domingo, 8 de novembro de 2015

Caso Heverton



Advogado do Flu interpreta Fla como beneficiado no caso da Lusa

Fonte: FluNews 17/12/2013
Após o julgamento na final da tarde da última segunda-feira, que tirou quatro pontos de Flamengo e Portuguesa por escalarem, irregularmente, jogadores na última rodada do Brasileirão 2013, os torcedores do Fluminense comemoram. Como o tricolor terminou o campeonato com 46 pontos, enquanto Lusa passou a ter 44 e o Fla 45, escapou do rebaixamento. Mas para Mário Bittencourt, advogado do Flu, na verdade o beneficiado do caso foi o Rubro Negro 
– Nós estamos falando só da Portuguesa, mas tivemos ontem um caso também do Flamengo. E está se analisando a questão só pela ideia de que o Fluminense está sendo beneficiado. Eu acho que estão esquecendo que o regulamento foi cumprido e que se a Portuguesa não estivesse escalado esse jogador de forma irregular, quem poderia estar caindo agora era o Flamengo – afirmou.

Bittencourt também questionou um dos argumentos utilizados tanto por Flamengo como por Portuguesa. Como o julgamento das suspensões aos jogadores Héverton e André Santos ocorreu na sexta-feira, e as partidas da última rodada foram no final de semana imediatamente posterior, os dois clubes alegaram falta de tempo para que se fosse feita a comunicação. O advogado do Fluminense lembrou o exemplo do meia Felipe, que, suspenso, não participou do FlaxFlu e o tricolor perdeu a partida.
– Eu tive um caso idêntico este ano. O Felipe pegou uma suspenção na sexta-feira. Estava denunciado no mesmo artigo do atleta Héverton, da Portuguesa, o 243 F, que prevê uma pena mínima de quatro jogos. Assim como na defesa da Portuguesa, eu consegui desclassificar para o artigo 258. O Felipe pegou duas partidas e ficou fora do FlaxFlu. Eu tentei um efeito suspensivo na própria sexta-feira. O relator, que faz parte do Pleno, doutor José Arruda, me negou esse efeito suspensivo. Já na sexta-feira à noite, ele enviou o despacho por e-mail para a secretaria do tribunal, que é uma praxe. Depois se envia ao advogado, porque a celeridade das competições desportivas requer isso. E eu fiquei sem o Felipe no FlaxFlu e nós perdemos.

Portuguesa é punida e rebaixada, e Flu fica na Série A, mas cabe recurso

Tribunal condena Lusa por erro na escalação de Héverton contra o Grêmio, na última rodada do Brasileiro. Flamengo será julgado pelo caso de André Santos em seguida


Por Rio de Janeiro 16/12/2013
A Portuguesa perdeu por unanimidade a primeira batalha nos tribunais e, em decisão em primeira instância, foi condenada com a perda de quatro pontos (além de multa de R$ 1 mil) por escalação irregular do meia Héverton na última rodada do Brasileiro, contra o Grêmio. Com o resultado, a Lusa caiu da 12ª para a 17ª posição e está rebaixada à Série B, com 44 pontos. O Fluminense, com 46 pontos, sai da zona de rebaixamento e se mantém na elite (veja vídeo com a decisão). A diretoria do clube paulista já confirmou que entrará com recurso no Pleno do STJD, que deve ser julgado até o dia 27 de dezembro.
O presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, não escondeu sua revolta com o resultado do julgamento e falou em favorecimento:
- Se fosse o contrário, o resultado não seria esse. Tanto é que em 2010 não tiraram o título do Fluminense porque era imoral. E a Portuguesa cair não é imoral, o problema é esse. Nós vamos entrar com o recurso no Pleno, vamos ver como fica, e depois vamos tomar as medidas que pudermos. Vamos lutar até onde der. Podemos ir à Fifa, ir à Justiça comum. A Portuguesa não vai cair por uma votação desse tipo. A gente aceita, mas não concorda. A gente acata a decisão, mas vai rediscutir. Se for mantido, vamos até o final. Não é melhor manter o resultado do campo? Não é um absurdo mudar o resultado que nós lutamos tanto para conseguir, e o Fluminense, que é um grande clube, não teve capacidade? E agora tem que inverter? É um absurdo. Depois falamos que é tapetão, e o pessoal fica zangado.
Indignado, o dirigente fez uma acusação forte em entrevista ao SporTV:
- Quando eu entrei aqui, me disseram que o resultado já estava decidido. Não vou dizer quem foi, mas a pessoa me disse que seria por 4 votos a 1 ou 5 a 0.
Durante todo o julgamento, mesmo com o escritório do STJD sendo localizado no 15º andar de um prédio comercial no Centro do Rio, era possível ouvir os gritos e cantos de torcedores - tanto do Fluminense quanto da Portuguesa, que chegaram em dois ônibus.
O Flamengo será julgado em seguida por escalação irregular do lateral-esquerdo André Santos contra o Cruzeiro. Mas, com a perda de pontos do time paulista, o Rubro-Negro não corre risco de ser rebaixado, pois caso seja punido cairá a 45 pontos. Flamengo e Fluminense se colocaram como partes interessadas no processo para poderem fazer sustentações de suas partes durante o processo.
Héverton foi suspenso em julgamento na sexta-feira, dia 6/12, e escalado no fim de semana (entrou aos 32 minutos do segundo tempo contra o Grêmio), o que acarretou uma notícia de infração feita pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ao tribunal. A Lusa foi denunciada no artigo 214 (Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), com previsão de perda de três pontos, mais o que foi conquistado na partida em questão, no caso, um ponto, somando quatro pontos.
A Portuguesa alegou que não teve intenção em cometer a irregularidade, pois não tinha mais ambições no Brasileiro quando enfrentou o Grêmio, além do fato de o jogador ter atuado por poucos minutos. Em seu voto, o relator Felipe Bevilacqua de Souza chamou a atenção para a necessidade de cumprimento das leis independente do impacto na tabela da competição e diante da opinião pública para pedir a condenação da equipe paulista. O voto foi acompanhado por todos os integrantes da 1ª Comissão Disciplinar, presidida por Paulo Valed Perry.
A defesa da Portuguesa foi feita pelo advogado João Zanforlin, que normalmente representa o Corinthians. Além do relator Felipe Bevilacqua de Souza, do Rio de Janeiro, os auditores que participaram da votação no julgamento foram Vinicius Augusto Sá Vieira (SP), Luiz Felipe Bulus e Douglas Blackhman (RJ - auditor suplente). O auditor Washington Rodrigues de Oliveira (SP) foi declarado impedido de participar do julgamento, nos termos do artigo 18 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por ter se manifestado publicamente - em rede social - sobre o objeto da causa, e foi substituído pelo suplente Blackhman. 
Como foi o julgamento
Em sua defesa, a Portuguesa se focou na ausência de intenção em cometer a irregularidade - citando que a partida contra o Grêmio pouco valia para as duas equipes e que o jogador entrou em campo aos 32 minutos do segundo tempo - e e na necessidade de manutenção do resultado obtido em campo. Alegou que a lei precisaria ser interpretada e que o rebaixamento seria uma pena muito pesada para a representatividade da transgressão.
- A quatro meses da Copa do Mundo, o resultado do campo de jogo pode ser modificado. E, se há uma coisa que me revolta, são os "hermanos" fazendo gracinha: "Será que, se ganharmos, pode ter alguma coisa fora do campo e perdermos o título?" - comparou o advogado João Zanforlim. O diretor jurídico da Lusa, Valdir Rocha, alegou em depoimento que o clube não conseguiu contato após o julgamento com o seu advogado, Osvaldo Sestário, e que em casos assim isso significa que o jogador pegou apenas uma partida de suspensão, já cumprida com a automática. E que, em consulta ao site do STJD, não constava o nome do atleta como punido até a manhã de domingo, o que segundo o diretor jurídico só foi modificado na quarta-feira. Segundo o presidente Manuel da Lupa, Sestário teria dito que assumiria a responsabilidade pelo resultado. A procuradoria rebateu, dizendo que houve falha entre o advogado e o clube, que deveria ser o interessado em tomar conhecimento do resultado.

