quinta-feira, 5 de novembro de 2015

23º Título Estadual 1976

Os Jogos
Primeiro Turno
Fluminense 0 x 3 Bonsucesso
Local: Maracanã
Data: 14/03/1976
Juiz: José Aldo Pereira
Fluminense 1 x 0 Campo Grande
Local: Maracanã
Data: 21/03/1976
Juiz: José Roberto Wright
Gol do Flu: Rivellino
Fluminense 1 x 0 Olaria
Local: Maracanã
Data: 27/03/1976
Juiz: Carlos Costa
Gol do Flu: Doval
Fluminense 2 x 1 Volta Redonda
Local: Maracanã
Data: 31/03/1976
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols do Flu: Rivellino e Doval
Fluminense 4 x 1 Madureira
Local: Maracanã
Data: 03/04/1976
Juiz: José Marçal Filho
Gols do Flu: Paulo César, Rivellino, Gil e Carlos Alberto (pênalti)
Fluminense 2 x 2 América
Local: Maracanã
Data: 11/04/1976
Juiz: Aírton Vieira de Moraes
Gols do Flu: Rivellino e Gil
Fluminense 2 x 1 São Cristóvão
Local: Maracanã
Data: 14/04/1976
Juiz: Garibaldo Mattos
Gols do Flu: Carlos Alberto ( pênalti ) e Rivellino
Fluminense 2 x 1 Americano
Local: Maracanã
Data: 18/04/1976
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols do Flu: Gil (2)
Fluminense 0 x 0 Vasco da Gama
Local: Maracanã
Data: 21/04/1976
Juiz: Agomar Martins
Fluminense 9 x 0 Goytacaz
Local: Maracanã
Data: 24/04/1976
Juiz: Reginaldo Mathias
Gols do Flu: Gil (3), Doval (3), Totonho (contra), Dirceu e Paulo César
Fluminense 3 x 1 Botafogo
Local: Maracanã
Data: 02/05/1976
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols do Flu: Gil (2) e Dirceu
Fluminense 4 x 1 Portuguesa
Local: Maracanã
Data: 08/05/1976
Juiz: Geraldino César
Gols do Flu: Gil (2, um de pênalti), Dirceu e Doval
Fluminense 3 x 1 Bangu
Local: Maracanã
Data: 12/05/1976
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols do Flu: Carlos Alberto (pênalti), Serjão (contra) e Doval
Fluminense 0 x 0 Botafogo
Local: Maracanã
Data: 16/05/1976
Juiz: José Roberto Wright
Segundo Turno
Fluminense 4 x 2 Goytacaz
Local: Maracanã
Data: 12/06/1976
Juiz: Geraldino César
Gols do Flu: Doval (2), Gil e Luís Alberto
Fluminense 1 x 0 Olaria
Local: Maracanã
Data: 17/06/1976
Juiz: Carlos Costa
Gol do Flu: Luís Alberto
Fluminense 0 x 1 Botafogo
Local: Maracanã
Data: 20/06/1976
Juiz: Arnaldo César Coelho
Fluminense 2 x 1 Volta Redonda
Local: Maracanã
Data: 04/07/1976
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols do Flu: Pintinho (2)
Fluminense 4 x 2 Vasco da Gama
Local: Maracanã
Data: 07/07/1976
Juiz: Agomar Martins
Gols do Flu: Rivellino (2), Doval e Carlos Alberto (pênalti)
Fluminense 4 x 1 América
Local: Maracanã
Data: 10/07/1976
Juiz: Aírton Vieira de Moraes
Gols do Flu: Rivellino, Gil, Pintinho e Doval
Fluminense 1 x 1 Flamengo
Local: Maracanã
Data: 18/07/1976
Juiz: Aírton Vieira de Moraes
Gol do Flu: Rivellino
Terceiro Turno
Fluminense 2 x 0 Americano
Local: Maracanã
Data: 24/07/1976
Juiz: Geraldino César
Gols do Flu: Gil e Doval
Fluminense 4 x 2 Volta redonda
Local: Maracanã
Data: 27/07/1976
Juiz: José Roberto Wright
Gols do Flu: Doval (3) e Gil
Fluminense 1 x 1 Flamengo
Local: Maracanã
Data: 01/08/1976
Juiz: Agamor Martins
Gol do Flu: Doval
Fluminense 1 x 0 Olaria
Local: Maracanã
Data: 04/08/1976
Juiz: José Marçal Filho
Gol do Flu: Dirceu
Fluminense 3 x 0 Vasco da Gama
Local: Maracanã
Data: 08/08/1976
Juiz: Armando Marques
Gols do Flu: Erivelto, Dirceu e Gildásio
Fluminense 4 x 0 Goytacaz
Local: Maracanã
Data: 12/08/1976
Juiz: Arnaldo César Coelho
Gols do Flu: Carlos Alberto (2, um de pênalti), Rivellino e Doval
Fluminense 5 x 1 Botafogo
Local: Maracanã
Data: 14/08/1976
Juiz: José Roberto Wright
Gols do Flu: Gil (2), Carlos Alberto, Doval e Rivellino
Fase Final
Fluminense 2 x 0 América
Local: Maracanã
Data: 21/08/1976
Juiz: Armando Marques
Gols do Flu: Doval e Gil
Fluminense 0 x 0 Botafogo
Local: Maracanã
Data: 25/08/1976
Juiz: Agomar Martins
Fluminense 2 x 2 Vasco da Gama
Local: Maracanã
Data: 29/10/1976
Pagantes: 127.123
Juiz: Armando Marques
Gols do Flu: Gil e Erivelto
Fluminense 1 x 0 Vasco da Gama
Local: Maracanã
Data: 03/10/1976
Pagantes: 127.052
Juiz: Armando Marques
Gol do Flu: Doval, na prorrogação

