quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Sem estádio fixo, Fluminense registra queda de receita com bilheteria e sócios


Tricolor, além de negociar pacote de jogos no Nilton Santos, trata com consórcio do Maracanã medidas para reduzir custo de operação de partida

Fonte: GE Hector Werlang  19/02/2018
Por motivos externos, como reformas para a Copa do Mundo e Olimpíada Rio 2016, ou internos, como escolhas mal feitas, o Fluminense não tem um estádio fixo desde 2013, ano de assinatura de contrato com o Maracanã. Além do prejuízo técnico ao time, o clube sofre com queda nas receitas de bilheterias e do programa Sócio Futebol. 

É por isso que o Tricolor tenta mudar o panorama em 2018.Além de negociar um pacote de jogos no Nilton Santos com o Botafogo, mantém tratativas com o consórcio para reduzir os custos do Maracanã. A ideia, ainda em análise, é ampliar a setorização do estádio, ou seja, só abrir espaços conforme a demanda de público.
Desta forma, as despesas com segurança, limpeza e iluminação seriam diminuídas. Contra o Salgueiro-PE, no Niltão, por exemplo, o anel superior esteve fechado. É o exemplo a ser seguido.

As mudanças de casa


Em 2013, ainda na gestão Peter Siemsen, o Fluminense assinou contrato que lhe permitia atuar no Maracanã a custo zero. A temporada teve o estádio fechado para o término da reforma e disputa da Copa das Confederações. À época, o Nilton Santos foi interditado por conta de um problema na estrutura do teto - seria reaberto apenas em 2015.
Receita de bilheteria
Fonte: Balanços do Fluminense (2017 é apenas até 30 de setembro)
Os anos de 2014 (apesar da Copa no Brasil) e de 2015, com mais jogos no Maracanã, significaram maior receita de bilheteria. O grande problema foi em 2016, temporada dos Jogos Olímpicos no Rio. Tanto o Maraca quanto o Niltão só reabriram na reta final do Brasileirão.
Receita do Sócio Futebol
Fonte: Balanços do Fluminense (2017 é apenas até 30 de setembro)
Naquela oportunidade, Peter assinou o quarto aditivo do contrato com o consórcio. À época, o conselheiro Humberto Menezes indicou que a mudança geraria gastos extras de R$ 10 milhões. Após disputa na Justiça, o acordo passou a regular a relação entre as partes: aluguel de R$ 100 mil por jogo e nova divisão de despesas e receitas. Antes disso, a casa tricolor variou entre o Raulino de Olveira, em Volta Redonda, e o Giulitte Coutinho, em Mesquita. A Baixada teve mais apelo popular.
O programa de sócios manteve aumento de receita de 2013 a 2015. Porém, à medida em que o clube não manteve um local como principal para mandar as partidas, registrou queda. Recentemente, conseguiu integrar o cadastro dos associados, o primeiro passo para lançar novos planos. Falta agora ter um estádio específico para atrair os tricolores.
Jogos ano a ano por estádio

2013 2014 2015 2016 2017
Maracanã 16 26 27 2 25
Nilton Santos 6 - 2 - 1
Raulino de Oliveira - 2 1 12 -
Giulite Coutinho - - - 9 5
São Januário 5 - - - -
Moacyrzão 4 2 1 - -
Moça Bonita 2 - - - 2
Los Larios - - - 2 3
Kleber de Andrade - - 1 2 1
Mané Garrincha - 1 - 4 -
Mario Helênio - - - 2 1
Arena da Amazônia - - - 1 -

Fluminense divulga nota oficial sobre o caso Diego Souza

Fonte: Explosão Tricolor 20/02/2018
Através de sua assessoria de imprensa, o Fluminense se posicionou sobre o caso envolvendo a venda de Diego Souza para o São Paulo. O Tricolor garante que nunca abriu mão do percentual do jogador e jamais celebrou qualquer aditivo contratual. Confira a nota na íntegra:
 “Desde o início do caso Diego Souza, o Fluminense tinha ciência do e-mail do diretor esportivo de futebol de base, Marcelo Teixeira, tanto que o anexou nos autos do processo uma cópia informativa que circulou apenas internamente. A versão original foi endereçada apenas ao Sr. Eduardo Uram. Nesta terça-feira, através do Escritório Bruno Calfat Advogados, contratado pelo Fluminense, o clube obteve o deferimento de liminar que determina que o pagamento das parcelas futuras devidas pelo São Paulo ao Sport seja depositado em juízo até a fim do processo. O clube, que nunca abriu mão do percentual do atleta e jamais celebrou qualquer aditivo contratual em relação aos direitos econômicos do jogador, continuará lutando para fazer valer os termos do contrato assinado com o Sport em março de 2016.”
                                         Foto Rubens Chiri UOL Esportes

