sábado, 6 de julho de 2019

Mário Bittencourt começa a negociar dívidas do Fluminense

ACORDO COM EX TÉCNICO MARCELO OLIVEIRA
Demitido pouco antes da última rodada do Brasileirão de 2018, após sequência de oito partidas sem vitórias, o técnico Marcelo Oliveira ficou de receber sua rescisão em parcelas diluídas pela gestão Pedro Abad. Tudo vinha ocorrendo como combinado até que, em abril deste ano, os depósitos pararam de cair na conta. O treinador consultou seu advogado sobre entrar com um processo e pedir o que tinha direito a receber, mas numa ação rápida encabeçada pelo presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, uma nova briga judicial fora evitada.
                                        Marcelo Oliveira, à época treinador tricolor
Em entrevista exclusiva concedida ao NETFLU, o advogado de Marcelo Oliveira, Fábio Cruz, explicou o imbróglio.
– Quando o Mário Bittencourt tomou posse agora eu conversei com Luiz Eduardo (advogado ligado ao presidente do Flu) e ele disse que retomariam os pagamentos. O Marcelo (Oliveira) tinha feito um acordo quando foi demitido, mas tinham parado de pagar. Assim, não precisaríamos entrar na Justiça. Agora, no início de julho, voltariam a pagar – afirmou.
A solução veio a partir do diálogo, inciado pelo próprio advogado do ex-comandante do Time de Guerreiros. Ele contou ainda ao site número um da torcida tricolor como foi feito o acordo verbal.
– Eu liguei para o Luiz Eduardo perguntando se ele teria interesse em fazer o pagamento sem necessidade de ação, ele acenou positivamente e entramos num acordo. O Luiz não faz parte do Fluminense, ele era sócio do escritório do Mário Bittencourt. Como eu o conhecia, entrei em contato com e ele falou com o Mário, que sinalizou com essa resposta. A expectativa está boa. O Marcelo não quer entrar na Justiça e eu também. Eles (o Fluminense) disseram que vão dar prioridade para esses casos que não têm ação judicial – concluiu.
Marcelo Oliveira chegou ao Fluminense na pausa para a Copa do Mundo de 2018, após a saída do técnico Abel Braga. Sob o comando dele, a equipe verde, branca e grená disputou 33 jogos, com 12 vitórias, oito empates e 13 derrotas. Nesse período, foram 26 gols à favor e 34 contra (aproveitamento de 44%).
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O NOVO PARCELAMENTO DA DÍVIDA COM WELLINGTON SILVA
JOGADOR DESISTE DE PENHORAR RECEITAS DO CLUBE
Lateral receberá R$ 1,2 milhão em quatro vezes

Fonte: NETFLU 05/07/2019
Após a informação do Uol na última quarta-feira, que dava conta do acerto entre Wellington Silva e Fluminense , o site Globo Esporte esmiuçou o novo parcelamento. Ele será feito em quatro vezes e ocorrerá ainda neste ano. As partes comunicaram o entendimento à Justiça do Trabalho em 1º de julho, portanto, já no mandato presidencial de Mário Bittencourt.
O novo parcelamento de R$ 1,2 milhão:
  • R$ 220 mil em 5 de agosto
  • R$ 200 mil em 5 de setembro
  • R$ 200 mil em 5 de outubro
  • R$ 590 mil em 5 de dezembro
  • Total: R$ 1,230 milhão
 Wellington Silva foi um dos jogadores dispensados por Whatsapp no final de 2017. Como a maioria deles, houve um acordo para parcelamento das dívidas, mas não cumprido pela antiga diretoria.
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Fluminense cumpre promessa e paga salário atrasado para os jogadores

Com isso tricolor evita ações na justiça

 Fonte: SuperRádio Tupi por Sérgio Guimarães 05/07/2019
O Fluminense cumpriu a promessa feita pela diretoria e quitou o mês de abril com os jogadores nesta sexta-feira. O clube com isso evitou que os jogadores pudessem encaminhar ações trabalhistas, pois completaria o tricolor, três meses de salários atrasados. Agora resta saber quando os outros débitos serão pagos, 2 meses de CLT, direitos de imagem, desde o ano passado e 13º salário.
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A ESTRATÉGIA DE MÁRIO BITTENCOURT  PARA PAGAR UMA DÍVIDA IMPAGÁVEL


Com juros do serviço da dívida de curto prazo de R$ 65 milhões, Mário Bittencourt detalha estratégia para reorganização das finanças


Presidente explicou como pretende reorganizar finanças do Fluminense

Fonte: Explosão Tricolor 06/07/2019 
Não é segredo para ninguém que a situação financeira do Fluminense é caótica. Com uma dívida total de cerca de R$ 700 milhões, o clube segue com o seu fluxo de caixa asfixiado. Só de juros do serviço da dívida de curto prazo, são R$ 65 milhões. Na coletiva concedida após a confirmação de sua vitória na eleição, o presidente Mário Bittencourt detalhou como pretende reorganizar as finanças do clube.