Resumo:
Clubes participantes: 15 (quinze)
Campanha: 32 jogos, 23 vitórias, 7 empates, 2 derrotas, 74 gols a favor, 26 contra, com saldo positivo de 48 gols
Time base: Renato – Carlos Alberto Torres – Miguel – Edinho – Rodrigues Neto – Pintinho – Rivellino- Dirceu – Gil – Doval e Paulo César.
Artilheiro do Campeonato: Doval, com 20 gols (Fluminense)
Técnico: Mário Travaglini
Presidente do Fluminense: Francisco Horta

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A MÁQUINA TRICOLOR 
Fonte: Imortais do futebol

Os personagens:
Renato: experiente, assumiu o lugar do goleiro do Tri mundial da seleção de 70, Félix, em 76. Ficou três anos no tricolor e fechava o gol para que a Máquina pudesse trabalhar com segurança.
Félix: teve papel decisivo no Carioca de 1975, com defesas espetaculares e muita segurança. Eterno ídolo tricolor e do Brasil (foi o goleiro do trimundial, em 1970, no México), deixou o clube em 1976.
Carlos Alberto Pintinho: jogou no Flu de 1972 até 1979, onde ganhou 3 cariocas e diversos torneios amistosos. Era extremamente técnico e ajudava a zaga a bloquear as investidas dos adversários. Era um dos grandes nomes do time.
Carlos Alberto Torres: o maior lateral-direito da história do futebol, revelado pelo próprio Flu em 1963, voltou ao clube no melhor momento do time para desfilar na zaga. Foi, como sempre, fundamental e perfeito. Em algumas partidas, jogava também como volante. Tinha imenso respeito dos colegas e era idolatrado pela torcida.
Edinho: foi um dos melhores zagueiros brasileiros na década de 80, e no Flu começava a esbanjar técnica e eficiência ainda garoto. Gostava de ir ao ataque e às vezes marcava gols. Colecionou títulos na equipe nos mais de 10 anos em que jogou no clube.
Rubens Galaxe: é um dos recordistas de jogos pelo tricolor, com mais de 460 partidas disputadas. Subia bem ao ataque, mas era perfeito, mesmo, na marcação.
Rodrigues Neto: esse baixinho invocado tinha um fôlego invejável. Rodrigues Neto cobria as pontas da equipe, que ficavam escancaradas nas subidas de Paulo César e Dirceu. Suas atuações o levaram à seleção que disputou a Copa de 78.
Cléber: era o legítimo operário do time. Jogou toda a sua carreira no Flu, de 1973 até 1980. Venceu 11 títulos com o tricolor.
Marco Antônio: um dos grandes do futebol brasileiro, fez parte do grupo tricampeão mundial da seleção brasileira, em 1970. Venceu a Bola de Prata da Revista Placar em 75 e 76 e atuou de 1969 até 1976 no tricolor. Foi fundamental no carioca de 75.
Paulo César Caju: era um dos grandes craques do time, com extrema habilidade, malandragem e carisma. Ficou 3 anos no Fluminense, o suficiente para entrar para a história.
Dirceu: se movimentava demais, atacava bem, chutava bem, ajudava o meio de campo… Era o jogador moderno do time, fundamental para a Máquina tinir e acabar com os adversários.
Rivellino: viveu os anos mais maravilhosos de sua carreira pilotando a Máquina Tricolor. Era a referência máxima daquele time, sempre a bola passava por seus pés, e sempre ele construía uma jogada de efeito, sublime, que provavelmente terminaria dentro do gol. Foi o símbolo maior da geração do mais puro futebol arte do tricolor das laranjeiras. É um dos maiores ídolos da história do Fluminense.
Gil: ficou conhecido como “Búfalo Gil”, tamanha sua força e explosão em campo. Sempre se dava bem nas jogadas corpo a corpo e corria como um velocista em busca das bolas lançadas por Rivellino, o que quase sempre resultava em gol. Fez uma dupla mortal ao lado de Doval.
Doval: o argentino já tinha fama de goleador no Flamengo, e no Flu não foi diferente. Marcou uma enxurrada de gols, muitos deles decisivos, e logo entrou para a história do clube. Em 2001, dez anos após sua morte, ficou em terceiro lugar em uma pesquisa da Placar que elegeu os melhores estrangeiros da história do Campeonato Brasileiro, atrás apenas de Figueroa e Pedro Rocha. Foi uma lenda da bola.
Paulo Emílio e Mário Travaglini (Técnicos): poucos se lembram dos técnicos que assumiram o Flu em 75 e 76, tamanha a qualidade e autonomia daquele esquadrão. Mas eles existiram, sim! Paulo Emílio era o treinador da primeira Máquina, em 1975. No ano seguinte, foi a vez de Mário Travaglini levar a versatilidade dos esquemas táticos europeus para o Fluminense e melhorar ainda mais o que já era ótimo.

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