Maracanã divulga nota oficial sobre o imbróglio entre Flu e Vasco pelo Setor Sul do estádio
Fonte: NETFLU 16/02/2019
Após uma reunião na sede da FERJ terminar sem um consenso na manhã deste sábado, o Maracanã emitiu uma nota afirmando que cumprirá a decisão da liminar adquirida pelo Tricolor e já comunicou ao Vasco, mandante do jogo, sobre a venda de ingressos do Setor Sul para os torcedores do Fluminense. No entanto, vale ressaltar que, até a noite de ontem, mais de 7 mil bilhetes já foram comercializados para a torcida Cruz-Maltina no setor. Confira a nota:
“O Maracanã informa que apresentou, no dia 15/02/19, uma petição ao Juiz da 37ª Vara Cível informando que a concessionária que administra o estádio está cumprindo a decisão, tendo comunicando imediatamente ao Vasco, mandante da partida, para providências com relação à venda dos ingressos do setor sul à torcida do Fluminense Football Club”
Abad convoca coletiva para se manifestar sobre briga pelo lado direito do Maracanã
Fonte: NETFLU 16/02/2019O presidente do Fluminense, Pedro Abad, convocou uma entrevista coletiva à imprensa neste sábado, às 17h30, nas Laranjeiras, para se manifestar sobre o imbróglio envolvendo a final da Taça Guanabara e a disputa entre o Tricolor e o Vasco pelo lado direito do Maracanã.
A expectativa é que o mandatário fale sobre a reunião de hoje, que aconteceu na sede da FERJ, e que não teve um consenso entre os clubes sobre o Setor Sul. A partida está marcada para às 17h deste domingo.
Em petição, Maracanã diz que Fluminense “viola o contrato” e defende o Vasco
Fonte: NETFLU 16/02/2019
Briga
sem fim! A concessionária que administra o Maracanã entrou com uma
petição na 37ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para
prestar um esclarecimento ao juiz que emitiu a liminar a favor do
Fluminense. A empresa defende o direito do Vasco de ficar com o setor
no clássico e alega que não há descumprimento algum do contrato assinado
com o Tricolor.
–
De fato, o Contrato dispõe, em seu Anexo V, que “a torcida do
FLUMINENSE acessará e se posicionará no setor Sul do Estádio” (cf.doc.
2). No entanto, deixou de esclarecer, muito convenientemente, que, no
caso específico da Final da Taça Guanabara, o Vasco da Gama é o time
mandante, sendo o FLUMINENSE time visitante. O Contrato dispõe de forma
clara que a torcida do FLUMINENSE poderá sim ser alocada em outros
setores, “(iii) nos casos em que o FLUMINENSE for visitante”, caso este
em que a Concessionária poderá “mediar acordo entre o FLUMINENSE e o
clube mandante [Vasco da Gama, no caso]” – diz um trecho da petição.No mesmo documento apresentado à Justiça, o Consórcio também revelou que
o Fluminense tem atrasado o pagamento pelo aluguel do Maracanã nos
últimos jogos realizados no estádio e alegou que a diretoria verde,
branca e grená tenta apenas “tumultuar” o ambiente.
ABAD CONVOCA A IMPRENSA E DIZ QUE O FLU VAI GUERREAR
Em entrevista coletiva realizada na tarde deste sábado, nas Laranjeiras, o presidente Pedro Abad soltou o verbo contra o Consórcio do Maracanã e o imbróglio envolvendo o Fluminense e o Vasco pelo lado direito do estádio. O mandatário afirmou que o Tricolor se sente desrespeitado pelo descumprimento do contrato e manifestou todo seu repúdio a situação.
– É importante deixar claro o que vem acontecendo. Na época da Copa do Mundo, o Maracanã passou por um processo licitatório onde dois clubes precisavam participar por 35 anos. O Fluminense foi o primeiro. Botafogo foi o segundo, mas saiu. O Fluminense manteve a concessão de pé. Uma cláusula do contrato diz que o Fluminense teria que ficar fixo no lado sul, ainda como visitante. Essa condição está textualmente escrita. Só pode ser desfeito em acordo que o Fluminense deveria aceitar. Quando passou o Fla-Flu, mandei mensagem ao presidente do Maracanã falando que o lado sul era do Fluminense. O presidente deles desconversou. Na reunião compareci pessoalmente. O presidente do Vasco não estava. Eu percebi que não estava andando bem. O Maracanã foi notificado pessoalmente e por e-mail dessa situação contratual. Houve por parte do Vasco o início das vendas indevidamente. Vimos que precisávamos ir ao poder judiciário para valer os nossos direitos. A Justiça concedeu uma liminar que concedia o setor sul ao Fluminense e houve um descumprimento expresso de uma ordem judicial. Isso precisa ficar muito claro. Isso será levado ao juiz na segunda-feira. Hoje, pela manhã, fui convocado pelo presidente Rubens Lopes e coloquei muito claramente todas as questões. É lamentável isso tudo. Somos cliente de longo prazo, de muitos jogos. Nos sentimentos desrespeitados pelo Consórcio, que tomou apoio a outro clube que não tem contrato fixo. Isso vai ter impacto no futuro – desabafou o mandatário, que aproveitou para convocar o torcedor para a “guerra” deste domingo:– Nossos jogadores estão treinando até 1 da tarde. Quero que vocês lotem esse setor que não é nosso, que não é o nosso lugar. Não tem oba oba, não tem festa, não tem ação em camarote. Nós vamos para guerrear. Se tiver confusão, se tiver briga, se tiver morte, a responsabilidade é das pessoas que produziram essa aberração. O Fluminense vai quente, vai para dentro. Nosso corpo jurídico está preparado para isso – finalizou ele.
Pedro Abad falou com a imprensa na tarde deste sábado, nas Laranjeiras, para esclarecer toda a situação envolvendo a briga entre Fluminense e Vasco pelo lado direito do Maracanã. O mandatário confirmou a realização da partida e falou sobre uma suposta má fé do adversário, que iniciou as vendas para o Setor Sul para o seu torcedor sabendo que, por contrato, ele pertencia ao Tricolor.
– O que posso dizer é que o jogo vai ocorrer. O Fluminense entende que não há espaço para esse tipo de bravata, até porque a Justiça, para conceder efeitos desportivos, tem consequências sérias. Isso não quer dizer que não brigamos pelo que é correto. Questões juridicas me impedem de dizer o que quero dizer (sobre uma suposta má fé do Vasco), mas foi a tentativa de criar um fato consumado, com certeza – disse ele.
Na briga entre Fluminense e Vasco pelo lado direito do Maracanã, o Tricolor cobrou do Consórcio que administra o Maracanã o cumprimento de uma cláusula que garante ao clube o setor Sul. E o Flu parece, de fato, ter a razão. O portal Lancenet teve acesso aos documentos do Tricolor com o Consórcio que administra o estádio e confirmou a alegação tricolor.