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Abad: “A política está tentando de todo o jeito atrapalhar o trabalho”

 Presidente diz que torcedores são induzidos a vaiar e xingar
Fonte: NETFLU 06/02/2018
Os protestos que Pedro Abad vem recebendo nas redes sociais e arquibancadas, na análise do presidente, tem origem na política do Fluminense. Na opinião do mandatário, o torcedor está sendo induzido a provocar um clima de pressão em sua gestão. Ao responder sobre como encara o pedido de união do técnico Abel Braga, o dirigente solicitou uma reflexão dos tricolores:
– É a voz que tem lá dentro e está analisando, né? Temos uma diretriz muito forte de blindar o futebol de tudo que é político. Mas é impossível uma pessoa que minimamente viva o ambiente do Fluminense não perceber que a política está tentando de todo o jeito atrapalhar o trabalho. E aí o torcedor tem de analisar e ver o que ele quer. Ceder a impulsos de xingamento ou ver o clube dele cada vez melhor.


Apesar dos resultados esportivos, Abad faz avaliação positiva de sua gestão

Presidente afirma estar lutando contra dificuldades "hercúleas"
Se dentro de campo o Fluminense não vem correspondendo, fora dele está indo bem. Essa, pelo menos, é a visão de Pedro Abad. O presidente falou sobre as dificuldades enfrentadas por sua gestão e acredita estar conseguindo avançar.
– Uma gestão difícil, lutando contra dificuldades hercúleas e, dentro delas, acho que as coisas estejam andando bastante bem, embora os resultados esportivos não sejam os ideais – disse.


Pedro Abad cita existência de movimento político para prejudicar o Fluminense

 Fonte: Explosão Tricolor 07/02/2018
 Em entrevista concedida à Rádio Brasil, o presidente Pedro Abad analisou o momento conturbado do Fluminense. O mandatário afirmou que há um movimento político que tenta atrapalhar o clube das Laranjeiras:– Temos uma diretriz de blindar o futebol de tudo que é político. Mas é impossível, a uma pessoa que viva o ambiente do clube, perceber que a política tenta de toda a maneira atrapalhar o trabalho. Aí, o torcedor tem de decidir: se quer ceder a impulsos de xingamento ou quer ver o clube cada vez melhor – afirmou o mandatário.

"Dissimulado, quebrou o clube": Ex jogador do Flu DETONA Peter Siemsen

Fonte: Flunomeno 06/02/2018
Peter Siemsen foi o antecessor do presidente Abad no comando do Fluminense, dando continuidade ao (péssimo) trabalho da Flusócio no comando do clube. Em 2013 o presidente acabou vencendo novamente as eleições, para desastre da torcida nos anos seguintes. Um dos candidatos na época para as eleições presidenciais era o ex jogador Deley. Por enquanto, ele não pretende voltar a participar de alguma futura eleição, mas chegou a criticar a forma de como foi a gestão de Peter Siemsen. Confira.
 "Eu não pensei sobre isso (concorrer em 2019). Naquele momento quando colocamos a candidatura, faltando 30 e pouco dias, foi para fazer um contraponto ao Peter. Eu via as atitudes do Peter e tudo aquilo que ele falava e pregava e explodiria uma hora, porque era mentira. Ele é dissimulado, quebrou o clube. Eu me lembro que ocorreu uma situação muito interessante. O coração tricolor falou mais alto. O Peter tinha 56% das intenções de voto e eu tinha 6%. Quando chegou perto do jogo do São Paulo (em 2013), eu tinha ido a 20%, o Peter a 41%. Quando o Gum fez o gol, eu dei um pulo pra comemorar e a minha mulher disse: “Você está vibrando, mas não vai ganhar a eleição”. Mas é isso.  A minha candidatura foi para fazer um contraponto. Mas está aí, tudo quebrado. Me preocupa muito o Fluminense. O time vai jogar e dá 400 torcedores. No jogo do Fluminense, eu estava vendo um filme. Disse para a minha mulher que se visse o jogo iria me irritar. Acabei vendo, o coração falou mais alto. Acompanhei e tomamos pressão da Portuguesa. Peter agora está velejando lá no Iate Clube, onde ele gosta"
                                                Peter Siemse. Abaixo o ex jogador e ídolo do clube Deley em 2009

