Ex-vice de projetos especiais acusou Abad de "acordo político" com Mário Bittencourt, Ricardo Tenório e Celso Barros
Fonte: NETFLU 03/01/2019 
O 
ex-vice-presidente de projetos especiais do Fluminense, Pedro Antônio 
criticou a medida do presidente Pedro Abad em mudar o estatuto para 
antecipar as eleições, previstas para novembro de 2019. Segundo ele, o 
mandatário está “rasgando o estatuto”. Além disso, o ‘mecenas’ 
responsável pela construção do CT, acusou que existe um “acordo 
político” com a aliança formada por Mário Bittencourt, Ricardo Tenório e
 Celso Barros.
Em 
nota oficial enviada ao portal Globo Esporte, o triunvirato rebateu as 
declarações do ex-vice de projetos especiais. O trio cita o apoio de 
Pedro Antônio à chapa formada por Pedro Abad e Cacá Cardoso na última 
eleição, classifica a vitória do pleito como “estelionato eleitoral”, 
acusa de “fins eleitoreiros” a construção do CT, e também faz críticas à
 coalizão “Fluminense Unido e Forte”, grupo ao qual pertencem Cacá 
Cardoso e Diogo Bueno, e que deve apoiar o ‘mecenas’ na próxima disputa 
presidencial.
Confira a nota do triunvirato: 
“VOCÊ NÃO PODE VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO, MAS PODE COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM”
Abad
 tentou evitar a culpa por sua participação nas mentiras que o levaram a
 vencer a última eleição. Não conseguiu. Não podendo voltar atrás, 
pretende fazer um novo fim.
 
Pois
 esse movimento do presidente do Fluminense fez com que, nos últimos 
dias, um grupo político que tenta tomar o poder a qualquer preço, 
começasse a repetir de forma insistente uma insinuação de que nosso 
grupo (Ricardo Tenório, Celso Barros e Mário Bittencourt) tem alguma 
ligação com o desgastado Pedro Abad. Usam de uma técnica de comunicação 
política que é aproximar o oponente da figura mais execrada pelo 
eleitorado. É o jogo da política tradicional, velha, feia, suja. Uma 
forma de agir que não deveria nunca ter se aproximado das Laranjeiras, 
mas infelizmente se infiltrou e conseguiu vencer as eleições passadas. 
Deu no que deu.
 
Agora, em entrevista ao Globo Esporte . com , Pedro Antônio repete a ladainha. Diz que haveria alguma ligação nossa 
com Abad. Jogo sujo, feio. Certamente contaminado pelos ambientes 
políticos que ele próprio frequenta, já que vem da política tradicional,
 onde orbitou políticos de má fama. Pois ele estava lá, na fotografia, 
quando foi perpetrado um verdadeiro estelionato eleitoral pela Flusócio,
 e aliados de conveniência arregimentados de última hora para vencer um 
pleito a qualquer custo, a qualquer preço.
 
Participaram
 dessa trama regida por Peter Siemsen os senhores Pedro Abad, Pedro 
Antônio, Cacá Cardoso e Diogo Bueno, como co-protagonistas. Em meio a 
acertos de ordem ainda desconhecida, se uniram à Flusócio e praticaram 
um antiético e descarado conchavo, com propósito claro: não perderem o 
poder no Fluminense, talvez pensando em projeção, seguidores, fama e 
plataformas para almejar cargos públicos. A fama os embriaga. Pedro 
Antônio, inclusive, passou a usar um capacete branco com o escudo do 
clube para liga-lo à obra que, imaginava, o consagraria como mecenas, se
 não fossem reveladas as vantajosas condições do empréstimo que fez ao 
clube e o fracasso da construção de um CT inacabado e mal planejado. 
Vejam a que ponto chega a vaidade de uma pessoa. Fez até exigências de 
que o CT recebesse seu nome, passando por cima de figuras muito mais 
importantes na história do clube.
 