Como parte interessada, o Flamengo, representado pelo advogado Michel Asseff Filho, se pronunciou para questionar o prazo de aplicação da pena, que atualmente prevê que o jogador esteja punido no dia imediatamente posterior ao julgamento. De acordo com ele, deveria ser no dia seguinte de funcionamento do Tribunal, pois não há tempo hábil para recurso. Ainda assim, reconheceu que a lei atual prevê a suspensão imediata do atleta.
O Fluminense, também parte interessada, bateu na tecla da necessidade de cumprimento das leis, do regulamento estabelecido antes de a competição começar. Destacou que o aspecto técnico precisa se sobrepor ao lado emocional, e que o acompanhamento da situação dos atletas é de responsabilidade dos clubes, tentando esvaziar a defesa da Portuguesa.
- O cumprimento do regulamento faz parte da moralidade. Esqueceram isso. Depois de toda essa eclosão, o Fluminense não participou de nada disso. Se o Fluminense estivesse no lugar da Portuguesa, o clamor seria para cumprir (o regulamento) e rebaixar o Fluminense. Hoje eu li uma tese de transformar o campeonato de pontos corridos em campeonato de conta corrente, de jogar a perda de pontos para o ano que vem. Que argumento absurdo, raso - defendeu o advogado Mário Bittencourt.O relator Felipe Bevilacqua fez um discurso no qual passou os primeiros minutos se dedicando a atacar a maneira como o tema vem sendo abordado pela imprensa e em seguida contestou os argumentos levantados pela defesa.

- A Justiça desportiva tem de prezar pela efetividade da pena. Imagina um atleta que tem uma final de campeonato no fim de semana. Agride um outro jogador num jogo na quarta, é julgado na sexta e joga a final de campeonato. Só pode ser punido na segunda-feira? Isso é moralidade? O julgamento aqui tem de ser técnico. Não existe dolo, culpa, resultado. É objetivo - disse.

Flu e Unimed estão por trás do caso Héverton, diz ex-presidente da Lusa

Ao "Diário de S. Paulo", Ilídio Lico diz que clube carioca e sua então patrocinadora estariam envolvidos na escalação irregular do meia. Flu nega e ameaça processar


