Fonte: Explosão Tricolor 03/05/2018
Em entrevista ao site Globo Esporte, o vice de finanças do
Fluminense, Diogo Bueno, falou sobre a revisão das contas do último ano
da gestão de Peter Siemsen. Segundo ele, o ex-presidente deixou uma
herança nada positiva para a atual diretoria do clube das Laranjeiras. O
dirigente ainda listou os principais questionamentos sobre o balanço de
2016: Há provisões trabalhistas que não foram contempladas, há depósitos
judiciais realizados que não conseguimos identificar porque não temos
material, há falta de documentação e informação por parte do auditor
anterior para comprovar eventuais lançamentos trabalhistas de
contingências, há questões judiciais cíveis que foram identificadas, que
estavam lançadas ou valor maior ou valor menor – há os dois lados,
tanto valores que prejudicam o resultado, que deixaram de serem lançados
equivocadamente, e valores que poderiam melhorar o resultado, que
deixaram de serem lançados equivocadamente. Nós herdamos uma situação de
descalabro financeiro total. O responsável disso é o grupo político que
comandou o Fluminense de 2011 a 2016. Esse é o caos… Mas há um caminho a
seguir, uma solução para fazer que o Fluminense saia dessa situação que
encontramos por conta do último mandatário, que saiu em 2016 – afirmou o
dirigente.
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Nesta quinta-feira, o vice de finanças do Tricolor, Diogo Bueno, concedeu entrevista ao site Globo Esporte e rebateu a publicação da Flusócio. O dirigente não poupou críticas ao grupo político– Este grupo político chamado Flusócio, que está no poder no Fluminense desde 2011, que ficou esses anos com o Peter, fez um monte de lambança que a gente está tentando consertar. É pois isso que não quisemos publicar um balanço meia boca, como era de praxe o grupo da Flusócio fazê-lo, para podermos fazer um balanço mais fidedigno possível, para que a torcida do Fluminense tenha liberdade e seja informada da situação real do clube. Estou cumprindo meu papel, diferentemente do que a Flusócio fez ao longo do tempo, que era um grupo político que ficava apenas aprovando, independentemente de fazer qualquer questionamento sobre as contas do presidente. Isso, inclusive é um dos motivos que a gente se mantém na gestão. Estamos lá para garantir que a torcida do Fluminense tenha a informação correta – desabafou o dirigente tricolor.
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Nesta quinta-feira, o vice de finanças do Tricolor, Diogo Bueno, concedeu entrevista ao site Globo Esporte e rebateu a publicação da Flusócio. O dirigente não poupou críticas ao grupo político– Este grupo político chamado Flusócio, que está no poder no Fluminense desde 2011, que ficou esses anos com o Peter, fez um monte de lambança que a gente está tentando consertar. É pois isso que não quisemos publicar um balanço meia boca, como era de praxe o grupo da Flusócio fazê-lo, para podermos fazer um balanço mais fidedigno possível, para que a torcida do Fluminense tenha liberdade e seja informada da situação real do clube. Estou cumprindo meu papel, diferentemente do que a Flusócio fez ao longo do tempo, que era um grupo político que ficava apenas aprovando, independentemente de fazer qualquer questionamento sobre as contas do presidente. Isso, inclusive é um dos motivos que a gente se mantém na gestão. Estamos lá para garantir que a torcida do Fluminense tenha a informação correta – desabafou o dirigente tricolor.
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Flusócio se manisfesta sobre reunião do Conselho Diretor e questiona informações veiculadas na imprensa
Fonte: Explosão Tricolor 03/05/2018
Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (03), a Flusócio, principal grupo político de apoio à gestão do presidente Pedro Abad, se manisfestou sobre a Reunião do Conselho Direor do Fluminense
realizada na noite da última quarta-feira, nas Laranjeiras. O grupo questionou as informações veiculadas na imprensa e afirmou que houve um “vazamento seletivo e enviesado do que aconteceu” no encontro. Confira a íntegra da publicação:
Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (03), a Flusócio, principal grupo político de apoio à gestão do presidente Pedro Abad, se manisfestou sobre a Reunião do Conselho Direor do Fluminense
realizada na noite da última quarta-feira, nas Laranjeiras. O grupo questionou as informações veiculadas na imprensa e afirmou que houve um “vazamento seletivo e enviesado do que aconteceu” no encontro. Confira a íntegra da publicação:
“Nossa base foi surpreendida hoje com um
vazamento seletivo e enviesado do que aconteceu na reunião do Conselho
Diretor de ontem à noite.
Na
reunião em questão, foram discutidos ajustes contábeis nas contas de
2016, já aprovadas em todos os conselhos do clube. Existem revisões
técnicas a ser feitas para maior e para menor em algumas rubricas,
basicamente as relacionadas às provisões de contingências. Estes itens
são uma espécie de estimativa feita pelos escritórios de advocacia que
prestam serviços ao clube, para pagamento de processos judiciais.