O
 resultado dessa noite de horror que patrocinaram é que destruíram o 
clube. Arruinaram a reputação do Fluminense. Apequenaram-no. E pularam 
fora, pouco a pouco. Todos. Renúncia seguida de renúncia. Covardemente 
abandonaram o Fluminense.
 
Pedro
 Antônio largou a VP de Assuntos Estratégicos para, em seguida, 
renunciar ao Conselho Deliberativo mas não antes de cumprir seu acordo 
político com Peter e Abad de aprovar as contas destas gestão 
catastrófica. Percebendo o erro eleitoral, tenta dizer agora que não 
conhece as contas que defendeu do alto da tribuna no Salão Nobre. Cacá 
Cardoso, por sua vez, desrespeitou os votos que recebeu. Renunciou 
estapafurdiamente para tentar emparedar o presidente. Coisa de 
republiqueta de bananas. Bueno deu o maior dos prejuízos ao Fluminense 
ao liderar a malsinada demissão pelo WhatsApp, demonstrando total 
inapetência para a gestão de um clube de futebol, onde os atletas são o 
ativo mais valioso e a reputação do clube uma garantia preciosa no 
disputado mercado de talentos.
 
Por
 fim, há Abad. Não deve sair de sua cabeça o estelionato eleitoral 
perpetrado por seu grupo. Pouco mais de dois anos após, confessa a sua 
péssima gestão. Sua confissão vem por meio de uma antecipada eleição. 
Também quer se livrar da catástrofe que patrocinou. Ao menos quer sair 
com o consenso do associado, que não o suporta mais. Sairá pela porta da
 frente? Quem sabe? O tempo dirá.
 
Quanto
 às declarações de hoje de Pedro Antônio, o que poderíamos esperar dele?
 Pedro Antônio se tornou sócio do Fluminense após os 60 e poucos anos de
 idade e durante a gestão Peter. Estranho, não? Sua paixão sempre foi o 
golf e nunca o futebol e sua aproximação com o clube se deu justamente 
quando Peter tentou comprar seu campo de golf no recreio e PA não 
vendeu. Pediu um preço mais alto do que o clube poderia pagar.
 
Fez
 pior. Valorizou o terreno, vendeu por um preço maior para um terceiro e
 emprestou o mesmo dinheiro a juros ao clube para construção de um CT 
com fins eleitoreiros que até hoje não possui luz e água. E não 
apresenta mínimas condições de segurança aos jogadores.
 
Aliás,
 na fila de votação em 2016, Pedro Antônio chantageou os eleitores 
dizendo que em caso de derrota de Abad pararia as obras do CT. O 
Fluminense para ele é um jogo e não o clube que ele ama.
 
Sobre
 a reunião ocorrida semana passada o posicionamento dele foi claro, ou 
seja, era a favor das eleições antecipadas desde que com mandato tampão.
 Sua sugestão previa “fritar” um presidente em 8 meses para poder 
concorrer soberano em novembro. Sua vontade pessoal acima do Fluminense 
sempre, assim como ele fez tentando mudar o estatuto para poder se 
candidatar antes de possuir o tempo suficiente para tal. Agora, muda de 
posição tentando enganar o torcedor como já fez numa recente carta onde 
apos aprovar as contas de Peter e Flusócio, renunciou e alegou que não 
se envolveria mais na política do clube.
 
Para
 Pedro Antônio e para os outros que perpetraram o estelionato eleitoral,
 o Fluminense não é paixão. É um jogo jogado. Pularam do barco, deixaram
 o Abad sozinho e se juntaram num único bloco: Pedro Antônio, Caca, 
Diogo Bueno e a famigerada Vanguarda Tricolor, que com vergonha de sua 
nefasta história de nível C, mudou o nome para FUF e tenta se perpetuar 
no poder agora com Pedro Antônio à frente.
 
O
 que essa gente talvez não saiba que o Fluminense é eterno. Imortal. 
Seus milhões de apaixonados torcedores jamais permitirão sua ruína. 
Assim como não deixarão que os covardões retomem o comando do Flu. Eles 
que renunciaram que fiquem longe do clube. E entendam que isso não é um 
“vale tudo”. Aqui é Fluminense.