segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Assessor da presidência do Fluminense é preso em operação por repasse de ingressos

Fonte: Rômulo Morse Canal Flunews 11/12/2017
O assessor da presidência do tricolor, Arthur Mahmoud, foi preso na manhã desta segunda (11) na Operação Limpidus, que investiga repasse de ingressos de partidas para torcidas organizadas (inclusive para as que estão proibidas de irem ao estádio por conta de atos violentos).
Junto com Arthur, mais duas pessoas foram detidas: Alesson Galbão de Souza, presidente da Raça Fla e Leandro Schilling, chefe da Imply (empresa responsável pela confecção de ingressos). Ao todo a polícia está cumprindo 14 mandatos, tendo efetuado cinco prisões.
Na semana passada três chefes de organizadas foram presos: Manuel de Oliveira Menezes, presidente da Young Flu, Luiz Carlos Torres Júnior, o Fila, vice-presidente da Young Flu e Ricardo Alexandre Alves, o Pará, presidente da Força Flu. Eles estão respondendo por ação criminosa e prática de cambismo.
As prisões fazem parte da segunda fase da operação, deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil. Além de cartolas tricolores, líderes de torcidas organizadas, dirigentes dos outros grandes clubes cariocas e funcionários da empresa responsável pelos ingressos também são alvos.Até o momento o Fluminense não se pronunciou sobre o caso desta segunda.

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Promotor revela que ingressos destinados a sócios torcedores eram desviados para cambistas

Cambistas receberiam bilhetes que eram destinados a afiliados dos clubes

Fonte: Johnnybet NETFLU 11/12/2017
Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, o promotor do Ministério Público, Marcos Kac, que, investiga a relação entre clubes e organizadas ao lado da Polícia Civil, trouxe mais informações a respeito da Operação Limpidus. Ele conta que a apuração aponta para um esquema que prejudica, inclusive, sócios-torcedores dos clubes cariocas.
– O primeiro é facilitação ao cambismo e, em seguida, estelionatos. Todos os aspectos que envolvem a relação entre dirigentes e torcedores quanto aos ingressos cedidos e a venda no câmbio negro, ingressos de meia entrada, você tem, em determinadas oportunidades, desvio de ingressos do sócio-torcedor. Ou seja, o sócio paga uma taxa mensal para ter direito a retirar um ingresso do qual o clube é mandante. É preciso fazer um check-in pela internet. Se você tem 10 mil sócios, 4 mil fizeram check-in. Então você tem uma carga sobressalente de 6 mil que não fizeram check-in e esses ingressos também eram desviados para o câmbio negro. Todos os aspectos serão apurados e a denúncia apresentada no momento oportuno – declarou.
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Investigados na primeira fase da Operação Limpidus podem ser novamente convocados a depor ou até presos

Fonte: Leandro Alves Explosão tricolor 11/12/2017
Em entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira, na Cidade da Polícia, o promotor Marcos Kac, um dos responsáveis pela Operação Limpidus, indicou que pessoas da alta cúpula dos clubes cariocas poderão ser novamente intimadas a depor e, eventualmente, também serem detidas por conivência com o crime de cambismo.
– A investigação continua, todas as pessoas citadas e chamadas na primeira fase da operação podem ser chamadas, denunciadas ou com a prisão temporária decretada – explicou o promotor Marcos Kac.
Vale lembrar que o presidente do Fluminense, Pedro Abad, depôs na primeira fase da Operação Limpidus e segue sendo investigado. O vice-presidente de futebol do Vasco, Euriquinho, e o vice-presidente de estádios do Botafogo, Anderson Simões, também estão sendo investigados. 

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Operação Limpidus: Polícia investiga dirigentes de clubes de futebol do Rio

O assessor do fluminense, Artur Mahmoud, esta entre os presos

 Fonte: Super Rádio Tupi 11/12/2017
A polícia civil realiza nesta segunda-feira (11) a Operação Limpidus, que investiga a relação de dirigentes de clubes de futebol do Rio com torcidas organizadas. Há suspeita de que os dirigentes repassavam ingressos para torcedores, inclusive os que estavam proibidos de entrar nos estádios.
O assessor de fluminense, Artur Mahmoud, esta entre os presos. Ele foi preso no apart hotel em Copacabana. Outras duas pessoas foram detidas Leandro Schilling, chefe da Imply (empresa responsável pela confecção de ingressos), e Alesson Galbão de Souza, presidente da Torcida Organizada Raça Fla.
A policia procura por outras seis pessoas. Além disso, há cinco mandados de prisão contra pessoas que já estão detidas. É a segunda fase da operação, deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática.
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Em nota, Fluminense se posiciona sobre Operação Limpidus

Clube diz que prisões foram desnecessárias


O Fluminense divulgou uma nota oficial em seu site sobre a Operação Limpidus. Polícia Civil e Ministério Público investigam a relação dos grandes clubes cariocas com torcidas organizadas. Estas revendem os ingressos cedidos pelas agremiações a cambistas. Confira a posição do Tricolor, que teve um dirigente e o assessor do presidente Pedro Abad presos nesta segunda-feira:
O Fluminense Football Club afirma que confia na correção dos seus funcionários Filipe Dias, gerente de Operações de Jogos e Arenas, e Artur Mahmoud, assessor de imprensa da presidência. Eles já prestaram todos os esclarecimentos quando chamados a depor como testemunhas. O clube considera as prisões desnecessárias e arbitrárias, e reafirma que vai seguir auxiliando nas investigações da Polícia Civil e do Ministério Público.

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