueno, representante do grupo “Flu 2050”.
Diogo
Bueno renunciou ao cargo em abril deste ano. Além dele, outros quatro
vice-presidentes ligados ao “Flu 2050” também renunciaram. A
justificativa para a renúncia coletiva foi a de não terem contornado as
diferenças com o grupo da Flusócio e o presidente Pedro Abad.
Suposta candidatura da Flusócio e Pedro Antonio
A
coligação ”Fluminense Unido e Forte” (Flu 2050) foi a responsável pelos
dois pedidos de impeachment de Pedro Abad. O primeiro foi arquivado na
última quinta, enquanto o segundo foi protocolado no mesmo dia.
–
Pensamos totalmente diferente do que foi feito para o Fluminense até
agora. É bom deixar claro que Mário, Celso e Tenório são os candidatos
do Abad e da Flusócio. Vamos lançar um nome porque discordamos do que
vem sendo feito e não toleramos quem já esteve lá e não fez nada – disse
Diogo Bueno, que falou sobre a possibilidade de se unir a Pedro
Antonio, ex-vice de Projetos Especiais, que renunciou ao cargo de
conselheiro no mês passado.
– Não
conversamos com o Pedro ainda, mas é uma pessoa que pensa um projeto
profissional como a gente. Temos interesse em estarmos juntos dele.
Quando fomos vice-presidentes juntos, pensávamos muitas coisas da mesma
forma. Mas quem será o cabeça (presidente) é irrelevante. O importante é
estar comprometido com o Fluminense – finalizou Diogo Bueno.
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