lídio Lico renunciou à presidência da Portuguesa no dia 20 de março. Durante todo esse tempo, permaneceu calado. Mas agora, em entrevista ao "Diário de São Paulo", decidiu falar grosso. O ex-dirigente fez graves acusações sobre a escalação do meia Héverton, na última rodada do Brasileirão, que culminou no rebaixamento da Lusa à Série B.
Lico afirmou, ainda que não tenha provas concretas, que a Unimed, então patrocinadora do Fluminense, esteve por trás do esquema da escalação de Héverton contra o Grêmio, na última rodada do Brasileiro. E disse que o clube carioca também estava envolvido.
Horas depois da publicação, porém, Ilídio Lico voltou atrásA Portuguesa havia terminado a edição do Brasileirão de 2013 na 12ª posição. Mas, com a perda de quatro pontos pela escalação irregular de Heverton , a Lusa caiu para a 17ª posição, com 44 pontos. Assim, o Fluminense (46 pontos) saiu da zona de rebaixamento e permaneceu na Série A. O Flamengo também perdeu quatro pontos por escalar irregularmente André Santos, mas seguiu na elite do futebol - ficou uma posição à frente da Lusa.
– Com toda certeza, isso foi premeditado. Um senador falou que a Unimed pagou um dinheiro muito grosso. Mas sabe como é a Justiça no Brasil. E ninguém dá recibo. De qualquer forma, tenho esperança de que um dia isso vai dar uma alguma coisa – afirmou o ex-presidente.
 Claro que o interessado é o Fluminense, naturalmente. Agora, te afirmar quem é que está interessado? O Fluminense que está interessado. É óbvio, né?
Ilídio Lico, ex-presidente da Portuguesa
 Lico diz não poder falar o nome do senador. E afirma não ter conversado com Roberto Senise, promotor que investiga o caso pelo Ministério Público. Mas, segundo o ex-presidente da Lusa, o político garante que a Unimed pagou pela escalação de Héverton.
– Segundo o (senador)... a Unimed que pagou. Pagamento em grandes quantias, né? E claro que o interessado é o Fluminense, naturalmente. Agora, te afirmar quem é que está interessado? O Fluminense que está interessado. É óbvio, né? – alegou.
O ex-presidente, porém, poupa Héverton do esquema. Segundo Lico, o jogador não tinha conhecimento de que estaria envolvido em um jogo de interesses.
– Não acredito muito nisso, não. Não estou muito preciso para cima do Héverton e do treinador (Guto Ferreira). O jogador, não. Colocaram no banco, ele é profissional e entrou. Vejo por aí – afirmou Lico.
Lico, no entanto, não poupa Manuel da Lupa, então presidente da Lusa.
– Ele é o presidente, né? Pelo menos tem de saber o que está acontecendo com o clube – disse.
Apesar das acusações, o ex-presidente e o senador não teriam provas concretas do esquema.
– Ele não tem provas. Mas a sujeira da Fifa está vindo à tona. A Portuguesa não está mais aguentando essa situação – disse.
Todos os lados acusados por Lico, segundo a reportagem, negam o envolvimento. O presidente da Unimed, Celso Barros, afirmou que vai processar o ex-dirigente pelas acusações.
– Isso é um total absurdo. Depois de tanto tempo, ele vem querer justificar o fracasso da Portuguesa por outros motivos. Eu nunca tive contato com o Héverton nem com nenhum dos dirigentes da Portuguesa na época. E tem outra: ele (Ilídio) não tem prova. Eu repudio com veemência essa acusação, e, se ele insistir com isso, vou processá-lo por injúria, calúnia e difamação. Eu nunca ouvi qualquer comentário desse tipo, de que a Unimed poderia estar por trás. E nem sei quem é esse senhor. A Unimed não tem nada a ver com isso – garantiu Celso Barros.
Advogado do Fluminense no processo e agora vice-presidente de futebol do Tricolor, Mário Bittencourt afirma que o clube tricolor vai processar Lico.
– Uma vergonha que eles ainda continuem falando sobre isso. Um presidente expulso por improbidade e outro que renunciou por incompetência – afirmou o dirigente.

MP indica que ex-dirigentes da Lusa receberam dinheiro no caso Héverton

Investigação aponta que funcionários e dirigentes sabiam que meia estava suspenso e o escalaram de forma premeditada; órgão agora tenta descobrir quem pagou...

Por São Paulo 11/11/2014

Integrantes da ex-diretoria da Portuguesa receberam dinheiro para que o jogador Héverton fosse escalado na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, apontam tanto uma apuração do Ministério Público de São Paulo quanto uma investigação interna da própria Lusa.
Segundo as duas linhas de apuração, o então presidente Manuel da Lupa e alguns de seus colaboradores mais próximos foram beneficiados pelo erro do clube - que permitiu que um jogador suspenso fosse escalado na última rodada do torneio, em jogo contra o Grêmio, no Canindé. A Lusa foi punida com a perda de quatro pontos no Campeonato Brasileiro e, por isso acabou rebaixada para a Série B do Brasileiro .O STJD aguarda as provas do MP para agir no caso.. Héverton, atualmente no Paysandu,diz se sentir envergonhado . Já a Portuguesa,em nota oficial, se defendeu do que considera boatos
- Estamos convencidos de que pelo menos dois ex-dirigentes da Portuguesa receberam vantagens para que essa situação tenha acontecido - afirmou Roberto Senise, promotor do Ministério Público de São Paulo, que apura o caso.
Em vídeo, Senise apontou o ex-presidente Manuel da Lupa, o advogado Valdir Rocha e o ex-vice-presidente de futebol, Roberto dos Santos, além de outros dois funcionários não nominados, como os possíveis responsáveis pela omissão que causou o rebaixamento da Lusa.
Estamos convencidos de que pelo menos dois ex-dirigentes da Portuguesa receberam vantagens para que essa situação tenha acontecido
Roberto Senise, promotor do MP-SP
O jornal O Estado de S.Paulo publicou às 22h40 a informação de que a conclusão do inquérito é de que a Lusa recebeu dinheiro em troca da escalação de Héverton. Mas o inquérito ainda não foi concluído. Há pessoas com depoimentos agendados até fevereiro de 2015.  O trabalho do Ministério Público de São Paulo tenta descobrir quem pagou - e quanto pagou, e para quem pagou - para que a Portuguesa cometesse de forma proposital o erro que a levou ao rebaixamento.
Enquanto isso, a Portuguesa conduz uma investigação paralela, própria. Nesse âmbito, o clube tenta descobrir quem colaborou para a escalação de Héverton para punir administrativamente. Como o  globoesporte.com mostrou nesta terça-feira,o ex-presidente Manuel da Lupa é o principal alvo . O presidente do Conselho Administrativo fala em processá-lo civil e criminalmente e em cobrar dele até R$ 30 milhões. Procurado pela reportagem, Manuel da Lupa nunca atendeu aos telefonemas da reportagem.