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Flu vence Macaé mas é eliminado da Taça Guanabara. Público baixo chama a atenção

O Fluminense venceu o Macaé por 1 a 0, neste sábado, em Los Larios, mas não se classificou para a semifinal da Taça Guanabara. Poucas pessoas, no entanto, deslocaram-se a Xerém para acompanhar a partida. Foram apenas 526 pagantes. A renda gerada foi de R$ 12.420,00.No total, os pagantes foram 654 pessoas. Comparando com Portuguesa x Boavista pelo mesmo grupo, o público pagante foi de 1.861 para um  público presente de 2.561 e a renda foi de R$ 22.690,00. 
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A partida
Fluminense 1x0 Macaé - Taça Guanabara, 5ª rodada do Grupo C - 3/2/2018 às 19h

Estádio de Los Larios (Duque de Caxias - RJ)
Árbitro: Diego da Silva Lourenço
Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés e Carlos Henrique Cardoso de Souza

Fluminense: Júlio César; Renato Chaves, Gum e Ibañez; Gilberto (Robinho 25’/2T), Richard, Jadson, Sornoza (Robinho 15’/2T) e Ayrton; Marcos Júnior (Dudu 31’/2T) e Pedro. Técnico: Abel Braga.

Macaé: Luis Cetin; Marcelo, Igor, Admilton (Alex 9’/2T), Luis Felipe e Lucas Gabriel; Charles, Gedeil e Diego Sales (Maranhão 13’/2T); Neto (Matheus 36’/2T) e Pipico Técnico: Josué Teixeira.

Gol: Dudu, 43’/2ºT (1-0)

Cartões amarelos: Jadson, Matheus Alessandro (FLU); Marcelo, Lucas Gabriel (MAC)

Renda: R$ 12.420,00

Público: 654 presentes (526 pagantes)
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A partida
Portuguesa 0 x 1 Boavista - Taça Guanahara, 5ª rodada - 03/02/2018 às 19h

Estádio Luso Brasileiro (Rio de Janeiro-RJ)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Daniel do Espírito Santo Parro

Portuguesa: Milton Raphael; Cássio, Luan, Marcão e Diego Maia; Muniz (Alanzinho, 21'/2ºT), Jhonnatan e Maicon Assis (Philip, 14'/2ºT); Romarinho, Alexandro e Sassá (Rayllan, intervalo). Técnico: João Carlos Ângelo.

Boavista: Rafael; Thiaguinho (Thiaguinho Silva, 14'/2ºT), Gustavo, Kadu Fernandes (Vitor Faíska, 21'/2ºT) e Júlio César; Douglas Pedroso, Willian Maranhão e Erick Flores; Caio Cezar (Fellype Gabriel, intervalo), Leandrão e Cláudio Maradona. Técnico: Eduardo Allax.Cartões amarelos: Cássio, Maicon Assis e Alexandro (POR); Kadu Fernandes, Erick Flores e Vitor Faíska (BOA)

Gol: Fellype Gabriel, 37'/2ºT (0-1)

Público: 1.861 pagantes (2.561 presentes)
Renda: R$ 22.690,00
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O hit do primeiro tempo em Los Larios:
Eu não sou da Flusócio!
Eu não sou da Flusócio!
Não sou ladrão!
Não sou ladrão!
Não sou ladrão!
Fora Abad!
Fora Abad!


Autuori diz que Abad é vítima de covardia: “Íntegro, transparente e de um caráter ímpar”

Fonte: NETFLU 02/02/2018
Dirigente atendeu aos jornalistas nesta sexta, no CT Pedro Antonio
Antes de responder as perguntas dos jornalistas, Paulo Autuori fez um pronunciamento de cerca de dez minutos. O diretor esportivo de futebol do Fluminense diz que o departamento está blindado e fez muitos elogios ao presidente Pedro Abad, costumeiramente atacado por torcedores com xingamentos e ofensas nas redes sociais e nos estádios Brasil afora.

