sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Homenagem: Fluminense lembra o dia em que o Rei do futebol, Pelé, vestiu a camisa do tricolor carioca

 Fonte: site oficial do Fluminense FC 29/12/2022

Morreu nesta quinta-feira (29/12) o Rei do Futebol. Pelé, o maior jogador de todos os tempos e campeão de três Copas do Mundo, fez carreira pelo Santos, mas chegou a vestir a camisa do Fluminense em 1978. A partida histórica aconteceu em 1978, durante uma excursão do Tricolor na África.À época recém-aposentado, Pelé reforçou o Flu para amistoso contra o campeão nigeriano da época, o Racca Rovers, no dia 26 de abril daquele ano. Antes, no entanto, o clube enfrentou a seleção da Nigéria, em Lagos, com o Rei como adversário. O craque, que protagonizava ação de marketing na região, jogou por apenas 35 minutos.No segundo jogo, realizado na cidade de Kaduna, o craque inicialmente daria apenas o pontapé inicial, como convidado. Entretanto, o sucesso de sua participação no duelo anterior provocou apelo popular e de autoridades locais, principalmente depois do anúncio pela imprensa da aparição do ídolo. Ao usar a camisa branca de número 10 do Fluminense, Pelé exclamou: “Vestiu bem”.Assistido de perto por cerca de 30 mil pessoas, Pelé, aos 37 anos, ficou em campo durante o primeiro tempo, quando Marinho Chagas abriu o placar. Depois, acabou substituído por Luís Carlos. Na etapa final, Arturzinho marcou o segundo gol do Fluminense, que venceu por 2 a 1.O Fluminense, comandado pelo técnico Paulo Emílio, entrou em campo com Renato; Edevaldo, Dário, Miranda (Edival) e Marinho Chagas; Rubens Galaxe (Carlinhos), Arturzinho e Pelé (Luiz Carlos); Gildásio, Gilson Gênio e Geraldão.



Homenagem em 2020

Em outubro de 2020, o Fluminense prestou homenagens a Pelé por seu aniversário de 80 anos. Apesar de ser mandante em partida contra o Santos, o Tricolor vestiu o seu segundo uniforme, na cor branca, o mesmo que o Rei usou em 1978. Isso permitiu que o Santos fosse a campo com a camisa listrada, o calção branco e os meiões brancos, em alusão à última partida de Pelé no Peixe, em 1974. Além disso, o Maracanã recebeu iluminação especial e uma grande bandeira em reverência ao eterno camisa 10.

https://www.fluminense.com.br/noticia/recorde-o-dia-em-que-pele-jogou-pelo-fluminense-em-1978

domingo, 27 de novembro de 2022

Mário Bittencourt é reeleito presidente do Fluminense até 2025

 Fonte: UOL 26/11/2022

 Com 72% dos votos (total de 2623) Mario Bittencourt é reeleito o presidente do Fluminense Football Club para o triênio 2023-25.

Os sócios do Fluminense foram às urnas hoje (26) e escolheram Mário Bittencourt como presidente para o triênio 2023-2025. Atual mandatário, ele foi reeleito com 2.623 dos votos. Rafael Rolim, da chapa "Meu Fluminense Acelera", teve 799 votos, enquanto Marcelo Souto, da chapa "Herdeiros de Oscar Cox", conquistou 228 votos. Tiveram três votos em branco e oito nulos. O pleito, que acontece com urnas eletrônicas, foi até às 18h e o resultado foi anunciado por volta das 20h. Bittencourt, que encabeçou a chapa "Com amor e com vigor!", confirmou o favoritismo. Matheus Montenegro será o vice-Geral. Ele ocupou o cargo de vice-presidente de Relações Institucionais no período da primeira gestão. Por ter obtido mais que o dobro dos votos do segundo colocado, a chapa terá direito a todas as 150 vagas no Conselho Deliberativo do clube, além de ficar com os outros 50 suplentes

 "Vamos, tricolores! Chegou a hora! Vamos ganhar a Libertadores!", disse Bittencourt, ao microfone, em suas primeiras palavras, complementando: "Fizemos uma eleição linda, uma eleição do tamanho do Fluminense, uma eleição onde os adversários se respeitaram, onde os correligionários se respeitaram. E somo um clube diferente por causa disso"

 Em outro momento, pediu união pelos próximos três anos. "Vamos ter momentos de dificuldade, sim. A gente vai ter momentos de alegria, mas como todo clube, toda empresa, toda família, vamos ter momentos de dificuldade, como tivemos em 2009 e vocês salvaram o Fluminense na arquibancada. Queria pedir a vocês que, nos próximos três anos, a gente esteja assim: juntos! Inclusive aqueles que não estiveram conosco hoje, mas vão estar a partir de hoje. Tenho certeza que todos os que não estavam, vão estar, porque todos são tricolores".Com a reeleição, a tendência é que o Fluminense anuncie em breve a renovação do técnico Fernando Diniz. As conversas já vinham acontecendo e o treinador aguardava o resultado do pleito.



Há algumas outras pautas que devem ganhar novos capítulos em breve, não apenas no departamento de futebol. Antes da eleição, o UOL Esporte enviou perguntas iguais aos candidatos. Confira abaixo quais foram as respostas de Mário Bittencourt.

 1- Quais são as suas principais propostas como presidente do Fluminense? A Libertadores já é uma meta a partir de 2023. Nosso foco será em conquistar títulos. O primeiro passo foi dado. Formamos uma equipe que tem uma base sólida e um treinador que iniciará o ano já com um time treinado por ele, escolhido por ele e que, sempre é bom lembrar, superou muitas dificuldades para ser o terceiro colocado no campeonato. Temos um planejamento sólido. Então, temos muita confiança que vamos ganhar títulos. Esse é o objetivo. Ao mesmo tempo, fortaleceremos as finanças do clube, sua estrutura interna e as condições de seus profissionais em todas as áreas

 Vamos seguir investindo no CT, na melhoria da estrutura de Xerém e no projeto de restauração de Laranjeiras, já aprovado pelos órgãos de proteção ao patrimônio, que contempla o estádio e a parte social. No futebol, queremos criar a diretoria de planejamento esportivo, integrando a base e o profissional, e expandir o setor de scout, captação e análise de desempenho. Entre as nossas propostas na área de marketing e comunicação, estão a criação das embaixadas e consulados para torcedores fora do Rio, novos benefícios para o Sócio Futebol, que inclusive terá um plano internacional e a criação de um aplicativo integrando os serviços aos sócios e torcedores. Entre outros projetos

2- Com relação ao planejamento do futebol no próximo ano, como pensa o investimento no time que vai disputar a Libertadores? Quais seriam as prioridades? A ideia é manter a base do elenco, que se mostrou muito forte em 2022. Conseguimos dar o primeiro passo, que foi a renovação do nosso artilheiro, o Germán Cano. Já apresentamos propostas e estamos negociando a prorrogação do contrato de outros jogadores muito importantes para nós, como Ganso, André e Arias. Estamos confiantes no desfecho positivo de todas essas negociações. Nosso planejamento passa por manter a espinha dorsal e pela renovação com o Fernando Diniz, que, por uma opção pessoal, prefere esperar a eleição para confirmar sua permanência. A partir de todas essas definições, e caso sejamos eleitos, vamos ao mercado em busca de três ou quatro reforços pontuais, avaliados com muito critério para que cheguem e agreguem valor ao nosso elenco

 3- O que pensa sobre a SAF? Acredita ser uma saída para o Fluminense? Precisamos e estamos buscando investimentos. Esse é o essencial dessa questão. Se o modelo da SAF for o mais adequado ao Fluminense, será escolhido. Mas falar em SAF sem melhor avaliação e sem entender as consequências disso seria uma irresponsabilidade. Grandes clubes viraram SAF e estão agora enfrentando problemas iguais aos que tinham. Já o Bahia me parece ter feito um caminho mais bem planejado. Estamos trabalhando com o BTG para encontrar o modelo ideal

4- O Fluminense ainda tem uma dívida grande. Como pretende reduzir isso para que o clube seja mais saudável financeiramente nos próximos anos? Nós já pagamos mais de R$ 290 milhões em dívidas nos últimos três anos e meio. Hoje, nossa dívida está equacionada e estabilizada. Ou seja, não está descontrolada e provocando bloqueios diários nas contas, como acontecia quando chegamos aqui. Conseguimos a homologação do Regime Centralizado de Execuções (RCE), que evita a penhora das contas do clube e proporciona fluxo de caixa. Mas boa parte da nossa receita é direcionada para o pagamento dessas dívidas de gestões passadas. Nosso objetivo daqui para frente é buscar um investidor que nos ajude a reduzir drasticamente a dívida, que está contida na casa dos 740 milhões de reais e investir para que consigamos ter uma melhoria ainda maior de performance esportiva.

