Fonte: NETFLU 22/12/2018
Por falta de quórum, o presidente Pedro Abad escapou da votação do
impeachment. Porém, o mandatário do Fluminense já decidiu que deseja
deixar o cargo. Para isto, convocou uma Assembleia Geral para propor a
antecipação das eleições de 2019, previstas inicialmente para novembro.
A ideia de Pedro Abad dividiu a oposição. Candidatos
derrotados na última eleição, Mário Bittencourt, Celso Barros e Ricardo
Tenório se uniram para o próximo pleito e apoiam a antecipação proposta
pelo atual mandatário. Já do outro lado, a coalizão “Fluminense Unido e
Forte”, que deixou a gestão de Abad por divergências em 2018, e conta
com o ex-vice-presidente geral Cacá Cardoso e o ex-vice de finanças
Diogo Bueno, não é a favor.
O “Fluminense Unido e Forte” foi responsável por protocolar o
impeachment do presidente Pedro Abad. Contra a ideia de antecipar as
eleições, o principal argumento do grupo é que o estatuto do clube diz
que qualquer mudança no documento só é válida a partir do mandato
seguinte.
Já o trio formado por Mário Bittencourt, Ricardo Tenório e Celso
Barros vê a antecipação do pleito como a melhor saída para o Fluminense.
O grupo defende que seja uma eleição completa, que eleja presidente,
vice-presidente e conselheiros, e que seja um mandato estendido de quase
quatro anos até o fim de 2022, e não um mandato tampão até novembro de
2019.
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