– Quero dizer ao presidente que ponho em causa meus 43 anos de carreira para afirmar que nesse tempo tive pouquíssimas pessoas como ele (Abad). Íntegro, transparente e de um caráter ímpar. Acho que o que se faz algumas vezes com pessoas do futebol é uma covardia – disse Autuori.
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Antes de reforços, Paulo Autuori defende estruturação do Fluminense
Diretor esportivo de futebol fala na importância do clube andar bem como um todo

Fonte: NETFLU 02/02/2018
Se o time de futebol do Fluminense perdeu muitos jogadores em relação ao ano passado, a reposição ainda não foi em grande quantidade. Chegaram apenas Gilberto, Jádson, Airton e De Amores (o goleiro Rodolfo está acertando). Além deles, Léo é mais um que vai fechar. Mas Paulo Autuori evita a promessa de reforços. O diretor esportivo de futebol considera mais importante a estruturação do clube.

– Temos de diferenciar clube de time de futebol. Logicamente o time pertence ao clube, mas o clube é muito mais abrangente. Precisamos dar condições para que o clube possa proporcionar ao time as melhores condições. Para isso é necessário dar estabilidade e é isso que estamos atrás. Logicamente, aquilo que se possa ser realizado, em valores que entram na saída de jogadores para a vinda de outros, mas especialmente na aplicação desses valores na infraestrutura, tecnológica. Queremos ter ótimas condições de trabalho. Posso assegurar aqui, pelo tempo que tenho de carreira, que nós temos ótimos profissionais trabalhando. Que temos de tirar o chapéu, pois trabalham com dificuldades, tanto os que estão aqui como em Laranjeiras. O Fluminense consegue fazer coisas, mesmo com dificuldades, através dessas pessoas. Então queremos dar melhores condições a essas pessoas para colocar em prática o valor que tem para uma mais-valia ao futebol clube. Então, desculpa, vou sempre falar assim, porque não consigo ter uma análise isolada. Falar apenas sobre trazer jogadores? Então que traga outra pessoa para falar porque não sou eu. Não consigo enxergar futebol só dessa maneira. Sempre disse que os verdadeiros protagonistas são os jogadores e público. Lógico que queremos grandes nomes aqui, grandes jogadores, mas temos de nos preparar para isso. O dia seguinte é sempre importante. O que tem no futebol de mais, a nível diretivo, são projetos pessoais. O presidente (Pedro Abad) trabalha para ter um projeto institucional muito claramente – disse.
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Momento político do Flu não respingará no futebol, diz Paulo Autuori
Dirigente afirma que o desafio é manter o equilíbrio

Fonte: NETFLU 03/02/2018
Com o time ainda tentando se ajustar, o Fluminense vive momento conturbado, sobretudo na área política. Diretor esportivo de futebol, Paulo Autuori destacou que a situação não irá interferir no andamento do futebol profissional.

– Não vai respingar em nada. Primeiro que temos um treinador do nível do Abel, totalmente identificado com clube. E posso assegurar que as palavras que estou proferindo o Abel assina embaixo. Estamos trabalhando juntos. E, desculpa, mas são três Libertadores e dois Mundiais. Não é qualquer coisa política que pode interferir. Quando se fala isso, as pessoas só tem ideia do momento em que você ganha, dos bons momentos. Isso é só a ponta do iceberg. Mas se esquecem da trajetória. Não conheço nenhuma campanha vitoriosa que não tenha passado por dificuldades. O desafio é manter o equilíbrio. E acho que tanto o Abel quanto eu temos muito a contribuir para que o grupo esteja equilibrado – disse.

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Paulo Autuori comenta possibilidade do Fluminense contratar jogadores experientes
Diretor esportivo de futebol não quer só experiência, mas também qualidade pro time

NETFLU 04/01/2018
No Fluminense, por enquanto, houve muitas saídas e poucas chegadas para o time. Os dois reforços, ainda não apresentados, são o volante Jádson e o lateral-direito Gilberto. Questionado em entrevista coletiva se poderão ser contratados jogadores experientes, Paulo Autuori comentou a possibilidade. O diretor esportivo de futebol não quer só experiência, mas qualidade, e afirma estar trabalhando com calma.