5- Qual seu planejamento sobre a modernização das Laranjeiras? Conseguimos a aprovação de um projeto incentivado para a restauração do estádio e do clube. Com essa verba, aliada a recursos próprios do clube, vamos conseguir fazer com que Laranjeiras volte a receber partidas de menor porte, como jogos do Campeonato Carioca, além de seguir comportando partidas da base e do futebol feminino. A ideia é instalar um gramado sintético, que nos ajude na preparação para partidas contra equipes que atuem neste tipo de piso. Também faz parte do projeto transformar o estádio em uma arena para receber shows, com capacidade de público ampliada, considerando arquibancada e campo. Assim, vamos dar vida ao estádio com diversos eventos que também gerem renda ao clube.

6- O Fluminense tem a venda de jogadores como forma de equilibrar as contas, mas muitas vezes a torcida discorda dos valores. Como vê essas negociações e como pretende lidar com as joias de Xerém? O Fluminense fez três das dez melhores vendas de atacantes no pós-pandemia. Não sou eu que estou dizendo. Isso foi publicado na imprensa. Agora, é preciso ficar claro que nós também queremos vender melhor os jogadores. Isso é até óbvio, porque pense bem. Qual presidente não iria querer resolver as dívidas logo? Qual presidente não iria querer vender seus jogadores pelo maior preço possível? Agora, quem dita os preços é o mercado. A gente pode achar que um jogador vale um valor. Mas o que importa é o que oferecem por ele. É assim em qualquer negociação na vida. Por isso, esse trabalho de recuperação que estamos desenvolvendo é tão importante, pois nos dá a firmeza e a segurança de dizer não ou nos dá poder de negociar melhor, com valores cada vez mais altos. As nossas vendas melhoraram muito se comparadas a outras negociações feitas pelo clube em anos anteriores

Link https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2022/11/26/mario-bittencourt-e-reeleito-presidente-e-comanda-fluminense-ate-2025.htm

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RESULTADO DA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DO FLUMINENSE EM 2022

MÁRIO BITTENCOURT  2.623 Votos Reeleito

RAFAEL ROLIM                 799 Votos

MARCELO SOUTO             228 Votos

VOTOS NULOS                       8 votos

VOTOS EM BRANCO           3 votos

TOTAL DE VOTANTES    3.661

O quórum de sócios aptos a votar era de 17 mil, sendo 12 mil sócios torcedores.

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VOTOS PARA CADA PRESIDENTE ELEITO NO FLUMINENSE DESDE 2001(ELEIÇÕES DIRETAS PARA ESCOLHA DE PRESIDENTE DESDE ESTE ANO POIS ANTES DE 2001 O PRESIDENTE ERA ESCOLHIDO POR UM CONSELHO DELIBERATIVO QUE ERA ELEITO )

Fonte: GE Por Thiago Lima 26/11/2022 

2001-DAVID FISHEL   700 votos

2004-ROBERTO HORCADES 1.843 votos

2007-ROBERTO HORCADES (Reeleito) 1.759 votos

2010-PETER SIEMSEN 2.598 votos

2013-PETER SIEMSEN(Reeleito) 2.452 votos

2016-PEDRO ABAD 4.219 votos

2019-MÁRIO BITTENCOURT 3.286 votos

2022-MÁRIO BITTENCOURT(Reeleito) 2.623 votos

 https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2022/11/26/fluminense-volta-as-eleicoes-longe-do-caos-de-2019-e-vive-expectativa-de-bater-recorde-de-votos-do-clube.ghtml

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Candidato Rafael Rolim conta como espera modernizar departamento de futebol do Fluminense

 Opositor faz crítica ao perfil de contratações do clube

Fonte: NETFLU 25/11/2022

Um dos candidatos de oposição para a eleição do Fluminense, Rafael Rolim concedeu entrevista ao site GE  e falou o que entende como modernização do departamento do futebol. Em sua análise, o perfil de contratações atual tricolor age de maneira errada. Vende jovens ativos do clube e contrata, em sua maioria, jogadores veteranos.– Faço questão de destacar em todas as entrevistas que eu não sou contra uma reformulação total do departamento de futebol. Eu acho que a gente tem que se ter a grandeza de reconhecer o que deu certo e corrigir o que deu errado. De fato, algumas coisas deram certo nos últimos três anos, mas muitas coisas deram errado. E a gente tem que saber ponderar e chegar a um consenso do que pretende para o futebol. Quando eu falo modernizar, tem que mudar o perfil de contratações. O Fluminense hoje se baseia num perfil com o qual eu não concordo, no meu modelo de clube de futebol. Você não pode ter contratações que não gerem ativos para o clube. O torcedor hoje que está na arquibancada sabe muito bem o que acontece, ele sabe que teve que vender Luiz Henrique e Matheus Martins para pagar folha de pagamento – analisou, continuando:

– Esses garotos não conseguiram render dentro de campo dando grandes títulos, mas também não renderam dinheiro ao ponto da gente criar um ativo para o clube. Porque se você vende um jogador como o Luiz Henrique, que é uma joia, e consegue com aquilo reformular o CT, modernizar o CT de Xerém, faz parte do jogo. Faz parte do mercado brasileiro a venda de jogadores. O que não pode é ter o perfil de contratações que simplesmente ao final não geram nenhum tipo de ativo. É isso que eu pretendo modernizar, mudar um pouco esse esquema. Não estou dizendo que um time não tem que ter jogadores experientes. É fundamental que tenha, mas não pode ter só esse perfil, tem que saber mesclar. E principalmente focar em contratações que possam gerar ativos.

Uma exceção é John Arias . Mas Rafael Rolim destaca o fato do meia-atacante colombiano não ter sido uma descoberta através de trabalho firme do scout. Ele atribui a chegada ao “acaso”, uma vez que o jogador chamou atenção ao enfrentar justamente o Fluminense na Libertadores  de 2021 pelo Independiente Santa Fe.

– Tem um exemplo recente que é do próprio Jhon Arias. Foi um jogador descoberto não pelo scout, foi porque o Fluminense jogou contra o time. Costumo brincar que eu assistindo o jogo me chamou muita atenção, é impressionante esse jogador, num jogo ele jogou aberto pela esquerda, no outro jogou pelo meio. Chamou a atenção de todos os torcedores e do Fluminense também. Ou seja, com um pouquinho de boa vontade, de autonomia do departamento de futebol, a gente consegue buscar boas opções, fazer com que esses jogadores possam performar dentro de campo, gerar títulos e no futuro se for o caso, com boas propostas, vender. Para quê? Para que o Fluminense possa fazer dinheiro. O futebol é um esporte, é um negócio. Ou a gente entende como negócio ou fica para trás – falou.


Rafael Rolim diz que contratação que deu certo, Jhon Arias foi exceção ao modelo adotado (Foto: Divulgação)

Link 

https://www.netflu.com.br/candidato-rafael-rolim-conta-como-espera-modernizar-departamento-de-futebol-do-fluminense/


Marcelo Souto celebra apoio de Celso Barros para a eleição do Fluminense

 Candidato é uma das opções da oposição ao atual presidente Mário Bittencourt

Fonte: NETFLU 23/11/2022

Com a saída de Ademar Arrais da corrida presidencial do Fluminense, Celso Barros transferiu seu apoio a Marcelo Souto Uma das opções da oposição (a outra é Rafael Rolim) ao atual presidente Mário Bittencourt, , Souto celebrou o apoio de peso.Vice-presidente geral do Fluminense e rompido com o mandatário, Celso se manifestou em rede social sobre o apoio.Em entrevista ao GE , Marcelo Souto comentou.– Me sinto muito lisonjeado. O Dr. Celso entre erros e acertos, todo mundo é passivo de erros e acertos, eu acho que quem fala que não erra está no alto de um pedestal que não consigo nem imaginar. Mas é inegável que se não fosse pelo amor do Celso Barros a gente não sabe em que posição o Fluminense estaria hoje. De ter pegado o Fluminense lá na Série C e ter devolvido um pouco do sentimento de entusiasmo da torcida com o seu clube – disse, prosseguindo:

– Eu costumo falar que o Dr. Celso, pelo que ele fez, é até um patrimônio da torcida do Fluminense e tem que ser reverenciado. Ajudou muito o clube. Então me sinto lisonjeado com um apoio espontâneo, sem nenhum tipo de acordo, sem nenhum tipo de condicionamento. Um apoio livre dele como tricolor de enxergar nossa candidatura como sendo a da real oposição. Uma candidatura capaz de fazer frente ao atual presidente, de vencer as eleições e empregar tudo aquilo que a gente prega.

