NOTA OFICIAL DO CLUBE em 19/08/2019
“O Fluminense FC desligou, na
manhã desta segunda-feira (19/08), o técnico Fernando Diniz. O clube
agradece ao treinador e deseja sorte em sua carreira.
A diretoria trabalha na contratação do novo treinador e o auxiliar técnico Marcão assume a equipe interinamente”.
APÓS DERROTA PARA CSA-AL DIRETORIA TERIA SE REUNIDO PARA TRATAR IMINENTE DEMISSÃO
Fonte: explosão tricolor 19/08/2019
Após a derrota para o CSA, em pleno Maracanã, o técnico Fernando Diniz está mais pressionado do que nunca. Ao mesmo tempo em que tem o nome contestado internamente, o treinador busca reorganizar o ambiente para o primeiro duelo com o Corinthians, quinta-feira, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.
De acordo com o portal UOL Esporte, há uma
parte da cúpula tricolor que acredita que o trabalho de Fernando Diniz
não mostra evolução e dá indícios de esgotamento. Porém, a situação
ainda é estudada com cuidado. São colocados na balança os prós e contras
de uma demissão neste momento da temporada.
Ainda
segundo o UOL Esporte, ontem (18) à noite ocorreu uma conversa entre
membros da diretoria para discutir o assunto. Anteriormente, alguns
nomes chegaram a ser levantados para o caso de uma demissão de Diniz.
Foram lembrados Abel Braga, que esteve no Flamengo neste ano e tem boa
relação com Celso Barros, Dorival, que treinou o Fluminense em 2013, e
Mano Menezes, que deixou o Cruzeiro há pouco tempo. Nenhum deles, porém,
já recebeu algum tipo de contato por parte do clube.
https://explosaotricolor.com.br/portal-revela-reuniao-da-diretoria-do-fluminense-apos-a-derrota-para-o-csa/
........................................................................................................................................
Flu acerta em demitir Fernando Diniz. Utopia virou estagnação
Clube com R$ 650 milhões em dívidas, está na zona do rebaixamento. Diniz insiste em fazer times fracos jogar como o Barcelona de Guardiola. Absurdo
Fonte: Portal R7 Por Cosme Rímoli
As pessoas têm o direito a
obsessões.Mas precisam discernir.Diferenciar.O que é utopia e é realidade.Ainda
mais quando estão lidando com o orgulho, com a felicidade, ou com a frustração,
a tristeza de centenas, milhares, milhões de pessoas.E com a história, com o
dinheiro de uma instituição.Ousadia em exagero no esporte costuma ser sinônimo
de suicídio.Fernando Diniz foi um jogador habilidoso, veloz, de toques rápidos,
precisos. Ficou longe de ser craque. Acabou útil ao Palmeiras, Corinthians,
Fluminense, Flamengo e outras equipes.Seu grande trunfo era a visão de jogo,
diferenciada, as orientações táticas aos companheiros. A transição, aos 35
anos, para o cargo de treinador era uma consequência mais do que esperada.Só
que em dez anos de carreira, ele atinge a marca de 13 trocas de
equipe. Acaba de ser demitido do Fluminense.E com os dirigentes tendo o
mesmo sentimento do dono do futebol do Athletico Paranaense, Maurco Celso
Petraglia, e os outros clubes que o dispensaram.O de enorme desperdício.Diniz
domina o vestiário. Tem o controle, a dedicação dos atletas. Eles compreendem e
compram sua ideia tática de como o time irá se comportar.Suas palestras são
novas, corajosas.Os dirigentes acreditam que ajudarão o treinador a fazer o
Brasil sair do atraso tático, que está enterrado desde a década de 90.Só que a
cruel realidade atropela a utopia.Fernando Diniz é obcecado.O seu início de sua
carreira, em 2009, coincide com o ápice do Barcelona de Pep Guardiola.O time
venceu a Champions League, o Campeonato Espanhol e a Copa do Rey.Revolucionou o
futebol do mundo com seu tiki-taka.Por 70% a 80% do tempo de jogo, a equipe
