Fonte: explosão tricolor
Em reunião realizada nesta quarta-feira (26), na sede do Fluminense, o presidente Pedro Abad e lideranças políticas do clube discutiram formatações para modificar o estatuto em uma Assembleia Geral (na qual sócios e conselheiros votam) para antecipar as eleições de novembro de 2019 e deixar o cargo. O mandatário tricolor falou que o encontro foi de alto nível e que aguarda publicar o edital da Assembleia Geral o mais rápido possível. – Fizemos hoje uma reunião com as forças políticas do clube, 18 pessoas presentes. Poderes do clube, correntes políticas e possíveis candidatos. Para avançar em questões que norteariam essa eleição fora de época. Apesar do alto número de pessoas, tive a grata surpresa de conversas em alto nível, pessoas dispostas a convergir o máximo possível. Não é fácil ter 18 pessoas com a mesma opinião, mas a maioria caminhou no mesmo sentido. Estamos com 90%, 95% definido. Está muito próximo. Esperamos rapidamente colocar o edital convocatório da Assembleia Geral para mudar o estatuto. Os sócios aprovando, teríamos a eleição. Foi uma prova de maturidade de todos aqui, falando de algo sério em um momento delicado – disse Pedro Abad.
A ENTREVISTA COM PEDRO ABAD
Sobre a reunião:
Pedro Abad: ”Fizemos hoje uma reunião com as forças políticas do clube, 18 pessoas presentes. Poderes do clube, correntes políticas e possíveis candidatos. Para avançar em questões que norteariam essa eleição fora de época. Apesar do alto número de pessoas, tive a grata surpresa de conversas em alto nível, pessoas dispostas a convergir o máximo possível. Não é fácil ter 18 pessoas com a mesma opinião, mas a maioria caminhou no mesmo sentido. Estamos com 90%, 95% definido. Está muito próximo. Esperamos rapidamente colocar o editar convocatório da Assembleia Geral para mudar o estatuto. Os sócios aprovando, teríamos a eleição. Foi uma prova de maturidade de todos aqui, falando de algo sério em um momento delicado”.
Sem detalhes sobre a decisão:
Pedro Abad: ”Não está no momento de dar detalhes sobre a decisão. Foi combinado entre a gente de não falar, até que o texto da alteração, de incluir disposição transitória esteja pronto. Você muda o estatuto e coloca do jeito que acha para o sócio decidir. Temos a nossa posição e ela está definida. Quanto aos prazos, o estatuto pede 30 dias de antecedência. Uma vez aprovada, temos que registrar a alteração e ai sim estamos aptos a convocar outra. Acreditamos que algo de 70 dias seja um prazo razoável. Queremos fazer o mais rapidamente possível”.
Financeiro é o grande problema do Fluminense:
Pedro Abad: ”Acredito que a crise do Fluminense é financeira, mas isso hoje não é relevante. O foco no momento é colocar novas opções para o sócio e ele vai escolher. O grande problema do Fluminense hoje é financeiro. Pode ser que o próximo presidente não concorde”.
Ação movida por Abad contra o próprio clube que preside:
Pedro Abad: ”Qualquer ação está sujeita a questionamentos judiciais. Por isso convoquei uma gama ampla de representantes políticos do clube para a reunião. Mas acho que fica claro quem tem ou teria interesse de bagunçar. Vamos identificar quem é. Estou caminhando de uma forma para que todos entendam a importância disso. Há o interesse de eleger outro presidente. Se o caminho é A ou B, é uma questão menor. O Fluminense precisa de uma mudança e é ela que está sendo proposta”
Renúncia e Impeachment:
Pedro Abad: ”O problema hoje é a conexão com o torcedor. A crise financeira leva a esforços que o torcedor talvez não veja como necessário. Existe impressão de que a gestão não é competente para montar elencos fortes. E diversos vazamentos de notícia em um clube com dificuldade financeira de certa forma atrapalham a gestão por causa da pressão. Não dá pra reverter o imaginário do torcedor. Eu me sinto em condições de continuar, mas aceito uma solução alternativa. A renúncia é dizer que não me considero em condições e isso não é verdade. Por isso que propus uma mudança que leva à mesma saída. Impeachment eu não ia aceitar, é absurdo. O segundo que foi feito também é sem fundamento. Não aceito. Ninguém vai dizer que tenho uma gestão temerária. Temos uma solução intermediária. O óbvio em uma democracia é devolver a decisão aos sócios”.