De acordo com o contrato, há apenas três condições que permitem a retirada dos torcedores do Fluminense do lado direito do estádio: ordem expressa de órgãos públicos por questões de segurança, acordo com a equipe visitante e, no caso do Fluminense ser time visitante, um acordo entre os clubes. Como nenhuma delas aconteceu, o Tricolor teria o direito de atuar no setor Sul. Confira o trecho do contrato:
De acordo com o globoesporte.com, a Justiça determinou que a partida entre Vasco x Fluminense deste domingo, pela final da Taça Guanabara, seja disputada com portões fechados, sem a presença de torcida. O jogo está marcado para o Maracanã, às 17h.
A decisão foi proferida pela desembargadora de plantão, Lucia Helena do Passo. A magistrada determinou também a devolução dos valores pagos pelos torcedores que já adquiriam ingressos.
“O Fluminense FC comunica que, diante do descumprimento do contrato e decisões judiciais por parte do Maracanã e Vasco da Gama, como medida extrema e buscando a segurança de todos os torcedores e a preservação do seu direito, requereu, entre outros pedidos, que a final se desse com portões fechados. A desembargadora acolheu o pedido do Fluminense, negando a tentativa do Vasco de se esquivar da decisão judicial que impedia o acesso de sua torcida ao setor Sul do Maracanã.
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Enquanto o Clube aguardava a decisão da desembargadora de plantão – proferida apenas nesta madrugada, postergamos tanto quanto possível a venda de ingressos nas Laranjeiras.
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Por esse motivo, mantida essa decisão, não abriremos a venda de ingressos neste domingo nas Laranjeiras.
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Lamentamos muito que a festa das torcidas não aconteça na partida de logo mais, mas estamos certos que a torcida tricolor apoia e está ao lado do Fluminense nesse imbróglio”.
OS ARGUMENTOS DA DESEMBARGADORA PARA ACATAR PEDIDO DO FLU E DECIDIR PORTÕES FECHADOS
Fonte: NETFLU 17/02/2019
Depois da decisão judicial que determinou a final da Taça Guanabara entre Fluminense e Vasco sem público neste domingo, o Cruzmaltino entrou com um pedido de reconsideração da decisão para que a Justiça volte atrás na decisão de portões fechados. O departamento jurídico do clube aguarda uma resposta ainda na manhã deste domingo.
No documento em questão, o Vasco alega que quase 30 mil ingressos já foram vendidos e que há “impossibilidade logística de se segurar 30 mil pessoas ao redor do estádio”. O clube diz ainda que “haverá imensa dificuldade operacional para se devolver o ingresso para quantidade tão vultosa de torcedores. Por mais, tal fato nunca ocorreu no Brasil”. Confira na íntegra:
ABAD CONVOCA A IMPRENSA E DIZ QUE O FLU VAI GUERREAR
Em entrevista coletiva realizada na tarde deste sábado, nas Laranjeiras, o presidente Pedro Abad soltou o verbo contra o Consórcio do Maracanã e o imbróglio envolvendo o Fluminense e o Vasco pelo lado direito do estádio. O mandatário afirmou que o Tricolor se sente desrespeitado pelo descumprimento do contrato e manifestou todo seu repúdio a situação.
– É importante deixar claro o que vem acontecendo. Na época da Copa do Mundo, o Maracanã passou por um processo licitatório onde dois clubes precisavam participar por 35 anos. O Fluminense foi o primeiro. Botafogo foi o segundo, mas saiu. O Fluminense manteve a concessão de pé. Uma cláusula do contrato diz que o Fluminense teria que ficar fixo no lado sul, ainda como visitante. Essa condição está textualmente escrita. Só pode ser desfeito em acordo que o Fluminense deveria aceitar. Quando passou o Fla-Flu, mandei mensagem ao presidente do Maracanã falando que o lado sul era do Fluminense. O presidente deles desconversou. Na reunião compareci pessoalmente. O presidente do Vasco não estava. Eu percebi que não estava andando bem. O Maracanã foi notificado pessoalmente e por e-mail dessa situação contratual. Houve por parte do Vasco o início das vendas indevidamente. Vimos que precisávamos ir ao poder judiciário para valer os nossos direitos. A Justiça concedeu uma liminar que concedia o setor sul ao Fluminense e houve um descumprimento expresso de uma ordem judicial. Isso precisa ficar muito claro. Isso será levado ao juiz na segunda-feira. Hoje, pela manhã, fui convocado pelo presidente Rubens Lopes e coloquei muito claramente todas as questões. É lamentável isso tudo. Somos cliente de longo prazo, de muitos jogos. Nos sentimentos desrespeitados pelo Consórcio, que tomou apoio a outro clube que não tem contrato fixo. Isso vai ter impacto no futuro – desabafou o mandatário, que aproveitou para convocar o torcedor para a “guerra” deste domingo:– Nossos jogadores estão treinando até 1 da tarde. Quero que vocês lotem esse setor que não é nosso, que não é o nosso lugar. Não tem oba oba, não tem festa, não tem ação em camarote. Nós vamos para guerrear. Se tiver confusão, se tiver briga, se tiver morte, a responsabilidade é das pessoas que produziram essa aberração. O Fluminense vai quente, vai para dentro. Nosso corpo jurídico está preparado para isso – finalizou ele.
Presidente confirma realização do jogo e fala sobre suposta má fé do Vasco
Pedro Abad falou com a imprensa na tarde deste sábado, nas Laranjeiras, para esclarecer toda a situação envolvendo a briga entre Fluminense e Vasco pelo lado direito do Maracanã. O mandatário confirmou a realização da partida e falou sobre uma suposta má fé do adversário, que iniciou as vendas para o Setor Sul para o seu torcedor sabendo que, por contrato, ele pertencia ao Tricolor.
– O que posso dizer é que o jogo vai ocorrer. O Fluminense entende que não há espaço para esse tipo de bravata, até porque a Justiça, para conceder efeitos desportivos, tem consequências sérias. Isso não quer dizer que não brigamos pelo que é correto. Questões juridicas me impedem de dizer o que quero dizer (sobre uma suposta má fé do Vasco), mas foi a tentativa de criar um fato consumado, com certeza – disse ele.
Portal mostra cláusula contratual do Maracanã com o Flu que dá razão ao Tricolor
Fonte: NETFLU 16/02/2019Na briga entre Fluminense e Vasco pelo lado direito do Maracanã, o Tricolor cobrou do Consórcio que administra o Maracanã o cumprimento de uma cláusula que garante ao clube o setor Sul. E o Flu parece, de fato, ter a razão. O portal Lancenet teve acesso aos documentos do Tricolor com o Consórcio que administra o estádio e confirmou a alegação tricolor.
De acordo com o contrato, há apenas três condições que permitem a retirada dos torcedores do Fluminense do lado direito do estádio: ordem expressa de órgãos públicos por questões de segurança, acordo com a equipe visitante e, no caso do Fluminense ser time visitante, um acordo entre os clubes. Como nenhuma delas aconteceu, o Tricolor teria o direito de atuar no setor Sul. Confira o trecho do contrato:
Justiça determina portões fechados para Vasco x Fluminense
Fonte: NETFLU 17/02/2019De acordo com o globoesporte.com, a Justiça determinou que a partida entre Vasco x Fluminense deste domingo, pela final da Taça Guanabara, seja disputada com portões fechados, sem a presença de torcida. O jogo está marcado para o Maracanã, às 17h.
