segunda-feira, 11 de outubro de 2021

A variação de sócios do Fluminense em 2021 em meio a pandemia

 ABRIL/2021

Fluminense é segundo clube que mais ganhou sócios na pandemia, mas vê números em queda após auge

Tricolor está atrás apenas do Atlético-MG, vê ganhos aumentarem, mas vem perdendo associados nos últimos meses

Em um universo com números em queda, o Fluminense foi o segundo clube que mais ganhou sócios-torcedores ao longo do último ano de pandemia da Covid-19 no Brasil. Um levantamento feito pelo "UOL" mostra que o Tricolor tinha cerca de 23 mil associados no início de 2020 e chega a abril de 2021 na casa dos 32 mil. Por isso, em comparação com os rivais, o saldo é positivo. Entretanto, isso vem em queda significativa.Quando inaugurou o contador no site oficial, em junho de 2020, o Flu somava 26.896 sócios. Durante uma campanha mobilizada pela torcida, chamada de #ÉPeloFlu, o clube chegou a bater mais de 37.400 torcedores adimplentes no final de agosto do ano passado. Desde então, porém, foram poucos momentos com aumento, como logo após a vaga na Libertadores e no início de março. O número deste dia 9 de abril é de 32.191.De acordo com o balanço financeiro do terceiro trimestre divulgado no Portal da Transparência, o Flu lucrou quase R$ 7,9 milhões com o programa de sócio-torcedor. No segundo trimestre, o valor foi de cerca de R$ 5,4 milhões. Para se ter noção do tamanho do aumento, o Tricolor embolsou R$ 2,8 milhões no primeiro trimestre, quando ainda não havia tido a campanha de associação em massa. A verba é fundamental para os cofres neste momento. A grande importância da nossa torcida é continuar acreditando no projeto do clube de reconstrução. Dependemos demais dos torcedores e que eles continuem se associando. Entendemos que a dificuldade é para todos e não tem jogo, mas vamos lançar novos planos. Estavam prontos para sair do forno em março de 2020. É fundamental que o torcedor continue acreditando. Sei que ficamos ansiosos, mas precisamos passar por esse momento. Nenhum clube se reconstrói sem sua torcida. Se tivermos 50 ou 60 mil sócios sempre teremos times competitivos, mesmo com a situação financeira que o clube está - disse o presidente Mário Bittencourt.Um dos principais diferenciais no sócio do Fluminense era justamente o desconto para a compra de ingressos. Com a pandemia e o adiamento do lançamento de novos planos, o Tricolor teve, assim como todos os clubes, dificuldade em oferecer benefícios aos torcedores. Para quem ficou em dia no último ano, o Flu promete mais um ingresso de graça no retorno do público aos que tem 100% de desconto e um bilhete gratuito a quem tem 50%. Houve também parcerias com patrocinadores, como desconto em teste de Covid-19.Ainda não há previsão acertada para a volta dos torcedores aos jogos de futebol. O Brasil vive o pior momento da pandemia, batendo recordes de mortes diariamente. Entretanto, clubes e CBF já começam a pensar a médio prazo nas possibilidades. No orçamento para 2021, mesmo sem essa perspectiva de ter torcedores, o clube prevê R$ 19 milhões de receita de bilheterias e R$ 11 milhões com programa de sócio-torcedor.Com os números atuais, o Fluminense fica à frente de clubes como São Paulo, Santos, Fortaleza, Corinthians, Ceará, Botafogo e Bahia na contagem. A situação ainda pode melhorar dependendo de reforços e da campanha da Libertadores, que se inicia na semana do dia 21 de abril.

https://www.terra.com.br/esportes/lance/fluminense-e-segundo-clube-que-mais-ganhou-socios-na-pandemia-mas-ve-numeros-em-queda-apos-auge,bade26b30246aa87d22bece254a52bd2kh133zta.html

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SETEMBRO/2021

Com queda de sócios e R$ 4 milhões de prejuízo, Fluminense quer público e espera privilegiar adimplentes

Tricolor vai lançar novos planos de sócio-torcedor visando o retorno dos tricolores ao estádio e pode ter oito partidas com torcida até o fim do Brasileirão

