quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A CRIAÇÃO DA LIGA SUL-MINAS RIO

COM FLA E FLU, NASCE A LIGA SUL-MINAS RIO
Fonte: bastidores FC   10/09/2015

Numa reunião na sede do Flamengo na manhã desta quinta-feira, nasceu a Liga Sul-Minas-Rio, com seu primeiro estatuto assinado por treze clubes. Os fundadores da liga são Flamengo, Fluminense, Inter, Grêmio, Atlético-MG, Cruzeiro, Coritiba, Atlético-PR, Joinville, Chapecoense, Criciúma, Avaí e Figueirense.

Com a liga oficialmente fundada, começam agora as negociações para viabilizar a criação de um campeonato, a ser disputado no primeiro semestre. A ideia é que o torneio seja disputado por dez clubes (dois de cada estado), em oito datas, já no ano que vem.
Criação da Liga Sul-Minas-Rio



- A intenção é fazer já em 2016, no ano que vem. Tem que adaptar ao calendário dos estaduais. A competição terá oito datas, eu acho que não terá problema - declarou ao blog Delfim de Pádua Peixoto, da Federação Catarinense de Futebol, única que apoia abertamente a criação da liga.
O torneio, se chegar a ser criado, terá dois representantes de cada estado fundador da Liga. No caso de Santa Catarina, os escolhidos seriam Figueirense e Criciúma, que são os dois primeiros do estado no ranking da CBF.

- Agora vai haver a contratação de um CEO da liga, e vamos começar a pensar em regulamento, financiamento, formato, tribunal de penas, disciplina financeira. Temos certeza absoluta que a CBF vai oficializar a criação dessa liga - declarou o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan.

O estatuto da nova liga será entregue para a CBF já na tarde desta quinta-feira. Há algumas semanas o blog questionou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, sobre a liga. "Não estimulamos nem criticamos, apenas observamos", respondeu ele na ocasião. O presidente da Federação Gaúcha, Francisco Noveletto, é contra a liga.

O primeiro presidente da Liga Sul-Minas-Rio é Gilvan Tavares, do Cruzeiro. O vice é Nilton Machado, do Avaí, e o secretário da nova entidade é Maurício Andrade, diretor-executivo do Coritiba.
 O presidente do Flamengo já afirmou que pretende disputar a competição, nem que seja para "pereder dinheiro" agora e "ganhar mais lá na frente".
Organização do Brasileiro

Gilvan Tavares, presidente do CruzeiroJá o presidente do Fluminense, Peter Siemsem, declarou que a Liga tem que sair "por bem ou por mal" Tavares (foto ao lado) conversou com repórteres na saída da reunião na Gávea e deixou claro: a ideia é, no futuro, organizar o Campeonato Brasileiro. Para o presidente da nova liga, a criação da Sul-Minas-Rio foi um "passo gigantesco" para essa meta:

-Temos essa intenção, é um passo gigantesto. É assim no mundo aí fora onde o futebol deu certo. É assim na Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha. Tem que copiar o que deu certo. A gente está atrasado. O futebol brasileiro, o argentino, comparado aos europeus, estão muito atrasados em relação a isso. As nossas administrações, os nossos campeonatos, não chegam perto. A gente arrecada infinitamente menos porque não temos a mesma organização. Vamos alertar os outros clubes sobre a necessidade de dar esse passo.

O dirigente disse ainda que nada no estatuto da liga impede a adesão de outros clubes, e ressaltou que, se fosse tentar um acordo com todos de uma vez, seria muito mais complicado:

- Nesse início, se fosse querer dar o passo total e atingir todos, talvez não atingisse a adesão de todos. Começamos com oito clubes, depois tivemos Flamengo e Fluminense. E já sabe que muitos outros clubes estão pleiteando também fazer parte dessa liga. Nada impede, mas por enquanto estamos no momento de criação, criar o estatuto, registrar, criar a liga. Nada impede que amanhã admita mais um, outro, daqui a pouco ter todos os clubes. E vai ser bom para o futebol brasileiro.

* Com Vicente Seda



Liga Sul-Minas-Rio define tabela e terá início antes dos estaduais

Vinicius Castro
Do UOL, no Rio de Janeiro
           
A Liga Sul-Minas-Rio definiu nesta segunda-feira a tabela da competição. Serão três grupos de quatro times cada, que jogarão entre si. O campeão de cada chave e o melhor segundo colocado avançam para as semifinais. O torneiro tem início definido para o dia 27 de janeiro, três dias antes da estreia dos campeonatos estaduais (Carioca, Mineiro e Gaúcho).
O Grupo A é composto de Flamengo, Atlético-MG, América-MG e Figueirense. Já o Grupo B terá Grêmio, Internacional, Coritiba e Avaí. Por fim, o Grupo C conta com Cruzeiro, Fluminense, Atlético-PR e Criciúma.
Quem se classificar para a Libertadores terá que se adaptar ao calendário com a nova competição. Assim, essas equipes só jogarão a segunda rodada da Liga Sul-Minas-Rio no dia 24 de fevereiro, uma semana depois que os demais times.
Flamengo, Fluminense, Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio e Inter terão vantagem em seus grupos já que jogarão dois dos três jogos como mandante. O contrário ocorre com Coritiba, Atlético-PR, Avaí, Figueirense, América-MG e Criciúma (ou Chapecoense) que serão visitantes em duas oportunidades.
A dúvida com relação à participação de Criciúma ou Chapecoense ocorre pela regra da competição, que utilizará o ranking da CBF, que poderá mudar até o fim do ano, para definir as equipes de Santa Catarina que jogarão o novo torneiro.
O Flamengo estreia contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, no dia 27 de janeiro. Na mesma data, o Cruzeiro visita o Criciúma (ou Chapecoense), em Santa Catarina, e o Fluminense recebe o Atlético-PR, no Maracanã.
No dia seguinte, 28, outros três jogos encerram a primeira rodada: América-MG recebe o Figueirense, em Belo Horizonte, Grêmio visita o Avaí, na Ressacada, e o Inter mede forças com o Coritiba, no Beira Rio




RUBENS LOPES DIZ QUE A CBF TERÁ QUE FECHAR AS PORTAS CASO APROVE A SUL-MINAS RIO 
Fonte: Bastidores FC
23/10/2015 Vicente Seda

A divergência de opiniões quanto à Liga Sul-Minas-Rio teve continuidade na noite desta sexta-feira. Ao comentar as definições da união dos clubes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais com Flamengo e Fluminense, realizadas em reunião em Belo Horizonte, o presidente da Feerj, Rubens Lopes, manteve o discurso. É contra. Mais: disse que a CBF terá de fechar as portas caso aprove a criação da liga.

- Neste país ainda tem lei e, quem quer que seja, é obrigado a respeitar. Se a CBF for omissa ou conivente com a instalação da anarquia e subversão da ordem, tem mais é que fechar as portas - ponderou o dirigente.

Ele continuou:

- Provavelmente, a essa hora, vários presidentes de federação já devem ter sofrido uma enxurrada de promessas, pressão de todas as formas e sabe-se lá o que mais. A Assembléia Geral da CBF não é irresponsável nem inconsequente a ponto de impelir a CBF a pisotear seu estatuto, esmigalhar o estatuto da FIFA e aderir à pirataria. Acredito que a Assembléia Geral da CBF jamais vai obrigar o presidente a ignorar ou violar o ordenamento jurídico desportivo. Se isso ocorrer, o que não acredito, só lhe resta o caminho da renúncia.

