domingo, 3 de dezembro de 2017

Em postagem, Flusócio sai em defesa de Pedro Abad após episódio dos ingressos

Grupo político admite erro do presidente, mas fala em boa intenção e apoio irrestrito ao homem forte do clube

Fonte: NETFLU 03/12/2017

Intimado a depor na Operação Limpidus, Pedro Abad admitiu ter feito acordo com torcidas organizadas para a cessão de ingressos na reta final do Campeonato Brasileiro. Grupo político do qual faz parte, o Flusócio fez postagem em seu blog oficial saindo em defesa do presidente do Fluminense. Apesar de admitirem o erro do mandatário na prática, enaltecem seu trabalho de longo prazo, falam em boa intenção e apoio irrestrito.

 Veja na íntegra:

“Sobre a cessão de ingressos

A essa altura, todos os torcedores do Fluminense já têm conhecimento da operação policial – muito bem-vinda, por sinal – desencadeada ontem para punir o câmbio negro de ingressos no futebol. Nessa operação, vários dirigentes de clubes foram chamados a depor, inclusive nosso presidente, Pedro Abad.

Foi aí que veio à tona o fato de haver uma ação excepcional e por tempo determinado, de cessão de ingressos e caravanas para algumas torcidas organizadas. Quem nos acompanha sabe que a Flusócio abomina e sempre lutou contra essa prática e com toda a certeza se posicionaria contra, se consultada, mas é preciso colocar as coisas em perspectiva e tentar entender.Abad tem feito um esforço muito correto de recuperação das finanças do clube. Um trabalho impopular, que desagrada o torcedor e que não rende frutos de curto prazo, mas que é absolutamente fundamental e dará frutos em um futuro próximo. Os resultados de campo , porém, estavam ruins demais e o clube estava ameaçado pelo descenso, o que poderia comprometer tudo. O presidente, utilizando-se das prerrogativas de seu cargo, tomou sozinho a decisão de ceder ingressos, como parte do esforço de unir a arquibancada e ajudar o time na reta final do campeonato.

Erros acontecem e são cometidos até pelas pessoas mais bem-intencionadas. Foi o caso. Mas não impede que reconheçamos o trabalho incansável do presidente, e que reiteremos nossa confiança e nosso apoio irrestrito a ele.”
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ex-vice de futebol, Mário Bittencourt diz que Pedro Abad enganou o eleitor

O Fluminense vive grave situação financeira e acaba de aprovar orçamento para 2017 com déficit previsto de R$ 76 Milhões Internamente, muitos dedos são apontados para a gestão anterior, com o ex-presidente Peter Siemsen e o ex-vice de futebol Mário Bittencourt como os principais responsáveis por gasto e contratos lesivos. Atual mandatário, Pedro Abad era presidente do conselho fiscal e afirmou não ter conhecimento dos acordos feitos pela diretoria. Já o antecessor, Peter, garantiu ter deixado ativos para o clube. Bittencourt, por sua vez, foi mais incisivo e apontou que Abad venceu a última eleição através da mentira contada aos eleitores.

Candidato derrotado, o ex-vice de futebol cita a mudança no discurso de Pedro Abad quando estava em campanha para o pós-eleição.

– O próprio Abad já declarou que, na gestão do Peter, foram feitos contratos lesivos ao clube e ele era o presidente do conselho. Na campanha, disse o oposto, ou seja, que as dívidas estavam equacionadas, enganando o eleitor – resume.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PRESIDENTE PEDRO ABAD PODERIA RENUNCIAR

Fonte: Explosão Tricolor 03/12/2017
A crise no Fluminense pode aumentar ainda mais neste domingo. Após toda a repercussão negativa no episódio do “pacto de ingressos”, vazamento de carta interna endereçada a grupos de sua sustentação política e revelações publicadas no portal UOL, com base em depoimentos prestados na investigação denominada “Operação Limpidus”, a situação do presidente Pedro Abad tornou-se insustentável à frente do comando do clube. Conforme informações de alguns membros ligados a atual gestão, o presidente Pedro Abad está muito propenso a renunciar o cargo após o jogo de hoje, contra o Atlético-GO. Parte de sua base de apoio está tentando demovê-lo da ideia, o que não está sendo nada fácil devido a forte pressão e até ameaças a ele e seus familiares.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Em evento da CBF, Abad descarta qualquer possibilidade de renúncia

 Fonte: NETFLU 04/12/2017
Conduzido coercitivamente para prestar depoimento sobre cessão de ingressos para torcidas organizadas, o mandatário Pedro Abad tomou conta do noticiário tricolor nos últimos dias. Em cima disto, apesar das especulações sobre uma saída da presidência, o homem forte do tricolor foi veemente:
Hipótese de renúncia não existe – destacou ao portal Vavel.
O dirigente está na sede da CBF, no Rio de Janeiro, onde participa da cerimônia de premiação do Brasileiro.
                                         Foto: Extra