Fonte UOL O reencontro entre Fluminense   e torcida pode estar próximo. Em meio a uma discussão sobre o retornodo público em um momento que nem todos os estados liberaram, o clube se movimenta para, no momento certo, receber novamente os tricolores no Maracanã . Com mais de R$ 4 milhões em prejuízo como mandante até o momento e uma queda constante no sócio-torcedor, o Flu espera que os últimos meses de 2021 sejam melhores.Até o momento, de acordo com os borderôs divulgados, o Fluminense soma R$ 4.277.740,27 de prejuízo em jogos em casa. As únicas partidas que não foram contabilizadas são das oitavas e quartas de final da Libertadores, contra Cerro Porteño e Barcelona de Guayaquil, pois não estavam disponíveis. Na divisão entre as competições são R$ 1.443.454,83 no Carioca, R$ 638.193,05 na Copa do Brasil, R$ 1.705.889,18 até o momento no Brasileirão e R$ 490.203,21 na fase de grupos da competição continental.​Com relação aos sócios, depois do pico em agosto de 2020, os números vem em queda. Até houve ligeiro aumento  quando a vaga na Libertadores foi confirmada na temporada passada, mas a tendência tem sido a perda de associados. Em junho do ano passado, quando o contador oficial foi inaugurado, eram cerca de 26.800. Dois meses depois, com a campanha movimentada pela torcida e abraçada pelo Flu, chegou na casa dos 37.400. No entanto, agora, em setembro de 2021, caiu para aproximadamente 29.600.No próximo dia 28, terça-feira, haverá uma nova reunião para a definição da volta do público. A tendência é que, caso todos os clubes consigam a liberação, a rodada do fim de semana seguinte, iniciada em 2 de outubro, já conte com torcedores. A primeira partida do Flu no Maracanã seria contra o Fortaleza, dia 6, às 21h30. Antes disso, o Tricolor enfrenta apenas o Red Bull Bragantino, em 26 de setembro, no Rio de Janeiro.


Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o presidente Mário Bittencourt falou sobre assuntos do futebol, temas da parte extra-campo  e também sobre o retorno de público ao estádio e o sócio-torcedor . Ele garantiu que nessa volta aqueles torcedores que permaneceram no programa terão prioridade para estar no Maracanã. Neste cenário, além do Fortaleza, a torcida teria jogos contra Atlético-GO, Flamengo, Sport, Palmeiras, América-MG, Internacional e a última rodada com a Chapecoense.

- Quando fizemos a pesquisa sobre o motivo de ser sócio, a maioria diz que é para ir aos jogos. Interrompemos o lançamento e fizemos um trabalho, que começou pela torcida e o clube abraçou. Conseguimos a retenção desses sócios. Mesmo sabendo que não haveria público, 30 mil pessoas se mantiveram. A tendência é que a gente lance daqui há um mês o novo plano, com a abertura do estádio. Nos primeiros jogos vamos privilegiar os sócios que pagaram esse tempo todo. O Fluminense não tem prejuízo quando coloca sua torcida no estádio, vamos privilegiar quem ficou, não vamos nos preocupar com a questão financeira, mas com quem ficou. O protocolo que o Fluminense defende é só de vacinados. o PCR custa muito caro, uma ida a estádio custa R$ 1500, não faz sentido fazer isso com o torcedor. A tendência é que os sócios estejam como convidados do Fluminense - afirmou o presidente.

Vale lembrar que a Prefeitura do Rio de Janeiro aceitou liberar 50% do público nos estádios. De acordo com a publicação no Diário Oficial, apenas pessoas com a vacinação completa podem ir aos jogos, ou seja idosos acima de 60 anos que já tenham tomado a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, após 14 dias da aplicação, e pessoas entre 15 e 59 anos, de acordo com o calendário de vacinação (primeira dose, segunda dose ou dose única), e também após duas semanas desde que tenha se vacinado.

https://www.lance.com.br/fluminense/com-queda-socios-milhoes-prejuizo-quer-publico-espera-privilegiar-adimplentes.html


 

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