Os integrantes da Liga Sul-Minas-Rio se reuniram na sede social do Cruzeiro, em Belo Horizonte. O assunto principal da reunião foi a relação com a CBF, que ficou estremecida após a mudança da posição ocorrida na segunda-feira, quando a entidade exigiu a aprovação da Liga em assembléia para aceitar o pedido de filiação.  É necessária maioria simples entre as 27 federações para a aprovação, ou seja, 14 votos. Ao fim da reunião, o diretor-executivo da Liga, Alexandre Kalil, deu o resultado: com tabela aprovada, a Liga vai sair do papel, independentemente da posição da CBF.









      
 





 




 




   







 



CT do Fluminense FC



Obra do CT do Fluminense está 'voando', diz Peter Siemsen

Siemsen mostrou-se animado com as obras e pretende inaugurá-lo no fim do ano

Fonte: Matheus Babo do Terraem 11/12/2015
A construção do novo Centro de Treinamento do Fluminense segue à todo vapor. Quem garante isso é o presidente do clube, Peter Siemsen, que afirmou em entrevista à Rádio Tupi que as obras estão "voando" e que pretende inaugurar o local pelo menos para treinamentos dos jogadores ainda no fim deste ano, antes do fim do seu segundo mandato como mandatário do Tricolor.

– O processo está voando, caminhando muito bem. A construtora começou os trabalhos. O responsável veio me dizendo em julho, agosto… como gosto de trabalhar com os pés no chão, espero terminar meu mandato e poder inaugurar e o time estar treinando lá. Sobre Laranjeiras, melhor deixar com o próximo presidente (risos) – disse.

O Centro de Treinamento é tratado como uma prioridade do presidente. Quando venceu as últimas eleições do clube, no fim de 2013, Peter disse que o principal objetivo deste segundo mandato era colocar a obra do CT para frente e conseguir tirar este sonho do papel. Desde então, nomeou Pedro Antônio como vice-presidente de Projetos Especiais para tocar este projeto.

Apesar da inauguração estar prevista para o fim do ano que vem, as obras do CT não estarão finalizadas. Isto porque o projeto prevê a construção de três campos, sendo dois deles com medidas oficiais, além de caixa de areia, duas quadras de vôlei de praia, uma piscina de 25 metros, academia, departamento médico, um alojamento com 68 quartos (alguns para dois jogadores e outros inpiduais e para a comissão técnica), sala de imprensa, área de lazer para os jogadores, três estacionamentos e ainda uma área destinada à administração do local.




Fluminense inicia plantio de grama em dois campos do CT

Responsável pela fiscalização das obras, vice-presidente de Projetos Especiais do clube detalha evolução da construção. Treinamentos no local devem começar já em 2016


Fonte: Matheus Babo do Terra em 22/12/2015
Sonho da torcida do Fluminense, o Centro de Treinamento do clube começa a sair do papel. Responsável por acompanhar e comandar de perto as obras, o vice-presidente de Projetos Especiais, Pedro Antônio, revelou que o nivelamento da área já está pronto e que já foi iniciado o plantio de dois campos na última semana.

– Estamos trabalhando duro com o projeto, é uma realidade. Terminamos há um mês o nivelamento da área e agora estamos na fase inicial de construção do centro de treinamento especificamente. Começamos na semana passada dois campos de futebol. É um trabalho meticuloso, pois o nivelamento tem de ser muito certo. A fase de construção estamos trabalhando para começar a colocar estacas das fundações dos prédios já nesta semana – contou Pedro, em entrevista a Rádio Tupi.

Pedro Antônio ainda falou sobre os gastos, que ele mesmo assumiu a responsabilidade quando o projeto foi apresentado caso não conseguisse verbas da iniciativa privada, e ressaltou que o custo tem sido menor do que todos esperavam há dois anos atrás:

– Quem não tem dinheiro, tem de fazer economias. Conseguimos apoio de muita gente, batendo de porta em porta e, dessa forma, conseguimos cessão de materiais a custo e transporte até gratuitamente. O fato de tentarmos desde o início o processo todo correto, licenciado para seguir para a execução. Até dois anos atrás, estava mais difícil, pois os serviços eram mais caros. Pegamos o caminho inverso e, com isso, estamos conseguindo negociar valores melhores.

O vice de Projetos Especiais ainda encerrou explicando que a surpresa nas obras tem sido positivas e que os prazos devem ser respeitados. Ele avisa que a estrutura inicial O CT do Flu terá dois campos oficiais (o terceiro será construído posteriormente), área de suporte (lavanderia, garagem, depósito para materiais) e área do futebol (vestiários, departamento médico, fisioterapia, musculação, piscinas e recuperação dos atletas). O custo desta primeira parte da obra será de R$ 21 milhões

– A surpresa é positiva. Você faz um planejamento e depois vem a execução. Uma queixa recorrente é que uma obra nunca termina no prazo. Tínhamos a previsão de terminar em novembro e terminamos a primeira fase com cinco meses de obras. Passamos por muitas revisões da equipe de engenharia. Não pretendemos fazer improvisos. O nosso planejamento é só liberar os campos quando houver condições totais para os atletas. Até porque houve obras de melhoramentos nas Laranjeiras para receber os treinos.



Peter Siemsen atualiza situação das obras no CT

Fonte: explosão tricolor, por Rafael Fernandes em 10/12/2015 
O sonho vai saindo do papel e se tornando realidade a cada dia que passa. Depois de um processo difícil de aterramento e estabilização do solo, o CT agora entra em uma nova fase. Quem confirma é o presidente do Fluminense, Peter Siemsen.
Segundo o dirigente, a construtora contratada para tocar as obras físicas já começou os trabalhos e a previsão de término é na metade de 2016.
– O processo está voando, caminhando bastante bem. A construtora começou os trabalhos. O responsável veio me dizendo em julho, agosto… como gosto de trabalhar com os pés no chão, espero terminar meu mandato poder inaugurar e o time estar treinando lá. Sobre Laranjeiras, melhor deixar com o próximo presidente (risos).
Por Explosão Tricolor / Fonte: Rádio Tupi / Foto: Divulgação

Fluminense campeão brasileiro Sub 20 pela 1ª vez



Fluminense atropela Vitória no Barradão e é campeão brasileiro sub-20
Fonte abaixo: Terra
Após o empate por 1 a 1 no jogo de ida, no Maracanã, os garotos das Laranjeiras precisavam vencer na casa do Leão para levantar a taça. Após um primeiro tempo equilibrado, coube a Daniel, aos 7 da etapa final, abrir a contagem para os cariocas após receber belo passe de Pedro.
O mesmo Pedro, aos 15 minutos, recebeu cruzamento na área, tirou a marcação e bateu com estilo para ampliar. Nos acréscimos, ainda houve tempo para o golpe final nos baianos. Patrick recebeu de Marquinhos, bateu para o gol e já saiu comemorando o título.
A melhor campanha do Flu em um Brasileiro Sub-20 havia sido em 2011, quando foi vice-campeão perdendo para o América-MG na final. Além disso, é a primeira vez que um time carioca levantou a taça, que até aqui foi vencida por Cruzeiro (três vezes), Inter e Grêmio (duas vezes cada), América-MG e Corinthians (uma vez cada). 

