Fonte: NETFLU 16/08/2019
Desde que assumiu a gestão do Maracanã junto ao Flamengo, o
Fluminense, de acordo com borderôs de partidas divulgados, vem tendo
prejuízo. Situação essa desmentida por Mário Bittencourt. De acordo com o
presidente tricolor, a análise feita levando em consideração unicamente
este documento leva a conclusão equivocada, pois o mesmo não detalha
todas as etapas do processo. E foi além: o mandatário também explicou a
relação com o Rubro-Negro e a suposta dívida do clube das Laranjeiras a
respeito da operação dos jogos no estádio.
– A relação com o Flamengo é ótima. Nos falamos quase que
diariamente, não só com o presidente (Rodolfo Landim), mas com o Bap
(vice de relações externas). A questão da dívida é que existe uma
sociedade de propósitos específicos chamada Fla-Flu que administra o
Maracanã. Toda e qualquer receita dos alugueis do estádio entram nessa
SPE. E essa SPE tem uma obrigatoriedade de completar o valor por 6
meses, prorrogáveis por mais seis meses. O que passar disso, em tese,
volta de lucro para os dois clubes. Nem o Fluminense, nem o Flamengo
retiram dinheiro do seu caixa para pagar o Maracanã. A SPE e os sócios
Flamengo e Fluminense, com os resultados dos jogos, esse dinheiro vai
entrando e complementando esse mínimo que será avaliado no fim do
contrato. Já havia um débito do Fluminense com a SPE em torno de 400 mil
reais. Em nenhum momento nenhum jogo do Fluminense dá prejuízo – disse,
complementando:
– Vocês (imprensa) consultam o borderô, que é da Federação, que não
retrata toda a operação do estádio. Não tem nada de legal. Todo sócio
futebol que vai ao jogo, essa receita o Fluminense já recebeu. Ele não
entra no borderô. Então, Fluminense e Peñarol foram 9 mil sócios. O
borderô declara como se fosse despesa de 10 reais por cada torcedor.
Alimento e bebida é direto para os dois clubes. Isso não entra no
borderô. A operação completa de um jogo, Flamengo e Fluminense têm
resultado positivo, obviamente com relação a proporcionalidade de
pessoas que vão ao estádio. Recebemos o pagamento do sócio futebol por
uma empresa terceirizada. Esses valores foram bloqueados por penhoras
dos cento e tantos processos fora do Ato e não conseguimos fazer o
aporte das receitas dos jogos dentro da SPE. Isso não é devido ao
Flamengo, mas à SPE. Se no final das contas, houve um lucro de X e o Fla
dois Y mais do que o Flu, ele receberá um resultado maior porque fez um
aporte maior.
Mário Bittencourt reconheceu também o débito de R$ 652 mil ao
Flamengo. Porém, o valor a ser recebido em virtude da compra de Gerson
como clube formador supera isso. Ele reforça que a operação está longe
de ser deficitária para os cofres tricolores.
– Em relação à dívida que é hoje é de 652 mil reais, temos um valor
por receber do Flamengo pela compra do Gerson. Esse percentual do
mecanismo de solidariedade é maior do que a dívida e autorizamos o
Flamengo a fazer esse desconto. Quero repetir que o Maracanã hoje não dá
prejuízo, o Fluminense tem total condição de administrar o estádio como
vem fazendo, a cada dia aumentando seu programa de Sócio-Futebol. É
importante que os jornalistas passem a entender que as matérias hoje se
resumem ao borderô e não à operação do estádio completa. O Maracanã não
dá prejuízo ao Fluminense, posso afirmar isso – garantiu.
Mário Bittencourt, presidente tricolor
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FLUMINENSE REPETE COM FLAMENGO DÍVIDAS COM GESTÃO DO MARACANÃ
Mário Bittencourt, presidente tricolor
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FLUMINENSE REPETE COM FLAMENGO DÍVIDAS COM GESTÃO DO MARACANÃ
Fonte: UOL Blog do PVC 13/08/2019
Quatro meses depois de Flamengo e
Fluminense assumirem em conjunto a gestão do Maracanã, o clube das Laranjeiras
já tem uma dívida de aproximadamente R$ 1 milhão com o rubro-negro, que está
pagando os custos quase integrais da gestão do estádio. É a repetição do que
acontecia quando o Maracanã era adninistrado pelo consórcio montado após a
licitação vencida pela Odebrecht. A antiga Maracanã S/A também apontava dívidas
do Fluminense com fornecedores e com o consórcio. Pouco antes de o governo
Wilson Witzel anunciar a entrega provisória do Maracanã para uma gestão de 180
dias de Fla e Flu, o consórcio conversava com o Vasco para que assinasse um contrato
de longo prazo e atuasse também no Maracanã. Agora, também há conversas com o
Vasco para que utilize o Maraca. Ninguém no Flamengo fala abertamente sobre o
problema nem sobre a aproximação com o Vasco, mas os contatos existem. Ao
assinar com Flamengo e Fluminense, o governo do estado deixou claro que o
Maracanã é de todos. Fla e Flu têm apenas o direito de gerenciar o estádio.
Faltam dois meses para o término do acordo provisório de 180 dias. A gestão
conjunta começou em 19 de abril, ainda com Pedro Abad na presidência do
Fluminense. O acordo segue assim até outubro. Na renovação do contrato deverá
se discutir as obrigações dos dois lados da parceria.
https://pvc.blogosfera.uol.com.br/2019/08/13/fluminense-repete-com-flamengo-dividas-em-gestao-do-maracana/
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