LIBERAR O FLUXO DE CAIXA E ORGANIZAR A DÍVIDA
– A estratégia é organizar as finanças. É atacar as dívidas de maneira inteligente na resolução delas. O Fluminense não tem condição de pagar toda a dívida integralmente nem em seis meses, nem em toda a gestão. A dívida é muito grande. E como você convive com uma dívida muito grande? Administrando e organizando o pagamento. O grande problema é a falta de fluxo de caixa. A dívida, hoje, é desorganizada. A linha de corte do Ato Trabalhista, que centraliza as execuções na Justiça, é de 2011. De lá para cá, o Fluminense aumentou a dívida algo em torno de R$ 100 milhões. Então paga por mês as dívidas do passado e essas outras dívidas penhoram as contas do Fluminense semanalmente. E é isso que corta o fluxo de caixa. E às vezes as pessoas não entendem como o clube vende um jogador, o dinheiro entra e não paga o salário dos funcionários. É porque a penhora chega primeiro. E aí o Fluminense vai buscar dinheiro emprestado urgente. E aí pega juros altos. E aí, no último balanço, só de juros do serviço da dívida de curto prazo, são R$ 65 milhões. Então vamos tentar estender o prazo do Ato Trabalhista aumentando o recolhimento para não ser uma injustiça com quem está lá para receber. E olhando para a dívida organizada saber que tem que pagar X de dívida por mês, X de ProFut, X da folha. E aí, com o caixa liberado, eu consigo fazer as operações financeiras muito melhor. Aí não tenho necessidade de vender jogadores com a corda no pescoço e vender mal, como essa venda absurda do João Pedro – disse Mário Bittencourt.
            Celso Barros e Mário Bittencourt, vice presidente e presidente do Fluminense FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC
 https://explosaotricolor.com.br/com-juros-do-servico-da-divida-de-curto-prazo-de-r-65-milhoes-mario-bittencourt-detalha-estrategia-para-reorganizacao-das-financas/
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Celso comenta situação dos atrasados e fala em esforço da diretoria para regularizar salários

Nova gestão completa um mês nesta quarta-feira 
Fonte: NETFLU 09/07/2019
Mário Bittencourt e Celso Barros assumiram a nova gestão do Fluminense no dia 10 de junho. Perto de completarem um mês no clube, a dupla trabalha para regularizar algumas situações como a dos salários atrasados do elenco e funcionários. Em entrevista nesta terça-feira, Celso Barros comentou sobre a questão e revelou o esforço da diretoria para quitar os débitos.
– Quanto a questão dos salários, nós com menos de um mês pagamos uma folha. E, se Deus quiser, talvez num tempo curto vamos pagar outra. E vamos tentar pelo menos regularizar isso num curto espaço de tempo. Não adianta falar de datas, porque de repente há problemas que acontecem. Mas uma coisa que tem me deixado satisfeito é o esforço que estamos fazendo. E certamente isso não foi um empecilho para a vinda do Muriel para o Fluminense – comentou o dirigente na apresentação do goleiro.
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Ato trabalhista: Fluminense busca vários acordos para evitar novas penhoras

Gestão Mário Bittencourt trabalha para oxigenar fluxo de caixa

17/07/2019 Fonte: NETFLU por Paulo Brito

O inverno iniciou nas Laranjeiras com nuvens menos carregadas do que nas estações anteriores. Embora o Fluminense tenha conseguido o Ato Trabalhista na gestão Peter Siemsen, que consistia basicamente em pegar todos os processos trabalhistas e estabelecer um valor mensal que deveria ser pago para estas ações, o clube deixou de honrar os compromissos na última administração. Assim que assumiu o Tricolor, Mário Bittencourt criou uma espécie de força-tarefa, com ajuda do jurídico, financeiro e advogados de fora do Fluminense, para refazer acordos com a Justiça do Trabalho e evitar penhoras.
Sem o Ato, o clube receberia centenas de pedidos de penhora da receita por parte da Justiça do Trabalho. Por isso o Flu ficou tanto tempo sufocado, uma vez que o dinheiro que entrava nos cofres tinha de ser remanejado para quitar penhoras de ações trabalhistas. Exemplo: caso o clube conseguisse um empréstimo de R$ 30 milhões, assim que a Justiça do Trabalho soubesse, boa parte seria bloqueado. Enquanto não “zerar” as ações trabalhistas, o Tricolor segue nessa situação.Quando se fez o Ato, esse problema foi resolvido porque o Fluminense já sabia que tinha que pagar uma parcela mensal de cerca de R$ 1 milhão, deixando livre o restante das receitas. Ocorre que todas as ações trabalhistas que o clube recebeu após a assinatura do Ato, ainda na gestão Peter, estão de fora desse acordo. Trocando em miúdos, Tricolor voltou a ter os bens financeiros penhorados. Isso se agravou por conta das más gestões tanto de Peter como de Abad, no que tange a gerência do fluxo financeiro, tendo como estopim as demissões via whatsapp. Estas, sozinhas, foram responsáveis R$ 70 milhões em prejuízos.
Na posse de Mario Bittencourt haviam representantes de todas as esferas da Justiça do Trabalho. Este foi um dos movimentos do advogado para conseguir repactuar a situação. O objetivo é reparar o rombo dos compromissos não honrados pelo clube, que geraram passivo fora do Ato Trabalhista. A maior parte dos passos dados nesse sentido são mantidos em sigilo pelo Fluminense.

 https://www.netflu.com.br/ato-trabalhista-fluminense-busca-varios-acordos-para-evitar-novas-penhoras/

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