Fonte abaixo: site oficial da CBF 
 Em 2015, a CBF estreou uma nova competição com o objetivo de fortalecer o calendário de base nacional: o Campeonato Brasileiro Sub-20. A novidade mexeu com o torcedor e clubes e provou que veio para ficar. 20 equipes participaram e o Fluminense foi o primeiro campeão. A garotada de Xerém encarou o Vitória-BA na grande final, decidida em duas partidas emocionantes.A primeira foi no Maracanã e terminou empatada em 1 a 1, em jogo equilibrado diante de 8 mil pessoas. Na partida de volta, no Barradão, em Salvador, o Fluminense impôs o futebol mostrado durante toda a competição e venceu por 3 a 0, sagrando-se campeão invicto. Os jogos tiveram o protocolo oficial igual ao utilizado no Brasileirão da Série A e teve transmissão televisiva pelos canais SporTV e ESPN.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Alcides Antunes banca candidatura de Celso Barros

Fonte: explosão tricolor

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

CT do Fluminense FC

Barganha e voluntários: Fluminense promete CT muito mais barato e com prazo adiantado

 

Caio Blois, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br
Caio Blois/ESPN.com.br
Pedro Antônio no CT do Fluminense, na Barra da Tijuca
Pedro Antônio no CT do Fluminense, na Barra da Tijuca
O plano do CT do Fluminense parecia nunca sair do papel. Após anos de espera, tudo começou a mudar quando, em acordo com a Prefeitura do Rio, o clube conseguiu um terreno na Barra da Tijuca. O sonho da torcida e do presidente Peter Siemsen teve um grande aliado para virar realidade: o empresário e tricolor Pedro Antônio Ribeiro.
Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, do alto de uma montanha de areia - perfeita para o campo e comprada em ótimo preço, segundo ele -, o vice-presidente de Projetos Especiais garantiu que a obra está adiantada, deu prazo mais otimista e prometeu que o custo estimado será reduzido em mais da metade: de R$ 45 milhões para R$ 20 milhões.
Em um país contaminado pelo superfaturamento de obras, que atrasam e às vezes sequer saem do papel, o Fluminense caminha no sentido contrário. Pelo menos essa é a promessa do responsável pelo Centro de Treinamento. E isso, em grande parte, é graças ao esforço do vice. Otimista, ele garantiu que a obra está andando mais rápido do que o esperado e ainda garantiu o corte na previsão financeira. Além de tocar a obra, é ele quem cede o dinheiro destinado para a construção, que será pago com correção sobre a taxa SELIC ao fim do projeto.
"A construção será antecipada para o dia 1º de novembro. Ali já vamos bater estacas, já começa a produção. A torre ali na frente também, em paralelo seguiremos construindo. Os campos, começando em novembro, estarão prontos no máximo em março, isso sendo muito pessimista. Depois do plantio, em 90 dias, o campo já deve estar pronto. A construção integral do CT, que custaria R$ 45 milhões quando anunciei o projeto, deve, sem a construção da torre, chegar na fase inicial de uso, com o CT já em funcionamento, abaixo dos R$ 20 milhões, em um tempo que as obras só atrasam e aumentam de valor", garantiu Pedro Antônio.
Mas qual a explicação para o CT do Fluminense sair assim tão mais barato do que o previsto? As barganhas a que se refere o dirigente vêm das mais variadas formas. O Fluminense tem tocado com maestria o plano de mudança do futebol tricolor.

"A gente já economizou R$ 12 milhões entre negociações, boas oportunidades de compra, doações, etc. Vamos ter 9600 m² de construção, temos estimado de aterro 240 mil m², já estamos com mais de 11 mil caminhões de aterro colocados, construções de rua... Financeiramente, o aterro, que seria estimado em mais ou menos R$ 25 milhões, nós devemos gastar menos de R$ 4 milhões", explicou.
Além disso, descontos e a ajuda de outros tricolores parceiros para a construção do CT têm ajudado bastante, tanto no andamento da obra como na parte financeira.

"Nesse momento a gente teve basicamente duas empresas dando descontos. Torcedores que nunca tinham feito trabalho para o Fluminense. Nenhum parceiro do CT era parceiro do clube, até porque o Flu não faz obras. O grande desafio será na parte da construção. A gente vai contratar uma construtora para fazer a obra, assumiremos o encargo da compra de materiais. Muitos tricolores poderão doar ou fazer descontos enquanto empresas, o que uma construtora compra em condições normais dificilmente vai acontecer. Estamos fazendo as definições técnicas para o processo de licitação para as construtoras que vão fazer a torre e outras fundações. Hoje somos seis empresas fazendo projetos paralelos. Financeiramente está tudo viabilizado. O custo de projeto não é barato, mas não é inviável", declarou.
Programa de voluntariadoE para reduzir ainda mais os custos da obra, a ideia do Tricolor das Laranjeiras é pioneira. Após observar a vontade de participar de muitos tricolores, Pedro Antônio, junto à diretoria, deve emplacar nos próximos meses um programa de voluntariado."Mais para a frente vamos começar um programa de voluntariado, tanto na parte da obra como administrativa, estamos precisando de gente. A gente vai fazer um projeto, um documento junto ao departamento jurídico para estabelecer as normas, conseguir no início algumas pessoas pontualmente de acordo com as necessidades. Será necessário contar com mais pessoas, e garanto que não vão faltar tricolores para ajudar", projetou.
Aos 62 anos e com larga experiência no mundo empresarial, o gaúcho de Pelotas Pedro Antônio injetou muito mais do que dinheiro nas obras. Toda e qualquer explicação sobre o CT é acompanhada de brilho nos olhos e muita didática, com riqueza de detalhes.  Antigo dono do Banana Golf, o primeiro terreno onde o Flu vislumbrou construir suas instalações de futebol, ele contou como se aproximou do plano e fez da obra o seu sonho.
Caio Blois/ESPN.com.br
CT Fluminense
As obras do CT do Fluminense estão adiantadas
 "Meu envolvimento com o CT começou quando o Peter foi visitar o meu terreno, o Banana Golf, para comprar. Fizemos todas essas contas de construção, já tínhamos a estrutura de instalações, ali em seis meses poderíamos ter um centro de treinamentos. Mas o Fluminense não tinha condições, tinha um passivo muito grande. Eu vi a obstinação do presidente. Não conhecia ele, mas daí a frente passamos a nos falar muito. Um dia, eu fui direto: 'acho que o departamento de futebol começar a pensar nisso não vai dar', imagina, fazer futebol e ainda pensar em CT? Não tem nem conhecimento para isso. Aí o presidente falou: 'Se depender de mim, começa agora!'", lembrou.
"Tem gente que não sabe, mas subir aqui, olhar esse visual, é uma emoção incrível, uma alegria muito grande. Quando você passa a fita em primeiro na maratona é feliz, mas só o maratonista sabe o quanto ele correu, se preparou, abdicou de outras coisas, enfim. Ontem mesmo trabalhei em casa, Peter viu o jogo comigo e depois de ele ir embora fiquei vendo mais coisas", se derreteu.
Caio Blois/ESPN.com.br
CT do Fluminense ficará pronto antes do combinado e com preço mais barato
CT do Fluminense ficará pronto antes do combinado e com preço mais barato
Diariamente, Pedro Antônio visita o terreno e trabalha. Muito. Mas nada parece tão difícil para o empresário que se solidificou com o mundo dos computadores e softwares na década de 1980 e hoje é dono de uma companhia de táxi aéreo. Só a guerra contra os mosquitos.

