Em nota oficial, o grupo político Tricolor de Coração negou ter
costurado acordo com Pedro Abad. Por outro lado, apoiou a medida do
presidente do Fluminense em convocar uma Assembleia Geral com intuito de
alterar o estatuto e antecipar as eleições para o início de 2019.
O Tricolor de Coração acredita que a antecipação das
eleições seria uma forma menos “traumática” para resolver a turbulência
política nas Laranjeiras. Além disso, frisou que o poder de decisão ao
sócio do Fluminense é soberano e uma nova votação para decidir o destino
da instituição é um meio democrático.
Confira a nota oficial:
“A Tricolor de Coração é e sempre será a favor da legalidade. Em
hipótese alguma estaremos ao lado de quem destruiu o Fluminense na
década de 90 ou de quem está destruindo o Fluminense agora. Acreditamos
que o presidente Pedro Abad não tem, há meses, a menor condição de
continuar, e que precisa sair, seja da forma que for. Essa gestão
acabou.
Nós da Tricolor de Coração acreditamos que a assembléia geral
para alteração estatutária visando a antecipação das eleições seja a
forma menos traumática para resolver essa situação absurda que a colcha
de retalhos da eleição de 2016 nos colocou. Devolver-se-ia o poder de
decisão ao sócio do Fluminense, e esse é soberano. Esse então decidiria
por meio de votação democrática o destino da instituição.
A Tricolor de Coração deixa claro que em momento algum faremos
acordos com quem destruiu o Fluminense. Precisamos realmente expurgar
esse tipo de pessoas dos quadros sociais do clube, para que esses nunca
mais voltem e que finalmente o Fluminense consiga evoluir e voltar ao
rumo das vitórias.”
..................................................................................................................
Flusócio publicou nota oficial nesta sexta(21)
Fonte: Explosão Tricolor 21/12/2018
Através de nota oficial, a Flusócio comunicou que está abrindo mão da gestão do Fluminense. Confira a íntegra da nota:
“O
Presidente Pedro Abad, em sua coletiva ontem, realizada logo após a
inócua reunião de votação para o seu impedimento, anunciou que convocará
eleições o mais rápido possível, antecipando a conclusão do seu
mandato.
Há
cerca de um mês a ideia foi ganhando corpo internamente, mas, pela
responsabilidade com o clube e pela paz no futebol – disputa das
semifinais da Sul-americana e últimas rodadas do Brasileirão em
andamento – foi mantida em estreito sigilo. Durante o período foi
analisado o Estatuto do Fluminense, considerando também o novo Código
Civil brasileiro, aprovado posteriormente. Os princípios que balizaram o
processo sempre foram a democracia (o poder é do associado), a
estabilidade institucional e a responsabilidade com o avião em voo, pois
o Fluminense não para um dia sequer, mesmo com o futebol profissional
de férias.
Nosso
grupo nasceu nas arquibancadas e delas nunca saiu. Durante seus quase
16 anos de existência, tentou representar o desejo do sócio e do
torcedor do Fluminense: um clube forte, perene, continuamente em
evolução, socialmente ativo e sempre buscando vitórias esportivas e
conquistando títulos no futebol e em todos os esportes que carregam o
nosso escudo e levantam a nossa bandeira.
Lutamos,
principalmente no atual mandato, em busca de obter segurança financeira
para o clube após a saída de um patrocinador que aportava recursos
impensáveis na atualidade, e assim recolocar o clube nos trilhos do
sucesso esportivo. Entre erros e acertos, perdemos a conexão com o
associado e com o torcedor tricolor. Abriremos mão da gestão e nos
colocaremos à margem desse processo eleitoral porque entendemos que o
mais importante hoje é a paz e união dos tricolores em torno do
Fluminense, é reconecta-lo com seu sócio e torcedor. Que a esperança de
um novo ano, de uma nova gestão, resgate essa união. O adversário está
lá fora, nas suas múltiplas cores, e não podemos, nós tricolores, jamais
sermos adversários de nós mesmos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário