segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Eleições no Fluminense: os pré candidatos à presidência para o triênio 2023-2025

Fonte: GE Por Jamille Bullé, Gustavo Garcia e Thiago Lima 

 O Fluminense tem hoje quatro pré-candidatos à eleição presidencial para o triênio 2023-2025 que deverá acontecer impreterivelmente na segunda quinzena do mês de Novembro. Como as eleições são sempre realizadas num Sábado e como o dia 26 já teremos Copa do Mundo,  mais provável que sejam realizadas no dia 19 de Novembro deste ano

Os pré-candidatos: 

Mário Bittencourt, de 44 anos, é do grupo político "Tricolor de Coração". Ex-advogado do clube nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen, ele também já foi gerente de futebol com Horcades e vice de futebol com Peter. É o atual presidente desde julho de 2019 e tentará a reeleição.

Ademar Arrais, de 51 anos, é do grupo político "Ideal Tricolor". Ele é ex-conselheiro do Fluminense nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen — de quem foi vice-presidente de planejamento estratégico —, e coordenou a campanha de Celso Barros na eleição de 2016.

Marcelo Souto, de 36 anos, é do grupo político "Esperança Tricolor". Ele é ex-conselheiro do Fluminense na gestão Pedro Abad e em 2019 foi pré-candidato à eleição, mas não conseguiu as assinaturas suficientes para registrar sua chapa — ele obteve 122 e faltaram 78.

Rafael Rolim, de 43 anos, veio candidato pela primeira vez sem estar vinculado a um grupo político do Fluminense. Ele nunca ocupou cargos no clube ou foi conselheiro, mas fez parte da chapa de Ricardo Tenório na eleição de 2019 — seria o vice-presidente jurídico caso Tenório fosse eleito. Atualmente, é Subprocurador-Geral do Estado do Rio


Os quatro pré-candidatos: Mário Bittencourt, Ademar Arrais, Marcelo Souto e Rafael Rolim — Foto: ge


O prazo para registrar a chapa:

Para registrar a chapa, os quatro pré-candidatos precisarão conseguir 200 assinaturas de sócios do clube – sem contar a modalidade sócio-futebol. Porém, um mesmo sócio não pode assinar para dois candidatos diferentes. Com isso, começa uma "corrida por assinaturas". O prazo é entre 1º e 15 de novembro. Caso seja encontrada alguma irregularidade, serão dadas 72 horas para correção

Como será feita a votação?

Desde 2016, a eleição do Fluminense é feita com urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). O clube já fez um pedido formal ao TRE-RJ para o pleito de 2022 e aguarda resposta. Não haverá votação on-line, apenas presencial na sede do clube em Laranjeiras. O Ministério Público fiscaliza os pleitos no clube desde 2010

Quantos eleitores poderão votar?

Desta vez, o clube estima cerca de 20 mil sócios aptos a votar, entre sócio-proprietário, sócio-contribuinte, sócio-atleta e sócio-torcedor (dos planos que dão direito a voto e que estiver adimplente há pelo menos dois anos ininterruptos). Mas historicamente a participação equivale de 20% a 30% do quórum de cada época. Em 2019, foram 3.286 eleitores votantes. Em 2016, foram 4.219, recorde da história do Fluminense (não foi divulgado na ocasião votos brancos e nulos). E em 2013, foram 2.452.

Qual o panorama político atual? Favoritismo de reeleição de Mário Bittencourt caso as três  chapas de oposição não se unam

A tendência é que não surja mais nenhum candidato. Nome apontado como forte nos bastidores, o ex-vice-presidente de Projetos Especiais nas gestões Peter Siemsen e Pedro Abad, e responsável pela construção do CT tricolor, Pedro Antônio, alegou motivos pessoais para não vir como candidato, embora tenha ligação com a chapa de Rafael Rolim. E Ricardo Tenório, que concorreu à eleição de 2019, tem aparecido pouco nos bastidores políticos do clube desde então. Existe a possibilidade dos três candidatos de oposição se unirem em uma chapa única, com objetivo de não dividir votos diante do favoritismo do atual presidente, Mário Bittencourt.

Link 

https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2022/10/15/eleicao-no-fluminense-veja-data-prazos-candidatos-e-panorama-politico.ghtml