Fonte: UOL 20/12/2018
Por falta do quórum mínimo exigido pelo estatuto do Fluminense, o Impeachment do
presidente Pedro Abad não foi sequer votado e a matéria foi arquivada. Apenas
96 conselheiros estiveram presentes na sede do clube nesta quinta-feira. O
clima estava bastante pesado com protesto de torcedores na entrada. Pelas
regras internas do Flu, ao menos 150 conselheiros deveriam estar presentes na
sessão desta quinta-feira. Como Abad é sustentado pelo grupo Flu Sócio, que
detém o maior número de cadeiras no Conselho Deliberativo, e pela ala dos
esportes olímpicos, o número não foi atingido. O fato de a votação não ter
ocorrido não deve colocar um ponto final nas costuras que vêm sendo feita nos
bastidores. Ainda que tenha passado ileso nesta noite, o presidente sabe que
sua administração vive momento delicado. Ciente da situação e pressionado, o
dirigente estuda os cenários e cogita até a renúncia. Sair pura e simplesmente
do cargo, no entanto, não é a opção mais forte no momento. Caso deixe o poder,
ele entrega a administração nas mãos de Fernando Leite, presidente do Conselho
Deliberativo do Flu. Como Leite é aliado de Cacá Cardoso e Diogo Bueno, ambos
desafetos do presidente, o mandatário não quer dar de bandeja o poder ao grupo
que debandou de sua gestão
Uma hipótese considerada é a convocação de uma Assembleia Geral. Caso opte por este caminho, Abad poderia propor a antecipação da eleição, inicialmente marcada para novembro de 2019. Este cenário é bem visto pelo trio formado por Mario Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório. Na véspera de um dos dias mais importantes da atual gestão, o Fluminense formalizou a contratação de Fernando Diniz, algo que já estava amarrado há dias. Com o anúncio do comandante, o Tricolor pode acelerar o seu planejamento para 2019. Questões referentes a reforços estavam pendentes e esperavam a assinatura do acordo
CLUBE TENTOU IMPEDIR A ENTRADA DA IMPRENSA
Fonte: NETFLU
Em noite de votação do impeachment de Pedro Abad no Fluminense, o clube tentou impedir a entrada imprensa em um primeiro momento, mas conselheiros argumentaram exigindo a presença dos jornalistas na sede e dizendo “ser um absurdo”. Com isso, criou-se um movimento na secretaria para entregar convites e liberar as entradas. Em seguida, o presidente do Conselho Deliberativo, Fernando César Leite, autorizou a entrada da imprensa.
A reunião estava marcada para começar às 20h e poderia definir a continuidade ou não do mandatário no cargo. Há também a possibilidade, sinalizada pelo próprio Pedro Abad, de tentar antecipar as eleições, marcadas para novembro de 2019.
Por meio do seu site oficial, o Fluminense se manifestou sobre o arquivamento do requerimento. O comunicado enfatiza que o mandatário tricolor tentará antecipar as eleições de novembro de 2019. Confira abaixo a íntegra da nota:
“A sessão do Conselho Deliberativo do clube que votaria o impeachment do presidente Pedro Abad teve sua pauta arquivada por não atingir o quórum mínimo exigido por estatuto. Dos 254 conselheiros aptos a votar, apenas 96 compareceram à assembleia.
Após a reunião, o presidente anunciou que irá apresentar um requerimento ao Conselho Deliberativo solicitando a convocação de uma Assembleia Geral para mudança de estatuto e, posteriormente, votar a possibilidade de antecipar a eleição presidencial do clube marcada para o fim de 2019.”
APÓS ARQUIVAR IMPEACHMENT, ABAD PLANEJA SAÍDA E ANTECIPAR ELEIÇÕES NO FLU
Fonte: Esporte ao minuto Lucas Merçon
O presidente do Fluminense, Pedro Abad, negou, nesta quinta-feira (20), após ver seu processo de impeachment ser arquivado por falta de quórum, que esteja planejando abandonar o cargo. A verdade, no entanto, é outra. O mandatário tricolor irá propor uma mudança estatutária que tem como objetivo antecipar as eleições do clube, que inicialmente ocorreriam no fim de 2019. A decisão é complexa e envolve muitas questões legais para serem superadas. Para que o plano vá adiante, Abad teria de convocar uma Assembleia Geral para propor uma mudança provisória do estatuto. Caso sugira que a eleição ocorra mais cedo, os sócios aptos escolheriam o caminho a ser tomado.
