domingo, 23 de novembro de 2025

ELEIÇÕES 2025: Sorteados os números dos candidatos à Presidência do Fluminense

 Fonte: site oficial do Fluminense FC 19/11/2025

Votação acontecerá no sábado dia 29/11

Em reunião realizada na sede de Laranjeiras, nesta quarta-feira (19/11), foram sorteados os números das duas chapas que disputarão a Presidência do Fluminense. Participaram do encontro o presidente da Assembleia Geral Ordinária, Ivan Perrone, o presidente Mário Bittencourt, dois membros da Comissão Eleitoral Apartada nomeada para acompanhar o pleito - o presidente João Marcos Guimarães Siqueira e Otacílio Soares de Araújo Neto - e representantes dos candidatos. Na eleição, marcada para o dia 29 de novembro, as urnas eletrônicas fornecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) terão os números das chapas e os nomes dos candidatos à presidência. Confira:


Número 20 – “Clube que orgulha o Brasil”- candidato Mattheus Montenegro e vice Ricardo Tenório.

Número 30 – “O Fluminense tem pressa”- candidato Ademar Arrais e vice Adyr Tourinho.


A eleição do dia 29/11 (um sábado) ocorrerá no Salão Nobre do Fluminense, das 8h às 17h. Nesse dia, não será permitida a entrada, no local de votação, de sócio sem camisa ou em trajes de banho. Também está vedado uso, pelos sócios, do estacionamento do clube, que será destinado aos funcionários credenciados para trabalhar na Assembleia. Para votar, é obrigatória a apresentação de documento oficial com foto.
 
Definido pela Comissão Eleitoral Apartada, formada por determinação do Ministério Público do Rio de Janeiro, o regulamento da Assembleia Geral Ordinária foi publicado pelo Fluminense, em seu site oficial, no último dia 14 de novembro. Confira abaixo o texto completo do regulamento:

REGULAMENTO ESPECÍFICO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA PARA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL, A SER REALIZADA EM 29 DE NOVEMBRO DE 2025

Considerando que a Assembleia Geral Ordinária é o órgão competente para eleger, em escrutínio secreto e concomitante, o Presidente, o Vice-Presidente Geral, os cento e cinquenta membros efetivos e os cinquenta suplentes do Conselho Deliberativo do FLUMINENSE Football Club, para uma legislatura de três anos, conforme previsão estatutária (art. 22 do Estatuto Social);

Considerando que as convocações da Assembleia Geral Ordináriasão feitas pelo Presidente do FLUMINENSE, nos termos do art. 12 do Estatuto Social;

Considerando que as eleições se darão por meio de chapas, as quais deverão conter os nomes dos candidatos aos cargos de Presidente, Vice-Presidente Geral, cento e cinquenta membros efetivos e cinquenta suplentes do Conselho Deliberativo, e que tais chapas deverão ser registradas na Secretaria do Clube entre os dias 1º e 15 de novembro do ano da eleição (art. 23, caput, do Estatuto Social);

Considerando, por fim, a publicação do edital de convocação para a Assembleia Geral Ordinária,a ser realizada no dia 29 de novembro de 2025, no Salão Nobre do FLUMINENSE Football Club, das 8h às 17h, com qualquer número de sócios presentes, e que será presidida pelo Presidente do Conselho Deliberativo, que escolherá, entre os Sócios presentes, 2 (dois) secretários e, no mínimo, 2 (dois) fiscais e 2 (dois) escrutinadores (art. 13 do Estatuto Social);

FICA INSTITUÍDO O REGULAMENTO ESPECÍFICO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA PARA A ELEIÇÃO DO DIA 29 DE NOVEMBRO DE 2025, CONFORME DISPOSTO ABAIXO:

CAPÍTULO I

DA FORMAÇÃO E REGISTRO DA CHAPA


Art. 1º - Para figurar em qualquer chapa, o candidato deverá apresentar declaração de que é torcedor do FLUMINENSE em todas as modalidades esportivas e autorizar, por escrito, sua inscrição, devendo tais documentos acompanhar o pedido de registro (art. 23, §1º, do Estatuto Social).

