terça-feira, 29 de outubro de 2019

A pesada conta do Social e dos Esportes Olímpicos no Fluminense

Fonte: Explosão Tricolor 28/10/2019
Apesar do delicadíssimo momento do Fluminense no Campeonato Brasileiro, não há como ficar calado com relação às últimas movimentações e declarações sobre um tema que tem sido bastante debatido de uns tempos pra cá: Esportes Olímpicos.
Primeiramente, quem conhece o Fluminense a fundo, sabe que a turma dos Esportes Olímpicos é a mais engajada politicamente de todo o quadro social do clube. Sendo assim, o capital político que eles possuem é disputado por todas as correntes políticas. Vale ouro, ou melhor, vale o poder. A história do clube mostra isso por mais que tentem omitir ou mascarar da grande massa.
De uma semana para cá, os Esportes Olímpicos voltaram a ganhar destaque nos bastidores do Fluminense através de um requerimento encabeçado pelo conselheiro Marcelo Souto, que chegou a ser pré-candidato à presidência na última eleição. No documento enviado aos conselheiros consta o pedido de encerramento das atividades relacionadas aos Esportes Olímpicos. Em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira (25), o presidente Mário Bittencourt chegou a comentar sobre o pedido protocolado pelo conselheiro.

“Fiquei sabendo ontem (24) à noite. Vejo o requerimento de caráter político. Não há porque a gente extinguir ou paralisar ou injetar recurso em setor nenhum do clube sem ter avaliação de quanto custa tudo e a relevância de quanto temos de receita de cada departamento. É fato público e notório que o Fluminense é futebol clube. Toda grande parte da receita é oriunda do futebol e assim será para todo o sempre. O departamento de futebol do Fluminense operacionalmente, sempre digo isso, vai dar sempre resultado positivo. A questão é que a quantidade de dívidas construídas no passado, especialmente por decisões equivocadas, não aproveitamento de boas parcerias… A dívida come mais de 50% da receita ordinária do clube e, se jogar a dívida dentro do balanço, tudo dá prejuízo. Mas, operacionalmente, o futebol é superavitário. Ele fatura mais do que gasta. Dar lucro não significa que tem dinheiro suficiente para que a gente possa investir”, disse o presidente.
 
Ainda na entrevista coletiva, o presidente Mário Bittencourt falou sobre a análise de custos de todos os departamentos que está sendo realizada. Inclusive, o mandatário tricolor relatou alguns problemas identificados em algumas áreas.


“Há profissionais que estão fazendo análise dos custos de todos os departamentos do clube. Não vou citar nomes e situações, mas identificamos algumas coisas mal computadas. Tem departamento do clube que usa a água e não paga, quem paga é outro departamento. Estamos identificando isso e depois vamos apresentar internamente quem terá de apertar o sapato e quem terá de buscar receitas. Eu posso afirmar que 90% da receita é do futebol, mas também 90% é gasto no futebol. Queremos implementar um modelo que independa das pessoas. Meu legado será deixar isso. O Fluminense tem de funcionar de forma automática.
 
Pois é, apesar da explicação dada pelo presidente Mário Bittencourt, não há como omitir uma informação publicada no balancete contábil do Fluminense referente ao primeiro semestre. No referido documento, consta que o total de receitas Patrimoniais/Sociais foi de R$ 7.219.000,00 nos seis primeiros meses do ano. Porém, no mesmo documento consta que o custo total do Departamento Social e outros Esportes foi de R$ 22.305.000,00. Ou seja, entre receitas e custos, o Social e os Esportes Olímpicos deram um prejuízo total de pouco mais de R$ 15 milhões, que, divididos pelo período de seis meses, resulta um valor de R$ 2,5 milhões mensais.Vale ressaltar que o BackOffice (custos administrativos) do clube deu um considerável salto de R$ 1,9 milhões, em 2018, para R$ 3,7 milhões mensais, em 2019. Considerando que a Ernst & Young realizou uma consultoria logo no início da gestão anterior, com o objetivo de ajudar no processo de profissionalização, e que era de conhecimento público a calamitosa situação financeira do clube, é impossível não questionar os motivos do aumento, que acabaram impactando ainda mais no futebol.