"Não tem difícil. As coisas difíceis demoram um pouquinho. Impossível demora mais. E o impossível não existe para o Fluminense. Não tem impossível. O mais difícil é ficar aqui de noite, tem muito mosquito (risos). Eu tomo remédio em função de problemas cardíacos, então todo dia na minha cama tem marca de sangue, parece cama de hospital, tenho que mudar sempre os lençóis (risos)", disse.
Fluminense FC
Prédio que abrigaria a parte administrativa do clube no novo CT
Prédio que abrigaria a parte administrativa do clube no novo CT
Para o futuro, ele não vislumbra participações grandes na política, no futebol ou nenhum reconhecimento extra. O objetivo é mais simples.

"Estarei aqui até o ultimo dia e depois só quero sentar numa cadeira de balanço e assistir os treinos", brincou.
Fluminense FC
Projeto do Centro de Treinamento do Fluminense
Projeto do Centro de Treinamento do Fluminense
Ao ser questionado sobre o nome que será dado ao CT, Pedro preferiu sair pela tangente.
"Eu não quero ser tachado como mecenas. Nem comparado ao Dr. Celso. O nome do CT vai caber ao presidente, à torcida. Se conseguirmos nomear as ruas no entorno, com nome de Oscar Cox e outros da história tricolor já seria fantástico. Não preciso ser reconhecido além do que qualquer tricolor seria".

E sobre o próximo desafio, o vice não titubeou: um estádio. Mas esse, segundo ele, não é um objetivo próximo de se concretizar.
"Claro que é o estádio. Mas melhor a gente ficar calado sobre esse assunto (risos). Queremos ter um alçapão, mas esse não é o momento, está distante. Nossa história é muito longa, mas o intervalo com certeza tem que ser reduzido drasticamente, não pode ser de 100 em 100 anos para mudarmos nossa estrutura. Com certeza vou ver esse estádio pronto com o Fluminense jogando lá. E vencendo!", vislumbrou.
Caio Blois/ESPN.com.br
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Após iniciar construção do CT, Peter sonha com arena nas Laranjeiras

Presidente do Flu reconhece que voltar a receber jogos no clube é um desafio ainda distante, mas que mudança do local de treinos será um pontapé inicial

 Fonte: Globo.com

O início do projeto de construção do centro de treinamento do Fluminense, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, pode ser o pontapé inicial para outro desejo da torcida tricolor começar a sair do papel: a transformação das Laranjeiras em uma arena para voltar a receber jogos oficiais.
O presidente Peter Siemsen já encomendou um estudo de viabilidade, mas as dificuldades são grandes e variadas. O estádio é tombado pelo patrimônio histórico e o segundo andar da arquibancada está condenado. Além disso, fora a verba que seria necessária, o clube ainda dependeria de liberação dos órgãos governamentais, que analisariam, entre outras coisas, o impacto no trânsito.
- Certamente não é algo para este meu mandato, é para a próxima diretoria. É preciso pensar com carinho no que será feito. O sonho é ter um estádio, uma arena de menor porte. Cairia bem para o clube, mas o desafio é muito grande. Temos um projeto bonito em parceria com uma empresa americana, mas o grau de dificuldade é grande. Dependemos de órgãos públicos, patrimônio histórico... É um desafio enorme, mas importante. A ida do time para o CT é fundamental, senão não adiantaria discutir nada disso - disse o mandatário tricolor ao GloboEsporte.com.
 
O sonho é ter um estádio, uma arena de menor porte. Cairia bem para o clube, mas o desafio é muito grande.
Peter Siemsen, presidente do Flu
 Na apresentação do terreno em que será erguido o CT do Flu, na quinta-feira, chamou atenção o fato de Pedro Antonio, vice de projetos de especiais, ter dito que vai custear a construção, que tem como orçamento total cerca de R$ 45 milhões - R$ 8 milhões nesta fase inicial de preparação do solo. Peter Siemsen esclareceu que a verba é um empréstimo, que será pago com correção na taxa Selic.
- O Fluminense está investindo no CT através do vice de projetos especiais Pedro Antonio, mas trata-se de um financiamento, não tem ninguém dando o dinheiro, não tem mecenas. Ele está viabilizando. o clube só poderia fazer a obra a partir da receita da venda de atletas, etc... Seria uma obra de vários anos. O Pedro realmente tem feito um trabalho excepcional. O Fluminense vai reembolsá-lo do valor corrigido com taxa Selic. É um importante esclarecimento. Vimos que ficou uma certa dúvida sobre isso. A grande doação dele tem sido o tempo e conhecimento.
O presidente tricolor disse ainda que há o desejo de realizar ações de marketing para envolver os sócios-torcedores na construção do CT quando as obras saírem da fase de preparação do terreno.
- Vai ser fundamental. Nesta primeira fase estamos fazendo com o financiamento do Pedro, mas vai chegar o momento em que vamos fazer o lançamento da campanha. Certamente vamos contar com nosso sócio-torcedor, que vai participar diretamente dessa realização.
Animado com o início da realização de uma de suas promessas, Peter disse estar orgulhoso desta e de outros feitos que considera um legado de seu mandato, que se encerra em 2016.
- Tem muitas coisas que eu me orgulho. Uma delas é a democratização do clube, que tinha uma política mais fechada, com poucos sócios. Hoje o quadro é diferente, e o torcedor da arquibancada vai ser maioria no colégio eleitoral. Isso muda o perfil. O melhoramento da infraestrutura de Xerém também me dá muito orgulho, assim como o controle das dívidas.
 Peter Siemsen e Pedro Antonio Fluminense (Foto: Bruno Haddad/Divulgação FFC) 
Peter Siemsen e Pedro Antonio no terreno onde será o CT do Fluminense, na Barra (Foto: Bruno Haddad/Divulgação FFC)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Eleição 2016: oposição do Flu articula união, e Deley se junta a Celso Barros Com intenção de unir forças contra eventual candidatura de Mario Bittencourt, grupos contrários à gestão Peter Siemsen debatem projeto visando o pleito presidencial

montagem  Celso Barros e Deley, Fluminense (Foto: Globoesporte.com) 

Por Rio de Janeiro Globoesporte.com

Falta um ano, é verdade, mas a oposição do Fluminense pensa e age de olho no futuro. Não é de hoje que diferentes grupos debatem a situação do clube e possíveis candidatos à eleição presidencial de 2016. E, no talvez último capítulo desta articulação política, uma reunião selou a união de duas figuras até pouco tempo divergentes: Deley e Celso Barros. A ideia, mesmo sem um nome definido, é angariar forças para derrotar Mario Bittencourt, vice de futebol, e provável candidato do atual presidente Peter Siemsen.  
O encontro ocorreu, na segunda-feira à noite, na casa do conselheiro Ney Brito. Além do anfitrião, as figuras de destaques foram Deley Oliveira, deputado federal pelo PTB, e Celso Barros, presidente da Unimed, a antiga patrocinadora do Tricolor. A dupla estava em lados opostos no último pleito, em 2013, quando Celso ajudou Peter a ser reeleito em disputa com o ex-jogador.  
- Tivemos um encontro, no qual foi discutida a eleição e a situação do clube. Não foi para definir candidatura de ninguém. Agora é hora de debater o projeto que queremos construir. É tentar manter a oposição unida para derrotar essas pessoas que constroem uma realidade caótica no Fluminense - explicou o conselheiro Ademar Arrais, um dos principais críticos da atual gestão, organizador do encontro.   