tinha o domínio da bola. Ficava trocando passes, encurralando o
adversário. Tudo tinha início na saída de bola, sem chutões, mas com
toques rápidos, precisos. A bola chegava com qualidade ao seu verstátil
meio-campo. A partir dali, ninguém tinha posição fixa.Sem a bola todos voltavam
para recompor.Era um futebol brilhante e vencedor.Serviu como referência para a
Espanha campeã do mundo em 2010, na África do Sul.Ter a alma impregnada com o
que viu, e quis carregar para si, se tornou veneno para Fernando Diniz. O
futebol do único país pentacampeão do mundo é impregnado pelo pragmatismo.Ou
seja, o time ganhou, o técnico fica.A equipe perdeu, o treinador sai.,O
'futebol de resultados' domina desde a base.Técnicos de meninos de dez anos não
estão preocupados na melhor formação dos garotos. Ensiná-los a chutar, driblar,
se apaixonar pelo futebol.Mas sim com os resultados.Por isso os futuros meias
se transformam em volantes. Primeiro todos marcam. E depois, atacam com
consciencia , com poucos atletas . Da maneira tradicional . Com cada um
preenchendo seu espaço , como uma equipe de pebolim. Fernando Diniz quer impor
umesquema tático calcado no Barcelona de Guardiola . Pouco importa se o que o
encantou ficou dez anos no passado . Nem o catalão usa a mesma estratégia no Manchester
City. Imagine Diniz tentando fazer o mesmo com elencos limitados como o do
Atlético Sorocaba, Audax, Oeste, Paraná, Votoraty, Paulista.Assim como ousou
fazer no Athletico Paranaense e no Fluminense. Lógico que não daria certo, por
mais que houvesse encantado dirigentes e jogadores.Diniz não tem Valdés;
Puyol, Piqué, Touré e Sylvinho; Busquets, Xavi e Iniesta (Pedro Rodríguez);
Messi, Eto'o e Henry (Keita). Esse foi o Barcelona que o encantou, campeão da
Champions.É preciso encarar a vida como ela é.O último título de Diniz como
treinador foi a Copa Paulista de Futebol, conquistada pelo Votoraty, equipe da
provinciana cidade de Votorantim. Desde então, só fracassos. O Fluminense
perdeu o Carioca para o Flamengo.Foi eliminado da Copa do Brasil pelo Cruzeiro
nas oitavas.Está classificado para as quartas da Sul-Americana, tendo o
Corinthians pela frente.Mas no Brasileiro, o vexame da utopia.De 45 pontos disputados,
o time conseguiu apenas 12.O auge foi a derrota de ontem para o CSA, jogando no
Rio.Os jogadores se posicionaram a favor do técnico.Alguns dirigentes também.Só
que o clube deve R$ 650 milhões.Caminhar para o rebaixamento seria o pior que
poderia acontecer.Fuga dos poucos patrocinadores, diminuição drástica da cota
de tevê, diminuição radical no preço dos ingressos, bancos negando empréstimo.Esse
era o cenário desenhado pelo time sob o comando de Fernando Diniz.O elenco que
tinha nas mãos é muito fraco.Apesar da badalação em cima de Ganso, seu futebol
dos anos 70, só prejudica ainda mais a utopia do técnico.Muriel; Igor Julião
(Miguel, 37’/2ºT), Nino, Yuri, Caio Henrique; Allan, Ganso, Daniel (Brenner,
15’/2ºT); Yoni González, João Pedro (Wellington Nem, Intervalo), Marcos Paulo.Esse
foi o time que escalou ontem no Marcanã, na derrota para o CSA, equipe de
Alagoas fadada à Segunda Divisão.A noite foi de agonia tosca.Todos sabiam o
final da história: agradecimento, dor na alma dos dirigentes.Mas demissão
sumária de Fernando Diniz.Mano Menezes, Abel Braga, Jair Ventura, Enderson
Moreira, Dorival Júnior.Esses são os pragmáticos nomes que circulam nas
Laranjeiras.A utopia inconsequente já não existe mais.Até quando Fernando Diniz
será demitido?Quando aprenderá?O resultado é fundamental no esporte.São dez
anos de decepção.A utopia virou estagnação.Impossível não defender sua
demissão...
Nenhum comentário:
Postar um comentário