A Opinião do site Explosão Tricolor
Definitivamente, a atual gestão tem a obrigação de concluir o mais rápido possível a análise de custos de todos os departamentos mencionada pelo presidente Mário Bittencourt, em especial, as pastas referentes aos Esportes Olímpicos e Social.
Sobre a manutenção ou não do Social e Esportes Olímpicos, não tenho dúvida alguma em afirmar que, se ambas não forem auto-sustentáveis, as suas respectivas atividades devem ser encerradas. Os números do primeiro semestre apontados no balancete são alarmantes. Confesso que já estou curioso para ver como será o parecer do Conselho Fiscal sobre as contas de 2019 e, principalmente, a postura do futuro Conselho Deliberativo, que será empossado em dezembro.
O grande ponto de interrogação desse problemático cenário é a questão política. Na última eleição, os Esportes Olímpicos apoiaram a candidatura de Mário Bittencourt. Inclusive, eles possuem uma considerável fatia no atual e no próximo Conselho Deliberativo. Além disso, os conselheiros beneméritos também representam os interesses do Social e Esportes Olímpicos.
A permanência na Série A é de vital importância para a sobrevivência do Fluminense pelo fato da drástica redução de cotas de TV. Para quem não sabe, essa redução seria aproximadamente de R$ 60 milhões para R$ 6 milhões.
Mais do que nunca, a atual gestão terá que buscar o caminho da profissionalização acompanhada de total transparência e, principalmente, rompimento com todo o ciclo vicioso existente há décadas na Rua Álvaro Chaves, 41, pois já estamos em 2019, entretanto, o Fluminense ainda está parado nos anos 80. A bola não entra por acaso…
Obs.: se você leu até aqui, seria interessante ler uma declaração dada pelo ex-presidente Pedro Abad envolvendo documentos com ausências de assinaturas da Contabilidade e do Jurídico.veja!
Forte abraço e ST!
Vinicius Toledo
 https://explosaotricolor.com.br/a-pesada-conta-do-social-e-dos-esportes-olimpicos-no-fluminense/

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Torcedores criam grupos no WhatsApp para monitorar novos sócios para o Flu na campanha Rumo a 100 Mil


A informação vem do site de notícias "Saudações Tricolores". Contando apenas as adesões de hoje, o Fluminense já registrou o cadastro e ativação de 340 sócios, além de outros milhares que ainda serão validados.

Vale lembrar que a maioria até o momento tem utilizado o sistema de boleto para se tornar sócio, e para que seja contabilizado, o pagamento deve ser ativado até o vencimento da fatura (o que pode acontecer em até 24h depois do boleto ser pago).
Fonte: Site Flunômeno 25/10/2019
A torcida do Fluminense não para de criar alternativas para captar mais sócios, e a nova tática são a criação de grupos para reunir novos sócios, e divulgar mais sócios ainda.
Segundo informações que obtive através de um dos membros de um desses grupos, somente em um deles houve adesão de quase 200 pessoas apenas no dia de ontem (24/10). A torcida finalmente entendeu seu papel na história, e diversos outros grupos estão sendo criados tanto para reunir quem se tornou sócio, como também incentivar novos adeptos.Por isso, é sumariamente importante você tomar vergonha na cara e entrar na campanha também. O plano de R$9,90 só exige uma pequena adesão de R$30 no primeiro mês. Clique abaixo, efetue o pagamento e comece a ajudar o Fluzão. Ele precisa mais do que nunca da sua torcida!
 https://www.flunomeno.com/2019/10/rumo-100-mil-torcedores-criam-grupos-no.html

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O Fluminense está tendo dificuldade de cadastrar a a grande quantidade de sócios torcedores que vem acontecendo neste momento. Já mostramos também quantos sócios aderiram ao plano no primeiro dia da campanha. Seja como for, uma das maneiras de captar mais sócios usadas pela torcida são as próprias redes sociais.No Twitter, por exemplo, a hashtag Flu100k já entrou para um dos principais assuntos no momento. Confira.