- Atualizado em

Fluminense vai ao STJD e pede nova investigação sobre o caso Héverton

Tricolor toma medida após novas informações sobre escalação irregular de meia da Portuguesa no Campeonato Brasileiro de 2013


Na última segunda-feira, o então técnico da Lusa na época, Guto Ferreira, disse que tinha "idéias do que pode ter acontecido" , mas, por não possuir provas, não tinha como "ficar falando".
Vale lembrar que, em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, do portal Yahoo, no último dia 29, o atual presidente da Lusa, Ilídio Lico, afirmou que a participação do atleta, de forma irregular, teria sido “premeditada”.
A afirmação do presidente da Portuguesa Ilídio Lico de que a escalação irregular de Héverton, na última rodada do Brasileirão 2013, foi “coisa premeditada”, e a “desconfiança” embora sem provas do então treinador Guto Ferreira para a liberação do meia no jogo contra o Grêmio fizeram o Fluminense agir. E, na tarde desta quinta-feira, um dia depois da revelação de que a investigação do Ministério Público de São Paulo aponta para erro proposital, faltando saber se houve recebimento de dinheiro por parte de ex-dirigentes para tal, o Tricolor ingressou com um pedido de abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Em resumo: quer saber se houve venda e quem comprou a vaga na Série A do clube paulista para, caso seja confirmado, garantir a lisura de futuras competições. A ação, claro, visa a demonstrar que não cometeu nenhuma irregularidade para evitar a queda à Série B. O pedido será, agora, avaliado pelo presidente do STJD, Caio Rocha. Ele poderá repassar à Procuradoria. Neste caso, caberá ao procurador-geral Paulo Schmitt decidir se fará nova denúncia sobre o caso. Logo após a revelação da apuração do MP, Schmitt disse aguardar provas para dar prosseguimento. Há dois inquéritos abertos desde fevereiro deste ano: um que apura o motivos da escalação de Héverton e outro a de André Santos, então lateral-esquerdo do Flamengo, que atuou na última rodada do nacional mesmo estando suspenso.  
Foi o departamento jurídico tricolor quem arquitetou a entrada do pedido de inquérito. Ao arrolar as notícias veiculadas pela mídia, o Tricolor decidiu pedir um novo inquérito. Poderia ter anexado as reportagens nos existentes. Porém, não o fez por um simples motivos: eles têm data para prescrever. Desta forma, evita o risco de o prazo legal impossibilitar o prosseguimento das averiguações.  
Após a publicação da reportagem, o GloboEsporte.com conseguiu contato com o vice de futebol tricolor, Mário Bittencourt. Ele confirmou a iniciativa do clube.
- Entramos com o pedido de inquérito no STJD justamente para que a Justiça Desportiva possa apurar se houve, realmente, o cometimento de alguma infração. Se o Ministério Público já investiga o possível cometimento de crime, nós estamos requerendo a apuração de ilícito desportivo também. Já haviam dois inquéritos anteriores na Justiça Desportiva, mas diante das últimas declarações lidas na imprensa achamos importante e necessário pedir a abertura de mais este procedimento para que tudo isso seja apurado de forma correta e incisiva. Sem ilações e suposições. Conversei muito com o presidente (Peter Siemsen) sobre o assunto e nossa ideia é justamente de proteger o sistema jurídico desportivo e as competições no futebol brasileiro. Foi o que fiz no ano passado defendendo o cumprimento do regulamento e que faço agora ajuizando medida concreta pedido apuração. Sem falácias, sem retórica e sem pirotecnia, em síntese, entramos com a medida e aguardamos a apuração dos fatos - explicou Mário, que defendeu o Tricolor no julgamento do ano passado.
Héverton estava suspenso e atuou contra o Grêmio na última rodada do Brasileirão do ano passado. Em julgamento no STJD, a Lusa perdeu quatro pontos e foi rebaixada. O Fluminense, com isso, escapou da Série B. O Flamengo, por escalação irregular de André Santos, igualmente suspenso, também foi punido pelo tribunal. E igualmente ficou na Série A.


Ilídio Lico pede desculpas ao Flu por acusação: "Tomei um vinho meio forte"

Ex-presidente da Portuguesa afirmou, em junho, que teria havido pagamento de propina por parte da Unimed para que Héverton fosse escalado no Brasileiro de 2013

Ilídio Lico recuou. Meses após afirmar que o Fluminense e sua antiga patrocinadora, a Unimed,haviam participado do esquema da escalação irregular do jogador Héverton pela Portuguesa , em 2013, o ex-presidente do time paulista foi nesta terça-feira às Laranjeiras pedir desculpas. A visita, de acordo com informações do Tricolor, foi totalmente inesperada.