-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Luiz Gomes: 'Cartolococcus em ação: o futebol e a má conduta'


 Presidente do Flu admitiu que fez acordo com organizadas 

Fonte: Lance  Luiz Fernando Gomes 03/12/2017
Streptococcus Pyogenes é uma bactéria que, entre outras doenças, provoca a fasciíte necrosante, uma infecção que destrói o tecido que cobre os músculos, gordura e pele. Popularmente ficou conhecida como bactéria que come carne. Mas o que isso tem a ver com o futebol? Como uma coluna esportiva pode invadir o seu domingo tratando de um assunto tão desagradável como esse?
É apenas uma analogia.A operação 'Limpidus', lançada nesta sexta-feira pela Polícia Civil e o Ministério Público do Rio, mostrou que grandes clubes continuam tristemente contaminados por um mal semelhante. Há dentro deles verdadeiros Streptococcus Pyogenes, elementos que, por omissão, cumplicidade ou colaboração com as torcidas organizadas corroem de dentro para fora o patrimônio dos clubes, comprometem receitas e, o pior, corrompem valores e princípios que deveriam nortear gestões realmente focadas nos interesses das instituições que dirigem.É surpreendente a ingenuidade de Pedro Abad, o presidente do Fluminense. Um dos cartolas que foi levado coercitivamente para depor pela polícia, ele admitiu que fez um acordo com as organizadas do clube para o repasse de um "pequeno número" de ingressos, “cerca de 200”, até o fim do ano. Mas disse nada saber sobre o destino dos bilhetes. “O Fluminense nunca teve nenhum conhecimento de os ingressos serem repassados ou terem destinação diferente. Como se pode constatar, a torcida se concentrou no mesmo lugar, com uma bateria só, e teve efeito positivo dentro de campo”, justificou o dirigente. O que ele não comentou é como um clube que soma prejuízos de mais de R$ 3 milhões com seus jogos no Maracanã pode abrir mão de receitas distribuindo ingressos gratuitamente para “ganhar” um apoio que deveria ser natural.Abad ainda teve de ouvir uma reprimenda pública da Bravo 52 (uma das poucas organizadas do Fluminense que não estão envolvidas no esquema de ingressos, segundo a polícia) que o chamou de mentiroso ao colocar todos as torcidas no mesmo saco. “Cantamos, apoiamos, ficamos loucos durante cada um dos 90 minutos de bola rolando. E em cada partida, tiramos dinheiro do nosso bolso! Cada instrumento, do nosso bolso, cada caravana, do nosso bolso, cada cerveja, do nosso bolso!”, afirmou a Bravo em nota. O que o constrangido cartola foi obrigado a admitir. Sim, nem tudo parece estar perdido...Pior situação é a do vice-presidente de estádios do Botafogo, Anderson Simões. Os indícios contra ele são tão significativos que a Justiça acatou o pedido da polícia e do MP e determinou que fosse afastado do cargo e proibido de frequentar estádios. Em sua sala no Nilton Santos, durante operação de busca, além de computadores e documentos, foram apreendidos dois facões. Objetos, digamos, no mínimo inadequados para um ambiente de trabalho e que agora serão periciados para saber como e onde foram ou vinham sendo utilizados.A operação “Limpidus” levou à prisão de vários dirigentes de organizadas. Entre os beneficiários da distribuição de ingressos estariam facções e indivíduos proibidos de frequentar estádios. Mas esse tipo de relação promíscua não é uma invenção carioca. O Palmeiras vive uma crise interna e está no meio de uma investigação policial com a descoberta de que ingressos cedidos gratuitamente ao ex-presidente Mustafá Contursi eram repassados e vendidos por um integrante de uma das principais organizadas do clube. Caso que só veio à tona quando a mulher que servia como intermediária passou a ser ameaçada por esses “torcedores”. É assim que a banda toca...
É importante que as investigações sigam até o fim, seja no Rio ou em São Paulo. Que os acusados possam se defender e que paguem se a culpa for comprovada. Mas os clubes precisam mudar. Enquanto permitirem que Streptococcus Pyogenes continuem a comer sua carne por dentro, o problema não vai acabar. Não é que tenham de romper com as torcidas. Ao contrário, elas fazem parte do futebol. Mas os princípios dessa relação devem ser, sempre, os interesses do clube – e não da política clubística, como muitas vezes acontece. É isso que legitima criminosos, vândalos e oportunistas que não representam o verdadeiro torcedor.
                                                Autor da FOTO: Jotta de Mattos/PhotoPress
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
FLU SÓCIO SE POSICIONA EM RELAÇÃO A CRISE DAS FINANÇAS DO TRICOLOR