RELEMBRE: POLITICA NO FLU: MÁRIO COMO VIDRAÇA, CELSO DE VOLTA E CAMPANHA ANTECIPADA

Outros nomes conhecidos na política tricolor estiveram presentes: Sandro Lima, ex-vice de futebol, Diogo Bueno, filho de Julio Bueno, atual secretário de Fazenda do Rio de Janeiro, com ambição de ser presidente, e André Horta, filho de Francisco Horta, ex-presidente do Flu. Roberto Horcades, outro ex-mandatário, com ligação estreia com Celso Barros, não foi convidado. O presidente da cooperativa de médicos, aliás, foi incentivado a concorrer, mas repetiu o que havia dito em recente entrevista ao GloboEsporte.com: irá esperar o cenário político tomar forma para se decidir. Ele é visto como o candidato que melhor agradaria a torcida - 24 mil associados poderão votar no pleito da segunda quinzena de novembro.  
Caso Celso decline, a oposição irá avaliar qual rumo tomar. Conselheiros entendem que o prestígio político de Deley e de Julio Bueno é importante, portanto, tornaria candidatura viável. Sempre há quem diga que "o Fluminense precisa de gente assim" para ser mais respeitado. O polêmico fim da parceria de 15 anos, porém, será usado para convencer o médico a concorrer - mesmo que ele não tenha garantia de poder patrocinar o clube, afinal, a empresa passa por reestruturação financeira.  
Peter Siemen, Eduardo Baptista e Mário Bittencourt - Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)Peter Siemen e Mario Bittencourt são questionados pela oposição do Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)
Mas qual o projeto da oposição? Ao criticar o que chamou de "grave situação financeira" e os contratos firmados com a Vitton e o Maracanã, Ademar Arrais disse que a oposição deseja apresentar uma alternativa ao clube.  
- Em que pese as dívidas equacionados, houve aumento significativo das receitas, como de transmissão e da Adidas (fornecedora de material esportivo). Passamos a ter a ordinária do programa Sócio Futebol. Houve ainda a venda de jogadores. Mesmo assim, a direção apresentou orçamento com déficit de R$ 48 milhões para 2015. Não vai demorar muito para, como o futebol está sendo administrado, o valor subir. Muito. As finanças deveriam estar em outro patamar. Há aspectos absurdos acontecendo no futebol, que virou palanque eleitoral do FluSócio (maior grupo político de apoio a Peter) e do Mario Bittencourt. Sem falar no contrato de comissionamento feito com a Vitton e o do Maracanã, no qual passamos a pagar taxas nos jogos. Queremos apresentar uma alternativa ao clube baseado em um projeto a ser construído - completou Ademar.  
Peter, por ora, não se manifestou quanto o futuro político. Assim como Mario. Há um outro elemento que pode entrar na disputa: Pedro Trengrouse, advogado especializado em direito desportivo e gestão do futebol, consultor da Fifa e da Fundação Getúlio Vargas. Seria uma espécie de terceira via. Porém, ter assessorado Márcio Braga, no Flamengo, pesa contra

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O Rompimento com a UNIMED, a saída de Conca e a permanência de Fred

UNIMED ROMPE COM O FLUMINENSE 
Fonte: O Globo coluna Ancelmo Gois  10/12/2014
Deu no Ancelmo Gois de hoje. Acabou a parceria da Unimed com o Fluminense.
Desde de 1999, quando a Unimed passou a patrocinar o clube, o Fluminense conquistou um título do Campeonato Brasileiro da 3ª divisão (1999), dois títulos do Campeonato Brasileiro da primeira divisão (2010 e 2012), uma Copa do Brasil (2007) e três campeonatos estaduais (2002, 2005 e 2012).

Unimed rompe parceira devido a dificuldades econômicas e Fla tenta jogadores do Flu

Fonte: Mauro Cezar Pereira  ESPN 10/12/2014
Problemas financeiros aceleraram o rompimento entre Unimed e Fluminense. O mercado das empresas do setor de saúde não vive bom momento e a parceria que começara em 1999 chega ao final. No entanto, discussões que envolvem a empresa, o clube e seus contratados apenas começam.
Para ficar num exemplo, mais de 77% dos ganhos de Fred, principal atleta do Fluminense, são pagos pela ex-parceira do time das Laranjeiras. Ao deixar de estampar sua logomarca no uniforme tricolor, a Unimed não terá mais benefícios toda vez que o artilheiro do Brasileirão mandar a bola nas redes.
Porém há um contrato com o jogador. Ou seja, tem que pagar o que foi acordado. Mas em crise financeira, o que acontecerá? Simplesmente desembolsará significativa quantia mensal sem tirar qualquer vantagem marqueteira disso? Ou irá propor uma renegociação? Pessoas ligadas ao clube acreditam na segunda hipótese.
Isso poderá gerar uma série de discussões para repactuar acordos. Carlinhos, que recentemente se transferiu para o São Paulo, chegou a conversar com o Flamengo. Mas recebeu proposta rubro-negra bem inferior aquilo que meses atrás o lateral-esquerdo parecia disposto a pedir para seguir no Fluminense.
Wagner é outro que despertou interesse do rival da Gávea. Mas a pedida ainda foi alta e não houve avanço num primeiro momento. O técnico Vanderlei Luxemburgo, que com o meia trabalhou em 2013, não parece muito animado com o nome do camisa 10, mas isso não significa que o Flamengo tenha desistido de vez.
Vender um jogador como Cícero e o próprio Wágner (talvez ambos) é a saída prioritária e natural para ajustar minimamente as finanças tricolores e da ex-parceira no que envolve tantos atletas ainda com contrato em vigor. Mas é muito provável que jogadores tenham de se adequar a uma nova realidade.
No Fluminenese, há esperança na obtenção de novas marcas para exibir no fardamento dos jogadores com base no retorno que a Unimed obteve nesses 15 anos. Contudo, o mercado não anda bom e clubes como São Paulo e Palmeiras encerraram a temporada sem patrocínio master. A bolha estourou e uma nova história começa.


Flu esclarece rompimento com Unimed e rechaça saída de Conca

Fonte: Terra   05/01/2015
Apesar de rompida a parceira entre Fluminense e Unimed, a relação entre o clube e sua ex-patrocinadora ainda continua conturbada. O clima se tornou mais tenso nos últimos dias, com as especulações sobre a saída do argentino Darío Conca, apoiada pela antiga parceira tricolor.
Por isso, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, fez questão de esclarecer, por meio de nota oficial publicada no site do clube, como aconteceu o rompimento com a Unimed. Além disso, o mandatário rechaçou a saída do meia Conca, que ainda tem contrato por mais dois anos.
Confira, na íntegra, a nota oficial do Fluminense:
O Fluminense Football Club esclarece que a partir do momento em que foi comunicado pela Unimed sobre as dificuldades em seguir com o patrocínio, trabalhou para que uma eventual diminuição ou término da parceria se desse de maneira organizada e saudável para ambas as partes. Neste sentido, prolongou o vencimento do prazo para rescisão sem penalidades por mais 15 dias e, em comum acordo com a Unimed, encaminhou a mudança do patrocínio para a manga em 2015. Entretanto, no dia 10 de dezembro, a empresa informou ao clube que faria a rescisão unilateral do contrato e que não aceitaria a sugestão de estampar a logomarca na manga. O Fluminense reitera que, diante da situação enfrentada, o melhor caminho seria a mudança do patrocínio para a manga.
Quanto aos boatos sobre a suposta saída do atleta Darío Conca, o Fluminense reafirma entrevista recente do vice-presidente de futebol Mário Bittencourt, na qual o dirigente disse que o jogador ainda tem dois anos de contrato com o clube e faz parte dos planos para a temporada de 2015.
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva

Ciúme, inveja e vaidade: os bastidores do rompimento entre Unimed e Fluminense

Almoço 'armado' em churrascaria, corte de prêmio como retaliação e as estratégias de Peter para tirar o poder de Celso

Fonte: O Globo 09/01/2015


RIO - As velhas rixas entre Unimed e Fluminense se renovam em 2015. Mais do que dinheiro e títulos, o que faltou na relação entre Celso Barros e Peter Siemsen foi carinho. De ambas as partes. Ao comentarem os bastidores do rompimento da parceria de 15 anos, em dezembro de 2014, pessoas ligadas tanto ao grupo da patrocinadora quanto ao do clube apontam a vaidade, o ciúme e a inveja como os pecados que afastaram os tricolores de coração.
Sem grandes oponentes políticos nas Laranjeiras, o presidente Peter Siemsen teve dentro de seu próprio gabinete o pior obstáculo ao convívio harmonioso com a ex-patrocinadora. Partidários da manutenção da parceria esbarraram sempre na insistência do rompimento, motivada pelo grupo político que ajudou a eleger e a reeleger Siemsen. Barros ainda não tinha decidido pela saída quando soube que, em paralelo, já havia a articulação e um princípio de negociação com o novo patrocinador master, a Viton 44. Foi o estopim.
- Quero ver, sem a Unimed, se os resultados vitoriosos dos últimos anos terão continuidade - disse Barros, ao recusar a proposta de Peter de transferir a marca da cooperativa do peito e das costas, partes nobres da camisa, para as mangas.
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DIVIDIR PARA GOVERNAR








Peter Siemsen, presidente do Fluminense - Divulgação Fluminense FC
Antes mesmo de dezembro chegar, o Fluminense jogava em campo a sorte da vaga na Libertadores. Para mostrar força durante temporadas passadas, Barros prometia sempre o dobro, e até o triplo, do prêmio individual oferecido pelo Fluminense aos jogadores por objetivos alcançados. Dividir para governar era a estratégia, minada no ano passado pela falta de dinheiro que enfraqueceu o poder da Unimed dentro do grupo.
- Quando fomos campeões em 2012 (Brasileiro e Carioca), Celso procurava saber quanto o Fluminense pagava por jogo. Se fosse R$ 2 mil, ele dava R$ 5 mil por jogador. A confiança era tanta, e o dinheiro também, que a Unimed chegou, em certo momento, a depositar na sexta-feira, antes da rodada - disse um ex-integrante da comissão técnica que pediu para não ser identificado.
Considerado um estranho no ninho do futebol das Laranjeiras em seu primeiro mandato, em 2011, Peter obteve apoio de Barros, mas era protocolar. O presidente da Unimed sempre teve ótimo relacionamento com o antecessor na presidência tricolor, Roberto Horcades. Eram amigos e a relação viveu, durante os dois mandatos, momentos de paz e uma conquista inédita, a Copa do Brasil, quando Celso entrou no vestiário campeão e anunciou que pagaria um prêmio maior do que o prometido 
Celso e Horcades almoçavam, jantavam e conversavam ao telefone constantemente. Com Peter, a relação era um tanto indigesta.
- Ele veio? Não acredito. Quem chamou? - disse Celso aos comensais durante um almoço em uma churrascaria, momentos antes de Peter sentar à mesa.
CALENDÁRIO ESPORTIVO:
O almoço era uma armação. Cada um foi convidado por um amigo em comum, sem que o outro soubesse. Foi uma última tentativa de reunir o que já estava a caminho da ruína.
- Celso é um cara vaidoso. Queria conversar, participar... Gosta que, a toda hora, digam para ele como o patrocínio era maravilhoso, o melhor do Brasil. Coisa que o Peter não sabia, e não gostava, de fazer - disse um ex-treinador do Fluminense.
Já para Renato Gaúcho, que disse diversas vezes, em inúmeras entrevistas, que não ouvir o patrocinador era um pecado, Celso era como um pai. Quando o Fluminense perdeu a Libertadores no Maracanã, em 2008, para a LDU, Renato deixou o estádio no carro do presidente da Unimed. Momentos antes, o técnico, campeão da Copa do Brasil com o time um ano antes, chorava copiosamente no vestiário, com uma toalha sobre o rosto para esconder as lágrimas.
Celso gostava de proteger os jogadores. E, ainda mais, os treinadores de sua preferência. Peter detestava saber que os técnicos davam mais atenção a Barros e essa mágoa começou a transformar a comissão técnica em 2014. Ao decidir contratar Cristóvão Borges, Peter precisou abrir o cofre e, pela primeira vez em anos, o pagamento da comissão técnica não teve a participação da Unimed.


VOLTA PROGRAMADA
Celso havia participado da contratação dos antecessores Abel Braga, Renato Gaúcho, Vanderlei Luxemburgo e Dorival Júnior... Sequer se reuniu com Cristóvão. Na primeira semana de trabalho, Celso esperou a reunião, um aceno do Fluminense e do treinador. Que não houve.... Mas a retaliação aconteceu. A Unimed cancelou a premiação pelo avanço do time à segunda fase da Copa do Brasil.
- O Fluminense contratou um treinador novo, e poderá pagar também a premiação - disse Barros, à época.
Fora da camisa, mas dentro da política do clube. Celso tenta ganhar tempo e recuperar espaço até a próxima eleição. Ele diz que, oficialmente, estará fora, mas articula o apoio ao candidato de oposição ao grupo de Peter. Seja quem for. Até lá, ainda mantém a sua influência pelo que resta de poder econômico ao fazer pressão pela saída dos jogadores. É o preço do divórcio, pago pelo Fluminense por um casamento que acabou mal.

- Atualizado em

Fluminense rebate Celso Barros e diz
que tentou expor a marca da Unimed

Após polêmica envolvendo Conca, clube diz em nota oficial que, diante das
obrigações da empresa com alguns jogadores, ofereceu a manga da camisa

O interesse de São Paulo, Corinthians e, mais recentemente, do Flamengo em Conca  reacendeu a conturbada relação entre o Fluminense e a Unimed. Em entrevista à Rádio Tupi, na noite de domingo, o presidente do ex-patrocinador e parceiro do clube carioca, Celso Barros, mostrou toda a sua insatisfação com a situação entre as partes . Ele continua pagando parte dos salários (na forma de direitos de imagem) a vários jogadores, mas sem exposição da marca na camisa tricolor. Portanto, a negociação dos atletas é vista como a solução ideal – diante do imbróglio, o arquirrival rubro-negro disse que não há negociação pelo meia argentino . Tudo isto fez o presidente tricolor Peter Siemsen se manifestar, em forma de nota oficial, nesta segunda-feira, rebatendo o antigo aliado e garantindo que tentou encontrar uma solução ao caso.
Em nota publicada no site oficial, o Fluminese procurou "esclarecer o rompimento com antiga patrocinadora do clube", afirmando que buscou uma maneira de compensar a Unimed, oferecendo a manga da camisa para exposição da marca, mas teve a proposta recusada. O Tricolor também reafirmou que não abre mão de Conca. Confira a íntegra do comunicado:
"O Fluminense Football Club esclarece que a partir do momento em que foi comunicado pela Unimed sobre as dificuldades em seguir com o patrocínio, trabalhou para que uma eventual diminuição ou término da parceria se desse de maneira organizada e saudável para ambas as partes. Neste sentido, prolongou o vencimento do prazo para rescisão sem penalidades por mais 15 dias e, em comum acordo com a Unimed, encaminhou a mudança do patrocínio para a manga em 2015.
Entretanto, no dia 10 de dezembro, a empresa informou ao clube que faria a rescisão unilateral do contrato e que não aceitaria a sugestão de estampar a logomarca na manga. O Fluminense reitera que, diante da situação enfrentada, o melhor caminho seria a mudança do patrocínio para a manga.