– Ao construir a vida dos jogadores existem alguns filtros e um deles é experiência. Logicamente experiência é fundamental, o próprio Abel já falou disso. Mas experiência com qualidade, dentro do perfil que se quer. O Abel tem isso muito claro, o clube também. Já estamos trabalhando de forma tranquila, como deve ser. Tudo tem estratégias, como vocês têm ao tentar um furo de reportagem e temos de respeitar isso, e nós temos as nossas, passíveis de críticas, o que é normal. Saberemos entender as construtivas ou não, mas o objetivo é fazer com que o Abel tenha condições de disputar por aquilo que está está acostumado que são títulos. É uma equipe que será construída para isso. Longe de dizer que vamos ganhar isso ou aquilo. Como técnico jamais pude me dar ao luxo de prometer absolutamente nada. O futebol é a paixão que é pelo imponderável, que é o jogo – afirmou.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Portal aponta os pontos mais polêmicos da reforma do Estatuto do Fluminense

Fonte: Explosão Tricolor 02/02/2018
De acordo com o jornalista Hector Werlang, do portal Globo Esporte, nos últimos três anos, uma comissão de seis conselheiros do Fluminense estudou e elaborou o anteprojeto de reforma estatutária.
Além de prever o fim da reeleição e profissionalizar a gestão do Fluminense, alguns pontos tocam em temas polêmicos e, por vezes, encarados como perda de poder de conselheiros.
– Redução do número de conselheiros de 300 (até 150 eleitos e até 150 natos) para 150 (100 eleitos e 50 natos).
– Uniforme não precisa ser mais aprovado pelo Conselho Deliberativo.
– Conselho Deliberativo passa a validar metas da direção e, por consequência, vira co-responsável.
– Elaboração do orçamento prevê que atividades deficitárias sejam reformuladas e, em caso de resultado negativo, extintas.
O presidente a ser eleito, então, decidirá o rumo do anteprojeto. Poderá ignorá-lo, poderá modificá-lo ou poderá colocá-lo em votação.
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Em meio a divergências internas, reforma no estatuto do Fluminense ganha importância

Grupos do presidente, Pedro Abad, e do vice geral, Cacá Cardoso, andam em rota de colisão no clube

 Fonte: NETFLU 02/02/2018
As divergências internas entre os grupos do presidente, Pedro Abad, e vice geral, Cacá Cardoso, vêm tumultuando internamente o ambiente no Fluminense. Em meio a tudo isso, enquanto não acontece a eleição para o presidente do Conselho Deliberativo (a última reunião foi interrompida por conta de manifestação da torcida), a reforma no estatuto tricolor também tem papel determinante.
Nos últimos três anos, uma comissão com seis conselheiros estudou e elaborou um anteprojeto de reforma estatutária. Há nele a previsão do fim da reeleição e profissionalização da gestão.
Confira os principais pontos da reforma estatutária:
Redução do número de conselheiros de 300 (até 150 eleitos e até 150 natos) para 150 (100 eleitos e 50 natos).
Uniforme não precisa ser mais aprovado pelo Conselho Deliberativo.
Conselho Deliberativo passa a validar metas da direção e, por consequência, vira co-responsável.
Elaboração do orçamento prevê que atividades deficitárias sejam reformuladas e, em caso de resultado negativo, extintas.
 Abad não vem falando a mesma língua do seu vice geral (Foto: Mailson Santana - FFC)

Divergência interna e novo estatuto: o que está por trás da crise política do Flu


Decisões tomadas de forma isolada por Abad incomodam dirigentes. Eleição do novo presidente do Conselho Deliberativo determinará rumo de texto que tira poderes e profissionaliza o clube

Fonte: GE  Hector Werlang, Rio de Janeiro 02/02/2018
A invasão de torcedores ao salão nobre das Laranjeiras,, na última terça-feira, e o pedido de união feito , no dia seguinte, por Abel Braga, após a classificação à segunda fase da Copa do Brasil diante da Caldense, são duas consequências da crise do Fluminense.
Mas o que está por trás dela? O agravamento das dificuldades financeiras e a maneira pela qual algumas medidas foram aplicadas evidenciaram uma divergência entre integrantes da direção: decisões tomadas de forma isolada pelo presidente Pedro Abad.
Paralelamente, a eleição do presidente do Conselho Deliberativo, suspensa pelo protesto, gera disputa entre grupos políticos, afinal, a reforma do estatuto está em jogo. Tudo isso caminha sob críticas e pedidos de renúncia da torcida contra o mandatário tricolor.