FLUMINENSE REGISTRA CENTENAS DE NOVOS SÓCIOS EM POUCAS HORAS
Fonte: site Flunômeno

A informação vem do site de notícias "Saudações Tricolores". Contando apenas as adesões de hoje, o Fluminense já registrou o cadastro e ativação de 340 sócios, além de outros milhares que ainda serão validados.
Vale lembrar que a maioria até o momento tem utilizado o sistema de boleto para se tornar sócio, e para que seja contabilizado, o pagamento deve ser ativado até o vencimento da fatura (o que pode acontecer em até 24h depois do boleto ser pago).
https://www.flunomeno.com/2019/10/fluminense-registra-centenas-de-novos.html


PRESIDENTE ACREDITA EM PATROCINADOR MASTER EM BREVE MAS DEPOSITA ESPERANÇA NO SÓCIO FUTEBOL POR HORA
Fonte: NTE FLU 25/10/2019
Ainda sem um patrocinador master, o Fluminense pode ver o espaço nobre de sua camisa preenchido em breve. É o que acredita Mário Bittencourt. Desde que assumiu o clube, o presidente afirmou manter conversas com empresas, mas ainda não recebeu uma proposta que considere do tamanho tricolor. Paralelamente a isso, o mandatário não tem dúvidas ao afirmar que aumentar quadro social na modalidade futebol será determinante para o crescimento da agremiação.
— O patrocínio master é muito importante para o clube, mas não resolverá os problemas. A soma dos patrocínios que temos desde que chegamos se equivalem ao valor de um master. As propostas que recebemos até agora desvalorizam a camisa do Fluminense. Não vamos colocar patrocínio master porque as pessoas têm orgulho disso e a empresa pagando um valor abaixo da camisa. Seguimos com conversas. Ganhamos a eleição no meio do ano e as empresas definem suas verbas de marketing em agosto do ano anterior. Tínhamos uma conversa bastante adiantada durante a eleição sim com uma instituição financeira que estava conversando conosco e com outros dois clubes e optou por deixar a conversa para 2019/2020. A gente ai trabalhar para ter o patrocínio master. Acredito que em breve teremos, mas o que vai fazer com o que o Fluminense aumente sua receita de maneira exponencial será sempre o Sócio-Futebol. Não tenha dúvida disso – disse.https://www.netflu.com.br/presidente-acredita-em-patrocinador-master-em-breve-mas-deposita-esperanca-no-socio-futebol/
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Fluminense ganhou mais de 1.300 novos sócios em apenas dois dias

26/10/2019
Através de suas redes sociais oficiais, o Fluminense atualizou o número de novos sócios angariados nos dois últimos dias por conta da mobilização da torcida tricolor. Até o momento, foram mais de 1.300 novas adesões. Confira a informação publicada pelo clube:
" Já são mais de 1.300 novos sócios torcedores em apenas dois dias! O nosso Fluzão está ficando cada vez mais forte com a ajuda de vocês! Nossa equipe está preparada pra atender a torcida hoje, no Maraca, mas você também pode se associar aqui "

https://explosaotricolor.com.br/fluminense-atualiza-numero-de-novos-socios-angariados-nos-dois-ultimos-dias/

Flu perde o prazo para recurso e pode sofrer penhora milionária do Grêmio em divida com o Clube dos Treze, segundo o Lance. Flu repudia a matéria vinculada mas Lance mantém informações publicadas



