sexta-feira, 18 de maio de 2018

Dirigentes deixam a gestão de Pedro Abad:Cacá, Diogo Bueno e outros vices renunciam e presidente fica praticamente isolado

Fonte: NETFLU 17/05/2018 
Por Paulo Brito
Esportes Olímpicos, Flusócio e Flubase são os únicos a seguirem na gestão
Depois dos grupos MR21, Esperança Tricolor, Flu 2050 e Por Amor ao Fluminense, que faziam parte da coalizão “Unido e Forte” anunciarem a saída da gestão, muito se falou da permanência de seus principais membros no Conselho Diretor do Fluminense. Este cenário, no entanto, não existe mais. O NETFLU apurou que o vice-presidente patrimonial, Cacá Cardoso, o vice financeiro, Diogo Bueno, o vice de marketing, publicidade e relações externos, Idel Halfen, o vice de interesses legais, Michel Pachá e, por fim, o vice de governança, Sandor Hagen, renunciaram seus cargos nesta quinta-feira.
As visões diferentes na maneira de gerir o clube foi o principal responsável pela saída dos dirigentes. Desta maneira, o presidente Pedro Abad fica praticamente isolado com o que restou da Flusócio, além da companhia do FluBase e dos Esportes Olímpicos.
Em comunicado que já corre pelo Whatsapp, Diogo Bueno anuncia a sua saída. Os outros vices citados devem tomar o mesmo caminho.
Confira a mensagem de Diogo Bueno
“Caros Amigos,
Nos últimos 17 meses tive a honra de ser Vice Presidente da Instituição que tanto admiro, amo e que “acelera o coração de tricolores em toda terra vendo o Maraca cantar”.
Escrevo a todos para informar que na data de hoje, dia 17/05/2018, não faço mais parte da Diretoria do Fluminense Football Club, tendo renunciado ao cargo de Vice Presidente de Finanças.
Estarei sempre à disposição para ajudar no que for preciso o Fluminense.
Saudações Tricolores!!!!!!
Diogo Bueno”

Política do Fluminense pega fogo de vez após renúncias de vices

Fonte: Explosão Tricolor 17/05/2018
O clima nos bastidores políticos do Fluminense esquentou de vez. Após reunião realizada nesta quinta-feira, os cinco vice-presidentes da coalizão Unido e Forte deixaram a gestão do presidente Pedro Abad.
O vice-presidente do clube, Cacá Cardoso, o vice financeiro, Diogo Bueno, o vice jurídico, Michel Pachá, o vice de marketing, Idel Halfen,e o vice de governança, Sandor Hagen, renunciaram seus cargos.
Após o Unido e Forte romper com a gestão do presidente Pedro Abad no mês passado, os cinco ficaram livres para decidir se prosseguiam nos cargos ou não e preferiram continuar. Alegando não terem contornado as diferenças com a Flusócio e o mandatário, optaram nesta quinta-feira por deixarem o clube.
A ação derradeira dos vices foi de Diogo Bueno, responsável pelo balanço divulgado na última quarta-feira. Abad já procura outros dirigentes para assumir os cargos deixados pelo Unido e Forte.
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Jornalista analisa a renúncia de cinco vice-presidentes no Flu

Mauro Cezar Pereira, da ESPN, analisou o momento da diretoria do Fluminense

O jornalista Mauro Cezar Pereira, da ESPN, analisou a renúncia dos cinco vice-presidentes do Fluminense, notócia dada em primeirão mão pelo NETFLU, na última quinta-feira, durante o programa “Bate Bola”. O profissional criticou as correntes políticas dentro dos clubes e usou também como exemplo o Vasco, além de lembrar que Cacá Cardoso, que renunciou ao cargo de vice-presidente, era da oposição e juntou-se a chapa da situação, de Pedro Abad.
– Esse pessoal todo que pulou fora do Fluminense são integrantes de um grupo que se juntou ao Pedro Abad, o Flusócio, durante as eleições, quando ele conseguiu vencer o pleito sendo chapa de situação. O próprio Cacá (Cardoso) era candidato de oposição e se juntou como um dos vices. Isso parece uma tentativa, que já vem de algum tempo, de isolar o presidente (Pedro Abad). Isso é um efeito como acontece no Vasco, de governos de coalizão. Você junta correntes políticas diferentes, mas as coisas não caminham, e dificilmente caminharão como todos querem porque são pessoas com diferentes ideias, propósitos e objetivos. Chega uma hora que fica complicado – analisou.
 

