terça-feira, 5 de julho de 2016

A construção de um estádio próprio

Confira os detalhes da negociação do Flu para construir o seu próprio estádio

Fonte:  Explosão Tricolor / Fonte: UOL / Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor
O Fluminense já deu início ao projeto para ter o seu estádio próprio. Assim como o CT, o terreno da nova casa também deverá ser em Jacarepaguá, ao lado da Vila do Pan. O Tricolor negocia a melhor forma de adquirir o local para dar seguimento ao plano. Por ser próximo ao CT, o terreno já terá problemas semelhantes. O principal deles é a qualidade do solo que precisará de aterramento, o que gera um custo alto – aproximadamente 35% do total do CT, por exemplo. Vale lembrar que a Vila do Pan tem sofrido com afundamento de calçadas, causando transtorno nos moradores.
Pedro Antônio, Vice-presidente de Projetos Especiais, minimiza a questão mesmo sem confirmar se o clube de fato negocia um terreno no local para a construção do estádio.
- O Rio de Janeiro é cercado de rio e montanha. Provavelmente todos os terrenos teriam que passar por esse aterramento. Isso não é um problema, é algo normal – disse Pedro.
A ideia do Fluminense é construir um estádio para um público entre 25 e 40 mil pessoas. O objetivo não é abandonar de vez o Maracanã, mas utilizá-lo apenas em jogos grandes. Até mesmo alguns jogos de maior apelo poderiam ocorrer. Isso afetaria diretamente o preço da construção, tornando-a mais barata. 


Peter Siemsen concedeu entrevista para a “Rádio Brasil” e comentou sobre o projeto do novo estádio do Fluminense, que está no papel e pode ser definido após as eleições que acontece no ano que vem. O mandatário do Tricolor das Laranjeiras deixa claro que o projeto será apresentado ao novo presidente da equipe tricolor, já que a situação está pendente mesmo não sendo uma das prioridades da atual gestão


“Estádio nunca foi minha prioridade. Primeira coisa era arrumar a casa, pois era muito bagunçada nas finanças. Logo em seguida, meu segundo objetivo era promover a mudança profunda na divisão de base, que foi o caso, e, a partir dali, o CT. Nas ordens de prioridade, o estádio não estava na primeira pauta. Ainda mais que tivemos um período de valorização imobiliária absurda, por causa de Olimpíada, copa do mundo. O quadro mudou, o mercado imobiliário mudou, várias áreas estão sem potencial imediato de construção e estádio voltou a ser um bom negócio para um dono de terreno no Rio de Janeiro. Venho trabalhando com oportunidades nesse período e, com isso, podemos voltar a tratar desse assunto. Seria fantástico, é uma questão de identidade. Adoro o Maracanã, mas é para grandes eventos. (O projeto de construção do estádio) Está caminhando e, se Deus quiser, poderemos apresentar e deixar esse legado para o novo presidente” contou Siemsen