Constrangido o ex-mandatário da Lusa, disse, ao lado do advogado do Flu Mário Bittencourt e do presidente Peter Siemsen, que havia dito "bobagem", provavelmente por causa dos efeitos de um almoço regado ao um vinho "meio forte".

- Pedi desculpas ao Peter. Nunca tive o prazer de ter conversado com ele. Queria dizer que falei uma bobagem. Não tinha nexo nenhum o que eu falei. Quem errou foi a Portuguesa, a diretoria anterior. O Fluminense aproveitou apenas o regulamento, só isso. Não tem mais nada. Não houve irregularidade do Fluminense. Tinha almoçado, tomei um vinho meio forte. Acho que foi isso. Aí eu falei com uma pessoa e nunca pensei que ela publicaria aquilo. Me deu um branco e eu falei. Já tinha pedido o telefone do presidente a um amigo do doutor Mário para fazer o que eu estou fazendo hoje. Agradeço muito o presidente por ter me recebido, por ter dito que ia tirar a queixa contra mim - disse, ressaltando que não fala apenas por si, e não em nome da Portuguesa. O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, disse que viu o gesto com bons olhos. Ele entende que toda a situação acabou prejudicando a imagem dos clubes, mas que o momento é de pensar para frente.

- Acredito nas pessoas, apesar das coisas que vemos acontecer no Brasil. Entendi como gesto positivo. Sabemos como foi o passado, como prejudicou a imagem dos clubes. Bola para frente. O gesto é bacana. É olhar para frente.


Nos bastidores, Flamengo poderia ter pago manobra para o rebaixamento da Portuguesa

Fonte: viradademesa.com.br
Circulam versões em vários blogs e redes sociais, primeiro no Agipossa  e depois cogitado pelo Blog do Juca Kfour, a respeito de que a escalação irregular do jogador Héverton pela Portuguesa na última rodada do Campeonato Brasileiro 2013 seria uma manobra do Flamengo, com o consentimento do clube paulista e sua diretoria atolada em dívidas pelo clube, para evitar o rebaixamento da equipe carioca. A tese ganha corpo quando o jornal Lance! havia divulgado uma matéria na sexta-feira a noite com a punição do zagueiro André Santos , antes do próprio jogo entre Flamengo e Cruzeiro onde houve a irregularidade que fez o rubro-negro ser punido, e com a necessidade do atual mandatário Luso, Dr. Manuel da Lupa, de quitar dívida com o Banif em cerca de R$ 40 milhões antes de passar a presidência para seu sucessor, Dr. Ilídio Lico.
Confira, na íntegra o texto que circula nas redes sociais e que, em parte, faz muito sentido para este blogueiro e para muitos torcedores da Portuguesa e até do Fluminense.

Íntegra da versão do Juca Kfouri

O Flamengo se deu conta na noite do sábado do erro cometido em escalar André Santos contra o Cruzeiro e de que poderia ser rebaixado.
Aí, um Maquiável rubro-negro procurou o advogado rubro-verde que fez chegar ao presidente da Lusa e, por este, ao técnico do time, a necessidade de escalar o suspenso Héverton no jogo contra o Grêmio.
Caso o Fluminense estivesse vencendo o Bahia — o que aconteceu fruto de outra combinação que redundou na demissão do treinador tricolor baiano — o jogador luso irregular entraria em campo, com o que a CBF poderia denunciá-lo por intermédio do procurador do STJD e este derrubaria a Lusa, salvando o Flamengo.
O prêmio?
Pagar o aval do presidente luso num empréstimo de mais de R$ 40 milhões com um banco.
Mais: a Lusa segue com a mesma cota que a TV paga na primeira divisão, com o que garante sua volta rapidamente.
Mais ainda: a Lusa passaria a contar com o patrocínio de uma empresa estatal, a Caixa, em 2014
Com o que o Brasileirão do ano que vem não sofreria tanto e a Série B, agora na Rede TV!, não ganharia a audiência no Rio.
Uma trama genial como se vê, que envolve além da cartolagem do futebol, o governo e a Globo.
Não se contava, apenas, que a decisão do STJD fosse revelada ilegal, embora nada indique que a sentença venha a ser corrigida.
E é por isso que o Ministério Público de São Paulo abriu inquérito.
Nem mesmo a teoria sobre a derrota do Brasil na Copa de 1998 foi tão rocambolesca, maliciosa, brilhantemente engendrada, por envolver bem menos protagonistas.
Mas até hoje há quem acredite nela.

