PORTÕES FECHADOS
Pela manhã, o Vasco decidiu abrir os portões do estádio, desrespeitando uma decisão judicial proferida horas antes, , durante a madrugada, que determinava que a partida fosse disputada sem a presença das torcidas. A desembargadora de plantão Lucia Helena do Passo acolheu um pedido do Fluminense, em meio às discordâncias dos clubes sobre qual setor as suas torcidas ocupariam no estádio. A Polícia Militar divulgou um alerta no Twitter pedindo que os torcedores ficassem em casa, diante da indefinição sobre a disputa judicial. Quando torcedores, inconformados por não conseguirem entrar, derrubaram uma grade de proteção, houve tumulto. Bombas foram detonadas por policiais e algumas pessoas ficaram feridas por estilhaços.
De acordo com a PM, o policiamento foi reforçado no
entorno do estádio. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ)
também divulgou nota dizendo que o Grupo de Atuação Especializada do Desporto e
Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ) defendia o cumprimento da decisão judicial de
manter o jogo a portas fechadas.
"Há uma decisão judicial vigente que deverá ser
cumprida. Fica registrado que os responsáveis pelo seu descumprimento se
sujeitarão às sanções cabíveis tanto na esfera cível como na penal, assumindo
as consequências dos atos praticados", manifestou-se o MPRJ, em comunicado
divulgado antes da abertura dos portões.
Posteriormente, a assessoria de imprensa da
Secretaria de Polícia Militar disse que manteve o policiamento
reforçado no entorno do Maracanã, à espera do término da partida. A PM não
informou o tamanho do efetivo deslocado para o local, mas afirmou que a
situação neste momento está controlada.
“Houve necessidade de uma atuação dentro dos limites da
lei e respeitando o uso progressivo da força, em virtude de algumas tentativas
de invasão aos portões do estádio. A situação foi controlada e, com a abertura
dos portões, foi totalmente estabilizada”, informou por meio de nota.
AINDA PORTÕES FECHADOS
Faltando 10 minutos para o início do jogo, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro confirmou que o público seria impedido de entrar no Maracanã, alegando que o Juizado Especial Criminal (Jecrim) não aceitou os documentos enviados e indeferiu a solicitação para que o público pudesse acompanhar a partida.
Houve muita confusão e confronto entre torcedores e policiais, com pessoas que ficaram feridas.
Segundo a Ferj, o Governo do Estado e as forças de segurança foram favoráveis à abertura dos portões, mas nada podia ser feito.
Mulher tenta proteger bebê durante confusão nos arredores do Maracanã.
Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo
PORTÕES SÃO ABERTOS AOS 30 MINUTOS DO PRIMEIRO TEMPO DO JOGO
Porém, com 30 minutos de bola rolando e depois de muita confusão nos arredores, os portões foram abertos e os torcedores liberados para entrar no jogo. A polícia, contudo, teve trabalho para organizar a entrada.
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Justiça recua e libera a entrada de torcedores no Maracanã
Fonte: VEJAEm mais uma reviravolta, entre as várias ocorridas neste domingo, a Justiça liberou a entrada de torcedores na final da Taça Guanabara – o primeiro turno do Estadual do Rio – disputada entre Vasco e Fluminense no Maracanã. A decisão ocorreu com a partida já em andamento e depois de parte dos torcedores terem abandonado a porta do estádio e ido embora.
Pouco tempo antes do início do jogo, o Juizado Especial do Torcedor no Maracanã havia confirmado a decisão da desembargadora de plantão do Tribunal de Justiça do Rio, Lucia Helena do Passo, que determinou, na madrugada deste domingo, 17, que a partida fosse realizada com os portões fechados. A decisão foi tomada após pedido do Fluminense, porque os dois clubes chegaram a um impasse em relação a qual torcida deveria ficar alocada no setor sul do estádio.