A decisão foi proferida pela desembargadora de plantão, Lucia Helena do Passo. A magistrada determinou também a devolução dos valores pagos pelos torcedores que já adquiriam ingressos.
Fluminense emite comunicado sobre a decisão judicial de clássico com portões fechados
Após a decisão judicial que determinou a final da Taça Guanabara entre Fluminense e Vasco com portões fechados neste domingo, o Fluminense emitiu um comunicado oficial lamentando que a festa das torcidas não poderá acontecer e confirmando que solicitou que a final se desse com portões fechados, já que o contrato com o Consórcio foi descumprido. Confira na íntegra:“O Fluminense FC comunica que, diante do descumprimento do contrato e decisões judiciais por parte do Maracanã e Vasco da Gama, como medida extrema e buscando a segurança de todos os torcedores e a preservação do seu direito, requereu, entre outros pedidos, que a final se desse com portões fechados. A desembargadora acolheu o pedido do Fluminense, negando a tentativa do Vasco de se esquivar da decisão judicial que impedia o acesso de sua torcida ao setor Sul do Maracanã.
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Enquanto o Clube aguardava a decisão da desembargadora de plantão – proferida apenas nesta madrugada, postergamos tanto quanto possível a venda de ingressos nas Laranjeiras.
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Por esse motivo, mantida essa decisão, não abriremos a venda de ingressos neste domingo nas Laranjeiras.
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Lamentamos muito que a festa das torcidas não aconteça na partida de logo mais, mas estamos certos que a torcida tricolor apoia e está ao lado do Fluminense nesse imbróglio”.
OS ARGUMENTOS DA DESEMBARGADORA PARA ACATAR PEDIDO DO FLU E DECIDIR PORTÕES FECHADOS
Fonte: NETFLU 17/02/2019
Já na
madrugada de sábado para domingo, a decisão da Justiça em determinar
portões fechados na final da Taça Guanabara entre Fluminense e Vasco
pegou todos os torcedores de surpresa. O motivo se deu graças a briga
entre os clubes pelo lado direito do Maracanã e o descumprimento do
contrato do Tricolor com o Consórcio.
Segundo
a desembargadora Lucia Helena do Passo, magistrada que determinou a
final sem público, o contrato estabelece a necessidade de haver um
acordo com o Fluminense sobre a utilização do Setor Sul pelo Vasco, algo
que não aconteceu. Ela concluiu que “o contrato é omisso quanto à
hipótese que se apresenta” e citou ainda que as “manifestações
publicadas em redes sociais apontam risco iminente de confronto e
violência entre as torcidas do Vasco da Gama e do Fluminense”.
Ainda de
acordo com ela, a postura dos dirigentes “acirra o conflito posto e,
agressivamente, incita a violência entre os torcedores”. Por conta
disso, como uma medida de segurança aos torcedores e o risco iminente de
conflito, a magistrada determinou o jogo com portões fechados neste
domingo.
Confira o trecho do contrato entre Fluminense e Complexo Maracanã presente na decisão da desembargadora:
“Nas
Partidas Oficiais, contra quaisquer outros dos Principais Clubes do Rio
de Janeiro, a torcida do FLUMINENSE acessará e se posicionará no setor
Sul do Estádio (lado UERJ), em sua integralidade, através das entradas,
acessos e rampas correspondentes e disponíveis para esse setor, salvo
haja ordem expressa em sentido contrário por parte de: (i) Órgãos
Públicos especificamente por questões de segurança; (ii) salvo acordo
expresso entre o FLUMINENSE e a equipe visitante; e (iii) nos casos em
que o FLUMINENSE for visitante, a CONCESSIONÁRIA poderá, para fins
comerciais, mediar acordo entre o FLUMINENSE e o clube mandante,
resguardados os direitos do FLUMINENSE previstos neste contrato”
Vasco entra com pedido de reconsideração na Justiça por final com público
Fonte: NETFLU 17/02/2019Depois da decisão judicial que determinou a final da Taça Guanabara entre Fluminense e Vasco sem público neste domingo, o Cruzmaltino entrou com um pedido de reconsideração da decisão para que a Justiça volte atrás na decisão de portões fechados. O departamento jurídico do clube aguarda uma resposta ainda na manhã deste domingo.
No documento em questão, o Vasco alega que quase 30 mil ingressos já foram vendidos e que há “impossibilidade logística de se segurar 30 mil pessoas ao redor do estádio”. O clube diz ainda que “haverá imensa dificuldade operacional para se devolver o ingresso para quantidade tão vultosa de torcedores. Por mais, tal fato nunca ocorreu no Brasil”. Confira na íntegra:
“Excelentíssima Senhora Doutora Desembargadora – Lucia Helena do Passo – Plantão Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.
CLUB
DE REGATAS VASCO DA GAMA, já devidamente qualificado nos autos do
agravo de instrumento em epígrafe, vem, respeitosamente perante Vossa
Excelência, requerer que seja reconsiderada a decisão monocrática
proferida em 17.02.2019, de acordo com os fatos que seguem.
FATOS
Trata-se
na origem de agravo de instrumento interposto contra a decisão liminar
que deferiu pedido do Fluminense Football Club (FFC) para que o
Consórcio Maracanã Entretenimento (CME) alocasse a torcida do FFC no
setor sul, diversamente ao que consta o regulamento da Taça Guanabara de
2019 que determina caber ao mandante da partida final (Vasco) a
operação de jogo, inclusive determinando o local em que as torcidas
ficarão estabelecidas.
O
Vasco alegou fundamentadamente que o FFC somente possui direito
incontestável a colocar sua torcida no setor sul se, e, desde que, seja
mandante da partida (fato que foi reconhecido expressamente por Vossa
Excelência). Todavia, mesmo reconhecendo tal situação que justificaria a
concessão de liminar concedida, proferiu-se decisão determinando que a
partida a se realizar em 17.02.2019, às 17h, no Estádio do Maracanã seja
realizada com os portões fechados.
FUNDAMENTOS PARA RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO
Em que pese a decisão lançada, deverá ser reconsiderada por conta de premissas não analisadas, explica-se:
Primeiro:
Inicialmente,
Vossa Excelência afirma categoricamente que o FFC não é mandante do
jogo. Logo, reconhece que induziu à erro o juízo a quo para concessão da
liminar. Entretanto, ainda assim, não reconhece o pedido do Vasco para
suspender a liminar deferida pelo juízo de origem, razão pela qual se
revela insustentável a decisão que ora se requer a reconsideração.
Segundo:
Prosseguindo,
diversamente do que afirma a decisão que se pretende reconsiderar, as
partes chegaram sim a um acordo para a realização do evento, em torno de
17h40m, conforme matéria abaixo, na qual Presidentes dos Clubes
envolvidos e Consórcio, em reunião na FFERJ, ajustaram as condições para
a realização da partida:
Ou
seja, ficou claro que o Vasco cumpriu a ordem emanada pelo juízo de
primeira instância, mesmo não tendo sido intimado para tal. Ainda que
não fosse suficiente, o BEPE e o MP atestaram a garantia da segurança do
evento mesmo com discórdia inicial dos lados.