§ 1º: A declaração também poderá ser subscrita eletronicamente pelo candidato, por meio do portal gov.br, apresentando necessariamente o link de verificação da assinatura.

§ 2º: Os candidatos à Presidência do FLUMINENSE e àVice-Presidência Geral também se subordinam aos termos do §1º do artigo 23 do Estatuto Social, devendo apresentar seus respectivos documentos junto ao pedido de registro da chapa.

Art. 2º - Nenhum candidato poderá integrar mais de uma chapa, sob pena de ter seu nome retirado de todas aquelas em que constar (art. 23, §2º, do Estatuto Social).

Parágrafo único: São inelegíveis, nos termos do parágrafo único do artigo 16 do Estatuto Social, além dos sócios que não estiverem em situação regular com o Clube, os Honorários, Temporários, Correspondentes, Especiais, Atletas-Adjuntos e Sócios-Futebol, assim como os familiares dos sócios, estes definidos nos artigos 102 e 103.


Art. 3º - O registro das chapas deverá ser solicitado ao Presidente do Clube, mediante requerimento assinado, no mínimo por 50 (cinquenta) sócios, ficando os dois primeiros signatários credenciados a prestar esclarecimentos e adotar as providências necessárias durante o processo de registro (art. 23, §3º, do Estatuto Social).

Art. 4º -O requerimento visando ao registro das chapas deverá se dar até o dia 15 de novembro de 2025 (sábado), às 18 horas, na Secretaria do Clube.

Parágrafo único:Havendo pendências na documentação apresentada, o Presidente do Clube, no prazo de 72 (setenta e duas) horas da apresentação da chapa, convocará os 2 (dois) sócios credenciados para que as satisfaçam em até 3 (três) dias úteis, sob pena de indeferimento do registro (art. 23, §4º, do Estatuto Social).

Art. 5º - Sanadas as pendências, as chapas receberão o visto de registro do Presidente do FLUMINENSE, devendo ser afixadas na portaria social do Clube no prazo de 24 (vinte e quatro) horas (art. 23, §5º, do Estatuto Social).

§1º: Deferido o registro da chapa, o candidato à Presidência, ou o seu representante, poderá requerer a lista de sócios aptos a votar, que conterá, o nome do associadoe e-mail, respeitados os limites previstos na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

§2º: Uma vez requerida, a lista será entregue em até 24 (vinte e quatro) horas, na secretaria do Clube.

Art. 6º - Sendo indeferido o registro da chapa, caberá recurso à Comissão Eleitoral Apartada, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contado da intimação. O julgamento do recurso, por sua vez, atenderá igualmente ao prazo anteriormente estipulado.

Art. 7º - Na hipótese de haver apenas uma chapa registrada e ocorrer a desistência de algum candidato a Conselheiro Efetivo, será chamado para substituí-lo o sócio mais antigo na lista de suplentes e, havendo empate, o mais idoso (art. 23, §6º, do Estatuto Social).

Art. 8º - Caso duas ou mais chapas concorram e a segunda colocada obtenha, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) dos votos recebidos pela vencedora, serão eleitos 135 (cento e trinta e cinco) membros efetivos e 65 (sessenta e cinco) suplentes da chapa vencedora, bem como 15 (quinze) membros efetivos da segunda colocada (art. 23, §7º, do Estatuto Social).

Art. 9º - Para o cálculo da proporção prevista no parágrafo anterior, os votos em branco serão adicionados aos atribuídos à chapa vencedora (art. 23, §8º, do Estatuto Social).

Art. 10 – Em caso de impugnação da candidatura ou de participação em chapa, caberá defesa prévia a ser oferecida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas após a negativa de participação, a qual será julgada igualmente em 24(vinte e quatro) horas pela Comissão Eleitoral Apartada.

Art. 11 –O sorteio da numeração das chapas será realizado na sede do Clube, com a presença, necessariamente do Presidente do FLUMINENSE Football Club, dos representantes das chapas, da Comissão Eleitoral Apartada e do Presidente do Conselho Deliberativo, definindo-se o número identificador que constará nas urnas eletrônicas, previamente solicitadas ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro.