Marcelo Souto herdou apoio de Celso Barros com a saída de Arrais (Foto: Reprodução do Twitter)

Link 
https://www.netflu.com.br/marcelo-souto-celebra-apoio-de-celso-barros-para-a-eleicao-do-fluminense/

 

 

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Eleições no Fluminense terá três candidatos, repetindo 2007 e 2016, tendo uma oposição dividida

 Com chapas inscritas no último dia, eleição do Flu terá três candidatos

Fonte: UOL Por Luiza Sá, Rio de Janeiro 15/11/2022

Quase tudo pronto para a eleição do Fluminense. Hoje (15), o clube recebeu as últimas inscrições dos pré-candidatos para confirmar o pleito com Mário Bittencourt, que tenta a reeleição, além de Rafael Rolim e Marcelo Souto. Os sócios tricolores definem quem comanda o Tricolor no próximo triênio no dia 26 de novembro, nas Laranjeiras. As chapas precisam ser homologadas. Mário já tinha inscrito a chapa nos últimos dias, enquanto Rolim e Souto entregaram o requerimento na secretaria da sede hoje, prazo limite, com as 200 assinaturas necessárias. Ademar Arrais, o primeiro a anunciar que participaria, retirou a candidatura na semana passada.A oposição passou as últimas semanas tentando articular uma chapa única para bater de frente com Mário Bittencout. O consenso, porém, não aconteceu. Arrais retirou o nome do jogo com o objetivo de facilitar a união, mas Rolim e Souto preferiram rumar caminhos diferentes. O Fluminense vai utilizar urnas eletrônicas, como já aconteceu outras vezes. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ) autorizou o empréstimo de 20 unidades para o pleito.

                      Mário Bittencourt, atual presidente, Rafael Rolim e Paulo Souto(foto acima)

OS CANDIDATOS

MÁRIO BITTENCOURT

Parte do grupo político "Tricolor de Coração"(ou "com amor e com vigor" segundo o globoesporte.com), Mário Bittencourt encabeça a chapa "Com Amor e Com Vigor". Como rompeu com Celso Barros ainda nos primeiros meses de gestão, o vice-presidente será Matheus Montenegro, que atualmente está na área de relações institucionais do clube. Ex-advogado do clube nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen, ele também já foi gerente de futebol com Horcades e vice de futebol com Peter. Em 2019, foi o presidente mais votado da história do Fluminense em eleição antecipada para a saída de Pedro Abad. 

RAFAEL ROLIM

Rafael Rolim, de 43 anos, é da chapa "Meu Fluminense Acelera". Jorge Briard, engenheiro e ex-presidente da CEDAE, será o vice-presidente. Ele não fez parte de cargos ou foi conselheiro, mas fez parte da chapa de Ricardo Tenório na eleição de 2019 e seria o vice-presidente jurídico em caso de vitória. Atualmente, atua como subprocurador-geral do Estado do Rio de Janeiro. Sem Pedro Antônio, acabou sendo lançado. Os dois, inclusive, passaram o último ano estudando o clube com o objetivo de entender os cenários para migração para a SAF. O responsável por construir o CT do Tricolor está na lista dos 200 sócios e fará parte do Conselho Deliberativo em caso de vitória

MARCELO SOUTO

Marcelo Souto, de 36 anos, pertence ao "Esperança Tricolor". Foi conselheiro na gestão Pedro Abad e chegou a ser pré-candidato em 2019.mas não conseguiu as assinaturas suficientes para registrar a chapa. Desta vez, conseguirá concorrer tendo Sérgio Poggi como o vice-presidente.


https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2022/11/15/com-chapas-inscritas-no-ultimo-dia-eleicao-do-flu-tera-tres-candidatos.htm

Outra fonte

https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2022/11/16/eleicao-do-fluminense-pode-ter-tres-candidatos-pela-terceira-vez-na-historia.ghtml

domingo, 13 de novembro de 2022

Ademar Arrais retira sua pré-candidatura à presidência do Fluminense

 

Em carta, candidato da chapa 'Ideal Tricolor' diz que abre mão da corrida eleitoral em prol de tentativa de união da oposição contra Mário Bittencourt

Fonte: TERRA LANCE 11/11/2022

Os bastidores do Fluminense ficaram agitados. Nesta sexta-feira (11), o advogado Ademar Arrais, do grupo "Ideal Tricolor", retirou sua pré-candidatura ao pleito. Primeiro a se lançar como candidato à presidência do clube no triênio 2023-2025, Arrais atribuiu à desunião da oposição a sua saída da corrida eleitoral.Arrais divulgou uma carta aberta na qual deixou seus apoiadores livres para escolherem o candidato no pleito tricolor. Além de Mário Bittencourt tentar a reeleição, Marcelo Souto e Rafael Rolim seguem na disputa pela presidência do Tricolor das Laranjeiras.Ademar Arrais também afirmou em carta aberta que abre mão de sua candidatura em prol de tentar fazer com que a oposição consiga fortalecer uma chapa de oposição a Mário Bittencourt.

Com a saída de Ademar Arrais, permanecem na disputa além do atual presidente Mário Bittencourt, Marcelo Souto e Rafael Rolim, ou seja, a oposição ainda permanece dividida com os dois últimos candidatos. 

CARTA ABERTA

"Amiga e amigo tricolor, boa tarde. Há mais de um ano lancei minha candidatura à Presidência do Fluminense e agora, faltando 15 dias para as eleições, considero importante fazermos uma retrospectiva do processo político.

Até o início do último mês de setembro, somente minha candidatura estava posta na mesa. No dia 12 daquele mês, Marcelo Souto lançou oficialmente seu nome.

Antes disso e durante todo o ano convivemos com uma forte especulação sobre eventual lançamento do nome de Pedro Antônio, em grande parte estimulada por ele mesmo. Repetindo o comportamento adotado em eleições anteriores, ele no dia 19 de setembro comunicou publicamente que não disputaria as eleições.

Quase um mês após, no dia 13 de outubro, Rafael Rolim resolveu lançar seu nome, contando com o apoio de Pedro Antônio.

Em mais de 20 anos de atuação demonstrei, em diversas oportunidades, meu compromisso com a defesa incondicional dos interesses do Fluminense. E no processo eleitoral deste ano não tem sido diferente.

Minha candidatura sempre esteve a serviço de um propósito: lutar para impedir que o atual modelo de gestão, amador e irresponsável, continuasse, sob pena de comprometer ainda mais o futuro do Clube.

Por isso, sempre defendi que o único caminho possível seria a construção de uma chapa única de oposição. Nas últimas semanas aconteceram diversas tratativas entre as três candidaturas, sendo que no domingo, 6 de novembro, o amigo Cláudio Bruno promoveu uma reunião para tentar ajudar na construção do acordo. Além do anfitrião e de Nelson Roberto Vaz Moreira, estiveram presentes as três chapas representadas, respectivamente, por mim e Marcos Furtado, Rafael Rolim acompanhado de Pedro Antônio, e Marcelo Souto acompanhado de Rogério Miccuci.

Por ter identificado que havia espaço para construirmos uma aliança, na segunda-feira pela manhã procurei Rafael Rolim e apresentei a seguinte proposta:

1) Rafael Rolim ser o candidato de unidade das oposições à Presidência;

2) Ademar será o Presidente do Conselho Deliberativo no próximo triênio;

3) Na composição da chapa a ser inscrita, o nosso grupo indicar 110 (cento e dez) nomes ao Conselho Deliberativo ocupando as primeiras 15 (quinze) vagas;

4) Na composição da chapa a ser inscrita, o grupo político do candidato Marcelo Souto estaria, de antemão, convidado a indicar um nome para ocupar a vaga de Vice-Presidente Geral.