Desta
forma, os fatos acima, com todos os envolvidos, por si só justificam a
possibilidade de realização do jogo com portões abertos, razão pela
qual, desde já, merece ser reconsiderada a decisão.
Oportunamente,
necessário ressaltar que até o momento já foram vendidos quase 30.000
(trinta mil ingressos), entre os vários setores do Estádio do Maracanã.
Assim,
além da impossibilidade logística de se segurar trinta mil pessoas ao
redor do Estádio, haverá imensa dificuldade operacional para se devolver
o ingresso para quantidade tão vultosa de torcedores. Por mais, tal
fato nunca ocorreu no Brasil, s.m.j..
Terceiro:
Aproveitando
o ensejo, imagine-se trinta mil pessoas ao redor do Estádio, todos
ouriçados e ansiosos, sem compreender que tais razões são suficientes
para se fechar os portões. Será mesmo que todos ficarão calmos? Será que
o fechamento dos portões garantirá a plena paz?
Infelizmente,
excelência, dificilmente isso ocorrerá. Basta se lembrar que no final
da segunda semi-final, poucos dias após dez meninos do Flamengo morrerem
queimados, torcedores de Fluminense e Flamengo foram filmados brigando,
de maneira selvagem, conforme socos e chutes deferidos na cabeça de
pessoas que já se encontravam indefesas (não que se admita a briga em
condições iguais).
Assim,
com a devida vênia, a decisão determinada, cientificamente, não
garantirá menor prejuízo. Muito pelo contrário, seus efeitos podem ser
incontroláveis, unicamente em detrimento ao plano de ação (jogo) já
conhecido pelas autoridades públicas envolvidas, especialmente, o
Batalhão Especializado de Policiamento nos Estádios.
Logo,
por tais motivos, requer também que seja determinado o pedido de
reconsideração da decisão deferida em agravo de instrumento, a fim de
que seja mantido o plano de ação.
Situação
que se entende muito mais razoável para o caso em questão, posto que a
simples proibição de entrada do público no estádio, apenas servirá para
agravar ainda mais os ânimos.
Pelo
exposto, diante das premissas não originalmente inseridas no raciocínio
desenvolvido por V.Exa., através da presente se requer RECONSIDERAÇÃO
DA DECISÃO exarada anteriormente, permitindo-se a realização do evento,
na forma do acordado entre as partes.
N.Termos, P.Deferimento.
Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2019″
O Consórcio que administra o Maracanã emitiu uma nota oficial sobre a decisão judicial que saiu na madrugada de sábado para domingo e que determina a final da Taça Guanabara entre Fluminense e Vasco, marcada às 17h de hoje, seja disputada com portões fechados. Confira na íntegra o comunicado emitido pela concessionária:
“O Maracanã esclarece que de maneira nenhuma descumpriu o contrato com o Fluminense Football Club. O documento firmado entre as partes dispõe de forma clara, no anexo 5, que a torcida do clube poderá sim ser alocada em outros setores do Maracanã, nos casos especificamente em que o Fluminense for visitante”, como é o caso da final da Taça Guanabara.
Prova disso é a decisão da Desembargadora Lucia Helena do Passo no dia 17/02/19.
Trechos da decisão da desembargadora
Ressalte-se, antes de mais nada, que a interpretação sistemática do contrato firmado entre o Clube Fluminense e o Consórcio Maracanã indica que a premissa das cláusulas ali contidas é a de que seriam partidas tendo o Fluminense como mandante do jogo, conforme cláusula V das considerações iniciais do contrato, a saber:
Logo, os argumentos suscitados pelo Clube Fluminense – no sentido de descumprimento do acórdão da Décima Sexta Câmara Cível e de violação da cláusula contratual que lhe asseguraria preferência no setor sul – são absolutamente inconsistentes.
Aplica-se ao caso em tela a ressalva prevista no item (iii) acima destacada, visto que no evento em questão o Clube Fluminense não atuará como mandante, sendo tal posição ocupada pelo Clube Vasco da Gama.
Trecho contrato firmado entre Fluminense e Maracanã
“Nas Partidas Oficiais, contra quaisquer outros dos Principais Clubes do Rio de Janeiro, a torcida do FLUMINENSE acessará e se posicionará no setor Sul do Estádio (lado UERJ), em sua integralidade, através das entradas, acessos e rampas correspondentes e disponíveis para esse setor, salvo haja ordem expressa em sentido contrário por parte de:
(i) Órgãos Públicos especificamente por questões de segurança;
(ii) salvo acordo expresso entre o FLUMINENSE e a equipe visitante; e
(iii) nos casos em que o FLUMINENSE for visitante, a CONCESSSIONÁRIA poderá, para fins comerciais, mediar acordo entre o FLUMINENSE e o clube mandante, resguardados os direitos do FLUMINENSE previstos neste contrato”
Trecho da petição enviada à 37ª Vara Cível da Justiça do Rio de Janeira no dia 15/2/19
O Contrato dispõe de forma clara que a torcida do FLUMINENSE poderá sim ser alocada em outros setores, “(iii) nos casos em que o FLUMINENSE for visitante”, caso este em que a Concessionária poderá “mediar acordo entre o FLUMINENSE e o clube mandante [Vasco da Gama, no caso]”.
É o Fluminense quem descumpre o contrato
O Maracanã esclarece ainda que o Fluminense descumpre reiteradamente o contrato com o Maracanã por estar inadimplente com o estádio”.
Em comunicado oficial divulgado na manhã deste domingo, o Vasco demonstrou sua insatisfação com a decisão judicial que determinou a final com portões fechados, criticou a postura do Fluminense e repudiou as declarações do presidente Pedro Abad em entrevista coletiva neste sábado, nas Laranjeiras. Confira, na íntegra, a nota publicada pelo Cruzmaltino:
“O Club de Regatas Vasco da Gama informa que, por meio de seu Departamento Jurídico, está tentando reverter a decisão da desembargadora de plantão Lucia Helena do Passo, que determinou a realização da final da Taça Guanabara com portões fechados.
Neste momento, tão ou mais importante do que garantir o direito
dos quase 30 mil torcedores que já adquiriram ingresso para a partida de
hoje é restabelecer a verdade dos fatos e atribuir a quem de direito as
devidas responsabilidades – ou irresponsabilidades – pelo impasse que
cerca a decisão da Taça Guanabara a poucas horas da partida.
A Cesar o que é de Cesar. Ou a Pedro o que é de Pedro.
Para que a opinião pública possa ter o pleno entendimento do caso e a perfeita compreensão do papel de cada um, é necessário reorganizar os fatos cronologicamente:
Nesta semana, antes mesmo das partidas semifinais da Taça Guanabara, a FERJ procedeu o sorteio do mando de campo da final, quando, então, ficou decidido que o vencedor da partida Vasco x Resende seria o mandante da decisão da competição.