CAPÍTULO II

DO VOTO NA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA


Art. 12 – Na Assembleia Geral Ordinária, o eleitor deverá expressar seu voto,assinalando o nome do candidato de sua preferência, na urna eletrônica ouna cédula, a depender do sistema implantado no Clube.

Parágrafo único: Não será permitida a votação por procuração.

Art. 13 –Será disponibilizada uma urna destinada exclusivamente às pessoas com dificuldade de acesso (PcD), garantindo condições adequadas para o exercício do voto.

Parágrafoúnico: Na hipótese, a votação se dará por meio de cédula em papel, rubricada pelo Presidente da Assembleia Geral Ordinária e pelo Presidente da Comissão Eleitoral Apartada.

Art. 14 – Para votar, o sócio precisará apresentar um documento oficial de identidade com foto, expedido por órgão público competente. No caso de sócios menores de idade aptos a votar, sem, no entanto, documento oficial, deverão serapresentadas a carteira de estudante com foto, acompanhada da carteira de sócio.

Art. 15 – Terão direito a voto os sócios em situação regular com o Clube até o dia da Assembleia Geral Ordinária, observados os seguintes requisitos obrigatórios e cumulativos:

Maiores de 16 (dezesseis) anos, pertencentes ao Quadro Social há mais de 1 (um) ano completo e ininterrupto;

Pertencentes à categoria de Sócio Futebol há mais de 02 (dois) anos completos e ininterruptos.

§1º:Terão direito a voto os sócios da categoria Sócio-Futebol, pertencentes aos Planos Arquiba 75%, Arquiba 75% Toda Terra, Arquiba 100%, Arquiba Família, Maraca+ ou Maraca+ Família.

§ 2º: Não terão direito a voto os sócios pertencentes aos Planos Sub-12, Guerreiro, Guerreiro Toda Terra e Arquiba Raiz.

Art. 16 – Não terão direito a voto, nos termos do parágrafo único, do art. 9º do Estatuto Social, os Sócios-Honorários, Temporários, Correspondentes, Especiais, Atletas-Adjuntos, assim como os Familiares Inscritos dos sócios, estes definidos nos artigos 102 e 103, também do Estatuto Social.

Art. 17 – O direito a voto é pessoal e intransferível, sendo vedado o exercício por procuração, em consonância com o art. 139 do Estatuto Social.

Art. 18 – É terminantemente proibido o uso de celular nas áreas de votação.

Art. 19 – No momento do voto, o sócio apresentará a um dos mesários de verificação seu documento oficial de identidade com foto para que seja ali verificada sua condição de voto. Caso o sócio esteja apto a votar, será direcionado à urna correspondente ao seu nome.

§ 1º:Não sendo localizado o nome do sócio na listagem de votantes, ele deverá ser dirigido ao posto avançado da Secretaria/Sócio Futebol.


§ 2º: A regularização da situação financeira perante o Clube, com o pagamento de todo o valor em mora, devolve ao sócio a aptidão ao voto. Regularizada a condição, o sócio realizará seu voto através de cédula em papel, rubricada pelo Presidente da Assembleia Geral Ordinária e peloPresidente da Comissão Eleitoral Apartada.

Art. 20 – Após votar, o sócio se retirará do local de votação imediatamente, a fim de permitir o amplo fluxo nas áreas de votação.


CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Art. 21–O Presidente do Conselho Deliberativo presidirá a Assembleia Geral Ordinária e, como autoridade soberana, escolherá entre os sócios presentes, 2 (dois) secretários e, no mínimo, 2 (dois) fiscais e 2 (dois) escrutinadores.

§ 1º:Na hipótese de recusa ou ausência do Presidente do Conselho Deliberativo, a Assembleia Geral Ordinária será presidida pelo Vice-Presidente do Conselho Deliberativo. Ocorrendo, também, a recusa ou ausência deste, o Plenário escolherá entre os presentes, por maioria simples, o Presidente da Assembleia Geral Ordinária.