Na própria segunda-feira à tarde, reuni-me com Rolim e Pedro Antônio, quando eles apresentaram a seguinte contraproposta:

Que eu assumisse a Vice-presidência geral, acumulando com a Vice- presidência de governança (a ser criada) e indicasse o nome para a Vice-presidência Social. Além disso, eu indicaria um nome para a Vice-presidência do Conselho Deliberativo, além de 60 das 200 vagas e 7 das primeiras 15 vagas.

Como tenho feito em todo o processo, submeti a contraproposta à coordenação da minha campanha. Por unanimidade, ela foi rejeitada.

Nossa compreensão é que uma aliança precisa ser construída tendo como princípio básico que as partes estejam representadas de forma equilibrada. Caso contrário, estaríamos diante de uma mera adesão.

Em nossa visão a presidência representa o poder executivo e o Conselho Deliberativo (CD) é o poder legislativo no Clube.

Por isso, quando propusemos abrir mão da cabeça de chapa, nossa compreensão é que para manter o equilíbrio entre os dois grupos seria fundamental que tivéssemos nossa participação valorizada no CD. Precisamos recuperar o papel do CD que na atual gestão passou a ser um mero órgão auxiliar da presidência do Clube.

Observem que a sugestão apresentada por Rolim e Pedro Antônio de indicar, simultaneamente, o presidente da diretoria, a maioria dos integrantes do CD e sua presidência, acaba por manter esse vício de origem.

Para nós é cláusula pétrea: quem ocupa a vaga de presidência da diretoria não pode indicar a presidência do CD.

Infelizmente, até agora não conseguimos construir uma chapa única de oposição. Reafirmo que, para mim, os interesses do Fluminense estão acima dos interesses pessoais.

Por isso, pensando novamente no Fluminense em primeiro lugar, comunico oficialmente que abro mão da minha candidatura com tempo hábil para que as outras duas candidaturas de oposição consigam se unir em um movimento indispensável para termos alguma chance de derrotar a gestão arcaica, amadora e irresponsável representada pelo candidato da situação.

Nesse sentido, reitero que a implantação de um novo modelo (por exemplo, a SAF) precisa ser precedido da realização de uma profunda auditoria por meio de uma das empresas do grupo das "big four", além dos demais estudos societários necessários, com a devida e imprescindível aprovação pelo Conselho Deliberativo e Assembleia Geral.

Meu agradecimento especial a quem emprestou seu nome, assinando ficha para inscrição da chapa. A partir de agora se sintam à vontade para decidir qual caminho seguir.

Também registro meu repúdio às mentiras proferidas por algumas pessoas com intuito de minar minha candidatura e me atingir pessoalmente. Quem me conhece sabe que minha história no Clube e fora dele é marcada pela retidão no cumprimento de princípios e valores éticos.

Por fim, quero agradecer muito à minha família, à equipe profissional, à dedicada coordenação de campanha, aos sócios, torcedores, conselheiros, beneméritos e em especial ao Dr. Celso Barros, ao ex-presidente Dr. Roberto Horcades e ao ex-presidente Dr. Francisco Horta. Sem a dedicação demonstrada por todos não teria sido possível fazer chegar aos sócios e torcedores nossas ideias e propostas.

Continuaremos na luta pelo Fluminense que todos nós queremos e sonhamos.

O Fluminense precisa de quem não precisa do Fluminense.

Sts.


https://www.terra.com.br/esportes/fluminense/ademar-arrais-retira-sua-pre-candidatura-a-presidencia-do-fluminense,a1d3ae6af847c4a9cb0b8ef6bada6af8qtge1bcp.html


terça-feira, 8 de novembro de 2022

Eleições no Fluminense são oficialmente marcadas para o meio da Copa do Mundo

 

TRE-RJ confirma disponibilidade para ceder urnas eletrônicas para o pleito no dia 26 de novembro


Fonte: GE 05/11/2022

A eleição do Fluminense  está oficialmente marcada: será no dia 26 de novembro, data que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) confirmou a disponibilidade para ceder as urnas eletrônicas. Com isso, o pleito vai acontecer no meio da Copa do Mundo do Catar, que começa no dia 20, e dois dias depois da estreia da seleção brasileira. O clube divulgou o edital neste sábado. De acordo com o Estatuto do clube, toda eleição deve acontecer impreterivelmente na segunda quinzena de novembro. E, como de praxe, é sempre em um sábado. Com isso, havia duas opções de datas: dias 19 e 26. Nos corredores das Laranjeiras, havia uma preferência para ser no dia 19 justamente para não ser durante a Copa, mas o prazo ficaria apertadoAssim, no dia em que os tricolores elegerão o seu próximo presidente para o triênio 2023-2025, eles terão que se programar se quiserem assistir aos quatro jogos do sábado: o primeiro será entre Tunísia e Austrália, às 7h; o segundo, entre Polônia e Arábia Saudita, às 10h; o terceiro, entre França e Dinamarca, às 13h; e o quarto, entre Argentina e México, às 16h (todos horários de Brasília).

EDITAL

"ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA"

Nos termos do art. 11, inciso I e do art. 22 do Estatuto Social do Fluminense Football Club (“Fluminense” ou “Clube”), ficam os sócios do Fluminense que estejam em pleno gozo dos seus direitos estatutários, CONVOCADOS para a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada na Sede Social do Clube, localizada na Rua Álvaro Chaves nº 41, Laranjeiras, Rio de Janeiro/RJ, no dia 26 de novembro de 2022, das 09h, quando a reunião será aberta com qualquer número de sócios presentes, até às 18h, com o fim exclusivo de eleger, através de escrutínio secreto, o Presidente do Fluminense , o Vice-Presidente Geral, os 150 (cento e cinquenta) Membros Efetivos e os 50 (cinquenta) Membros Suplentes, que juntamente com os Conselheiros Natos, integrarão o Conselho Deliberativo no próximo triênio.

Conforme previsto no art. 9º do Estatuto do Fluminense têm direito a voto os sócios do Clube maiores de 16 (dezesseis) anos pertencentes ao quadro social há mais de 1 (um) ano completo, ininterrupto e em situação regular com o Clube até o dia da Assembleia Geral, e aqueles pertencentes à categoria de Sócio Futebol há mais de 02 (dois) anos completos, ininterruptos, e que não tenham sido excluídos do quadro associativo em decorrência do não pagamento de 03 (três)mensalidades contínuas ou alternadas, na forma do art. 101, § 1º do Estatuto do Fluminense.

Nos termos do parágrafo do art 9º do Estatuto doFluminense“não poderão integrar a Assembleia Geral os Sócios-Honorários, Temporários, Correspondentes, Especiais, Atletas-Adjuntos, assim como os Familiares Inscritos dos Sócios, definidos nos artigos 102 e 103”, também do Estatuto.

Ademais, de acordo com a Cláusula 6ª do Regulamento e Termo de Uso dos Serviços do Programa Sócio Futebol do Fluminense, em vigor a partir de 07 de junho de 2022, não têm direito a voto os sócios pertencentes aos Planos Sub 12/Mascote, Guerreiro, Guerreiro Toda Terra, e Leste Raiz.

O direito a voto é pessoal e instransferível, sendo vedado o exercício por procuração, em consonância com o art. 139 do Estatuto do Fluminense   sendo certo que será solicitada, no momento da votação, a apresentação de documento oficial de identificação, com foto, expedido por órgão publico competente.