A partir de então, o Presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, manteve tratativas com os Presidentes da FERJ, Rubens Lopes, e do Consórcio Maracanã, Mauro Darzé. Nessas conversas, os Presidentes do Consórcio e da Federação foram muito claros: o Vasco, como mandante, teria o direito de escolher onde sua torcida se posicionaria na final. Reiterou ainda que o contrato do Maracanã com o Fluminense dava garantias ao clube de posicionar sua torcida no Setor Sul quando mandante, mas não obrigatoriamente na condição de visitante. Diante do exposto e dos termos acordados com a direção da FERJ e do Consórcio Maracanã, o Presidente Alexandre Campello deixou claro que só aceitaria a realização da partida se garantido o direito da torcida do Vasco ocupar o Setor Sul – repita-se direito este definido a partir do momento em que o sorteio determinou que o vencedor da partida entre Vasco e Resende seria o mandante da partida final.
Na sexta-feira (15/02), houve uma reunião na FERJ para tratar do plano de jogo, quando, então, foi informado aos representantes do Fluminense o lado que sua torcida ocuparia. E, conforme acordado, o Vasco da Gama iniciou a venda dos ingressos, que transcorreu ao longo do dia em absoluta normalidade. Ao fim do dia, fomos surpreendidos pela notícia de uma liminar exigindo que se iniciasse a venda de ingressos do Setor Sul para a torcida do Fluminense. De imediato, o Presidente Alexandre Campello manteve contato com o Consórcio Maracanã e a direção da FERJ. O Presidente da entidade, Rubens Lopes, pediu, então, uma reunião na sede da Federação, na manhã de sábado, (16/02).
Nessa reunião, logo ficou estabelecido que não seria possível fazer a troca de setores devido ao grande número de ingressos já vendidos. Diversas alternativas foram pensadas, mas, ressalte-se, em nenhum momento o Presidente Alexandre Campello abriu mão do Setor Sul, cumprindo, assim, as condições acordadas com o Maracanã e a FERJ. Representantes do BEPE – Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios – e do Ministério Público assentiram que o melhor era manter a organização do jogo vigente até então, de modo a respeitar os torcedores que já haviam adquirido os seus bilhetes e de evitar quaisquer transtornos decorrentes de uma mudança como esta a pouco mais de 24 horas da partida.
Nessa reunião, houve, então, a decisão de suspender as vendas no Setor Sul até que a torcida do Fluminense comprasse o mesmo número de ingressos para o Setor Norte.
E foi nestas condições que a reunião se encerrou. Todos os demais presentes – as direções do Vasco, Consórcio Maracanã e FERJ, além de representantes do BEPE e do MP –, concordaram com a manutenção das condições originais da partida. O presidente Abad deixou o encontro sem se manifestar.
Logo depois, no que se configurava como uma concordância da diretoria do Fluminense com a manutenção do acordo e a realização da partida nos termos firmados na FERJ, o próprio clube anunciou a abertura da venda de ingressos na sede das Laranjeiras neste domingo, das 10h às 13h, atendendo assim à expressiva demanda de seus torcedores e associados. O Fluminense, ressalte-se, divulgou a comercialização de ingressos a seus torcedores para o Setor Norte do Maracanã, inclusive informando sobre a venda em suas próprias redes sociais. Mais tarde, os posts foram apagados. É de se lamentar caso, como tudo indica, a direção do Fluminense tenha procedido com o intuito de manipular seus próprios torcedores.
Ainda no sábado, poucas horas depois da reunião na FERJ, a realidade começaria a dar lugar à fantasia e a um torpe processo de manipulação dos fatos, como ficaria claro com o deliberado objetivo de ludibriar a opinião pública e, em última instância, o Judiciário.
Na tarde de sábado, o presidente do Fluminense Pedro Abad convocou uma entrevista coletiva para desfiar um rosário de inverdades. Disse que advogados do Fluminense foram ameaçados por funcionários do Vasco ao chegarem à sede de São Januário, no fim da tarde de sexta-feira. Não é verdade. Os referidos advogados somente chegaram ao Vasco após às 17 horas, quando o expediente no Clube já estava encerrado. Os porteiros do Clube não permitiram sua entrada, informando aos advogados do Fluminense que, naquele momento, a entrada estava restrita a sócios. Curiosamente, durante a reunião na FERJ, pouco antes, portanto, de sua declaração à imprensa na tarde de sábado, o próprio Abad disse para todos os presentes que as advogados haviam sido ameaçados por torcedores que estavam do lado de fora de São Januário e não por funcionários do Clube.
O mais grave, no entanto, ainda estaria por vir.
Na mesma entrevista coletiva, o presidente Pedro Abad trouxe à baila palavras que, até então, passavam ao largo das discussões e, não obstante os transtornos criados pelo próprio Fluminense, de modo algum exprimiam e, mesmo agora – assim queremos acreditar –, exprimem o clima em torno da partida. De modo irresponsável, o presidente Abad convocou a torcida do Fluminense para uma “guerra” e lançou insinuações despropositadas: “Se tiver confusão, se tiver briga, se tiver acidente, se tiver morte, podemos colocar a responsabilidade em cima das pessoas que produziram essa aberração”.
Poucas horas depois, toda a opinião pública tomaria conhecimento da razão por trás das declarações do presidente Pedro Abad. Naquele momento, o presidente do Fluminense construía um cenário paralelo, sem qualquer compromisso com a verdade e os fatos, pautado por objetivos vis. Erguia-se, ali, uma narrativa do medo e do terror, com o único e premeditado propósito de embasar o pedido de realização da partida com os portões fechados.
O presidente Pedro Abad abusa do direito à profecia autorrealizável.
O alegado risco, ressalte-se, foi criado pelo próprio presidente do Fluminense, primeiro ao descolorir o regulamento e um acordo previamente firmado; segundo ao pretender mudar toda a logística do jogo a menos de 48 horas do evento; e terceiro, e principalmente, ao convocar sua torcida para a “guerra”.
Ainda no sábado, o Fluminense divulgou nota oficial afirmando que, diante do descumprimento de decisões judiciais por parte do Maracanã e do Vasco da Gama, e para resguardar a segurança dos torcedores, requereu que o jogo ocorresse com portões fechados. E conclui dizendo que a Justiça acolheu seu pedido, “negando a tentativa do Vasco de se esquivar da decisão judicial que impedia o acesso da sua torcida ao setor sul do Maracanã”.
Mais uma vez, Pedro abate a verdade!
O presidente do Fluminense deturpa os fatos, tentando, ele sim, se esquivar de sua responsabilidade pelas temerárias declarações que fez. Se existe algum fator de risco para a partida, ele decorre exatamente das palavras irresponsáveis do presidente Pedro Abad. Primeiro, o presidente do Fluminense incita a violência – repita-se, trazendo para o jogo uma ambiência que não lhe pertencia; depois, de forma sorrateira, requer a realização da partida sem torcedores. O gênero da farsa, que se notabilizou na França por volta do no Século XV, cai bem nos palcos teatrais, mas não em um estádio de futebol.
É preciso esclarecer que o Vasco não é parte na ação que o Fluminense move contra o Maracanã. Desnecessário dizer que o Vasco não mantém qualquer contrato neste sentido com o Fluminense.