§ 2º: Caberá ao Presidente da Assembleia Geral Ordinária receber, analisar e decidir sobre a indicação de até 6 (seis) fiscais efetivos e 3 (três) fiscais substitutos, além de 2 (dois) representantes de cada chapa concorrente.

§ 3º:Os nomes dos fiscais e dos representantes das chapas deverão ser entregues, formalmente, em
até 48 (quarenta e oito) horas antes da data da Assembleia, na Secretaria do Clube.



CAPÍTULO IV

DA COMPETÊNCIA DA COMISSÃO ELEITORAL APARTADA


Art. 22 – A Comissão Eleitoral Apartada será composta de 5 (cinco) membros, escolhidos pelo Presidente da Assembleia Geral Ordinária.

§1º: A Comissão Eleitoral Apartada será formada por 1 (um)Presidente, 3 (três) membros efetivos e 1 (um) suplente.

§ 2º:O voto do Presidente da Comissão Eleitoral Apartada terá peso 2 (dois), enquanto o voto de cada membro efetivo terá peso 1 (um).

Art. 23– Competirá à Comissão Eleitoral Apartada recepcionar os requerimentos expressos dos candidatos ou de seus representantes sobre temas relacionados àAssembleia Geral Ordinária.

Art. 24 – O entendimento colegiado da Comissão Eleitoral Apartada será pautado na legalidade, imparcialidade, publicidade e transparência, observando o Estatuto do Clube e a legislação aplicável à espécie.

Parágrafo único: O parecer da Comissão Eleitoral Apartada terá caráter opinativo, auxiliando, no que couber, o processo eleitoral do Clube, legitimando a soberana vontade dos seus associados.



CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 25 – O Presidente da Assembleia Geral Ordinária determinará o início da apuração junto com os escrutinadores e sob a fiscalização da Comissão Eleitoral Apartada e, também, dos representantes das chapas.

Art. 26 – Serão considerados vencedores a chapa e os candidatos ao Conselho Deliberativo que obtiverem o maior número de votos válidos.

Art. 27 – Os eleitos serão anunciados pelo Presidenteda Assembleia Geral Ordinária.



CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


Art. 28 – O atendimento da Secretaria, para regularização da situação do sócio, será preferencial para idosos (maiores de 60 anos), gestantes e PcD.

Art. 29 – O sócio que pretender regularizar sua situação financeira junto ao Clube deverá fazê-lo na Secretaria, pagando por meio do cartão de débito ou espécie ou via PIX.

Art. 30 – No local reservado às cabines de votação só será permitida a entrada de pessoas credenciadas e apenas quando não houver nenhum sócio votando.

Art. 31 – Caberá ao Presidente do Conselho Diretor solicitar, para o dia da Assembleia Geral Ordinária, a presença da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro na área externa e circundante do Clube.

Art. 32 – O Presidente da Assembleia Geral Ordinária determinará a confecção de Ata Notarial, por meio de cartório de notas,que detalhará o pleito eleitoral.

Art. 33 – Na votação serão utilizadas urnas eletrônicas fornecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que conterão os dados das chapas regularmente inscritas, identificadas pelo número atribuído a cada uma delas, constando na tela o nome e a fotografia do candidato a Presidente.

Art. 34– Conforme parametrização do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), serão adotadas 17 (dezessete) urnas eletrônicas, distribuídas no Salão Nobre do FLUMINENSE, a fim de que os sócios votem de acordo com a letra inicial do nome.

Parágrafo único: Além dessas, serão utilizadas 3 (três) urnas para votação manual por meio de cédulas de papel, destinadas aos sócios que regularizarem sua situação junto ao Clube, àqueles que estiverem autorizados a votar por decisão judicial válida e às pessoas com dificuldade de acesso (PcD), garantindo condições adequadas para o exercício do voto.
Art. 35 – Para a Assembleia Geral Ordinária, serão convidados 2 (dois) funcionários do TRE-RJ para a emissão da zerézima, demonstrando aos candidatos e demais credenciados que as urnas estão zeradas, sem voto qualquer e que nelas constam registrados todos os candidatos.

Parágrafo único: Os funcionários do TRE-RJ auxiliarão as equipes de trabalho, inclusive quanto à apuração dos votos computados em cada uma das urnas eletrônicas.