Rio de Janeiro, 04 de Novembro de 2022

https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2022/11/05/eleicao-do-fluminense-e-marcada-oficialmente-e-vai-acontecer-no-meio-da-copa-do-mundo.ghtml

 https://www.fluminense.com.br/site/


 


Eleições no Fluminense: Clube anuncia que pleito terá acompanhamento do MP do Rio

 Presença de um promotor de Justiça no pleito foi decidida em reunião, na sede do MPRJ, com o procurador-geral de Justiça em exercício

 Fonte: TUPI.FM Esportes  Por Marco Vasconcelos e site oficial do Fluminense FC 

Nesta terça-feira, o Fluminense informou que a eleição do clube terá acompanhamento do Ministério Público do Rio de Janeiro. Um promotor foi designado para acompanhar as eleições que escolherão o presidente, vice-presidente e integrantes do conselho deliberativo do clube.A iniciativa confere à votação, marcada para o dia 26 de novembro, maior transparência, lisura e segurança jurídica. A presença de um promotor de Justiça no pleito foi decidida em reunião, na sede do MPRJ, com o procurador-geral de Justiça em exercício, Antonio José Campos Moreira, o chefe de gabinete, David Francisco de Faria, o vice-presidente de Interesses Legais do Fluminense, Heraldo Iunes, e a diretora jurídica, Roberta Fernandes.“Vamos atender à solicitação com o maior prazer, de maneira a conferir a maior transparência e maior lisura possível. Um promotor será designado para estar presente no dia da votação e acompanhar todo transcorrer do processo eleitoral”, ressaltou Antonio José Campos Moreira.“Essa presença dá ao clube a grande oportunidade de ter um processo com transparência e lisura, com uma segurança jurídica e estabilidade a todos aqueles que lá votam. Tanto isso é verdade que o Fluminense, com a presença do Ministério Público, nunca teve uma eleição questionada. Então, a presença do MPRJ nos dá a garantia de que, mais uma vez, o pleito do Fluminense ocorrerá dentro da normalidade que lhe é comum”, afirmou Heraldo Iunes.


https://www.tupi.fm/esportes/fluminense/fluminense-anuncia-que-eleicao-tera-acompanhamento-do-ministerio-publico-do-rio/
https://www.fluminense.com.br/noticia/eleicao-no-fluminense-tera-acompanhamento-do-mprj

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Eleições no Fluminense: os pré candidatos à presidência para o triênio 2023-2025

Fonte: GE Por Jamille Bullé, Gustavo Garcia e Thiago Lima 

 O Fluminense tem hoje quatro pré-candidatos à eleição presidencial para o triênio 2023-2025 que deverá acontecer impreterivelmente na segunda quinzena do mês de Novembro. Como as eleições são sempre realizadas num Sábado e como o dia 26 já teremos Copa do Mundo,  mais provável que sejam realizadas no dia 19 de Novembro deste ano

Os pré-candidatos: 

Mário Bittencourt, de 44 anos, é do grupo político "Tricolor de Coração". Ex-advogado do clube nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen, ele também já foi gerente de futebol com Horcades e vice de futebol com Peter. É o atual presidente desde julho de 2019 e tentará a reeleição.

Ademar Arrais, de 51 anos, é do grupo político "Ideal Tricolor". Ele é ex-conselheiro do Fluminense nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen — de quem foi vice-presidente de planejamento estratégico —, e coordenou a campanha de Celso Barros na eleição de 2016.

Marcelo Souto, de 36 anos, é do grupo político "Esperança Tricolor". Ele é ex-conselheiro do Fluminense na gestão Pedro Abad e em 2019 foi pré-candidato à eleição, mas não conseguiu as assinaturas suficientes para registrar sua chapa — ele obteve 122 e faltaram 78.

Rafael Rolim, de 43 anos, veio candidato pela primeira vez sem estar vinculado a um grupo político do Fluminense. Ele nunca ocupou cargos no clube ou foi conselheiro, mas fez parte da chapa de Ricardo Tenório na eleição de 2019 — seria o vice-presidente jurídico caso Tenório fosse eleito. Atualmente, é Subprocurador-Geral do Estado do Rio


Os quatro pré-candidatos: Mário Bittencourt, Ademar Arrais, Marcelo Souto e Rafael Rolim — Foto: ge


O prazo para registrar a chapa:

Para registrar a chapa, os quatro pré-candidatos precisarão conseguir 200 assinaturas de sócios do clube – sem contar a modalidade sócio-futebol. Porém, um mesmo sócio não pode assinar para dois candidatos diferentes. Com isso, começa uma "corrida por assinaturas". O prazo é entre 1º e 15 de novembro. Caso seja encontrada alguma irregularidade, serão dadas 72 horas para correção

Como será feita a votação?

Desde 2016, a eleição do Fluminense é feita com urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). O clube já fez um pedido formal ao TRE-RJ para o pleito de 2022 e aguarda resposta. Não haverá votação on-line, apenas presencial na sede do clube em Laranjeiras. O Ministério Público fiscaliza os pleitos no clube desde 2010

Quantos eleitores poderão votar?

Desta vez, o clube estima cerca de 20 mil sócios aptos a votar, entre sócio-proprietário, sócio-contribuinte, sócio-atleta e sócio-torcedor (dos planos que dão direito a voto e que estiver adimplente há pelo menos dois anos ininterruptos). Mas historicamente a participação equivale de 20% a 30% do quórum de cada época. Em 2019, foram 3.286 eleitores votantes. Em 2016, foram 4.219, recorde da história do Fluminense (não foi divulgado na ocasião votos brancos e nulos). E em 2013, foram 2.452.

Qual o panorama político atual? Favoritismo de reeleição de Mário Bittencourt caso as três  chapas de oposição não se unam

A tendência é que não surja mais nenhum candidato. Nome apontado como forte nos bastidores, o ex-vice-presidente de Projetos Especiais nas gestões Peter Siemsen e Pedro Abad, e responsável pela construção do CT tricolor, Pedro Antônio, alegou motivos pessoais para não vir como candidato, embora tenha ligação com a chapa de Rafael Rolim. E Ricardo Tenório, que concorreu à eleição de 2019, tem aparecido pouco nos bastidores políticos do clube desde então. Existe a possibilidade dos três candidatos de oposição se unirem em uma chapa única, com objetivo de não dividir votos diante do favoritismo do atual presidente, Mário Bittencourt.

Link 

https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2022/10/15/eleicao-no-fluminense-veja-data-prazos-candidatos-e-panorama-politico.ghtml

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Eleições no Fluminense sem Pedro Antônio

 

A eleição do Flu sem Pedro Antônio (por Marcelo Savioli)

Uma possível candidatura de Pedro Antônio para o pleito de novembro era aguardada ansiosamente por muitos. Não só o nome de Pedro Antônio, mas o projeto à frente do qual ele estaria. Confesso que me incluo entre aqueles que desejavam essa candidatura, como alguém que anseia por um projeto consistente para o Fluminense, que contemple o presente e o futuro.

Ao que tudo indica, teremos que esperar que esse projeto venha da candidatura de Mário Bittencourt, atual mandatário. Há sinais? O projeto de modelagem do clube para atração de investimentos vultosos e a ideia de padronizar o modelo de futebol, a partir das ideias e do comando de Fernando Diniz, desde a base, fazem brilhar os olhos do torcedor e se elevarem as desconfianças de quem já não confia no atual gestor.

Eu me coloco num meio termo com relação a esse dilema. A atual gestão tem tido muita competência em reforçar minha rejeição a um estado de espírito em que o entusiasmo e a credulidade sejam traços evidentes. Não se trata aqui, porém, de fazer críticas que já foram feitas, mas de olhar o futuro, e eu só consigo olhá-lo com meus olhos.

Ainda que tenha um apreço pessoal por Ademar Arrais, um dos possíveis candidatos da oposição, reconheço que Ademar tem pouco apelo político para enfrentar Mário, o que significa dizer que o atual mandatário se reelegerá. E não será, obviamente, pelos seus erros e idiossincrasias. Será pela falta de opções políticas dentro do cenário eleitoral, mas também por seus méritos.

Em que pese o polêmico modelo de gestão do futebol, em compasso com uma gestão financeira que tem a propaganda como maior mérito, é fato que o Fluminense, pelo menos no campo esportivo, vive seu melhor momento desde o fim da parceria com a Unimed. Batemos, ainda, com sobra, o recorde de sócios torcedores, assim como temos atraído plateias significativas e até surpreendentes ao estádio.

Por outro lado, a política de contratar jogadores que custam caro à folha salarial, mas que não entregam 10% do que custam, e as vendas sempre sofríveis de nossos melhores ativos, são elementos que concorrem para comprometer nosso futuro próximo e qualquer perspectiva de saneamento verdadeiro das finanças do clube.

Diante dessa conjuntura, o que esperar da eleição de novembro? Eu espero do futuro, porque, para mim, a eleição já está resolvida. Não é o que eu quero ou deixo de querer, é a análise fria dos fatos. Sendo assim, é Mário o personagem que nos redimirá ou nos afundará no atoleiro do ostracismo.

O que eu espero, não espero de Mário, espero do Fluminense, seja lá quem for o mandatário. Esperava muito de uma eventual candidatura de Pedro Antônio, não jogo a toalha por conta da iminente reeleição do atual e, ao que tudo indica, futuro mandatário.

Não jogo a toalha porque eu sei exatamente no que acreditar para o futuro próximo e distante do Fluminense. O clube precisa ser capaz de atrair investimentos pesados, e isso passa pela modernização do modelo organizacional e pela profissionalização total da gestão. Só com investimento poderemos pensar em algo mais que um voo de galinha, mesmo com Fernando Diniz como figura central da política técnica de todo o futebol tricolor. Porque isso só se sustenta com dinheiro, com competitividade econômica.