Uma hipótese considerada é a convocação de uma Assembleia Geral. Caso opte por este caminho, Abad poderia propor a antecipação da eleição, inicialmente marcada para novembro de 2019. Este cenário é bem visto pelo trio formado por Mario Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório. Na véspera de um dos dias mais importantes da atual gestão, o Fluminense formalizou a contratação de Fernando Diniz, algo que já estava amarrado há dias. Com o anúncio do comandante, o Tricolor pode acelerar o seu planejamento para 2019. Questões referentes a reforços estavam pendentes e esperavam a assinatura do acordo
CLUBE TENTOU IMPEDIR A ENTRADA DA IMPRENSA
Fonte: NETFLU
Em noite de votação do impeachment de Pedro Abad no Fluminense, o clube tentou impedir a entrada imprensa em um primeiro momento, mas conselheiros argumentaram exigindo a presença dos jornalistas na sede e dizendo “ser um absurdo”. Com isso, criou-se um movimento na secretaria para entregar convites e liberar as entradas. Em seguida, o presidente do Conselho Deliberativo, Fernando César Leite, autorizou a entrada da imprensa.
A reunião estava marcada para começar às 20h e poderia definir a continuidade ou não do mandatário no cargo. Há também a possibilidade, sinalizada pelo próprio Pedro Abad, de tentar antecipar as eleições, marcadas para novembro de 2019.
Fluminense emite nota oficial sobre o arquivamento do pedido de impeachment de Pedro Abad
Fonte: Explosão Tricolor 21/12/2018Por meio do seu site oficial, o Fluminense se manifestou sobre o arquivamento do requerimento. O comunicado enfatiza que o mandatário tricolor tentará antecipar as eleições de novembro de 2019. Confira abaixo a íntegra da nota:
“A sessão do Conselho Deliberativo do clube que votaria o impeachment do presidente Pedro Abad teve sua pauta arquivada por não atingir o quórum mínimo exigido por estatuto. Dos 254 conselheiros aptos a votar, apenas 96 compareceram à assembleia.
Após a reunião, o presidente anunciou que irá apresentar um requerimento ao Conselho Deliberativo solicitando a convocação de uma Assembleia Geral para mudança de estatuto e, posteriormente, votar a possibilidade de antecipar a eleição presidencial do clube marcada para o fim de 2019.”
APÓS ARQUIVAR IMPEACHMENT, ABAD PLANEJA SAÍDA E ANTECIPAR ELEIÇÕES NO FLU
Fonte: Esporte ao minuto Lucas Merçon
O presidente do Fluminense, Pedro Abad, negou, nesta quinta-feira (20), após ver seu processo de impeachment ser arquivado por falta de quórum, que esteja planejando abandonar o cargo. A verdade, no entanto, é outra. O mandatário tricolor irá propor uma mudança estatutária que tem como objetivo antecipar as eleições do clube, que inicialmente ocorreriam no fim de 2019. A decisão é complexa e envolve muitas questões legais para serem superadas. Para que o plano vá adiante, Abad teria de convocar uma Assembleia Geral para propor uma mudança provisória do estatuto. Caso sugira que a eleição ocorra mais cedo, os sócios aptos escolheriam o caminho a ser tomado.
Pelas
regras internas, a decisão só teria validade se 60% dos sócios comparecessem às
urnas.
Se
esta cláusula for superada e a maioria aprovar esta proposta, o clube terá 15
dias para definir seu futuro. A questão traz ainda um outro entrave a ser
superado, já que uma eventual nova gestão teria um prazo de governo maior do
que os três anos estipulados.
Isolado
e acuado, Abad tenta construir uma saída honrosa do clube e quer evitar ser
deposto a qualquer custo.
"Entrei
de sócio no Fluminense há 11 anos. Minha atuação foi sempre no sentido de
trazer o torcedor para dentro do clube. Quebramos o 'status quo' aqui dentro.
Trouxemos os torcedores para votar. Isso é algo democrático e de quem quer o
sócio do futebol definindo o destino do clube. Fui a jogo e fui xingado. Nunca
reclamei. Pedi apoio ao time. Entendo a insatisfação, mas acho que ninguém é
mais importante que o clube. Por isso venho dizer que quero devolver o poder de
decidir a quem tem o poder. Vou convocar pessoas importantes e fazer uma
alteração no estatuto para convocar novas eleições", disse Abad.
No
dia da votação para a abertura do processo de impeachment, o clima ficou
bastante pesado nas Laranjeiras. Cerca de 40 torcedores compareceram à sede do clube
e protestaram com direito a ameaça a Abad. Com informações da Folhapress.
que sua administração
vive momento delicado. Ciente da situação e pressionado, o dirigente
estuda os cenários e cogita até a renúncia.
Sair pura e simplesmente do cargo, no entanto, não é a opção mais forte
no momento. Caso deixe o poder, ele entrega a administração nas mãos de
Fernando Leite, presidente do Conselho Deliberativo do Flu. Como Leite é
aliado de Cacá Cardoso e Diogo Bueno, ambos desafetos do presidente, o
mandatário não quer dar de bandeja o poder ao grupo que debandou de sua
gestão.... - Veja mais em
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