sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O processo de Impeachment: Pedro Abad apresenta defesa

Abad cumpre prazo e apresenta defesa à comissão que analisa impeachment

Próximo passo da comissão é elaborar um relatório a favor ou contra o impeachment

Fonte: NETFLU 06/09/2018
O presidente Pedro Abad cumpriu o prazo de oito dias estabelecido pelo estatuto do clube e apresentou defesa escrita, na noite desta quarta-feira, à comissão do Conselho Deliberativo que analisa o processo de impeachment. O pedido foi protocolado pela oposição no dia 17 de agosto e o mandatário foi notificado no dia 28. As informações são do site GloboEsporte.
A Comissão para Assuntos Disciplinares, formada por cinco conselheiros, é a responsável por avaliar a questão. O próximo passo é elaborar um relatório a favor ou contra o impeachment do presidente, dentro do prazo de oito dias. Depois, uma sessão do Conselho Deliberativo, ainda sem data definida, votará o parecer.Esta comissão, formada pelos conselheiros Nilton Gibaldi Filho, José Carlos, Ricardo Mattos, Paulo Delfhim e Paulo Miranda, deve ser em prol do seguimento do processo, de acordo com apuração da NETFLU, Três dos cinco membros da comissão (Paulo Miranda, Paulo Delfhim e Ricardo Mattos) assinaram o documento que pede o impeachment do presidente. Ou seja, na pior das hipóteses, o resultado ficaria em 3 a 2.

ABAD APRESENTA DEFESA EM COMISSÃO QUE AVALIA PEDIDO DO IMPEACHMENT
Fonte: GE Hector Werland 06/09/2018
O presidente Pedro Abado apresentou  defesa escrita, na noite de quarta-feira(05), à Comissão do Conselho Deliberativo feito pela oposição. Desta forma o mandatário cumpriu o prazo de oito dias estabelecido pelo estatuto do clube desde a sua notificação em 28 de Agosto. A Comissão de Assuntos disciplinares, a partir de então elaborará um relatório a favor ou contra o impedimento do mandatário no mesmo prazo de oito dias. Posteriormente uma sessão do Conselho Deliberativo, ainda sem data, votará o parecer.
Estes são os cinco Conselheiros que integram a Comissão: 
Ricardo Tadeu Bessa Mattos(presidente)
José Carlos Fernandes da Costa(Relator)
Nilton Gibaldi Filho(
Paulo Horácio de Oliveira Delphin
Paulo Roberto Moura de Miranda
A sessão do Conselho Deliberativo que apreciará o relatório da comissão, só poderá  ocorrer com a presença mínima de 150 conselheiros. Para ser aprovado, o Impeachment precisa de 2/3 dos votos dos presentes, número que situação e oposição concordam ser difícil de alcançar.
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RENÚNCIA MORAL
Fonte do texto : Explosão Tricolor em 05/09/2018 
Por mais que eu esteja vivendo um cenário totalmente adverso, sempre carrego comigo o “0,01%” de esperança. No caso do Fluminense, estamos vivendo a pior crise da história do clube. Nessas horas, só vemos dedos e mais dedos apontando vários culpados, mas solução que é bom, nada!
Considerando o calamitoso cenário do clube, não há como não apontar o dedo para o presidente Pedro Abad e toda a sua base de sustentação. São oito anos à frente do Fluminense. Pegaram as maiores receitas da história e foram incapazes de diminuir um centavo da dívida. Vale destacar, que, até o final de 2014, cerca de 70%/80% da folha do futebol era bancada pela Unimed.
Um dos pontos que também merece ser destacado é a questão do Maracanã. O Fluminense tinha um Engenhão dentro do ex-maior do mundo. A despesa era mínima, ou seja, o lucro era certo. Os setores localizados atrás das duas balizas do estádio eram nossos. Com anuência da Flusócio, o ex-presidente Peter Siemsen assinou a mudança das condições no contrato. Resultado: do final de 2016 para cá, o Fluminense acumula um prejuízo de que já deve estar próximo de R$ 5 milhões.
Além da total falta de transparência, vimos o nome do Fluminense manchado de forma irresponsável. O presidente Pedro Abad teve a coragem de descumprir um acordo com o Ministério Público. A Instituição foi capa de páginas policiais com direito até a prisões de funcionários do clube. Lá de cima, Oscar Cox deve ter caído aos prantos.
Agora, o cenário é de um verdadeiro colapso financeiro. Mas o pior é que o presidente não aparece para dar um sinal de esperança. Sua base de sustentação política já está entupindo os bueiros da cidade. E, certamente, não sairá de lá nunca mais. Bem que o Murici Ramalho avisou lá atrás…
Conselheiros entraram com pedido de processo de impeachment. Na minha opinião, o movimento foi muito tardio. Com base em alguns itens do estatuto, eu e o meu amigo Evandro Ventura, pedimos o impeachment logo após o estouro da Operação Limpidus, no início de dezembro.
Diante do terrível cenário do Fluminense, o que falta para o presidente Pedro Abad renunciar? Gestão temerária, imagem institucional abalada e funcionários sem receber. Contra fatos não há argumentos, ou seja, a renúncia moral já é uma realidade. O Fluminense está sangrando sem parar. Chega!
Vinicius Toledo

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