Outro ponto fulcral é a mudança do modelo de organização do futebol brasileiro. A distribuição das cotas de televisão é um sintoma, não a causa. A causa é o modelo, que permite que as distorções promovidas pelas Organizações Globo sejam implementadas com êxito. Falarei exclusivamente desse tema numa próxima coluna, mas, por ora, fica a reiteração da afirmação de que somente uma liga de clubes comprometida com o sucesso do produto “futebol brasileiro” fará prosperarem nossos anseios de recuperar nossas tradições e de voltarmos a ver um ambiente competitivo em que uns não sejam favorecidos em detrimento de outros, tão ou mais relevantes que os primeiros para a história da construção do prestígio desse produto.

Em que pese a estúpida sabotagem ao projeto de revitalização das Laranjeiras, como ativo econômico e financeiro, além de esportivo, as ideias colocadas em pauta deixam acesas a chama da esperança. A esperança de que a receita composta por Xerém, investimento externo, reestruturação e profissionalização do clube, com a gestão lógica e conceitual do futebol, nos reconduza ao protagonismo, que é a nossa verdadeira vocação.

As esperanças que depositava numa possível candidatura de Pedro Antônio, tenho que transferi-las para Mário Bittencourt. Não por opção ou por falta dela, mas por constatação e desejo. Desejo que é de milhões de pessoas que vivem a paixão pelo Fluminense Football Club.

No mais, que o verde da esperança não seja em vão e todo poder ao Pó-de-Arroz!

http://www.panoramatricolor.com.br/a-eleicao-do-flu-sem-pedro-antonio-por-marcelo-savioli/

                               Pedro Antõnio, o homem que fez o CT do Fluminense sair do papel

RECORDAR É VIVER: O INJUSTIÇADO EX VICE-PRESIDENTE DE PROJETOS ESPECIAIS DO FLUMINENSE

Fluminense aposta em milionário do ramo da informática para ver o CT sair do papel

https://extra.globo.com/esporte/fluminense/fluminense-aposta-em-milionario-do-ramo-da-informatica-para-ver-ct-sair-do-papel-11864866.html

Fonte: Extra 13/03/2014 link acima

Pedro Antônio Ribeiro da Silva desistiu das férias que havia prometido a si mesmo em 2012, após vender sua empresa de softwares por módicos R$ 94,7 milhões. Empossado vice-presidente de projetos especiais do Fluminense, o gaúcho de 62 anos se intitula voluntário, e por trás do nome pomposo do cargo, está algo mais simples: sem saber o que fazer com o terreno doado pela prefeitura, a diretoria tricolor viu o milionário cair do céu para tentar fazer o centro de treinamento sair do papel.

Tricolor fanático, Ribeiro da Silva se aproximou da atual diretoria em 2011, e o CT sempre foi o elo com Peter Siemsen. Procurado pelo presidente, não concretizou a venda do seu Banana Golf, mas gostou do que ouviu, quando o Fluminense admitiu não ter como pagá-lo. Eu vi que o trabalho dele era sério, que o clube estava tentando fazer as coisas corretamente. Passamos a assistir aos jogos juntos - disse.

Depois disso, foi comum viajarem lado a lado para acompanhar o Fluminense. Dono de uma empresa de táxi aéreo, com dois aviões que, somados, valem cerca de R$ 12 milhões, Pedro Antônio já deu carona para o presidente em jogos fora do Rio.

Da proximidade, surgiu de novo o assunto centro de treinamento, em 2013. Empresário experiente, dono de contatos com pessoas tão bem sucedidas quanto ele, o homem, matemático e analista de sistemas de formação, chamou para si o desafio de materializar o CT. Antes, porém, viu outra necessidade, mais urgente, saltar aos olhos nas Laranjeiras:

- Perguntei ao Peter se ele me dava carta branca para cuidar do gramado. Eu entrei em contato com o presidente da Greenleaf (empresa responsável pelo gramado dos estádios da Copa do Mundo), que é meu amigo há dez anos. Em 20 dias, restauramos tudo. Hoje ele está com 80% da qualidade máxima.O currículo de bem feitorias é extenso. Em 2002, Ribeiro financiou a realização do amistoso entre Fluminense e Toluca, no centenário tricolor. Na tragédia das chuvas na Região Serrana, em 2011, virou notícia local ao doar 163 computadores novos para escolas públicas dos municípios de Nova Friburgo e Sumidouro. Ele não descarta a possibilidade de colocar dinheiro do próprio bolso no CT, mas diz que o foco é negociar para reduzir gastos.

- É muito mais difícil trabalhar com o dinheiro do Fluminense do que com o meu. Com o do clube, não posso errar. Adiei as férias em três anos, mas quando você se oferece como voluntário para fazer algo, tem de ir até o fim. Após o CT ficar pronto, ficarei à beira do campo na cadeira de balanço, descansando - brincou.

domingo, 18 de setembro de 2022

Marcelo Souto confirma pré-candidatura à presidência do Fluminense

Fonte: extra 12/09/2022

 O cenário eleitoral do Fluminense ganhou mais um candidato à eleição presidencial, que ocorrerá na segunda quinzena de novembro — a data ainda será marcada: o advogado Marcelo Souto, 36 anos, que defenderá a chapa 'Herdeiros de Oscar Cox'. Nesta segunda-feira, ele divulgou oficialmente a sua pré-candidatura ao pleito.



— Temos um projeto que o Fluminense precisa e merece, feito com muito carinho, trabalho e planejamento, referendado por grandes executivos do mercado — afirmou Marcelo, em texto enviado à imprensa.

Marcelo Souto se junta a Ademar Arrais, que também registrou a pré-candidatura. Mário Bittencourt, atual presidente do Fluminense, ainda não anunciou oficialmente a sua posição no pleito, mas dificilmente não concorrerá a reeleição.

Para registrar a chapa, Marcelo Souto precisa conseguir 200 assinaturas de sócios do clube — sem contar a modalidade sócio-futebol. O requisito já impediu outras pré-candidaturas em eleições anteriores, mas Souto não se mostra preocupado.

Em 2019, Souto concorreu à presidência junto ao grupo política 'Esperança Tricolor'. Na campanha de 2016, apoiou Cacá Cardoso. Manteve a posição quando este se aliou a Pedro Abad. Com a decisão, passou a integrar a coalizão Fluminense Unido e Forte, mas a deixou a gestão por não concordar com os rumos do clube.

https://extra.globo.com/esporte/fluminense/marcelo-souto-confirma-pre-candidatura-presidencia-do-fluminense-25571817.html

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Mário Bittencourt completa três anos com melhora nos cofres e promessas não cumpridas

Mandatário tem sido xingado pela torcida nas arquibancadas e se encaminha para tentar a reeleição no final do ano pelo Flu

 Prestes a iniciar uma nova corrida eleitoral, o presidente Mário Bittencourt completa, nesta sexta-feira, três anos de mandato no Fluminense.  Eleito em 8 de junho de 2019, o dirigente tomou posse oficialmente dois dias depois e de lá para cá viveu dificuldades para equilibrar as contas, aumento no investimento no futebol, turbulências políticas, um título do Campeonato Carioca e foi voz ativa em debates relevantes do futebol brasileiro.



Mário chega aos últimos meses de mandato em clima ruim com a torcida. Xingado em praticamente todos os jogos em casa, o mandatário é cobrado principalmente pelas eliminações nas competições continentais e a venda de jovens de base a preços mais baixos do que o torcedor avalia ser justo. Além de promessas ainda não cumpridas, apesar da melhora financeira do clube.Eleito com a maior quantidade de votos da história do pleito tricolor com 2225, ele tenta retomar a confiança para sonhar com a permanência para o triênio seguinte. A eleição acontece a partir de novembro e Mário ainda não oficializou a candidatura, mas deve tentar a reeleição. Veja a seguir os principais pontos da gestão.


​FINANÇAS

Mário deixou claro no início que as propostas da gestão foram traçadas para os três anos e meio e dificilmente, até pela situação que o clube se encontrava, seriam cumpridas a curto prazo. Com relação às finanças, o programa envolvia organização com responsabilidade e equilíbrio fiscal e a captação de patrocínio e criação de instrumentos para investimentos. A implantação do portal da transparência, lançado no dia 31 de janeiro, também era uma prioridade.