Art. 36 – As funções operacionais visando ao bom funcionamento da Assembleia Geral Ordinária serão exercidas pelos funcionários do Clube, devidamente orientados para o ofício que lhes couber.

Art. 37 – Será permitida propaganda dos candidatos no entorno da sede do clube, através de distribuição de material impresso.

Art. 38 – Nas áreas de votação, não será permitida “boca de urna”, o uso de telefones celulares, máquinas fotográficas, filmadoras ou similares,por eleitores e por funcionários do FLUMINENSE,que estiverem trabalhando como mesários ou nos postos avançados da Secretaria/Sócio Futebol.

Art. 39 – Serão afixados cartazes indicativos da proibição da utilização de celulares, máquinas fotográficas, filmadores ou similares nas áreas de votação, desde a montagem da sessão eleitoral até a proclamação do resultado da votação.

Art. 40– Às 17h00min, serão entregues senhas numeradas aos sócios que estiverem na fila, aguardando a sua vez de votar, e a votação será encerrada quando o último portador dessas senhas votar.

Art. 41 – No dia de realização da Assembleia Geral Ordinária, não será permitido(a):

Avenda de convites para não sócios;

A entrada, nas áreas de votação, de sócio sem camisa ou em trajes de banho;

O acesso, pelos sócios,ao estacionamento do Clube, que será destinado para uso exclusivo, pessoal e intransferível do Presidente da AGO, dos membros da Comissão Eleitoral Apartada, dosfuncionários credenciados, dos candidatos a Presidente e Vice-Presidente, e dos 2 (dois) representantes credenciados de cada chapa concorrente.

Art. 42 – Somente será permitida a presença, nas áreas de votação, de imprensa previamente cadastrada junto à Assessoria de Comunicação do Clube, e apenas no local especificamente destinado à sua permanência.

Art. 43 – O restaurante Dom Hélio ficará fechado no dia da Assembleia Geral Ordinária.

Art. 44 – Os casos omissos serão decididos pelo Presidente da Assembleia Geral Ordinária, ouvida previamente a Comissão Eleitoral Apartada.

Art. 45 – Encerrada a votação, será imediatamente realizada a apuração, no mesmo local, sendo permitida, nesta ocasião, apenas a presençado Presidente da Assembleia Geral Ordinária, dos Membros da Comissão Eleitoral Apartada, do Presidente do Conselho Diretor, do representante do Ministério Público, dos servidores do TRE-RJ,dos secretários, dos escrutinadores, dos representantesdas chapas e dos representantes do Departamento Jurídico e de Tecnologia da Informação.


Parágrafo único: Nesse momento, todos os celulares das pessoas presentes serão recolhidos e devolvidos após a divulgação do resultado da eleição.

Art. 46 – Os servidores do TRE-RJ realizarão o recolhimento e anúncio dos respectivos relatórios das urnas eletrônicas, entregando-os,em seguida, aoPresidente da Assembleia Geral Ordinária, que os repassará aos escrutinadores.

Parágrafo único: O Presidente da Assembleia Geral entregará aos representantes de cada chapa uma cópia dos relatórios das urnas eletrônicas.

Art. 47 – O resultado da apuração das urnas eletrônicas será contabilizado e aguardará a apuração dos votos em cédulas de papel.

Art. 48 – Os escrutinadores retirarão as cédulas das urnas e as depositarão sobre a mesa até que as urnas fiquem completamente vazias.Somente os escrutinadores poderão manusear as cédulas.

Art. 49 – As cédulas serão abertas e verificar-se-á se contêm todas as rubricas. As cédulas sem as devidas rubricas serão anuladas.

Art. 50 – A votação será decidida por maioria simples, somando-se os votos válidos das urnas eletrônicas e das cédulas de papel.

Art. 51 – O número total de cédulas será contado e comparado com o número de votantes constante no livro de presença destinado aos votantes em cédula de papel.