Fonte: Lance por David Nascimento 24/10/2019
Gaúchos pagaram uma dívida dos cariocas junto ao Clube dos Treze em 2013, mas até agora não receberam o dinheiro de volta. Caso pode complicar a vida do Tricolor Carioca
O Fluminense vem vivendo um drama na Justiça em processo movido pelo Grêmio. O Tricolor das Laranjeiras perdeu o prazo para recorrer após sentença em primeira instância a favor do clube gaúcho, a condenação de R$ 3.146.496,12 transitou em julgado e, agora, o Flu pode sofrer uma penhora a qualquer momento. O LANCE! explica o caso, que se originou em um ajuda do Grêmio ao Flu em 2013 em um caso com o Clube dos Treze, nesta reportagem especial.
Em 2017, o Grêmio entrou com processo contra o Fluminense, cobrando o valor histórico de R$ 2.344.227,33, que resultou em R$ 3.146.496,12 após correção monetária e juros. O clube de Porto Alegre se tornou credor dos cariocas após ter quitado a dívida do Fluminense com o credor original, o Clube dos Treze, em 20 de janeiro de 2013. A dívida inicial foi por causa de um empréstimo feito pelo Clube dos Treze ao Fluminense.
No dia 11 de maio deste ano, o juiz Marcos Antonio Ribeiro de Moura Brito, da 29ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), sentenciou o Fluminense a pagar R$ 2.344.227,33, valor original da dívida, ao Grêmio, com as devidas correções e juros, em dez parcelas mensais e consecutivas, com a primeira 15 dias após o trânsito em julgado do caso. O prazo decorreu, o Flu não entrou com recurso e o trânsito acabou certificado no último 19 de agosto.
Com isto, a primeira parcela deveria ter sido paga até o dia 3 de setembro, o que não ocorreu. Apenas depois do trânsito em julgado que o Fluminense voltou a se manifestar no processo. Tentou reverter a decisão em primeiro grau por meio de embargos, não acolhidos pelo magistrado justamente pelo trânsito em julgado certificado. Com isto, no último dia 14, o Fluminense entrou com um recurso em segunda instância para tentar anular o trânsito.
Em segunda instância, o caso foi distribuído para a 4ª Câmara Cível do TJRJ, com relatoria da desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo. O Fluminense pediu efeito suspensivo, afirmando que não ocorreu a intimação de seu advogado, que apenas um comunicado, pelo sistema "Push", teria sido enviado, sem publicação no Diário Oficial, alegando "erro no sistema". Alegou ainda que há risco de dano grave e difícil reparação, já que o Grêmio deu início à fase de cumprimento de sentença, podendo ser determinada a penhora de valores diante da fragilidade financeira do clube.
Nesta semana, a desembargadora relatora decidiu em indeferir o efeito suspensivo "inexistindo probabilidade de provimento do recurso". A magistrada destacou que há "certidão que informa sobre a regularidade da intimação eletrônica do advogado do recorrente, que se deu de forma tácita, considerando que ele não abriu o portal eletrônico, sendo certo que não há qualquer comprovação de que houve falha no sistema informatizado".
A magistrada ainda lembrou que "tratando-se de processo eletrônico, a intimação pode ser realizada unicamente por meio eletrônico, na forma do artigo 270, caput e parágrafo único, do Código de Processo Civil, cumulado com o artigo 9º, caput e §1º, da Lei nº 11.419/2009, inexistindo, no caso, nulidade de intimação por ausência de publicação no Diário Oficial". O Grêmio se manifestou nesta quinta-feira e aguarda o prosseguimento da execução em seu favor.
O LANCE! entrou em contato com o Fluminense na quinta-feira, por meio da assessoria de imprensa do clube, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. O clube se posicionou apenas na tarde desta sexta-feira, em nota oficial publicada no site: "A fim de esclarecer e tornar completa a matéria ontem veiculada no periódico Lance - “Flu perde prazo para recurso e pode sofrer penhora milionária do Grêmio em dívida com o Clube dos Treze” - o Fluminense vem esclarecer que o processo nela mencionado encontra-se ainda em andamento, portanto sub-judice, porque dependente de decisão a ser proferida pelos Desembargadores que compõem a 4a. Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro*, no julgamento do recurso processual denominado Agravo de Instrumento. O FFC repudia a forma como a matéria foi conduzida e publicada".
NOTA DA REDAÇÃO: O LANCE! mantém todas as informações publicadas. Foi informado desde a versão inicial da reportagem que o fim do prazo para recurso e trânsito em julgado foi para a condenação. Apenas depois do trânsito que o Fluminense entrou em recurso, tentando anular justamente o trânsito para, assim, ter a chance de recorrer contra a condenação. O efeito suspensivo pedido pelo Fluminense foi indeferido pela desembargadora relatora. Portanto, por ora, o trânsito em julgado está mantido e o risco de penhora por parte do Grêmio iminente, como o próprio Flu afirmou em sua defesa, o que foi relatado pela magistrada em sua decisão desta semana. 
*Atualizado às 13h35 de 25/10/2019


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 FLUMINENSE REPUDIA A REPORTAGEM DO LANCE