O clube fechou 2021 com um superávit no resultado financeiro de R$22.905 milhões, acima dos R$540 mil de 2020, mas teve um déficit pelo sexto ano consecutivo, desta vez de R$2.059 milhões. O resultado foi considerado positivo pela diretoria, uma vez que houve também uma diminuição do prejuízo, que era de R$2.922 milhões há dois anos. O balanço ainda demonstrou um aumento nas receitas, de R$182.876 milhões para R$291.030, consequência dos ganhos do futebol.

Com relação aos patrocínios, em 2021 houve crescimento das receitas (primeiro ano com patrocínio master), que gerou um aumento de 106%. O clube apresentou um plano para pagamento de dívidas à Justiça e já iniciou o acerto com os credores. Além disso, o presidente acredita precisar de mais três ou quatro anos   (somando sete desde o início do mandato em 2019) para equacionar os cofres. 

No entanto, os salários relativos a maio estão atrasados, além de uma parcela do 13º. Neste momento não há previsão para o pagamento. Os jogadores também têm dois meses de direitos de imagem a receber.
CELSO BARROS

Uma das ideias de Mário com Celso Barros era a extinção da vice-presidência do futebol, deixando a pasta para o ex-presidente da Unimed-Rio, eleito na mesma chapa. Em novembro de 2019, porém, a relação rachou e Barros acabou afastado do comando do departamento. A princípio, a medida seria pelo menos até o final do Brasileirão, mas nada mudou desde então. As divergências entre presidente e vice se tornaram públicas, especialmente com relação à continuidade do técnico Marcão.

Mário acabou isolando Celso do futebol de forma gradual até evoluir para o afastamento completo. A falta de sintonia foi algo comum nos cinco meses de gestão. Se no início o dirigente era discreto, atualmente ele utiliza as redes sociais para criticar as ações do presidente.

PROTAGONISTA EM DEBATES

A torcida entende que o Fluminense poderia ter uma força maior institucionalmente para assuntos como a reclamação com a arbitragem, por exemplo. Por outro lado, o clube tem sido protagonista no debate sobre a criação de uma nova liga no futebol brasileiro. O último capítulo é a criação de um estatuto   do bloco com 25 equipes com seus termos e propostas.

Além disso, houve também o debate sobre a volta do futebol em meio à pandemia da Covid-19, quando o Fluminense foi voz ativa. O clube lutou para que se esperasse a redução dos casos até o retorno das partidas.  A defesa institucional era um dos focos da campanha na última eleição.

VOLTA DE FRED E INVESTIMENTO NO TIME

O investimento no futebol foi aumentando ao longo do tempo, mas as escolhas seguiram sendo contestadas até em 2022, quando a folha salarial atingiu o maior valor. Depois de se livrar do rebaixamento em 2019, a equipe foi eliminada pelo Unión de La Calera na Copa Sul-americana 2020, pelo Atlético-GO na Copa do Brasil do mesmo ano, e vice do Carioca para o Flamengo.

No Brasileiro, porém, a volta à Libertadores depois de oito anos longe. Os reforços na época eram Caio Paulista, Danilo Barcelos, Egídio, Felippe Cardoso, Fernando Pacheco, Henrique, Hudson, Yago Felipe, Michel Araújo, Wellington Silva e Lucca. Quem voltou foi o ídolo Fred, uma promessa de campanha de Mário.

Na temporada 2021, o Fluminense contratou oito jogadores. Entre eles: Wellington, Abel Hernández, Raúl Bobadilla, Manoel, David Braz, Samuel Xavier, Cazares e Rafael Ribeiro. No fim, nova vaga na Libertadores, competição da qual foi eliminado nas quartas de final. Além disso, novo vice-campeonato para o Flamengo e queda nas quartas da Copa do Brasil. 

Para 2022, os nomes foram o goleiro Fábio, o volante Felipe Melo, os atacantes Willian Bigode e Germán Cano, os laterais Pineida e Cris Silva, o zagueiro David Duarte e o meia Nathan.Um perfil já diferente , mas que de nada adiantou. Apesar do título do Carioca tirando o jejum de 10 anos, eliminação na Libertadores e na Sul-Americana.

Projeto contestado, o Sub-23 segue existindo apesar da instabilidade sobre o futuro da competição. Capitaneado por Paulo Angioni, a equipe tem como objetivo ter os jogadores que não tem oportunidade nos profissionais, mas estouraram a idade do sub-20. Com relação a Xerém, inclusive, as promessas eram independência e maior investimento, o que vem acontecendo.

VENDAS DE JOGADORES


Uma das grandes críticas está na negociação de jogadores. Foram 10 no total, incluindo a de Luiz Henrique para o Real Betis, da Espanha. A lista inclui Leandro Spadacio em julho de 2019 para o Shabab Al Ahli, dos Emirados Árabes, por US$ 500 mil dólares (R$ 1,9 milhão na cotação da época), Pedro para a Fiorentina no mesmo ano por € 11 milhões de euros (R$ 50,2 milhões na cotação da época). O Flu levou R$ 36,5 milhões. Rafael Resende também saiu pouco depois por US$ 300 mil dólares (R$ 1,2 milhão na cotação da época) ao Al Sharjah, dos Emirados Árabes, país para o qual também foi Jônatas por US$ 300 mil dólares (R$ 1,2 milhão na cotação da época).

Gilberto saiu em agosto de 2020 para o Benfica, de Portugal, por € 3 milhões de euros (R$ 18,7 milhões na cotação da época). O Flu ficou com cerca de R$ 9,35 milhões. Já Evanilson teve a saída mais polêmica. Com direito federativo pertencente ao Tombense depois de ficar sem perspectiva de renovação nas Laranjeiras, o jogador assinou com o Porto. O Fluminense detinha 10% do atacante, mas com a taxa vitrine (20%) ficou com 30%, levou cerca de R$ 13,5 milhões do negócio.

Dias depois foi a vez de Marcelo Pitaluga, que teve 75% de seus direitos econômicos comprados pelo Liverpool, da Inglaterra, por € 1 milhão de euros (R$ 6,2 milhões na cotação da época), mais € 1 milhão de euros de bônus contratuais. Metinho e Kayky foram vendidos ao Grupo City. O primeiro foi para o Troyes, da França, por € 5 milhões de euros (R$ 33,2 milhões na cotação da época), mais bônus contratuais de até € 8 milhões de euros. O segundo custou €10 milhões de euros (R$ 66,5 milhões na cotação da época) mais bônus de até €11 milhões de euros, além de uma cláusula de opção de compra dos 20% dos direitos restantes por € 5 milhões de euros.

Luiz Henrique foi o último a deixar o Fluminense (sairá no meio do ano). O atacante teve 85% dos direitos econômicos vendidos ao Betis por cerca de € 9 milhões de euros (aproximadamente R$ 50 milhões), mais bônus de até € 4 milhões de euros.

O QUE FALTA


Algumas promessas que não se cumpriram envolvem o voto online. O presidente afirma que estudos vem sendo feitos para a viabilidade, mas até o momento nada avançou. Já com relação a Laranjeiras, no ano passado, o clube contratou uma empresa para fazer um "diagnóstico" da parte estrutural do local. Com o "ok" para a mudança, o mandatário disse que espera que as obras comecem em outubro. A tendência inicial era voltar a ter jogos oficiais no estádio em 2022, mas agora a previsão passou para 2024.

Um dos objetivos era o término da construção do CT Carlos Castilho, o que não será possível ainda nessa gestão. O Fluminense observou diversos problemas na atual estrutura e avalia um custo alto para reparar e finalizar a obra. Com relação ao sócio-torcedor, a promessa acaba de se cumprir com o lançamento de novos planos. Agora falta garantir que a base de adimplentes aumente para ampliar os lucros do clube.

https://www.lance.com.br/fluminense/mario-bittencourt-completa-tres-anos-no-fluminense-com-melhora-nos-cofres-e-promessas-nao-cumpridas.html

Candidatos, Mário Bittencourt e prazos: o cenário atual da eleição do Fluminense

 Fonte: Lance 10/08/2022 Por Luiza Sá 

As eleições presidenciais do Fluminense estão se aproximando e o cenário já começa a se desenhar. Até o momento, o único que já lançou uma pré-candidatura para o cargo no triênio 2023-2025 é o advogado Ademar Arrais, de 51 anos e integrante do grupo político "Ideal Tricolor". A data do pleito ainda será marcada, mas a tendência é que o período de realização seja a segunda quinzena de novembro.