Teoria da eleição x prática da gestão

Na campanha presidencial de 2016, Abad e a Flusócio, grupo político do presidente, fizeram um acordo com a Unido e Forte, união de correntes que compunham a então chapa de Cacá Cardoso (atual vice-presidente) e Diogo Bueno (atual vice de finanças) - estes dois se uniram após a saída de cena de Pedro Trengrouse. A ideia, ao agrupar modelo de gestão e visões do Flu, era gerar maioria no eleitorado para não correr riscos de perder o pleito a Mario Bittencourt ou Celso Barros.
Deu certo. A gestão, então, começaria com um acordo de compartilhar as decisões e divisão de representatividade política:
  • Flusócio, na figura de Abad, ficou com a presidência do clube.
  • Unido e Forte ficou com o Conselho Fiscal, presidido por Gustavo Donati.
  • Esportes Olímpicos, tradicional aliado da Flusócio, ficou com o Conselho Deliberativo, presidido por José Guisard.
Acontece que, por motivos pessoais, Donati e Guisard renunciaram. No Conselho Fiscal, houve o entendimento de todas as partes em ter Felipe Dias (Flusósio), um dos três integrantes, como presidente. No Conselho Deliberativo, o estatuto determina eleição, sem nova data após a confusão de terça.
E aí há uma divergência entre a Flusócio e a Unido e Forte. Enquanto o primeiro, para manter o acordo inicial, apoia Ricardo Lopes (Esportes Olímpicos) o segundo entende que o combinado foi quebrado e sustenta Fernando Leite (alinhado com a Unido e Forte), atual presidente em exercício. É bem verdade que Miguel Pachá (indicação de Cacá Cardoso) assumiu o Jurídico no lugar de Bruno Curi (Flusócio), mas o grupo do vice-presidente não acha a troca suficiente. Há a tentativa ainda de alcançar um consenso.

As divergências

A gestão compartilhada teve a primeira divergência na votação das contas do último ano da gestão de Peter Siemsen. Abad e a Flusócio fecharam questão pela aprovação. Cacá Cardoso e a Unido e Forte, por conta do que julgaram má administração dos recursos do clube, defenderam a reprovação. A tumultuada sessão no Conselho Deliberativo resultou na aprovação.
Houve mais desentendimentos. A decisão de Abad em ceder ingressos a torcidas organizadas pegou de surpresa e desagradou aos colegas de gestão. E, mais recentemente, o episódio de liberação de oito jogadores obrigou a direção a fazer duas reuniões para manter a unidade.
O plano original, idealizado em julho passado para aliviar a folha salarial, previa que as dispensas fossem feitas após a manutenção do time na Série A, com comunicado presencial e posterior negociação. Aconteceu de ser por telefone, durante as férias dos jogadores e às vésperas da reapresentação do grupo.

Por que o novo estatuto é importante?

Nos últimos três anos, uma comissão de seis conselheiros estudou e elaborou o anteprojeto de reforma estatutária.Além de prever o fim da reeleição e profissionalizar a gestão do clube, alguns pontos tocam em temas polêmicos e, por vezes, encarados como perda de poder de conselheiros.
  • Redução do número de conselheiros de 300 (até 150 eleitos e até 150 natos) para 150 (100 eleitos e 50 natos).
  • Uniforme não precisa ser mais aprovado pelo Conselho Deliberativo.
  • Conselho Deliberativo passa a validar metas da direção e, por consequência, vira co-responsável.
  • Elaboração do orçamento prevê que atividades deficitárias sejam reformuladas e, em caso de resultado negativo, extintas.
O presidente a ser eleito, então, decidirá o rumo do anteprojeto. Poderá ignorá-lo, poderá modificá-lo ou poderá colocá-lo em votação.
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OPINIÃO FLUNÔMENO
 A crise do Fluminense já passou de financeira para política. Ao que parece, Abad está desesperado logo no primeiro mês do ano! Alianças feitas no passado estão prestes a se romper por conta da atual situação do clube. O portal Globoesporte fez uma matéria que elucida melhor essa história, e por esta razão, vou deixar o link abaixo para que vocês dêem uma olhadinha (texto do GE acima).
Ao que parece, nada do que foi acordado em campanha realmente funcionou na prática. A torcida já não aguenta mais esse grupo político comandando o clube, e a oposição já se une para tentar salvar o Fluminense. E vocês, o que acham disso?! Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
Cacá Cardoso (vice presidente), Abad (presidente) e Peter Siemsen (antigo presidente). Foto: Divulgação.
 