Fonte: NETFLU 25/10/2019
O Fluminense veio a público, através de seus site oficial, repudiar a matéria publicada pelo portal “Lancenet”, falando a respeito de uma suposta perda de prazo para entrar com recurso de uma ação do Grêmio. O valor, milionário, poderia virar mais uma penhora para os cofres do Tricolor. Em cima disto, o clube explicou:
“A fim de esclarecer e tornar completa a matéria ontem veiculada no periódico Lance – “Flu perde prazo para recurso e pode sofrer penhora milionária do Grêmio em dívida com o Clube dos Treze” – o Fluminense vem esclarecer que o processo nela mencionado encontra-se ainda em andamento, portanto sub-judice, porque dependente de decisão a ser proferida pelos Desembargadores que compõem a 4a. Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro*, no julgamento do recurso processual denominado Agravo de Instrumento.O FFC repudia a forma como a matéria foi conduzida e publicada.”
https://www.netflu.com.br/flu-repudia-materia-sobre-perda-de-prazo-de-recurso-em-acao-do-gremio/

LANCE MANTÉM AS INFORMAÇÕES PUBLICADAS
 NOTA DA REDAÇÃO: O LANCE! mantém todas as informações publicadas. Foi informado desde a versão inicial da reportagem que o fim do prazo para recurso e trânsito em julgado foi para a condenação. Apenas depois do trânsito que o Fluminense entrou em recurso, tentando anular justamente o trânsito para, assim, ter a chance de recorrer contra a condenação. O efeito suspensivo pedido pelo Fluminense foi indeferido pela desembargadora relatora. Portanto, por ora, o trânsito em julgado está mantido e o risco de penhora por parte do Grêmio iminente, como o próprio Flu afirmou em sua defesa, o que foi relatado pela magistrada em sua decisão desta semana. 
*Atualizado às 13h35 de 25/10/2019
 https://www.lance.com.br/fluminense/perde-prazo-para-recurso-pode-sofrer-penhora-milionaria-gremio-divida-clube-dos-treze.html

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Em requerimento, Conselheiro pede suspensão dos esportes olímpicos no Fluminense

Fonte: NETFLU 23/10/2019 por Leandro Dias
Os Esportes Olímpicos (EOs) sempre são tema de discussão entre tricolores no âmbito virtual. Mas será que atividades como basquete, vôlei, pólo aquático e tantas outras prejudicam o andamento do departamento futebol? Oneram os cofres do clube? Conselheiro, Marcelo Souto, que tentou se candidatar à presidência do Fluminense no último pleito, apresentou um requerimento na última terça-feira que reacende a polêmica. O advogado, que não conseguiu as 200 assinaturas necessárias para disputar com Mário Bittencourt e Ricardo Tenório, quer a extinção dos EOs.
– A petição foi encaminhada aos Conselheiros do Fluminense, visando a obtenção de 30 assinaturas para convocar reunião do Conselho Deliberativo, e por em prática o Ato Normativo, conforme o estabelecido pelo Estatuto do clube. Trato de dois pontos no requerimento basicamente: a suspensão de todas as atividades olímpicas e a elaboração de plano de ações/ metas visando viabilizar financeiramente o social – contou Marcelo, em entrevista ao NETFLU.
Souto argumentou de o porquê pleiteia o encerramento das atividades desportivas no clube:
O futebol é a razão da nossa existência, e ao contrário de outros três (três) clubes de regatas do Rio de Janeiro, nós nascemos para a prática deste esporte. O Fluminense vive uma situação financeira crítica. Diante disso precisamos aumentar receitas e cortar desperdícios. Da mesma forma, é público e notório que as unidades Social / Olímpico operam no negativo, basta olharmos o último estudo elaborado pelo ITAU BBA por exemplo. Como a transparência segue sendo um dos muitos problemas da gestão do clube, não é possível saber com riqueza de detalhes mês a mês, unidade a unidade. O que podemos afirmar, de acordo com os balancetes apresentados, é que estas unidades apresentam resultados operacionais negativos. No corrente ano o primeiro trimestre apresenta déficit na casa de 5 milhões, já no segundo trimestre duplicamos este déficit em mais 10 milhões no período, totalizando até o fim do mês de junho cerca de 15 milhões no negativo.   Esses recursos ou a falta de zelo desses recursos fazem falta ao fluxo de caixa do clube, e, principalmente, a melhorar o produto futebol.
Questionado se este movimento já seria visando 2022, ano da próxima eleição do Fluminense, Marcelo Souto nega, mas não esconde que tem planos, juntamente com seu grupo político Esperança Tricolor, de recuperação da instituição.
– Vamos por partes para que não se confunda e não se faça julgamento equivocado. Sobre os temas tratados preciso colocar uma cronologia para que se entenda o porque destas ações: o balanço de 2018 publicado em 2019 sinalizou o retorno agressivo dos prejuízos destas unidades. Nesse momento fiz campanha, levantei essa bandeira e, com sinceridade, é o caminho mais rápido e seguro, um ato presidencial. Alertei e fomentei o debate. Seguimos acompanhando os balancetes divulgados pelo clube, e aguardei a nova diretoria para que eles colocassem em prática o que prometeram: unidades de negócios separadas e transparência via portal. Passado esse tempo, que considero justo para por em prática estas medidas, e sentindo que não há norte sinalizado para resolução desses temas, procurei o caminho mais difícil, via conselho deliberativo. E o porque esses assuntos viram tabu, e varrem pra debaixo do tapete? Porque nesse mesmo conselho quem se posicionar favorável à instrução (ao requerimento) e contra o interesse de alguns, pode estar assinando a sentença de morte política. Observe que na última década tivemos uns 10 candidatos, quais foram os que falaram desse tema? Porque não falaram? Se omitem pelo status quo adquirido, é a política de clube de bairro – declarou Souto, para, em seguida, completar:
– A minha ideia sempre foi de ser propositivo à Instituição e trabalhar a cabeça do nosso torcedor, a conscientizá-los. Eu e meu grupo Esperança Tricolor temos ideais fixos, e um projeto. Um projeto para o clube. Por tudo isso deixo claro que o ato é pela conscientização da torcida, e o requerimento é pela Instituição. O apelo popular será essencial para tirarmos a velha política da zona do conforto, e colocarmos dedos nas feridas abertas ao longo dos anos, e, assim, transformarmos, juntos, o Fluminense.
O grupo Esperança Tricolor, do qual Marcelo Souto compõe, apoiou Pedro Abad na eleição de 2017. Fez parte da coalizão denominada Flu Unido e Forte, que também era integrada pelos grupos Flu 2050, Por Amor ao Fluminense e MR21.
O Esperança Tricolor rompeu com a administração Abad no início de abril de 2018. Poucos dias depois, todo o Unido e Forte deixou a gestão. 
            Conselheiro Marcelo Souto(acima) foi pré-candidato à presidência do Fluminense
https://www.netflu.com.br/em-requerimento-conselheiro-pede-suspensao-dos-esportes-olimpicos-no-fluminense/