A relação comercial entre o Fluminense e o Consórcio Maracanã, com seus ônus e seus bônus, pertence àquele clube. Não ao Vasco. Se o Fluminense perdeu direitos e alguma primazia por descumprimento do contrato firmado ou qualquer outro motivo, este não é um problema do Vasco.
A direção do Vasco, repita-se, apenas busca defender o direito do Clube e de sua torcida de se posicionar no Setor Sul do estádio, acordado com o Consórcio Maracanã e a FERJ.
Desde as primeiras horas desta madrugada, o Departamento Jurídico do Vasco da Gama, como já foi dito, trabalha para garantir a realização da partida com a presença do público, de forma a preservar não apenas os direitos do Clube, mas, sobretudo, de todos os torcedores que já adquiriram seus ingressos. Torcedores, enfatize-se, não apenas do Rio de Janeiro, mas centenas de pessoas que se deslocaram de outros estados para assistir à partida, sejam eles vascaínos ou tricolores.
Nenhuma torcida merece ser vítima da irresponsabilidade das palavras e dos atos de um dirigente descompromissado com o futuro da própria instituição que representa. A Diretoria Administrativa do Vasco da Gama, como não poderia deixar de ser, reafirma seu respeito ao Fluminense Football Club e a seus torcedores.
A Diretoria do Vasco trabalha, neste caso específico, para que a final da Taça Guanabara, a mais importante partida do futebol brasileiro neste domingo, seja realizada com a presença daqueles que pagaram e têm o direito de estar no Maracanã nesta tarde e transcorra em um clima de paz e harmonia. Assim deve ser o futebol.
Assim agem os dirigentes responsáveis e comprometidos com a qualidade do espetáculo e o bem-estar do torcedor.
Atenciosamente,
Club de Regatas Vasco da Gama
Diretoria Administrativa”
Consórcio que administra o Maracanã emite nota oficial sobre decisão da Justiça
Fonte: NETFLU 17/02/2019O Consórcio que administra o Maracanã emitiu uma nota oficial sobre a decisão judicial que saiu na madrugada de sábado para domingo e que determina a final da Taça Guanabara entre Fluminense e Vasco, marcada às 17h de hoje, seja disputada com portões fechados. Confira na íntegra o comunicado emitido pela concessionária:
“O Maracanã esclarece que de maneira nenhuma descumpriu o contrato com o Fluminense Football Club. O documento firmado entre as partes dispõe de forma clara, no anexo 5, que a torcida do clube poderá sim ser alocada em outros setores do Maracanã, nos casos especificamente em que o Fluminense for visitante”, como é o caso da final da Taça Guanabara.
Trechos da decisão da desembargadora
Ressalte-se, antes de mais nada, que a interpretação sistemática do contrato firmado entre o Clube Fluminense e o Consórcio Maracanã indica que a premissa das cláusulas ali contidas é a de que seriam partidas tendo o Fluminense como mandante do jogo, conforme cláusula V das considerações iniciais do contrato, a saber:
Logo, os argumentos suscitados pelo Clube Fluminense – no sentido de descumprimento do acórdão da Décima Sexta Câmara Cível e de violação da cláusula contratual que lhe asseguraria preferência no setor sul – são absolutamente inconsistentes.
Aplica-se ao caso em tela a ressalva prevista no item (iii) acima destacada, visto que no evento em questão o Clube Fluminense não atuará como mandante, sendo tal posição ocupada pelo Clube Vasco da Gama.
Trecho contrato firmado entre Fluminense e Maracanã
“Nas Partidas Oficiais, contra quaisquer outros dos Principais Clubes do Rio de Janeiro, a torcida do FLUMINENSE acessará e se posicionará no setor Sul do Estádio (lado UERJ), em sua integralidade, através das entradas, acessos e rampas correspondentes e disponíveis para esse setor, salvo haja ordem expressa em sentido contrário por parte de:
(i) Órgãos Públicos especificamente por questões de segurança;
(ii) salvo acordo expresso entre o FLUMINENSE e a equipe visitante; e
(iii) nos casos em que o FLUMINENSE for visitante, a CONCESSSIONÁRIA poderá, para fins comerciais, mediar acordo entre o FLUMINENSE e o clube mandante, resguardados os direitos do FLUMINENSE previstos neste contrato”
Trecho da petição enviada à 37ª Vara Cível da Justiça do Rio de Janeira no dia 15/2/19
O Contrato dispõe de forma clara que a torcida do FLUMINENSE poderá sim ser alocada em outros setores, “(iii) nos casos em que o FLUMINENSE for visitante”, caso este em que a Concessionária poderá “mediar acordo entre o FLUMINENSE e o clube mandante [Vasco da Gama, no caso]”.
É o Fluminense quem descumpre o contrato
O Maracanã esclarece ainda que o Fluminense descumpre reiteradamente o contrato com o Maracanã por estar inadimplente com o estádio”.
Vasco divulga comunicado oficial criticando o Fluminense e seu presidente, Pedro Abad
Fonte: NETFLU 17/02/2019Em comunicado oficial divulgado na manhã deste domingo, o Vasco demonstrou sua insatisfação com a decisão judicial que determinou a final com portões fechados, criticou a postura do Fluminense e repudiou as declarações do presidente Pedro Abad em entrevista coletiva neste sábado, nas Laranjeiras. Confira, na íntegra, a nota publicada pelo Cruzmaltino:
“O Club de Regatas Vasco da Gama informa que, por meio de seu Departamento Jurídico, está tentando reverter a decisão da desembargadora de plantão Lucia Helena do Passo, que determinou a realização da final da Taça Guanabara com portões fechados.
A Cesar o que é de Cesar. Ou a Pedro o que é de Pedro.
Para que a opinião pública possa ter o pleno entendimento do caso e a perfeita compreensão do papel de cada um, é necessário reorganizar os fatos cronologicamente:
Nesta semana, antes mesmo das partidas semifinais da Taça Guanabara, a FERJ procedeu o sorteio do mando de campo da final, quando, então, ficou decidido que o vencedor da partida Vasco x Resende seria o mandante da decisão da competição.
A partir de então, o Presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, manteve tratativas com os Presidentes da FERJ, Rubens Lopes, e do Consórcio Maracanã, Mauro Darzé. Nessas conversas, os Presidentes do Consórcio e da Federação foram muito claros: o Vasco, como mandante, teria o direito de escolher onde sua torcida se posicionaria na final. Reiterou ainda que o contrato do Maracanã com o Fluminense dava garantias ao clube de posicionar sua torcida no Setor Sul quando mandante, mas não obrigatoriamente na condição de visitante. Diante do exposto e dos termos acordados com a direção da FERJ e do Consórcio Maracanã, o Presidente Alexandre Campello deixou claro que só aceitaria a realização da partida se garantido o direito da torcida do Vasco ocupar o Setor Sul – repita-se direito este definido a partir do momento em que o sorteio determinou que o vencedor da partida entre Vasco e Resende seria o mandante da partida final.