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Grupos de Abad e Cacá não falam mais a mesma língua; jornal detalha o racha

Fonte: NETFLU  01/02/2018
Disputa interna pelo poder no Fluminense cresceu
Unidos às vésperas da eleição do fim de 2016, Pedro Abad, presidente do Fluminense, e Cacá Cardoso, vice geral, já não falam a mesma língua. É o que noticia o jornal “O Globo”. De acordo com a publicação, os grupos de apoio de ambos estão em processo de ruptura.
Antes do pleito, o Flusócio, grupo de Abad, uniu-se ao Unido e Forte, de Cacá e Diogo Bueno (atual vice de finanças). Havia um acordo: em caso de vitória nas urnas, o que aconteceu, os poderes no clube seriam divididos igualmente. Desta maneira, Pedro Abad ficou com a presidência do conselho diretor e Gustavo Donati, do Unido e Forte, com a do Conselho Fiscal. O grupo de esportes olímpicos, tradicional apoiador do Flusócio, assumiu a cadeira do Conselho Deliberativo com José Guisard. Quando este renunciou ao posto, tudo mudou para pior.


União formada às vésperas da eleição está ruindo (Foto: Marcello Neves/Vavel)
O Unido e Forte considera o interino Fernando Leite ideal para o cargo. Assim, preteriram Renato Martins, do Olímícos. As lideranças, então, reuniram-se com membros da Flusócio na última sexta para tratar a divisão dos poderes acordada antes da eleição e prestes a ser quebrada, mas de nada adiantou.
Modos de agir de ambas as frentes causam desgaste. Enquanto o grupo da Cacá questiona a condução do clube por parte de Abad, como a aprovação das contas do último ano da gestão Peter Siemsen, em 2016, os apoiadores do presidente o vêem abandonado no momento mais complicado. Coube ao mandatário assumir sozinho culpa por erros que não são só sua responsabilidade. Grande exemplo é a barca de jogadores, do ano passado, cujas participações de Diogo Bueno e Miguel Pacha, vices de finanças e de interesses legais, respectivamente, foram determinantes.
A nova reunião para eleição do presidente do Conselho Deliberativo deve ser marcada ainda para fevereiro. Fernando Leite é visto como o único capaz de levar à frente, caso haja, um pedido de impeachment de Pedro Abad. Para isso, é necessário que chegue um requerimento com 50 assinaturas à mesa do órgão. Este processo, porém, não interessa a ninguém no Fluminense. Pelo estatuto do clube, caso o presidente seja impedido, ocorre nova eleição no Tricolor.
Já se Abad renunciar ao poder, Cacá Cardoso assume o seu lugar até o fim de 2019. Então, tal movimento ganha mais força. Conversas de Bueno com outras lideranças, nas quais faz duras críticas à maneira como o presidente se mantém fiel ao seu antecessor, Peter Siemsen, sugerem ser este o caminho a ser tomado pelo Unido e Forte.
Veja um gráfico com a linha do tempo publicado pelo jornal O Globo sobre a situação de Pedro Abad e Cacá Cardoso:
 

Após ameaça de Autuori, Fluminense quita todas as dívidas com o elenco antes do jogo de estréia pela Copa do Brasil contra a Caldense

Fonte: Explosão Tricolor 31/01/2018(título por conta do Blog)
Como prometido, a diretoria do Fluminense quitou todas as pendências financeiras com o elenco. Após uma análise da decisão judicial que bloqueou as receitas do clube, a direção decidiu usar apenas o percentual liberado da venda de Wendel ao Sporting-POR. O Tricolor usou 70% da verba, algo na casa dos R$ 20,3 milhões.Desta forma, o prazo de pagar salários e direitos de imagem até esta quarta-feira, dia 31 de janeiro, será cumprido. As transferências bancárias começaram a ser feitas no meio da tarde.