§ 1º:Caso haja menos cédulas que o número de votantes, a contagem dos votos será realizada normalmente e o fato será registrado na folha de apuração;

§ 2º:Sendo o número de cédulas maior que o de votantes, a contagem dos votos será realizada e, ao final, verificar-se-á se o número de cédulas excedentes interfere no resultado;

§ 3º:Caso não interfira, o fato será relatado na folha de apuração e o resultado será proclamado;


§ 4º:Se a diferença interferir no resultado, o fato será relatado na folha de apuração, mas o resultado não será proclamado e ficará sub judice.

Art. 52 – Na contagem dos votos em papel serão considerados nulos todos aqueles nos quais o eleitor escrever qualquer palavra ou assinalar mais de um campo dentre os constantes na cédula.

Art. 53 - Terminada a apuração, os Escrutinadores preencherão a folha de apuração, que será assinada por eles e pelo Presidente da Assembleia Geral Ordinária, que proclamará o resultado da eleição.

Art. 54 – O Presidente da Assembleia Geral Ordinária delegará poderes a 3 (três) sócios presentes durante toda a reunião e ainda à Comissão Eleitoral Apartada a conferência e a aprovação da redação da Ata Notarial, que, ao fim, conterá as assinaturas do Presidente da Assembleia Geral Ordinária, dos Secretários, dos Escrutinadores e dos membros da Comissão Eleitoral Apartada, na presença de 1 (um) representante de cada chapa.

Art. 55– Aprovada a redação e, devidamente assinada, a Ata seguirá ao Cartório de Notas, onde será lavrada no livro próprio, depois do que produzirá todos os efeitos legais.

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2025.


IVAN PERRONE TEIXEIRA
Presidente da Assembleia Geral


JOÃO MARCOS GUIMARÃES SIQUEIRA
Presidente da Comissão Eleitoral Apartada


https://www.fluminense.com.br/noticia/eleicoes-2025-sorteados-os-numeros-dos-candidatos-a-presidencia-do-fluminense





sábado, 22 de novembro de 2025

Candidato da oposição, Ademar Arrais ganha reforço em sua chapa para eleição do Fluminense

 Fonte: NETFLU Por PV Vasconcellos 21/11/2025

Em postagem nas redes sociais, Ademar Arrais, candidato à presidência do Fluminense na eleição do próximo dia 29 de novembro, anunciou que Pedro Antônio, responsável pelo financiamento para construção do CT Carlos Castilho, é mais um apoiador de sua candidatura.

Arrais já contava com Ricardo Mazella e Luis Monteagudo, pré-candidatos que abandonaram suas candidaturas para unir-se a Arrais, além de Rafael Rolim, que era vice de Celso Barros, mas se desligou da chapa dias antes da morte do ex-presidente da Unimed.“A oposição não pára de crescer e de se unir. Dessa vez recebemos o imenso apoio de Pedro Antônio, responsável pelo financiamento do nosso CT, entre tantas outras contribuições históricas pro nosso clube. Um nome de peso que se soma a Rafael Rolim, Ary Graça e tantos outros que ainda virão. A conversa com o Pedro foi excelente; em breve soltaremos o podcast completo.”



https://www.netflu.com.br/candidato-da-oposicao-ademar-arrais-ganha-reforco-em-sua-chapa-para-eleicao-do-fluminense/
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CT CARLOS CASTILLO SE CHAMAVA ANTES  CT PEDRO ANTÔNIO

RECORDAR É VIVER, DE HEROI A VILÃO? POR QUE FOI AFASTADO?

SITE OFICIAL DO FLUMINENSE em 20/12/2016 

Pedro Antonio ganha placa em homenagem por trabalho no CT
Presidentes Peter Siemsen e Pedro Abad participam de homenagem e elogiam trabalho incansável do vice-presidente de projetos especiais do Tricolor

O Centro de Treinamento Pedro Antônio Ribeiro da Silva ganhou uma placa em homenagem ao grande realizador da obra na manhã desta terça-feira. Ao lado de Peter Siemsen e do presidente eleito Pedro Abad, o vice-presidente se projetos especiais ficou surpreso e agradeceu pelo gesto.