Na sexta-feira (15/02), houve uma reunião na FERJ para tratar do plano de jogo, quando, então, foi informado aos representantes do Fluminense o lado que sua torcida ocuparia. E, conforme acordado, o Vasco da Gama iniciou a venda dos ingressos, que transcorreu ao longo do dia em absoluta normalidade. Ao fim do dia, fomos surpreendidos pela notícia de uma liminar exigindo que se iniciasse a venda de ingressos do Setor Sul para a torcida do Fluminense. De imediato, o Presidente Alexandre Campello manteve contato com o Consórcio Maracanã e a direção da FERJ. O Presidente da entidade, Rubens Lopes, pediu, então, uma reunião na sede da Federação, na manhã de sábado, (16/02).
Nessa reunião, logo ficou estabelecido que não seria possível fazer a troca de setores devido ao grande número de ingressos já vendidos. Diversas alternativas foram pensadas, mas, ressalte-se, em nenhum momento o Presidente Alexandre Campello abriu mão do Setor Sul, cumprindo, assim, as condições acordadas com o Maracanã e a FERJ. Representantes do BEPE – Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios – e do Ministério Público assentiram que o melhor era manter a organização do jogo vigente até então, de modo a respeitar os torcedores que já haviam adquirido os seus bilhetes e de evitar quaisquer transtornos decorrentes de uma mudança como esta a pouco mais de 24 horas da partida.
Nessa reunião, houve, então, a decisão de suspender as vendas no Setor Sul até que a torcida do Fluminense comprasse o mesmo número de ingressos para o Setor Norte.
E foi nestas condições que a reunião se encerrou. Todos os demais presentes – as direções do Vasco, Consórcio Maracanã e FERJ, além de representantes do BEPE e do MP –, concordaram com a manutenção das condições originais da partida. O presidente Abad deixou o encontro sem se manifestar.
Logo depois, no que se configurava como uma concordância da diretoria do Fluminense com a manutenção do acordo e a realização da partida nos termos firmados na FERJ, o próprio clube anunciou a abertura da venda de ingressos na sede das Laranjeiras neste domingo, das 10h às 13h, atendendo assim à expressiva demanda de seus torcedores e associados. O Fluminense, ressalte-se, divulgou a comercialização de ingressos a seus torcedores para o Setor Norte do Maracanã, inclusive informando sobre a venda em suas próprias redes sociais. Mais tarde, os posts foram apagados. É de se lamentar caso, como tudo indica, a direção do Fluminense tenha procedido com o intuito de manipular seus próprios torcedores.
Ainda no sábado, poucas horas depois da reunião na FERJ, a realidade começaria a dar lugar à fantasia e a um torpe processo de manipulação dos fatos, como ficaria claro com o deliberado objetivo de ludibriar a opinião pública e, em última instância, o Judiciário.
Na tarde de sábado, o presidente do Fluminense Pedro Abad convocou uma entrevista coletiva para desfiar um rosário de inverdades. Disse que advogados do Fluminense foram ameaçados por funcionários do Vasco ao chegarem à sede de São Januário, no fim da tarde de sexta-feira. Não é verdade. Os referidos advogados somente chegaram ao Vasco após às 17 horas, quando o expediente no Clube já estava encerrado. Os porteiros do Clube não permitiram sua entrada, informando aos advogados do Fluminense que, naquele momento, a entrada estava restrita a sócios. Curiosamente, durante a reunião na FERJ, pouco antes, portanto, de sua declaração à imprensa na tarde de sábado, o próprio Abad disse para todos os presentes que as advogados haviam sido ameaçados por torcedores que estavam do lado de fora de São Januário e não por funcionários do Clube.
O mais grave, no entanto, ainda estaria por vir.
Na mesma entrevista coletiva, o presidente Pedro Abad trouxe à baila palavras que, até então, passavam ao largo das discussões e, não obstante os transtornos criados pelo próprio Fluminense, de modo algum exprimiam e, mesmo agora – assim queremos acreditar –, exprimem o clima em torno da partida. De modo irresponsável, o presidente Abad convocou a torcida do Fluminense para uma “guerra” e lançou insinuações despropositadas: “Se tiver confusão, se tiver briga, se tiver acidente, se tiver morte, podemos colocar a responsabilidade em cima das pessoas que produziram essa aberração”.
Poucas horas depois, toda a opinião pública tomaria conhecimento da razão por trás das declarações do presidente Pedro Abad. Naquele momento, o presidente do Fluminense construía um cenário paralelo, sem qualquer compromisso com a verdade e os fatos, pautado por objetivos vis. Erguia-se, ali, uma narrativa do medo e do terror, com o único e premeditado propósito de embasar o pedido de realização da partida com os portões fechados.
O presidente Pedro Abad abusa do direito à profecia autorrealizável.
O alegado risco, ressalte-se, foi criado pelo próprio presidente do Fluminense, primeiro ao descolorir o regulamento e um acordo previamente firmado; segundo ao pretender mudar toda a logística do jogo a menos de 48 horas do evento; e terceiro, e principalmente, ao convocar sua torcida para a “guerra”.
Ainda no sábado, o Fluminense divulgou nota oficial afirmando que, diante do descumprimento de decisões judiciais por parte do Maracanã e do Vasco da Gama, e para resguardar a segurança dos torcedores, requereu que o jogo ocorresse com portões fechados. E conclui dizendo que a Justiça acolheu seu pedido, “negando a tentativa do Vasco de se esquivar da decisão judicial que impedia o acesso da sua torcida ao setor sul do Maracanã”.
Mais uma vez, Pedro abate a verdade!
O presidente do Fluminense deturpa os fatos, tentando, ele sim, se esquivar de sua responsabilidade pelas temerárias declarações que fez. Se existe algum fator de risco para a partida, ele decorre exatamente das palavras irresponsáveis do presidente Pedro Abad. Primeiro, o presidente do Fluminense incita a violência – repita-se, trazendo para o jogo uma ambiência que não lhe pertencia; depois, de forma sorrateira, requer a realização da partida sem torcedores. O gênero da farsa, que se notabilizou na França por volta do no Século XV, cai bem nos palcos teatrais, mas não em um estádio de futebol.
É preciso esclarecer que o Vasco não é parte na ação que o Fluminense move contra o Maracanã. Desnecessário dizer que o Vasco não mantém qualquer contrato neste sentido com o Fluminense.
A relação comercial entre o Fluminense e o Consórcio Maracanã, com seus ônus e seus bônus, pertence àquele clube. Não ao Vasco. Se o Fluminense perdeu direitos e alguma primazia por descumprimento do contrato firmado ou qualquer outro motivo, este não é um problema do Vasco.
A direção do Vasco, repita-se, apenas busca defender o direito do Clube e de sua torcida de se posicionar no Setor Sul do estádio, acordado com o Consórcio Maracanã e a FERJ.
Desde as primeiras horas desta madrugada, o Departamento Jurídico do Vasco da Gama, como já foi dito, trabalha para garantir a realização da partida com a presença do público, de forma a preservar não apenas os direitos do Clube, mas, sobretudo, de todos os torcedores que já adquiriram seus ingressos. Torcedores, enfatize-se, não apenas do Rio de Janeiro, mas centenas de pessoas que se deslocaram de outros estados para assistir à partida, sejam eles vascaínos ou tricolores.