NAS FINANÇAS, EVOLUÇÃO EM BUSCA DO REEQUILÍBRIO
29/11/2017  Site da Flusócio
Na noite de ontem houve uma importante reunião do Conselho Deliberativo.
Na pauta, uma exposição bastante completa por parte do Vice-Presidente de Finanças, Diogo Bueno, sobre a situação econômica do Fluminense, os esforços que a gestão Pedro Abad vem aplicando na busca do reequilíbrio financeiro, algumas projeções de futuro e outras possibilidades.
Diogo apresentou os números globais do clube. Por exemplo, deixou claro que a receita ordinária total é da ordem de R$ 185 milhões anuais brutos ou cerca de R$ 170 milhões líquidos (descontando impostos). É com esse valor médio que podemos contar anualmente. As negociações de atletas, luvas por assinaturas de contratos, premiações por sucesso esportivo e aumento de bilheteria são incertezas que podem melhorar o resultado de cada ano, mas são receitas extraordinárias e é assim que devem ser encaradas.
A dívida global do Flu é da ordem de R$ 440 milhões, mas cerca de R$ 221 milhões estão equacionados no longo prazo em parcelamentos fiscais como PROFUT e REFIS, assim como ocorre em todos os grandes clubes brasileiros.
As dívidas cíveis (débitos com parceiros comerciais, direitos de imagem) montam cerca de R$ 87 milhões, as dívidas trabalhistas montam em cerca de R$ 92 milhões e as dívidas financeiras (correções dos valores devidos) chegam perto de R$ 40 milhões. O total destas dívidas é de cerca de R$ 219 milhões e é com elas que o Flu deve se preocupar no curto e médio prazos.
Diogo mostrou cenários e estratégias de como o clube está trabalhando para melhorar o perfil da dívida, renegociando com credores, alongando prazos, focando em conseguir dinheiro novo com grandes fundos financeiros para trocar dívida cara por dívida a taxas menores, conversando com grandes investidores mundiais do futebol e criando um novo produto financeiro junto o banco Plural, para investimento por parte da torcida.
No geral, ficou bem claro que o Fluminense está finalmente se estruturando, de maneira empresarial. A consultoria contratada que norteou todo trabalho foi a Ernst & Young, uma das mais respeitadas do planeta. O trabalho por ela mapeado segue em implantação em todas as áreas do clube.
Diogo colocou como meta primária da gestão Abad resgatar a credibilidade institucional do Fluminense para atração de investidores internacionais, falou de conversas com chineses e outras possibilidades. A meta é subirmos nosso patamar de receitas anuais ordinárias de R$ 185 milhões para algo próximo de R$ 300 milhões. Este é o nosso desafio.
Confirmou na tribuna que todo funcionário do Flu está com salários em dia, incluindo jogadores e comissão técnica. O Flu ainda deve alguns DIs e também as férias dos atletas de 2016. Elogiou o trabalho da nova equipe financeira sob a gerência do CFO Eduardo Paez e supervisão do CEO Marcus Vinícius Freire.
Mostrou ainda que a suplementação orçamentária a ser enviada ao Conselho Deliberativo ainda neste ano trata-se de um mero ajuste contábil de menos de 1% no orçado, algo que representa cerca de R$ 3 milhões. Na prática significa que o orçamento aprovado em 2017 foi uma boa peça de planejamento financeiro, pois a suplementação solicitada é mínima.
Diogo elogiou a resiliência e liderança do Presidente Pedro Abad para fazer o que tem que ser feito institucionalmente, tendo suas palavras reforçadas na tribuna por integrantes do Conselho Fiscal e outros conselheiros.
Por último, informou que o Orçamento de 2018 será votado ainda em dezembro de 2017, algo que nunca ocorreu nos últimos 40 anos do Flu. E que o resultado realizado em 2017 será bem melhor que o orçado, embora o clube ainda esteja em situação que vai exigir esforço contínuo até atingir o equilíbrio financeiro. O balancete financeiro do 3º Trimestre  está no site do clube e confirma essa tendência.
Quem ama este clube deve atentar para o problema raiz, que é o seguinte: em qualquer instituição, as despesas mensais devem ser cobertas pelas receitas mensais. Se não for assim, não será sustentável pois o clube precisará se endividar de tempos em tempos para acertar suas despesas ordinárias. É como o chefe de família que gasta mais do que pode e vive no cheque especial. Se fizer a coisa certa administrativamente, o Flu vai recuperar sua capacidade de investimento e competitividade.
Respondendo a perguntas na tribuna, o Presidente Abad falou em mudanças no futebol para 2018, mesmo sem citar nomes. Confirmou que o planejamento do elenco já está em andamento e mostrou esperança em dias melhores.
Deixamos aqui nosso apoio irrestrito.
#SomosFluminense

Nenhum comentário:

Postar um comentário