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Fluminense divulga balanço financeiro com maior déficit da Série A

Fonte: Gazeta Press 16/05/2018
Com atraso o Fluminense divulgou seu balanço financeiro referente ao ano de 2017. E existe um clima de grande preocupação com o que foi visto. Mesmo tendo um desempenho melhor do que o esperado, em relação à prévia divulgada no começo do mês, o Tricolor continua com o maior déficit dentre os clubes brasileiros. Isso aumenta a dificuldade para a contratação de reforços.
O Fluminense havia perdido o prazo da Lei Pelé, que previa a divulgação do balanço até abril. O atual documento, assinado pelo presidente Pedro Abad, tem ainda o aval de Diogo Bueno, vice-presidente de finanças, e de Eduardo Paez, diretor de finanças.
O déficit relativo a 2017 ficou em R$ 67,869 milhões, inclusive dentro do previsto para aquele ano, que era de R$ 75 milhões. Agora, o déficit chega a um acumulado de R$ 468,974 milhões, situação que torna a administração inviável fora do mundo do futebol, haja vista que o patrimônio tricolor não chega a R$ 300 milhões.
Apesar desta realidade, o clima é de tranquilidade entre os dirigentes, que entendem que o Tricolor vem conseguindo sanear alguns problemas financeiros e que não tem gerado maiores dívidas. O valor do déficit seria apenas o suficiente para manter a estrutura ativa.
No documento, chama atenção alguns detalhes, como o projeto do clube na Europa, o Flu Samorin, ser tratado como investimento. Além disso, foram contabilizados adiantamentos de vendas de direitos federativos, como os do meia Gérson, que foi para a Roma da Itália, e do atacante Richarlison, negociado com os ingleses do Watford.
O Fluminense vem tendo que conviver com uma forte crise financeira e isso tem evitado maiores investimentos no futebol. Assim, muitos jovens são promovidos das categorias de base. O processo vem sendo conduzido pelo técnico Abel Braga.
Dentro de campo o time volta a treinar na tarde desta quinta-feira seguindo a preparação para o duelo contra o Atlético-PR, no próximo domingo, às 19h(de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Diogo Bueno destaca herança negativa da gestão Peter Siemsen: “Descalabro financeiro total”

Fonte: Explosão Tricolor 03/05/2018
Em entrevista ao site Globo Esporte, o vice de finanças do Fluminense, Diogo Bueno, falou sobre a revisão das contas do último ano da gestão de Peter Siemsen. Segundo ele, o ex-presidente deixou uma herança nada positiva para a atual diretoria do clube das Laranjeiras. O dirigente ainda listou os principais questionamentos sobre o balanço de 2016: Há provisões trabalhistas que não foram contempladas, há depósitos judiciais realizados que não conseguimos identificar porque não temos material, há falta de documentação e informação por parte do auditor anterior para comprovar eventuais lançamentos trabalhistas de contingências, há questões judiciais cíveis que foram identificadas, que estavam lançadas ou valor maior ou valor menor – há os dois lados, tanto valores que prejudicam o resultado, que deixaram de serem lançados equivocadamente, e valores que poderiam melhorar o resultado, que deixaram de serem lançados equivocadamente. Nós herdamos uma situação de descalabro financeiro total. O responsável disso é o grupo político que comandou o Fluminense de 2011 a 2016. Esse é o caos… Mas há um caminho a seguir, uma solução para fazer que o Fluminense saia dessa situação que encontramos por conta do último mandatário, que saiu em 2016 – afirmou o dirigente. 

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 Nesta quinta-feira, o vice de finanças do Tricolor, Diogo Bueno, concedeu entrevista ao site Globo Esporte e rebateu a publicação da Flusócio. O dirigente não poupou críticas ao grupo político Este grupo político chamado Flusócio, que está no poder no Fluminense desde 2011, que ficou esses anos com o Peter, fez um monte de lambança que a gente está tentando consertar. É pois isso que não quisemos publicar um balanço meia boca, como era de praxe o grupo da Flusócio fazê-lo, para podermos fazer um balanço mais fidedigno possível, para que a torcida do Fluminense tenha liberdade e seja informada da situação real do clube. Estou cumprindo meu papel, diferentemente do que a Flusócio fez ao longo do tempo, que era um grupo político que ficava apenas aprovando, independentemente de fazer qualquer questionamento sobre as contas do presidente. Isso, inclusive é um dos motivos que a gente se mantém na gestão. Estamos lá para garantir que a torcida do Fluminense tenha a informação correta – desabafou o dirigente tricolor.

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Flusócio se manisfesta sobre reunião do Conselho Diretor e questiona informações veiculadas na imprensa