Íntegra da versão do Aqipossa


A manobra do Flamengo para se livrar do rebaixamento em 2013 e os motivos da Portuguesa em aceitar descer no lugar do rubro-negro. A virada de mesa favorece à Globo, que põe a culpa no Fluminense para livrar a cara do Flamengo. A Globo evita perder jogos em ano de Copa e abafa o verdadeiro culpado pelas irregularidades, o Flamengo. Vejamos se realmente não faz sentido. A rodada começa Sábado. O Flamengo joga contra o Cruzeiro e não se dá conta que seu jogador está em campo de forma irregular. Em dado momento, é avisado, mas então, já é tarde. Em outro momento, ou durante o jogo, ou ao final deste, ou até mesmo no dia seguinte, descobre que vai ser julgado pela irregularidade. Descobre então, que perderá 4 pontos, já que a lei é clara e não terão como fugir disso. Não poderão correr da punição pois a informação de que seu jogador, André Santos, não poderia jogar, já havia sido divulgada. O Lance!, na sexta feira, 06/12/2013, publicou a matéria "Suspenso, André Santos não enfrenta o Cruzeiro pelo Brasileirão" Matéria sobre suspensão de André Santos publicada no Lance!, antes da partida Flamengo x Cruzeiro no Brasileirão 2013. O Flamengo, errando feio e jogando fora todo o planejamento de se manter na primeira divisão às custas de outras manobras já feitas, está em um dilema. Como resolver a irregularidade que já saiu na imprensa? Como saber se “alguém” leu a notícia do Lance!? A quem recorrer? A FlaPress, claro. Sabemos que a FlaPress mostra o lado errado dos adversários do Flamengo, e esconde os seus. Foi exatamente isso que foi feito. Nada foi falado sobre André Santos ter jogado. Não houve em nenhum veículo, no rádio, na web ou na TV, mais nenhuma menção a este erro até o ressurgimento do assunto como uma bomba mortal, no final da tarde de terça-feira, dia 10 de dezembro. “Como explicar que ninguém da imprensa notasse tal erro se a suspensão do jogador foi notícia na sexta-feira? Se alguém tivesse notado, não acham que o fato seria grave o suficiente para pautar todos os demais veículos de comunicação? Como explicar que nas transmissões de domingo à tarde na Globo ou no SporTV, tal fato sequer fosse citado? Ninguém sabia? Ninguém leu no Lance?”, diz José Augusto Catalano, colunista de jornal e torcedor do Fluminense. A equipe da Portuguesa também tem seu jogador punido e está precisando de dinheiro. Manoel da Lupa, o presidente da Portuguesa, já se envolveu em escândalos financeiros. A ESPN publicou uma matéria bastante comprometedora sobre a ausência do mandatário luso do clube, que resumiu: “Manuel da Lupa, que não marcava presença no Canindé desde a derrota para o Bahia, em 24 de novembro, e ressurgiu somente nesta semana por conta de um compromisso diplomático. Na sua ausência, o novo mandatário, Ilídio Lico, que tomará posse somente em janeiro, teve de se desdobrar para driblar dificuldades financeiras que quase levaram o elenco lusitano a entrar em greve. Ao lado de seu ex-vice, Luis Iaúca, Da Lupa teve os seus bens penhorados na Justiça por conta de empréstimos tomados junto ao banco Banif e que agora estão sendo cobrados. Em manobra nos bastidores, ele tentou repassar sem sucesso a dívida para a Portuguesa.” O fato do jogador da Portuguesa ter entrado em campo e por isso, já estar irregular, derrubaria toda a tese aqui escrita. Mas vale lembrar o seguinte: o Flamengo cometeu um erro de jardim da infância, na escola da malandragem ao por seu jogador suspenso para jogar. O aviso no Lance! de que ele estava suspenso não foi lembrado. Porque a Portuguesa não cometeria um erro infantil também? E se fosse induzida a obedecer à Globo e o Flamengo sem saber que estar na súmula ou não, daria na mesma?