Nenhuma torcida merece ser vítima da irresponsabilidade das palavras e dos atos de um dirigente descompromissado com o futuro da própria instituição que representa. A Diretoria Administrativa do Vasco da Gama, como não poderia deixar de ser, reafirma seu respeito ao Fluminense Football Club e a seus torcedores.
A Diretoria do Vasco trabalha, neste caso específico, para que a final da Taça Guanabara, a mais importante partida do futebol brasileiro neste domingo, seja realizada com a presença daqueles que pagaram e têm o direito de estar no Maracanã nesta tarde e transcorra em um clima de paz e harmonia. Assim deve ser o futebol.
Assim agem os dirigentes responsáveis e comprometidos com a qualidade do espetáculo e o bem-estar do torcedor.
Atenciosamente,
Club de Regatas Vasco da Gama
Diretoria Administrativa”
Vasco tem recurso negado
Fonte: explosão Tricolor 17/02/2019
De acordo
com informação do jornalista Luis Araujo, do portal Vavel, a
Desembargadora Lucia Helena do Passo rejeitou o pedido de reconsideração
da decisão judicial que determinou que a final da Taça Guanabara seja
disputada com portões fechados.Além de ter rejeitado o recurso vascaíno, a Desembargadora estipulou uma
multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento do Vasco e a
Concessionária Maracanã. A devolução do dinheiro de quem comprou o
ingresso terá que ser disponibilizada em até 5 dias.
Vasco ignora decisão e abre os portões do Maracanã para final da Taça Guanabara
Time alvinegro contraria desembargadora e corre o risco de pagar multa de R$ 500 mil por permitir torcedores na decisão
Após decisão judicial impedir que a final da Taça Guanabara deste
domingo, entre Vasco e Fluminense, acontecesse com a presença de
torcedores, o time cruzmaltino anunciou, horas antes do início da
partida, que o confronto ocorrerá sim com arquibancadas povoadas. Com
isso, o clube alvinegro passa a correr o risco de ser multado em R$ 500
mil por abrir os portões.
A decisão da Justiça foi concretizada nesta madrugada
pela desembargadora de plantão, Lucia Helena do Passo, após pedido do
Fluminense. Isso ocorre porque os dois clubes chegaram a um impasse em
relação à torcida que deveria ficar alocada no setor sul do estádio.
Após reunião de dirigentes dos dois times na sede Ferj, o presidente do
Vasco, Alexandre Campello bateu o martelo e a equipe anunciou a venda de
ingressos para torcedores alvinegros nas bilheterias 2 e 3 do Maracanã.
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Fluminense e Vasco chegaram à decisão da Taça Guanabara
após vencer Flamengo e Resende, respectivamente, nas semifinais. O clube
vascaíno está com aproveitamento de 100% no torneio e enfrenta o
tricolor carioca, que perdeu apenas uma partida no torneio, justamente
para o rival deste domingo, e tem o melhor ataque da competição.
O juiz do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, Luiz Alfredo de Carvalho,
compareceu ao Maracanã, porém não conseguiu entrar em consenso com as partes
envolvidas. A torcida, que estava do lado de fora à espera da abertura dos
portões, neste caso, não pode entrar para prestigiar a final. A Federação
enviou ofícios da PM e do Vasco ao Jecrim (Juizado Especial Criminal).
Porém, eles não foram aceitos e foi ratificada a não presença de público.
Na manhã deste domingo (17), a desembargadora Lucia Helena decidiu pelos portões fechados. O Vasco, por sua vez, recorreu alegando ter vendido cerca de 30 mil ingressos. Porém, a desembargadora negou o pedido vascaíno. O presidente do Vasco, Alexandre Campello, prometeu continuar trabalhando, junto com o departamento jurídico, para derrubar a decisão. O mandatário, na ocasião, ainda disse que não descartaria o pagamento da multa de R$ 500 mil, em caso de descumprimento.
Pelas redes sociais, os clubes se posicionaram. O Vasco pediu para que os torcedores comparecerem ao estádio. Atitude contrária à do Fluminense, que solicitou para que a sua torcida não fosse ao Maracanã.
O Ministério Público do RJ também se posicionou, alegando que “há uma decisão judicial vigente que deverá ser cumprida. Fica registrado que os responsáveis pelo seu descumprimento se sujeitarão às sanções cabíveis tanto na esfera cível como na penal, assumindo as consequências dos atos praticados.”
Chegou
ao fim a indefinição sobre ter ou não público na final da Taça Guanabara, entre
Vasco e Fluminense, no Maracanã. Faltando 20 minutos para o início da partida,
a decisão judicial foi mantida e a decisão será mesmo de portões fechados.
“Guerra” nos bastidores
Durante todo o fim de semana, várias decisões foram tomadas quanto à presença de público. A primeira foi sobre a localização da torcida do Vasco, que ficaria no setor sul. Porém, o Fluminense se posicionou sobre o seu direito, adquirido com o Consórcio Maracanã S/A, e entrou na justiça.Na manhã deste domingo (17), a desembargadora Lucia Helena decidiu pelos portões fechados. O Vasco, por sua vez, recorreu alegando ter vendido cerca de 30 mil ingressos. Porém, a desembargadora negou o pedido vascaíno. O presidente do Vasco, Alexandre Campello, prometeu continuar trabalhando, junto com o departamento jurídico, para derrubar a decisão. O mandatário, na ocasião, ainda disse que não descartaria o pagamento da multa de R$ 500 mil, em caso de descumprimento.
Pelas redes sociais, os clubes se posicionaram. O Vasco pediu para que os torcedores comparecerem ao estádio. Atitude contrária à do Fluminense, que solicitou para que a sua torcida não fosse ao Maracanã.
O Ministério Público do RJ também se posicionou, alegando que “há uma decisão judicial vigente que deverá ser cumprida. Fica registrado que os responsáveis pelo seu descumprimento se sujeitarão às sanções cabíveis tanto na esfera cível como na penal, assumindo as consequências dos atos praticados.”
Dentro das quatro linhas
Pelo título da Taça Guanabara, Vasco e Fluminense jogam neste domingo (17), às 17h. O vencedor do confronto fatura o título e garante uma vaga nas semifinais gerais do Campeonato Carioca. Em caso de empate, o troféu será decidido nos pênaltis.
Uma confusão marcou os
minutos que antecederam a final da Taça Guanabara entre Vasco e
Fluminense neste domingo (17). Tão logo o JECrim ((Juizado Especial
Criminal) determinou os portões fechados para a partida, a polícia
atirou bombas de efeito moral em direção aos torcedores que se
aglomeravam nos arredores do Maracanã - alguns tentaram invadir o
estádio. Com 30 minutos de bola rolando, a decisão foi revertida e o
público foi liberado para entrar.
Imagens da "ESPN" mostraram diversos torcedores feridos por causa das
bombas atiradas pela polícia. Vascaínos com ingressos na mão tentavam
fugir do gás de pimenta atirado pelos oficiais.
De acordo com a rádio Globo, alguns torced... - Veja mais em
https://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2019/02/17/lado-de-fora-do-maracana-tem-confusao-apos-decisao-por-portoes-fechados.htm?cmpid=copiaecola
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