Artigo sobre Mudança no Estatuto:
Em reunião realizada nesta quarta-feira (26), na sede do Fluminense, o presidente Pedro Abad e lideranças políticas do clube discutiram formatações para modificar o estatuto em uma Assembleia Geral (na qual sócios e conselheiros votam) para antecipar as eleições de novembro de 2019 e deixar o cargo. O mandatário tricolor falou que o encontro foi de alto nível e que aguarda publicar o edital da Assembleia Geral o mais rápido possível. – Fizemos hoje uma reunião com as forças políticas do clube, 18 pessoas presentes. Poderes do clube, correntes políticas e possíveis candidatos. Para avançar em questões que norteariam essa eleição fora de época. Apesar do alto número de pessoas, tive a grata surpresa de conversas em alto nível, pessoas dispostas a convergir o máximo possível. Não é fácil ter 18 pessoas com a mesma opinião, mas a maioria caminhou no mesmo sentido. Estamos com 90%, 95% definido. Está muito próximo. Esperamos rapidamente colocar o edital convocatório da Assembleia Geral para mudar o estatuto. Os sócios aprovando, teríamos a eleição. Foi uma prova de maturidade de todos aqui, falando de algo sério em um momento delicado – disse Pedro Abad.
A ENTREVISTA COM PEDRO ABAD
Sobre a reunião:
Pedro Abad: ”Fizemos hoje uma reunião com as forças políticas do clube, 18 pessoas presentes. Poderes do clube, correntes políticas e possíveis candidatos. Para avançar em questões que norteariam essa eleição fora de época. Apesar do alto número de pessoas, tive a grata surpresa de conversas em alto nível, pessoas dispostas a convergir o máximo possível. Não é fácil ter 18 pessoas com a mesma opinião, mas a maioria caminhou no mesmo sentido. Estamos com 90%, 95% definido. Está muito próximo. Esperamos rapidamente colocar o editar convocatório da Assembleia Geral para mudar o estatuto. Os sócios aprovando, teríamos a eleição. Foi uma prova de maturidade de todos aqui, falando de algo sério em um momento delicado”.
Sem detalhes sobre a decisão:
Pedro Abad: ”Não está no momento de dar detalhes sobre a decisão. Foi combinado entre a gente de não falar, até que o texto da alteração, de incluir disposição transitória esteja pronto. Você muda o estatuto e coloca do jeito que acha para o sócio decidir. Temos a nossa posição e ela está definida. Quanto aos prazos, o estatuto pede 30 dias de antecedência. Uma vez aprovada, temos que registrar a alteração e ai sim estamos aptos a convocar outra. Acreditamos que algo de 70 dias seja um prazo razoável. Queremos fazer o mais rapidamente possível”.
Financeiro é o grande problema do Fluminense:
Pedro Abad: ”Acredito que a crise do Fluminense é financeira, mas isso hoje não é relevante. O foco no momento é colocar novas opções para o sócio e ele vai escolher. O grande problema do Fluminense hoje é financeiro. Pode ser que o próximo presidente não concorde”.