Fonte: Explosão Tricolor 03/05/2018
Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (03), a Flusócio, principal grupo político de apoio à gestão do presidente Pedro Abad, se manisfestou sobre a Reunião do Conselho Direor do Fluminense
realizada na noite da última quarta-feira, nas Laranjeiras. O grupo questionou as informações veiculadas na imprensa e afirmou que houve um “vazamento seletivo e enviesado do que aconteceu” no encontro. Confira a íntegra da publicação:
“Nossa base foi surpreendida hoje com um vazamento seletivo e enviesado do que aconteceu na reunião do Conselho Diretor de ontem à noite.
Na reunião em questão, foram discutidos ajustes contábeis nas contas de 2016, já aprovadas em todos os conselhos do clube. Existem revisões técnicas a ser feitas para maior e para menor em algumas rubricas, basicamente as relacionadas às provisões de contingências. Estes itens são uma espécie de estimativa feita pelos escritórios de advocacia que prestam serviços ao clube, para pagamento de processos judiciais.
Contingências são uma condição ou situação cujo o resultado final, favorável ou desfavorável, depende de eventos futuros incertos. Em contabilidade essa definição se restringe às situações existentes à data das demonstrações e informações contábeis, cujo efeito financeiro será determinado por eventos futuros que possam ocorrer ou deixar de ocorrer.
Ficou definido que algumas destas questões serão retificadas tecnicamente no balanço de 2016, e obviamente impactarão o balanço de 2017. Ficou decidido ainda o compromisso de todos os envolvidos em apresentar as contas de 2017 com celeridade, pois o prazo legal para publicação não foi cumprido pelo Depto Financeiro.
Não houve qualquer deliberação sobre reabertura de votação de contas no Conselho Deliberativo, até porque isso não está previsto no Estatuto e nem na legislação, e nem compete ao forum do Conselho Diretor. O que houve foi um breve debate sobre a desnecessária politização do tema. Alguns Vice-Presidentes reforçaram que os ajustes são técnicos, e devem ser aplicados como tal para que o balanço do Flu seja o mais fidedigno possível. Qualquer outro movimento seria meramente político.
Também não é verdade que o rito estatutário não tenha sido respeitado na aprovação das contas de 2016. Os conselheiros foram convocados nos prazos corretos, receberam todo o material. O Conselho Fiscal atual deu parecer favorável e unânime à aprovação das contas datado de 15/05/2017, e esse parecer foi seguido pela ampla maioria da plenária do Conselho Deliberativo. A votação por contraste sempre foi largamente usada na casa quando o resultado final fica claro, como aconteceu naquele dia. O Estatuto obriga escrutínio secreto apenas em casos específicos, e a votação nominal é usada pela Mesa Diretora apenas quando há dúvidas sobre a vontade da maioria.
Parte da oposição defende que não houve superavit de R$ 8 milhões em 2016 mas sim um déficit de R$ 72 milhões, sob argumento de que a renovação do contrato de televisionamento deveria ser discriminada no balanço dos anos a que se refere, ou seja, 2019-2024. Mas esta visão não é suportada pelas normas do Conselho Federal de Contabilidade e auditorias independentes, que consideram correta a forma como o Fluminense declarou. A mesma forma de declarar as luvas do contrato de TV foi usada pela maioria dos clubes brasileiros.
Consideramos pertinente  a discussão se esta é a melhor forma de declarar luvas no balanço, mas repudiamos o uso político do assunto, que é ainda menos legítimo se partir do grupo Tricolor de Coração, bloco político que comandava a Vice-Presidência de Finanças e a Vice-Presidência de Futebol em 2015 e 2016.”
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Para não expor Peter Siemsen, Flusócio é contra reabertura das contas de 2016, diz jornalista

Fonte: Explosão Tricolor 04/05/2018
O balanço das finanças em 2017 incendiou de vez a briga política do Fluminense. Os protagonistas agora são o Flusócio, grupo de apoio ao presidente Pedro Abad, e o vice financeiro Diogo Bueno. O detonador da crise foi a divulgação errada das contas.
Nesta semana, o Fluminense publicou um documento só com números gerais e sem o parecer do auditor independente. Para piorar, fora do prazo determinado pelo Estatuto do Torcedor. Agora, corre risco de ser punido com afastamento de dirigentes e até exclusão do programa de refinanciamento da dívida pública. Em seu blog, o Flusócio minimizou a responsabilidade de Abad e exigiu de Bueno explicações convincentes pelo “erro grosseiro, que expõe a imagem do Fluminense ao achincalhe público”.
Por trás da revolta, não há só indignação com o erro, mas também incômodo com a decisão do departamento financeiro de rever as contas de 2016, último ano da gestão Peter Siemsen. A revisão é uma das justificativas de Bueno para o atraso (a outra é a troca do auditor), pois impacta no balanço de 2017.
Segundo o jornalista Rafael Oliveira, do jornal Extra, na opinião dos integrantes da Flusócio, a correção dos valores de 2016 é uma forma de expôr o ex-presidente Peter Siemsen, que presidiu por seis anos tendo o grupo como sua base de apoio, e Abad, presidente do Conselho Fiscal durante o segundo mandato do ex-mandatário.
Vale lembrar que os grupos de Pedro Abad e de Diogo Bueno (Unido e Forte) formam a base da gestão. Mas estão rompidos formalmente desde o mês passado. Apesar disso, os integrantes do Conselho Diretor (formado pelo presidente e seus vices) seguem trabalhando juntos.