Quanto aos boatos sobre a suposta saída do atleta Darío Conca, o Fluminense reafirma entrevista recente do vice-presidente de futebol Mário Bittencourt, na qual o dirigente disse que o jogador ainda tem dois anos de contrato com o clube e faz parte dos planos para a temporada de 2015."

Apesar de dar o vínculo como encerrado, a Unimed ainda tem contratos a cumprir com Fred, Conca, Henrique, Walter, Jean e Wagner – Rafael Sobis fazia parte da lista, mas rescindiu contrato no fim de Dezembro, antes de acertar com o Tigres, do México. Os seis jogadores recebem direitos de imagem da cooperativa. São valores que representam de 50% a 80% de seus vencimentos. Cícero passaria a receber a partir de janeiro de 2015.
- Quem paga a maior remuneração do Conca é a Unimed (R$ 500 mil dos R$ 750 mil mensais). É muito fácil dizer que não o liberam pagando o que eles pagam. Então é fácil esse discurso. Pelo Fluminense, eles ficariam com o Conca por 15 anos. Vamos ver se eles gostariam de sentar na mesa para discutir essa questão. (...) Sobraram atletas que temos direitos econômicos. Temos interesse em resolver, porque hoje não temos mais nenhuma exposição de imagem na camisa do Fluminense. (...) É evidente que não temos interesse de pagar jogadores que não nos dão exposição na camisa - disse Celso Barros.FUTEBOL - FLUMINENSE - Peter Siemsen e Celso Barros (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)

Fluminense acerta patrocínio com a Guaraviton

Clube deve receber R$ 14 milhões nos próximos 12 meses

Fonte: O Globo 10/12/2014

RIO - Mais do que dar explicações sobre o fim da parceria de 15 anos com a Unimed, o presidente Peter Siemsen irá usar a sua entrevista coletiva, marcada para 11h desta quinta-feira, nas Laranjeiras, para dar detalhes sobre o novo modelo de patrocínio.
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Ao longo dos próximos 12 meses, o clube deverá receber R$ 14 milhões da Viton 44. O dinheiro será investido no departamento de futebol, e o clube ficará responsável pelas contratações e renovações de contrato, ao contrário do que acontecia com a Unimed, que fazia as contratações. O acordo poderá ser renovado em dezembro de 2015 por mais um ano, com a exibição da marca Guaraviton no peito e nas costas. A quantia de R$ 14 milhões, mais os R$ 17 milhões pagos pela fornecedora de material esportivo, a Adidas, chegam ao que a Unimed planejava investir no clube em 2015: cerca de R$ 30 milhões.
A quantia poderá aumentar com a entrada de um novo patrocinador para ocupar os espaços das mangas da camisa, o que não era permitido devido ao contrato de exclusividade com a cooperativa de médicos.
Antes de a Viton 44 acenar com o patrocínio ao Fluminense, o clube foi procurado pelo Caixa Econômica Federal, interessada em um acordo nos moldes dos demais clubes patrocinados pelo banco. Além da cláusula de exclusividade, os problemas fiscais e econômicos do clube impediram o avanço das conversas. O clube, no entanto, continuou a trabalhar para sanear as contas enquanto a Unimed investia exclusivamente no futebol. Foram três anos pagando impostos até reduzir 20% da dívida de R$ 400 milhões. O déficit anual foi reduzido de R$ 40 milhões para R$ 3 milhões e a previsão de receita para 2015 é de R$ 200 milhões (bilheteria, cotas de TV, licenciamento de produtos e venda de camisas).
— A saída da Unimed não representa um risco tão grande porque o clube fez o seu dever de casa. Perde um belo patrocínio? Perde. Mas ninguém interfere mais no futebol e o Fluminense abre uma janela de possibilidades de crescimento — afirmou Jackson Vasconcelos, ex-superintendente do clube, que saiu para abrir uma empresa de consultoria.

CELSO BARROS PRESSIONA FLU PELA SAÍDA DE CONCA E OUTROS
Fonte: O Globo 05/01/2015 

A ideia, ótima para o clube, de que o Fluminense seguiria com os medalhões pagos pela Unimed mesmo após o fim da parceria de 15 anos não durou mais que um mês. O interesse do Corinthians e a proposta do Flamengo por Conca abriram a crise entre a diretoria tricolor e o presidente da cooperativa, Celso Barros, e expuseram o novo conflito entre as partes: de um lado, o desejo de manter os astros, do outro, a pressão para vendê-los.
O argentino é, dos jogadores com contrato de imagem com a Unimed, o que tem mais mercado. O interesse externo fez com que a empresa vislumbrasse a possibilidade de se livrar do alto encargo que terá caso precise cumprir o contrato com o jogador até o fim, em janeiro de 2017. São R$ 500 mil por mês, um valor total de R$ 13,5 milhões para explorar a imagem do jogador, sem que tenha mais qualquer exposição de marca no uniforme tricolor ou nas instalações do clube das Laranjeiras.
O prejuízo com o gringo não seria o único. Fred, Jean, Wagner, Walter e Cícero ainda possuem contrato com a Unimed. No caso de Fred, por exemplo, o gasto que a empresa terá até o fim do compromisso, em dezembro, será de R$ 7,2 milhões.
Celso Barros segue garantindo que honrará os contratos, mas já deixa claro que seu interesse é se livrar dos gastos com os atletas. Para isso, depende que o Fluminense, dono dos direitos federativos, aceite negociá-los.
— A diretoria tem adotado o discurso de que há vida sem a Unimed, mas é fácil fazer isso com os jogadores pagos pela empresa e trazendo outros oito reforços. O que não acho justo é pagarmos pela imagem dos jogadores se não temos mais a imagem deles — defendeu Celso Barros.
A pressão tem sido grande, com a ameaça, inclusive, de ida à Justiça para requisitar o direito de expor a marca no clube como forma de recompensa pelo pagamento dos direitos de imagem dos jogadores que estão no Tricolor
A diretoria do Fluminense, por enquanto, está irredutível. O discurso oficial é de que não há jogador inegociável, mas internamente não há a menor intenção de vender um jogador para minimizar o prejuízo do ex-parceiro. Ainda mais se tratando de um ídolo para o maior rival, como seria o caso da ída de Conca para o Flamengo.