Ação movida por Abad contra o próprio clube que preside:
Pedro Abad: ”Qualquer ação está sujeita a questionamentos judiciais. Por isso convoquei uma gama ampla de representantes políticos do clube para a reunião. Mas acho que fica claro quem tem ou teria interesse de bagunçar. Vamos identificar quem é. Estou caminhando de uma forma para que todos entendam a importância disso. Há o interesse de eleger outro presidente. Se o caminho é A ou B, é uma questão menor. O Fluminense precisa de uma mudança e é ela que está sendo proposta”
Renúncia e Impeachment:
Pedro Abad: ”O problema hoje é a conexão com o torcedor. A crise financeira leva a esforços que o torcedor talvez não veja como necessário. Existe impressão de que a gestão não é competente para montar elencos fortes. E diversos vazamentos de notícia em um clube com dificuldade financeira de certa forma atrapalham a gestão por causa da pressão. Não dá pra reverter o imaginário do torcedor. Eu me sinto em condições de continuar, mas aceito uma solução alternativa. A renúncia é dizer que não me considero em condições e isso não é verdade. Por isso que propus uma mudança que leva à mesma saída. Impeachment eu não ia aceitar, é absurdo. O segundo que foi feito também é sem fundamento. Não aceito. Ninguém vai dizer que tenho uma gestão temerária. Temos uma solução intermediária. O óbvio em uma democracia é devolver a decisão aos sócios”.
Artigo sobre Mudança no Estatuto:
Pedro Abad: ”Toda norma tem um objetivo de regular alguma coisa. O artigo 150 visa impedir que um mandatário tente legislar a aumentar seus direitos, seguir no poder, criar mecanismos para impedir a democracia. No meu caso, é apenas a redução do mandato. Os bens a serem tutelados, continuam a serem tuteladas. Não existe aumento do poder do presidente, ninguém perde direitos políticos… Mesmo com essa regra, não estamos ferindo o bem tutelado por ela”.
Atual Conselho Deliberativo preservado
Pedro Abad: ”Os direitos de quem já os adquiriu serão preservados. Precisamos fechar isso ainda. Mas o que posso dizer, quem é conselheiro hoje continuará sendo conselheiro”.
Futebol para 2019:
Pedro Abad: ”Tudo segue normal no futebol. Estamos satisfeitos com o rumo que as coisas estão tomando. O Diniz aceitou vir mesmo sabendo de tudo. Contrato assinado, é o Fluminense assinando. Não é o presidente. É equivalente a uma mudança de presidente na época correta. Estamos montando o elenco normalmente, o futebol não pode ficar parado. O Angioni está à frente das negociações. O elenco vai ser forte, mais competitivo do que no ano passado. Não vejo problemas nesse processo de transição”.
------------------------------------------------------------------------------------------- Prazo de novo mandato divide correntes políticas do Flu em novas eleições
Partes ainda não chegaram a um consenso
Fonte: NETFLU 27/12/2018
É um consenso no Fluminense de que o melhor para o clube é que as próximas eleições, marcadas inicialmente para novembro de 2019, sejam antecipadas. No entanto, o mesmo não se pode dizer do prazo de mandato do próximo presidente que assumirá, assunto que divide as principais correntes políticas do clube.
O mais perto do ideal, segundo os principais líderes políticos, é que o próximo mandatário que assuma no início de 2019, cumpra o triênio que vai até 2022. Essa é a vontade da maioria e do próprio Abad. Porém, a proposta não agrada Pedro Antônio e os ex-vices Cacá Cardoso, Diogo Bueno, e Fernando César Leite, presidente do Conselho Deliberativo. Por outro lado, o triunvirato formado por Mário Bittencourt, Ricardo Tenório e Celso Barros entende que o clube não aguentaria duas eleições consecutivas (uma no início do ano para cobrir um mandato “tampão” até novembro de 2019, e outra no fim do próximo ano). Considerado o nome que desponta entre os três pela vaga de presidente, Bittencourt explicou o seu ponto de vista.
– Nós três entendemos a antecipação da eleição como a medida mais salutar para o clube. Entendemos ainda que o mandato deva ser até o final de 2022 porque o clube não resiste a duas eleições no mesmo ano. Seria maléfico a quem estiver no comando e especialmente maléfico à instituição, que num período curtíssimo passaria por dois pleitos – destacou.
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