Pedro Antônio, o atual presidente Mário Bittencourt e Ademar Arrais(acima) são os três nomes da política atual do Fluminense 



O atual presidente, Mário Bittencourt, já admitiu que deve disputar a eleição, mas ainda não oficializou a pré-candidatura. Na última entrevista coletiva em junho para falar dos três anos de gestão, o mandatário exaltou o mandato e projetou a participação. Ainda é cedo para avaliar o cenário, mas o dirigente aparece bem cotado, especialmente pelo bom momento do time no campo.

- A gente desenvolveu um plano de gestão que conseguimos executar 60%, 70%. E com a análise de um grande instituição que indica que o trabalho está sendo bem feito no âmbito financeiro. A minha equipe tem muita vontade de seguir. É um lançamento de candidatura? Não. A eleição é só em novembro. Estamos preocupados com a reestruturação e o futebol. É uma tendência que eu seja candidato à reeleição - afirmou na época.

A oposição no momento é de Ademar Arrais, ex-conselheiro do Fluminense nas gestões David Fischel, Roberto Horcades e Peter Siemsen. Nessa última, chegou a ser vice-presidente de planejamento estratégico por alguns meses, mas renunciou por divergências ao modelo de gestão. Nas últimas eleições, o grupo "Ideal Tricolor" apoiou Peter Siemsen em 2013, Celso Barros em 2016, quando Arrais foi coordenador da campanha, e Ricardo Tenório em 2019.

OUTROS DA OPOSIÇÃO

Quem também pode aparecer nesse cenário é Pedro Antonio. Cotado também em 2019, o ex-vice de projetos especiais que dava nome ao CT, hoje chamado de Carlos Castilho, ainda não se pronunciou se será candidato. A presença dele no pleito é uma das grandes dúvidas do momento, mas também um ponto importante. Muitas pessoas nos bastidores acreditam ser o único nome capaz de desbancar Mário.

O milionário ainda analisa seus próximos passos. A única certeza é que ele contratou um estudo sobre a SAF com Pedro Trengrouse por entender que esse é o caminho financeiro para o Fluminense. Pedro Antonio entende que não quer ser mais um aventureiro e, por isso, só vai se candidatar se tiver certeza sobre a gestão.

Um dos planos seria a mudança de estatuto. Além da necessidade para se tornar clube-empresa, os focos seriam responsabilização dos dirigentes por possíveis danos ao clube, o fornecimento mais cedo da listagem de sócios aptos ao voto e também a mudança da obrigação das 200 assinaturas para registro de chapa.

Nesse último ponto, todos os candidatos precisam dessas assinaturas de sócios do clube, sem contar a modalidade sócio-futebol. A oficialização das chapas acontece na primeira quinzena de novembro. Atual vice-presidente eleito e atuante na política tricolor, Celso Barros vinha aguardando o posicionamento do milionário para definir seu papel no processo. A tendência é que seja apenas de oposição, sem ocupar cargos.

O CENÁRIO DO ATUAL PRESIDENTE

A verdade é que, assim como na maior parte dos cenários eleitorais de clubes, o que acontece no campo é parte fundamental do resultado das urnas. Se em algum momento do ano o lado de Mário Bittencourt se mostrou ameaçado, como na queda da Libertadores e da Sul-Americana, agora parece que a reeleição tem mais chances.

Pesa a favor do mandatário a sensação geral de que o momento financeiro melhorou durante a atual gestão, com o pagamento das dívidas, acordos em processos, aumento dos sócios e maior investimento no time. Entretanto, algumas promessas não cumpridas, como o voto online, que ainda não está confirmado para a eleição, e a venda de joias de Xerém por preços considerados ruins vão para o lado contrário.

O PROJETO DE ADEMAR ARRAIS

Como é o único já declarado candidato até o momento, o LANCE! procurou Ademar Arrais para falar mais sobre a candidatura. Veja a seguir as respostas:

Quais são os principais projetos?

- Mudança de mentalidade, cultura e postura, implementação da SAF, contratação de Auditoria Big Four, planejamento estratégico. permanência do Diniz, saída imediata do Angioni e descentralização do comando do futebol. Além disso, obtenção da CND, tratamento diferente para as dívidas, reforma estatutária, plano de prevenção de novos passivos trabalhistas, previdenciários, cíveis e tributários, separação do futebol, olímpico e social, planejamento Estratégico global e por unidades de negócios, Xerém voltado para capacitação não só de jogadores, mas também de técnicos e profissionais em geral, mas voltado única e exclusivamente para o time principal. Blindagem dos atletas e luta pela maior proteção legislativa para os clubes formadores.

Fazer com que empresários, empregados, jogadores, dirigentes e principalmente o Presidente cumpram o seu papel diante da sua esfera de competência. Defender os interesses do Fluminense incondicionalmente nas mais diferentes esferas. Defender os interesses dos torcedores do Fluminense e do próprio clube no enfrentamento dessa verdadeira máfia existente no Maracanã. Apoiar o projeto Laranjeiras XXI, buscar estádio próprio se for viável, deixar de encarar o sócio futebol como sócio doador estabelecendo uma série de vantagens maiores para que não só se associe como permaneça associado. Exemplo: convênios de descontos com hotéis, companhias aéreas, etc, voto online, dar andamento a eventuais acertos da atual gestão procurando melhora/lós e, por fim, ser o último presidente amador do clube.

Qual a sua história dentro do Fluminense?

- Sou carioca, casado, advogado formado pela Universidade Cândido Mendes, com atuação no direito público e privado. Minha trajetória é guiada por uma paixão: o Fluminense Football Club.

Ainda na adolescência, participei da torcida Juventude Tricolor por um pequeno período e em seguida passei para a Young Flu. Em 1996, sem abandonar a arquibancada, decidi que era hora de ter uma participação mais ativa na política do clube.

Fui eleito conselheiro do Fluminense quatro vezes e sempre tive uma atuação firme e independente na defesa incondicional dos interesses do Clube. Em 1999 apresentei um anteprojeto completo que deu início a maior reforma estatutária das últimas décadas, contribui para aprovação da eleição direta para presidência do clube e depois para a criação da categoria de sócio futebol e do seu direito de voto.

Em 2012 fui Vice-presidente de planejamento estratégico por alguns meses, quando promovi um seminário para iniciar um trabalho de planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo, que se tivesse sido levado à sério à época hoje já teríamos um Fluminense mais forte e vitorioso. Como não houve seriedade por parte da gestão, renunciei ao cargo e denunciei publicamente o que estava acontecendo.

Aos 50 anos, decidi me candidatar à presidência do clube para liderar um processo de transformação e melhorias que tornem de forma consistente o Fluminense mais forte e campeão, retomando assim o protagonismo que perdeu há tempos no futebol e no esporte brasileiro.

Acha que conseguirá as 200 assinaturas?

- A minha meta não é conseguir juntar 200 fichas. Minha meta é conseguir juntar com a máxima urgência a oposição e lideranças fundamentais para o clube, que infelizmente ainda não consegui, como Pedro Antônio, Dr. Celso Barros, Ricardo Tenório, Marcelo Souto, Dr. Francisco Horta, Dr. Roberto Horcades, Frente Ampla Tricolor, Bruno Freitas, Rafael Rolim, Gilson Mauriti , Nelson Vaz Moreira, Cacá Cardoso, Carlos Eugênio Lopes, Diogo Bueno, Gustavo Marins, Nardo, Michel Simoni, dentre outros grandes tricolores, que juntamente com a liderança de Ney Britto, ex-presidente do IBEF e atual gestor financeiro da Confederação Internacional de Voley, junto a um conjunto de Executivos financeiros poderão nos ajudar nesse grande projeto de transformação, profissionalização e consequentemente melhorias do Fluminense. Conseguindo isso, 200 fichas para o conselho será algo desprezível. Ganharemos a eleição com certeza.

OS PRAZOS

De acordo com o estatuto, só é permitida uma reeleição no Fluminense. As chapas devem ser registradas na secretaria do clube entre os dias 1 e 15 de novembro. A partir daí, todos têm acesso à listagem de sócios aptos ao voto para o pleito.

https://www.msn.com/pt-br/esportes/futebol/candidatos-m-c3-a1rio-bittencourt-e-prazos-o-cen-c3-a1rio-atual-da-elei-c3-a7-c3-a3o-do-fluminense/ar-AA10vqhy?fromMaestro=true