A Portuguesa, pega de surpresa com o ocorrido, talvez em cima da hora, com o Dr. Manuel da Lupa precisando mais e mais de dinheiro, aceitou sem pestanejar a oferta rubro-negra ou da Globo, não tendo verificado se o fato de estar na súmula ou no banco de reservas faria diferença de ele ter entrado em campo. É o respaldo duplo do Flamengo, que a partir de então, conta com duas saídas: a Lusa acatar o pedido mediante algum pagamento, ou não acatar, desde que esteja com o jogador escalado para a partida. Mas não iriam falar absolutamente nada para o pessoal da Portuguesa, pois era a garantia para que o rebaixamento não ocorresse de forma alguma. Porque o Dr. Manoel da Lupa aceitaria colocar a Portuguesa nessa situação? Entenda o caso do Dr. Manuel da Lupa com o Banco Banif, consoante publicado em  matéria no jornal O Estado de São Paulo:: “O Banif moveu quatro ações em quatro Varas Cíveis diferentes de São Paulo, para cobrar a dívida de R$ 43 milhões. Duas teriam valor de R$ 4,2 milhões e as outras de 17,1 milhões. Além da Portuguesa, foram notificados o próprio Da Lupa, sua esposa, Maria de Fátima Ferreira, e o Luiz Iaúca. Pelo fato das ações terem sido movidas em quatro locais diferentes, os processos devem ser unificados, o que levaria um tempo melhor. Caso a dívida seja executada, a Lusa corre o risco de ter bens penhorados. Isso caso não consiga um acordo antes da decisão final da Justiça. Além disso, tanto Da Lupa como Iaúca poderiam ser destituídos de seus cargos e ainda responder à Justiça pela dívida contraída em nome da equipe”. O Flamengo está verdadeiramente ameaçado de rebaixamento com a perda dos quatro pontos já conhecidos pela sua equipe jurídica. A ameaça vem do fato de o Fluminense vencer a partida contra o Bahia. O Vasco também não pode vencer, sendo essa, a pior situação, pois basta apenas um dos dois vencerem que o Flamengo será rebaixado, porém, melhor se for o Fluminense. Continuemos para entender melhor e porquê. Ciente da situação, e já sabendo que o único time que também poderá se enquadrar na mesma irregularidade é a Portuguesa, julgada inclusive no mesmo dia, a diretoria, sob a responsabilidade de qualquer um deles, resolve procurar a Portuguesa e esclarecer os fatos. O Flamengo quer pagar para a Portuguesa uma situação de respaldo. No domingo, dia dos últimos jogos do Brasileirão de 2013, Portuguesa, Fluminense e Vasco vão jogar. O Fluminense, em uma demonstração de malandragem, atrasa a partida para saber dos resultados do jogos entre São Paulo e Coritiba e Atlético-PR e Vasco antes que o seu próprio jogo termine. Em Joinville, a partida será a última a acabar devido a confusão entre as torcidas. O São Paulo não consegue empatar a sua partida e perde por 1 a 0 para o Coritiba. Esse resultado rebaixa o Fluminense, que vai empatando com o Bahia em 1 a 1. Até aí, Flamengo está salvo, pois ao perder seus 4 pontos no STJD, ficará ainda fora do Z-4. Mas o jogo do Fluminense ainda não acabou, pois começou mais tarde. A diretoria do Flamengo sabe que se o Fluminense virar o jogo, será o rival tricolor quem rebaixará o Flamengo. Então, antes que isso possa ocorrer, nas conversas que foram mantidas entre a Portuguesa e o Flamengo foi decido: O Flamengo não pode cair e disputar a segunda divisão justamente no ano da Copa do Mundo no Brasil. Que vexame seria para a Globo? Que vexame seria para a Adidas que diminuirá, previsto no contrato, o valor pago ao time da Gávea. Se a Lusa usar o jogador irregular na partida, poderá, e deverá, perder os mesmos 4 pontos que o Flamengo, sendo ela, a rebaixada de 2013 no lugar do Fluminense se ele vencer o jogo e não mais o Flamengo. Qual o pagamento por isso? Não se sabe. Mas algo foi pago para que a Portuguesa, sabendo da irregularidade de seu jogador, o escalasse para a partida justamente no Banco de reservas. Atentos deveriam ficar, pois se o Fluminense virasse o jogo, deveria por jogador em campo. Começar a partida com Héverton em campo, era correr risco desnecessário, já que se o Fluminense perdesse, o Flamengo não correria risco perdendo seus 4 pontos. Com o jogo atrasado na Bahia e empatado desde os 10 minutos do segundo tempo, corriam o risco de o Fluminense virar a partida após o fim do jogo da Portuguesa. Se Héverton ficasse apenas no banco até o fim da partida, poderia não ser considerado irregularidade, ou na melhor das hipóteses, a Portuguesa ser punida apenas com a perda de 3 pontos, ficando na frente do Flamengo no fim, rebaixando o time da Gávea. Então, aos 32 do segundo tempo, entra em ação o plano da Gávea para garantir a permanência de forma extra campo, como nas oportunidades anteriores de 1987 e 2002. Héverton entra no jogo, pois não podiam arriscar nos minutos finais do jogo entre Fluminense e Bahia, até então, ainda empatado em 1 a 1. Primeiro, a Portuguesa não poderia vencer o jogo de forma alguma, pois passaria o Flamengo na tabela. Segundo, deveriam fazer Héverton jogar para ser punida. E foi o que aconteceu. Assim, Flamengo está salvo mesmo que perca os 4 pontos no STJD, pois será a mesma pena aplicada à Lusa, não deixando margem para que o Flamengo entre na Z-4. Mas, ainda tem o Vasco que está totalmente atrasado. Incrivelmente, a Globo não desiste de transmitir a partida mesmo que isso atrase sua preciosa grade de programação em mais de uma hora. A Globo sabe que o jogo vai ser retomado, pois é muito provável que o Vasco saia perdedor. Se o time cruzmaltino virar o jogo, não terá apelação, o Flamengo será rebaixado. Se o jogo não prosseguir, o Vasco pode conquistar os 3 pontos da partida. Porque o jogo não foi suspenso, mesmo com a confusão? Porque a regra diz para esperar 30 minutos mais 30 minutos de bom senso caso seja claro que haja condições de jogo, mas nos primeiros 30 minutos de espera, não havia garantia nenhuma de jogo e nem sequer havia ambulância em campo, por tanto, não havia motivos para aguardar pelos 30 minutos adicionais? O jogo em Joinville estava garantido também ao Flamengo pela arbitragem?