O Vasco, mandante da partida, queria assumir o risco da multa de R$ 500 mil definida pela desembargadora – mais de 30 mil ingressos haviam sido vendidos pelo clube antecipadamente – e tentou derrubar a medida na Justiça. Após a confirmação pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim) de que a partida ocorreria com os portões fechados, torcedores vascaínos com ingressos nas mãos tentaram invadir o Maracanã e foram reprimidos pela Polícia Militar, que disparou bombas de efeito moral. A Polícia Militar usou bombas de gás e cassetetes. Houve torcedores feridos, e alguns foram presos.
Confusão entre torcedores do Vasco e a PM na entrada do Maracanã (André Fabiano/Código19/Folhapress)
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TORCIDA ENTRA E ANIMA O TIME DO VASCO
Diante de um Maracanã vazio, Vasco e Fluminense começaram a partida com muita disposição ofensiva. O time de São Januário voltou mais agressivo, principalmente porque sua torcida lotava o setor destinado a ela no Maracanã.
O único gol do jogo foi marcado por Danilo Barcelos, em cobrança de falta, aos 35 minutos do segundo tempo. Ele cruzou para dentro da área, ninguém desviou e a bola enganou o goleiro Rodolfo.
Aos 48 minutos do segundo tempo, após falta de Andrey em Calazans, teve confusão no gramado. Luciano empurrou o volante vascaíno. O juiz Bruno Arleu de Araújo consultou os lances na cabine ao lado do gramado. Ele expulsou Luciano e mostrou cartão amarelo a Andrey. Foi a primeira vez que o VAR foi utilizado no Campeonato Carioca.
VASCO 1 X 0 FLUMINENSE
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)Data: 17 de fevereiro de 2019 (Domingo)
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Corrêa e Luiz Claudio Regazone
Cartão Amarelo: Leandro Castán, Danilo Barcelos, Maxi López, Yago Pikachu, Ribamar, Andrey(Vas);Digão, Ezequiel, Bruno Silva(Flu)
Cartão Vermelho: Luciano(Flu)
Gol: VASCO: Danilo Barcelos, aos 35 minutos do segundo tempo
VASCO: Fernando Miguel, Raúl Cáceres, Werley, Leandro Castan e Danilo Barcelos; Raul,(Ribamar) Lucas Mineiro, Yago Pikachu, Bruno César(Rossi) e Marrony(Andrey); Maxi López
Técnico: Alberto Valentim
FLUMINENSE: Rodolfo, Ezequiel, Digão, Matheus Ferraz e Marlon(Marquinhos Calazans); Airton, Bruno Silva( Caio Henrique) e Daniel(Dodi); Everaldo, Luciano e Yony González
Técnico: Fernando Diniz
Na festa do título, Fellipe Bastos cita Série C e ataca o Fluminense: 'Time de viado'
Volante se exaltou na festa do título vascaíno
Rio - Fellipe Bastos causou polêmica na festa do título
do Vasco, no último domingo. Ainda no gramado, o volante apareceu ao
lado de um funcionário do clube ofendendo o Fluminense, inclusive com
xingamentos de cunho homofóbico.
"Série C do c... Vai tomar no c... Time de viado.", gritou o jogador.
O volante Fellipe Bastos, do Vasco, usou as redes sociais para se
desculpar pelo polêmico vídeo feito(acima) após a vitória do time sobre o
Fluminense, na Taça Guanabara. Nas imagens, que viralizaram nas redes
sociais, o jogador grita um cântico homofóbico para ironizar o time
rival.
Depois
da repercussão negativa, ele usou o seu perfil no Instagram para se desculpar
com o Fluminense e seus torcedores. O jogador citou que está sendo ameaçado,
assim como sua família.
"Fala,
pessoal! Posto este vídeo para me retratar com pessoas que, de alguma maneira,
se sentiram ofendidas ontem. Saibam que nunca foi minha intenção causar nenhum
tipo de problema com ninguém, muito menos alimentar a homofobia, que deve ser
combatida diariamente. Que isso não vá adiante, pois temos muitos problemas
para combater na nossa sociedade, sendo a homofobia um deles", disse o
jogador.
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