Contingências
são uma condição ou situação cujo o resultado final, favorável ou
desfavorável, depende de eventos futuros incertos. Em contabilidade essa
definição se restringe às situações existentes à data das demonstrações
e informações contábeis, cujo efeito financeiro será determinado por
eventos futuros que possam ocorrer ou deixar de ocorrer.
Ficou
definido que algumas destas questões serão retificadas tecnicamente no
balanço de 2016, e obviamente impactarão o balanço de 2017. Ficou
decidido ainda o compromisso de todos os envolvidos em apresentar as
contas de 2017 com celeridade, pois o prazo legal para publicação não
foi cumprido pelo Depto Financeiro.
Não
houve qualquer deliberação sobre reabertura de votação de contas no
Conselho Deliberativo, até porque isso não está previsto no Estatuto e
nem na legislação, e nem compete ao forum do Conselho Diretor. O que
houve foi um breve debate sobre a desnecessária politização do tema.
Alguns Vice-Presidentes reforçaram que os ajustes são técnicos, e devem
ser aplicados como tal para que o balanço do Flu seja o mais fidedigno
possível. Qualquer outro movimento seria meramente político.
Também
não é verdade que o rito estatutário não tenha sido respeitado na
aprovação das contas de 2016. Os conselheiros foram convocados nos
prazos corretos, receberam todo o material. O Conselho Fiscal atual deu
parecer favorável e unânime à aprovação das contas datado de 15/05/2017,
e esse parecer foi seguido pela ampla maioria da plenária do Conselho
Deliberativo. A votação por contraste sempre foi largamente usada na
casa quando o resultado final fica claro, como aconteceu naquele dia. O
Estatuto obriga escrutínio secreto apenas em casos específicos, e a
votação nominal é usada pela Mesa Diretora apenas quando há dúvidas
sobre a vontade da maioria.
Parte
da oposição defende que não houve superavit de R$ 8 milhões em 2016 mas
sim um déficit de R$ 72 milhões, sob argumento de que a renovação do
contrato de televisionamento deveria ser discriminada no balanço dos
anos a que se refere, ou seja, 2019-2024. Mas esta visão não é suportada
pelas normas do Conselho Federal de Contabilidade e auditorias
independentes, que consideram correta a forma como o Fluminense
declarou. A mesma forma de declarar as luvas do contrato de TV foi usada
pela maioria dos clubes brasileiros.
Consideramos
pertinente a discussão se esta é a melhor forma de declarar luvas no
balanço, mas repudiamos o uso político do assunto, que é ainda menos
legítimo se partir do grupo Tricolor de Coração, bloco político que
comandava a Vice-Presidência de Finanças e a Vice-Presidência de Futebol
em 2015 e 2016.”
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O balanço das finanças em 2017 incendiou de vez a briga política do Fluminense. Os protagonistas agora são o Flusócio, grupo de apoio ao presidente Pedro Abad, e o vice financeiro Diogo Bueno. O detonador da crise foi a divulgação errada das contas.
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Para não expor Peter Siemsen, Flusócio é contra reabertura das contas de 2016, diz jornalista
Fonte: Explosão Tricolor 04/05/2018O balanço das finanças em 2017 incendiou de vez a briga política do Fluminense. Os protagonistas agora são o Flusócio, grupo de apoio ao presidente Pedro Abad, e o vice financeiro Diogo Bueno. O detonador da crise foi a divulgação errada das contas.
Nesta semana, o Fluminense publicou um
documento só com números gerais e sem o parecer do auditor independente.
Para piorar, fora do prazo determinado pelo Estatuto do Torcedor.
Agora, corre risco de ser punido com afastamento de dirigentes e até
exclusão do programa de refinanciamento da dívida pública. Em seu blog, o
Flusócio minimizou a responsabilidade de Abad e exigiu de Bueno
explicações convincentes pelo “erro grosseiro, que expõe a imagem do
Fluminense ao achincalhe público”.
Por
trás da revolta, não há só indignação com o erro, mas também incômodo
com a decisão do departamento financeiro de rever as contas de 2016,
último ano da gestão Peter Siemsen. A revisão é uma das justificativas
de Bueno para o atraso (a outra é a troca do auditor), pois impacta no
balanço de 2017.
Segundo o
jornalista Rafael Oliveira, do jornal Extra, na opinião dos integrantes
da Flusócio, a correção dos valores de 2016 é uma forma de expôr o
ex-presidente Peter Siemsen, que presidiu por seis anos tendo o grupo
como sua base de apoio, e Abad, presidente do Conselho Fiscal durante o
segundo mandato do ex-mandatário.
Vale
lembrar que os grupos de Pedro Abad e de Diogo Bueno (Unido e Forte)
formam a base da gestão. Mas estão rompidos formalmente desde o mês
passado. Apesar disso, os integrantes do Conselho Diretor (formado pelo
presidente e seus vices) seguem trabalhando juntos.
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