No final, o Fluminense vira o jogo e rebaixará o Flamengo assim que ocorrer a denúncia da irregularidade, mas a Portuguesa o salvará. Salvará a Globo. Salvará a FlaPress. Mas afundará o futebol de vez.
No fim, como já podemos ver a Globo e demais ligadas à FlaPress já tem mostrado, o Vasco é o vilão maldito de Joinville, tendo aparecido na telinha mais vezes a cara do torcedor vascaíno batendo, após apanhar, no santinho do torcedor do Furacão, que Especial Roberto Carlos ao longo dos anos na Globo no fim de ano. Sabemos que as autoridades de Joinville já identificou mais de 60 torcedores na briga, a grande maioria é do Atlético-PR, e a Globo para de mostrar os envolvidos. O Vasco é visto como “o malvado”, o Fluminense é “malvado”, Flamengo é esquecido embora tenha real possibilidade de rebaixamento para que sua torcida fique blindada e a Portuguesa é a santinha e injustiçada equipe de São Paulo.
E tem mais! No fim, o resultado do julgamento de hoje, para o caso das irregularidades, a Portuguesa foi punida e o Flamengo também. Perderam ambos 4 pontos. No momento, a Portuguesa está rebaixada, junto do Vasco, da Ponte Preta e do Náutico. Mas a virada de mesa será consumada e ninguém será rebaixado. Essa é a garantia da Lusa para permanecer na primeira divisão mesmo tendo obedecido o pedido/ordem de Flamengo e Globo? Ano que vem poderemos ter um campeonato de 22 clubes ou 24. Mas antes disso, ainda haverá recursos de todas as partes.
Caso resolvam salvar todos, o Fluminense por ter direito a permanecer devido a irregularidade do Flamengo, a Portuguesa porque obedeceu, o Flamengo porque manobrou como sempre, teríamos um campeonato com 21 equipes! Mas 21 é número ímpar. O próximo time rebaixado e que também está envolvido em recurso, o Vasco completaria o número par que melhor configura um campeonato. Mas Náutico e Ponte Preta não vão ficar de braços cruzados e se acomodarem com o ocorrido, pensando, “ah, vocês podem e nós não, tudo bem”. A CBF mantém os 20 e soma com os 4 promovidos, Palmeiras, Chapecoense, Sport e Figueirense.
Melhor que isso, só se for feito o que já estavam manobrando há alguns anos. A volta dos mata-matas. Com 24 clubes, dois grupos de 12, classificam os 4 primeiros de cada grupo, ou outra fórmula qualquer, montam as quartas de final, as semifinais e a final. Campeonato emocionante, no ano de Copa do Mundo justamente no Brasil. Com a fase de mata-mata, o calendário fica mais curto, principalmente com a parada de um mês para a Copa do Mundo e agrada também ao Bom Senso FC, que procura justamente por isso. Será que estamos presenciando uma nova versão de um Clube dos 13 que está sendo criado?
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 LUSAGATE - Pela primeira vez, Da Lupa coloca Flamengo como suspeito do rebaixamento da Lusa  
Em novo pedido de investigação do caso à CPI do Futebol, ex presidente da Lusa sugere complô envolvendo Flu, Fla e CBF                 

Fonte: Flupress


Parece que o ex presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, permanece historicamente congelado em dezembro de 2013. Apontado pelo MP de São Paulo como principal suspeito pela venda da vaga da Portuguesa na Série A, entendimento também do Conselho Deliberativo do clube Paulista, que o expulsou de seus quadros em abril desse ano, Manuel da Lupa segue insistindo na tese de que a Portuguesa escalou Heverton irregularmente porque não sabia que o atleta havia sido suspenso, muito embora o clube tenha sido representado no julgamento pelo advogado Osvaldo Sestário, que comunicou a suspensão ao diretor jurídico, Valdir Rocha.
Ele encaminhou e-mail ao senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da CPI do Futebol, cujas atividades terão início em agosto, solicitando que o mesmo investigue o rebaixamento da Portuguesa, alegando que o fato de a suspensão não ter aparecido no sistema da CBF logo após o julgamento sinaliza uma possível manipulação para rebaixar o clube e beneficiar Flamengo, Fluminense e CBF.
A nota curiosa é que da Lupa colocou o Flamengo como beneficiado da trama, ao contrário do que vinha fazendo até então. Em dezembro, da Lupa fez coro com a imprensa esportiva, atacando o Fluminense. Chegou, inclusive, a receber ajuda rubro-negra na formulação da defesa da Portuguesa no julgamento feito pelo STJD, fato que pode ter dado origem à declaração de Roberto Senise, em março de 2013, de que via indícios de patrocínio infiel no caso Lusagate. Na ocasião, o rebaixamento da Portuguesa evitou que o Flamengo caísse para a Série B e não o Fluminense, como tentou fazer crer parte da mídia esportiva. No sábado, 7 de dezembro de 2013, um dia antes da partida entre Portuguesa e Grêmio, na qual Heverton foi escalado irregularmente, sem que nada fosse noticiado a respeito, o Flamengo fizera o mesmo com André Santos.
Segue o e-mail de da Lupa
"Prezado Senador bom dia !!!!
Ficamos sabendo que vossa excelência será o relator e o senador Romario de Souza Faria o presidente da CPI da CBF. Assim, reiterando a solicitação de 28 de maio de 2015 enviada ao senador Romario, pedimos a investigação do caso de rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série "A" de 2013, da Associação Portuguesa de Desportos, na partida de futebol contra o Gremio de Footbal Portoalegrense, realizada em 08 de dezembro de 2013 (domingo), no estádio da Portuguesa, no Canindé em São Paulo, cujo resultado da partida foi 0 x 0, tendo o clube permanecido na Primeira Divisão.
Houve escalação do atleta Heverton Duraes Coutinho Alves, uma vez que o resultado do julgamento do atleta não foi publicado pela CBF e consultado o site da CBF antes da partida ( bide das suspensões), dava condição de jogo ao atleta referido. A Portuguesa só foi comunicada do julgamento e do resultado na terça-feira, 10 de dezembro de 2013.
Em virtude do interesse do Fluminense, Flamendo e CBF pode ter havido manipulação para prejudicar a Portuguesa, que tem torcida muito menor de que os clubes citados. Na certeza de poder contar com a atenção e compreensão de sempre, subscrevo-me com elevada estima e distinta consideração.
Atenciosamente.
Dr. Manuel da Conceição Ferreira
(dr. Manuel da Lupa)
Ex-presidente e membro nato da Portuguesa."
Por: Marcelo Savioli


 

15º
  Fluminense (RJ)
46 38 12 10 16 43 47 -4
16º
  Flamengo (RJ)*
45 38 12 13 13 43 46 -3
17º
  Portuguesa (SP)**
44 38 12 12 14 50 46  4
18º
  Vasco (RJ)
44 38 11 11 16 50 61 -11
19º
  Ponte Preta (SP)
37 38 9 10 19 37 55 -18
20º
  Náutico (PE)
20 38 5 5 28 22 79 -57

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