Flu aceita proposta e encaminha saída de Conca para China; Fred fica

 Rodrigo Paradella
Do UOL, no Rio de Janeiro 22/01/2015

O Fluminense aceitou a proposta do clube chinês Shangai Dongya e encaminhou a saída de Conca para atuar no futebol asiático pela segunda oportunidade. O jogador já havia defendido o Guangzhou Evergrande entre 2011 e 2013. O argentino vai receber R$ 56 milhões por dois anos de contrato com a equipe.
Conca ainda não assinou a rescisão de seu contrato com o Fluminense, mas a tendência é que isso aconteça sem maiores problemas, uma vez que o 'ok' do Tricolor era o último obstáculo para a transação. A ex-parceira Unimed Rio já havia autorizado a transferência. 
A participação de Conca no treinamento desta quinta-feira, inclusive, estava indefinida até os últimos instantes. O jogador chegou às Laranjeiras em cima da hora no treinamento marcado para as 16h30. Assim como os outros atletas, ele costuma se apresentar cerca de meia hora antes das atividades, o que não aconteceu desta vez. O meia foi um dos últimos a entrar em campo para o trabalho.
Já Fred, outro alvo dos milhões chineses, recusou a proposta recebida na última quarta-feira. O camisa 9 decidiu continuar no Fluminense ao rejeitar a transferência para a China – o time interessado não foi revelado. O representante do jogador, Francis Melo, jantará com o vice presidente de futebol tricolor, Mário Bittencourt, nesta quinta-feira, nos Estados Unidos, mas já comunicou a decisão do atacante à diretoria do clube.
Esta não foi a primeira vez que os chineses procuram o Fluminense por Fred. O Fluminense recebeu a oferta de forma oficial e pouco teve a fazer diante dos valores envolvidos. A opção de Fred, no entanto, foi continuar nas Laranjeiras. Ele tem contrato com o Tricolor até o final desta temporada.
A resposta negativa à aproximação do futebol asiático abre as portas para a diretoria do Fluminense reagir. O clube prepara uma oferta de renovação de contrato por quatro anos com o atacante.
O acordo, no entanto, pode ser dificultado pelas condições financeiras do clube, que já está com dois meses de salários atrasados (dezembro e 13º).
Aos 31 anos, Fred é o principal jogador do elenco do Fluminense, tendo participado das conquistas dos Campeonatos Brasileiros de 2010 e 2012. O camisa 9 também foi o artilheiro da última edição da competição nacional, e campeão carioca em 2012.

 

Adaptado ao futebol chinês, Conca revela motivo da sua saída no Fluminense

Nesta quinta-feira, o meia-atacante Dário Conca concedeu entrevista ao site UOL Esporte e comentou sobre seu momento no futebol chinês. Atualmente, o meia-atacante está no Shanghai Dongya e explicou sobre sua vontade de retornar ao Brasil, mesmo sem propostas no momento.

“Não tem chance (de voltar), tenho contrato por mais um ano e quatro meses aqui e eu também não penso em voltar, quero cumprir meu contrato. Agora, se o Shangai quiser me liberar, não quiser que eu fique, aí tudo bem, eu gostaria de voltar pro Brasil. Mas por enquanto eu tenho contrato aqui e vou cumprir”, reiterou.
Conca também explica sobre sua saída do Fluminense, que aconteceu no fim de 2013 e esclarece o motivo que fez sair das Laranjeiras durante a sua segunda passagem pelo clube. O argentino também deixa claro, que os problemas internos que estava acontecendo no clube esta difícil que continuasse no clube.
“Aconteceram algumas coisas que eu não consegui entender no Fluminense, os problemas com a Unimed. Foram muitas mudanças, e então surgiu uma proposta que para mim e para o clube era boa, então eu decidi voltar pra China. Não foi nada de especial, foi uma oportunidade boa para o clube e com o que estava acontecendo no Fluminense era difícil para que eu continuasse”, explicou Conca,

UNIMED ABANDONOU O FLU PORQUE ESTÁ EM CRISE E CELSO BARROS PERDEU FORÇA NA COOPERATIVA
Fonte: Portal da Band Marcondes Brito

Uma parceria que parecia perfeita entre a Unimed Rio e o Fluminense chegou ao fim, depois de 15 anos. O presidente Celso Barros, uma espécie de mecenas do Tricolor nos últimos tempos, tratou de explicar que “a decisão é fruto de uma revisão da estratégia de marketing da empresa”.
O presidente do Fluminense Peter Siemsen não perdeu tempo e fechou com o grupo Viton 44 até o fim de 2015.
A Unimed, que chegou ao clube quando o Fluminense estava na terceira divisão, foi muito mais do que uma mera patrocinadora. Bancou a contratação, entre outros, de Romário, Edmundo, Roger, Fred, Deco e Conca. Em diversos casos, a Unimed era responsável pelo pagamento de quase a totalidade dos direitos de imagem dos jogadores.
Acontece que, do ponto de vista de marketing, o Fluminense acabou não dando o retorno que a Unimed esperava. Médicos cooperados da Unimed enxergam uma certa negligência de Celso Barros na cooperativa. Ele teria priorizado o seu lado cartola – com participação nos direitos federativos de alguns jogadores do clube carioca – esquecendo de focar o negócio “plano de saúde”.
Enquanto isso, a Unimed convive com dificuldades financeiras em suas operações, sobretudo depois que construiu o seu próprio hospital no Rio de Janeiro. Os problema se avolumaram desde então.
“Celso Barros errou a mão”- confidenciou ao blog um médico cooperado do Rio de Janeiro, que pediu para não ser identificado. “Para você ter uma idéia, além do Fluminense, a Unimed chegou a pagar patrocínios até para boates cariocas”- complementou.
Então está perfeitamente explicado o fim do casamento Unimed-Flu.ff26e4320af010b5541f7c0528aa8748Com novo uniforme, o Flu que provar que existe vida depois da Unimed


AS CRÍTICAS DE CELSO BARROS
 26/01/2015 - 11h36   O Povo on line

Celso Barros reclama de falta de diálogo e ironiza viagem de dirigente do Flu

Celso Barros, presidente da Unimed, antiga parceira do Fluminense, voltou a criticar a diretoria do clube tricolor. Após o rompimento do contrato de patrocínio, que durou 15 anos, o empresário reclama de fala de diálogo com os dirigentes tricolores.
- Ninguém me liga para dizer nada. Quem manda no futebol do Fluminense está na Flórida. Que beleza… - disse Celso, em entrevista ao jornal Extra, nesta segunda-feira.
Celso Barros fez a ironia em referência a viagem do vice-presidente Mário Bittencourt, que no início de Janeiro esteve nos Estados Unidos com o time, que realizou parte da pré-temporada naquele país. No entanto, o dirigente permaneceu na América do Norte após o retorno do elenco, o que gerou a critica do antigo parceiro.
Mesmo com o fim do contrato de patrocínio, a Unimed ainda tem alguns jogadores no Fluminense. Celso deseja negociá-los, pois a empresa tem de pagar parte dos salários dos atletas. Apesar de alguns rumores envolvendo os nomes que pertencem a empresa, apenas Conca foi negociado até o momento.
- Para mim, só chegou proposta concreta pelo Conca . Desconheço todas as outras que têm sido veiculadas por aí.
Além de Conca, vendido ao do Shanghai Dongya, da China, a Unimed tem contrato com os jogadores Fred, Jean, Walter, Wagner e Cícero. Em dificuldades financeiras, a Unimed não tem conseguido honrar seus compromissos com os contratados e tem atrasado os salários dos atletas.