quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Ferj defende rigor na apuração sobre suborno por laudo de Edson Passos

Fonte: LANCE
A Ferj se posicionou diante da informação divulgada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e pela Polícia Civil de que, segundo investigações, o laudo do estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos - utilizado pelo Fluminense entre julho de 2016 e julho de 2017 e que pertence ao América - foi concedido pelo Corpo de Bombeiros mediante pagamento de propina.
Em nota divulgada no fim da tarde desta terça-feira, a Ferj pontuou que "preza pela segurança do torcedor e defende a lisura e o rigor na apuração dos fatos". A entidade ressaltou que, "como organizadora do futebol no Rio de Janeiro, a Ferj exerce o papel de cobrar dos clubes a apresentação dos laudos exigidos por lei para a realização das partidas, encaminhando-os ao Ministério Público".Os órgãos responsáveis pela investigação e pela operação Ingenium - que cumpriu mandados de busca e apreensão e prendeu 34 pessoas nesta terça - não divulgaram se um dos clubes foi o responsável pelo pagamento de propinas.Durante o dia, tanto Fluminense quanto América se posicionaram através de notas oficiais. Confira abaixo:
FLUMINENSE FOOTBALL CLUB:​
- O Fluminense Football Club vem a público afirmar que jamais se valeu de práticas ilegais e nem se utilizou de vantagens indevidas com qualquer órgão público. O clube repudia atitudes irregulares em todas as suas formas e preza pelo cumprimento da legislação em vigor. O Fluminense sempre cumpriu todas as exigências necessárias para atuar dentro da normalidade. A Instituição se coloca à disposição para o que for necessário.AMERICA FUTEBOL CLUBE:
O America Football Club esclarece que não tratou da obtenção de Laudo (LPCI) junto ao Corpo de Bombeiros em 2016, conforme veiculado em meios de comunicação. Portanto, o America Football Club não tem nenhuma responsabilidade sobre os fatos levantados e está à disposição das autoridades.
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Fluminense e América-RJ são investigados por propina a bombeiros

MP do Rio denunciou corrupção na liberação do estádio Giulite Coutinho

 Fonte: VEJA
O Fluminense e o América-RJ são investigados pelo Ministério Público do Rio , em parceria com a Polícia Civil, pelo suposto pagamento de propina a integrantes do Corpo de Bombeirospara liberação do estádio Giulite Coutinho, em Mesquita. Até o início da tarde, trinta e quatro pessoas haviam sido presas na Operção Ingenium , deflagrada nesta terça-feira(12).
Sem poder jogar no Maracanã no ano passado porque o estádio estava à disposição do Comitê Rio-2016, o Fluminense firmou parceria com o América, dono do estádio, para usar o Giulite Coutinho por um ano. A intenção era utilizar o local desde o início do Campeonato Brasileiro, em maio, mas os bombeiros demoraram a fornecer os laudos de liberação, o que só aconteceu em julho.

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