Tricolor, além de negociar pacote de jogos no Nilton Santos, trata com consórcio do Maracanã medidas para reduzir custo de operação de partida
Fonte: GE Hector Werlang 19/02/2018
Por motivos externos, como reformas para a Copa do Mundo e Olimpíada Rio
2016, ou internos, como escolhas mal feitas, o Fluminense não tem um
estádio fixo desde 2013, ano de assinatura de contrato com o Maracanã.
Além do prejuízo técnico ao time, o clube sofre com queda nas receitas
de bilheterias e do programa Sócio Futebol.
É por isso que o Tricolor tenta mudar o panorama em 2018.Além de negociar um pacote de jogos no Nilton Santos com o Botafogo, mantém tratativas com o consórcio para reduzir os custos do Maracanã. A
ideia, ainda em análise, é ampliar a setorização do estádio, ou seja,
só abrir espaços conforme a demanda de público.
Desta forma, as despesas com segurança, limpeza e iluminação seriam
diminuídas. Contra o Salgueiro-PE, no Niltão, por exemplo, o anel
superior esteve fechado. É o exemplo a ser seguido.
As mudanças de casa
Em 2013, ainda na gestão Peter Siemsen, o Fluminense assinou contrato
que lhe permitia atuar no Maracanã a custo zero. A temporada teve o
estádio fechado para o término da reforma e disputa da Copa das
Confederações. À época, o Nilton Santos foi interditado por conta de um
problema na estrutura do teto - seria reaberto apenas em 2015.
Receita de bilheteria
Fonte: Balanços do Fluminense (2017 é apenas até 30 de setembro)
Os anos de 2014 (apesar da Copa no Brasil) e de 2015, com mais jogos no
Maracanã, significaram maior receita de bilheteria. O grande problema
foi em 2016, temporada dos Jogos Olímpicos no Rio. Tanto o Maraca quanto
o Niltão só reabriram na reta final do Brasileirão.
Receita do Sócio Futebol
Fonte: Balanços do Fluminense (2017 é apenas até 30 de setembro)
Naquela oportunidade, Peter assinou o quarto aditivo do contrato com o consórcio. À época, o conselheiro Humberto Menezes indicou que a mudança geraria gastos extras de R$ 10 milhões. Após
disputa na Justiça, o acordo passou a regular a relação entre as
partes: aluguel de R$ 100 mil por jogo e nova divisão de despesas e
receitas. Antes disso, a casa tricolor variou entre o Raulino de
Olveira, em Volta Redonda, e o Giulitte Coutinho, em Mesquita. A Baixada
teve mais apelo popular.
O programa de sócios manteve aumento de receita de 2013 a 2015. Porém, à
medida em que o clube não manteve um local como principal para mandar
as partidas, registrou queda. Recentemente, conseguiu integrar o
cadastro dos associados, o primeiro passo para lançar novos planos.
Falta agora ter um estádio específico para atrair os tricolores.
Jogos ano a ano por estádio
2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | |
Maracanã | 16 | 26 | 27 | 2 | 25 |
Nilton Santos | 6 | - | 2 | - | 1 |
Raulino de Oliveira | - | 2 | 1 | 12 | - |
Giulite Coutinho | - | - | - | 9 | 5 |
São Januário | 5 | - | - | - | - |
Moacyrzão | 4 | 2 | 1 | - | - |
Moça Bonita | 2 | - | - | - | 2 |
Los Larios | - | - | - | 2 | 3 |
Kleber de Andrade | - | - | 1 | 2 | 1 |
Mané Garrincha | - | 1 | - | 4 | - |
Mario Helênio | - | - | - | 2 | 1 |
Arena da Amazônia | - | - | - | 1 | - |
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