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Flu paga um mês de salário atrasado

Fonte: site Flunômeno 
A informação vem do Lance. Segundo informações, o Fluminense quitou o mês de Agosto para jogadores e funcionários. Assim sendo, o clube deve o mês de Setembro, décimo terceiro salário de 2018 e direitos de imagens de alguns atletas.  Ainda não houve acerto sobre o mês de outubro, que vencerá no primeiro dia útil de novembro. 

https://www.flunomeno.com/2019/10/fluminense-paga-um-mes-de-salario-para.html

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Fluminense renova utilização do Maracanã por mais seis meses e presidente afirma: Maracanã não dá mais prejuízo ao Flu

Presidente afirma que análise levando em consideração unicamente o borderô leva a conclusão equivocada
Fonte: NETFLU 16/08/2019
Desde que assumiu a gestão do Maracanã junto ao Flamengo, o Fluminense, de acordo com borderôs de partidas divulgados, vem tendo prejuízo. Situação essa desmentida por Mário Bittencourt. De acordo com o presidente tricolor, a análise feita levando em consideração unicamente este documento leva a conclusão equivocada, pois o mesmo não detalha todas as etapas do processo. E foi além: o mandatário também explicou a relação com o Rubro-Negro e a suposta dívida do clube das Laranjeiras a respeito da operação dos jogos no estádio.
– A relação com o Flamengo é ótima. Nos falamos quase que diariamente, não só com o presidente (Rodolfo Landim), mas com o Bap (vice de relações externas). A questão da dívida é que existe uma sociedade de propósitos específicos chamada Fla-Flu que administra o Maracanã. Toda e qualquer receita dos alugueis do estádio entram nessa SPE. E essa SPE tem uma obrigatoriedade de completar o valor por 6 meses, prorrogáveis por mais seis meses. O que passar disso, em tese, volta de lucro para os dois clubes. Nem o Fluminense, nem o Flamengo retiram dinheiro do seu caixa para pagar o Maracanã. A SPE e os sócios Flamengo e Fluminense, com os resultados dos jogos, esse dinheiro vai entrando e complementando esse mínimo que será avaliado no fim do contrato. Já havia um débito do Fluminense com a SPE em torno de 400 mil reais. Em nenhum momento nenhum jogo do Fluminense dá prejuízo – disse, complementando:
– Vocês (imprensa) consultam o borderô, que é da Federação, que não retrata toda a operação do estádio. Não tem nada de legal. Todo sócio futebol que vai ao jogo, essa receita o Fluminense já recebeu. Ele não entra no borderô. Então, Fluminense e Peñarol foram 9 mil sócios. O borderô declara como se fosse despesa de 10 reais por cada torcedor. Alimento e bebida é direto para os dois clubes. Isso não entra no borderô. A operação completa de um jogo, Flamengo e Fluminense têm resultado positivo, obviamente com relação a proporcionalidade de pessoas que vão ao estádio. Recebemos o pagamento do sócio futebol por uma empresa terceirizada. Esses valores foram bloqueados por penhoras dos cento e tantos processos fora do Ato e não conseguimos fazer o aporte das receitas dos jogos dentro da SPE. Isso não é devido ao Flamengo, mas à SPE. Se no final das contas, houve um lucro de X e o Fla dois Y mais do que o Flu, ele receberá um resultado maior porque fez um aporte maior.
Mário Bittencourt reconheceu também o débito de R$ 652 mil ao Flamengo. Porém, o valor a ser recebido em virtude da compra de Gerson como clube formador supera isso. Ele reforça que a operação está longe de ser deficitária para os cofres tricolores.
– Em relação à dívida que é hoje é de 652 mil reais, temos um valor por receber do Flamengo pela compra do Gerson. Esse percentual do mecanismo de solidariedade é maior do que a dívida e autorizamos o Flamengo a fazer esse desconto. Quero repetir que o Maracanã hoje não dá prejuízo, o Fluminense tem total condição de administrar o estádio como vem fazendo, a cada dia aumentando seu programa de Sócio-Futebol. É importante que os jornalistas passem a entender que as matérias hoje se resumem ao borderô e não à operação do estádio completa. O Maracanã não dá prejuízo ao Fluminense, posso afirmar isso – garantiu.
                                                 Mário Bittencourt, presidente tricolor

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FLUMINENSE REPETE COM FLAMENGO DÍVIDAS COM GESTÃO DO MARACANà


Fonte: UOL Blog do PVC 13/08/2019
Quatro meses depois de Flamengo e Fluminense assumirem em conjunto a gestão do Maracanã, o clube das Laranjeiras já tem uma dívida de aproximadamente R$ 1 milhão com o rubro-negro, que está pagando os custos quase integrais da gestão do estádio. É a repetição do que acontecia quando o Maracanã era adninistrado pelo consórcio montado após a licitação vencida pela Odebrecht. A antiga Maracanã S/A também apontava dívidas do Fluminense com fornecedores e com o consórcio. Pouco antes de o governo Wilson Witzel anunciar a entrega provisória do Maracanã para uma gestão de 180 dias de Fla e Flu, o consórcio conversava com o Vasco para que assinasse um contrato de longo prazo e atuasse também no Maracanã. Agora, também há conversas com o Vasco para que utilize o Maraca. Ninguém no Flamengo fala abertamente sobre o problema nem sobre a aproximação com o Vasco, mas os contatos existem. Ao assinar com Flamengo e Fluminense, o governo do estado deixou claro que o Maracanã é de todos. Fla e Flu têm apenas o direito de gerenciar o estádio. Faltam dois meses para o término do acordo provisório de 180 dias. A gestão conjunta começou em 19 de abril, ainda com Pedro Abad na presidência do Fluminense. O acordo segue assim até outubro. Na renovação do contrato deverá se discutir as obrigações dos dois lados da parceria.
https://pvc.blogosfera.uol.com.br/2019/08/13/fluminense-repete-com-flamengo-dividas-em-gestao-do-maracana/
 Paulo Vinicius Coelho é colunista da Folha de S. Paulo, comentarista da Fox e blogueiro do UOL.