- Agora termina um processo de homenagem que começou com o nome do Pedro Antonio para o CT. De lá para cá a obra evoluiu bastante, está bem próximo de ser terminado e isso nos deixa muito felizes. O homenageado merece isso e muito mais. A obra está mudando a cara do Fluminense - disse Peter Siemsen, antes de ser complementado por Pedro Abad:

- Um dia especial. Uma placa linda, homenagem singela ao Pedro que foi um guerreiro incansável na construção do CT. Dedicou tempo, dinheiro, vida pessoal e deixou um legado eterno para o Fluminense. É uma homenagem justíssima.

Já o grande homenageado, Pedro Antonio, lembrou que o Fluminense precisa seguir forte e que o processo de construção de um clube que já é gigante deve continuar:.- Para mim foi uma surpresa. Faz parte de um processo de construção. As obras não pararam. O Fluminense nunca vai parar. E quem luta pelo Fluminense não pode parar. Estamos em execução da obra, uma construção pelo menos dois anos antecipada. Tínhamos uma fase que eram dois campos, a parte de academia, preparação física e infraestrutura. Mas decidimos levantar a torre até porque não sabíamos se o presidente que viesse depois iria querer levantar a torre. Construímos nela a parte de anexo, sala do treinador, departamento médico, refeitórios estarão liberados já em janeiro. E o restante da torre, em cinco, seis meses, havendo recursos, poderemos terminar. E depois tem a rua ali na frente. Estamos satisfeitos. Não era nem impossível. Era realizar o realizável. E mais do que nome, o importante é a bandeira do Fluminense. Espero que possamos colocar muitos troféus por aqui. Agradeço ao presidente Peter, um visionário, pela oportunidade que me deu.

https://fluminense.com.br/noticia/pedro-antonio-ganha-placa-em-homenagem-por-trabalho-no-ct

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Afastado, Pedro Antônio se defende e diz que Fluminense vetou estádio para não se indispor com o Flamengo

Fonte: EXTRA 28/06/2017

O desligamento da vice-presidência de projetos especiais do Fluminense, anunciado na manhã desta qurta  não surpreendeu Pedro Antônio Ribeiro da Silva. O agora ex-dirigente havia sido comunicado de seu afastamento na noite anterior, num jantar com o presidente Pedro Abad. O que ele realmente tenta entender é a postura do mandatário nos últimos dias. Não por tê-lo afastado do clube, mas por ter desistido da briga por um estádio no Parque Olímpico, motivo da rusga que culminou na mais nova crise política das Laranjeiras.

— Ele (Abad) está aceitando a pressão do grupo político dele (a Flusócio), que não quer gerar nenhuma possibilidade de competir com o Flamengo. O grupo dele não quer que incomodem o Flamengo — disse Pedro Antônio. — Nem me atrevi a perguntar o porquê. Como pode uma coisa dessas?Em contato com a reportagem, o responsável pela construção do Centro de Treinamentos do Fluminense, inaugurado em 2016, quebrou o silêncio. Revelou ter ouvido da boca do próprio Abad que “não quer quebrar o relacionamento institucional com o Flamengo” e que não é do interesse do presidente tricolor erguer o estádio projetado por ele no Parque Olímpico.

— É a posição dele: não quer esse estádio. Não sei o motivo. Ficou rodando, rodando e não disse o porquê.

A casa tricolor que Pedro Antônio projetou teria capacidade para receber cerca de 18 mil torcedores. Seria erguida com uso do material do Estádio Aquático e demandaria o investimento de até R$ 100 milhões. Ele já havia conversado com o secretário de urbanismo Índio da Costa e com outros políticos que poderiam apoiar o projeto. Restava apenas falar com o prefeito Marcello Crivella para buscar a cessão do terreno.

Só que o Flamengo também estava interessado numa arena no local e cobrou da prefeitura uma licitação. Por acreditar que seria difícil competir com o Rubro-negro (pelo alto poder de investimento do rival), Pedro Antônio decidiu, na semana passada, falar publicamente sobre o projeto. Até aquela altura, o estádio no Parque Olímpico já era de conhecimento público, mas ainda não tinha sido confirmado oficialmente pelo Fluminense.

Pedro Antônio queria mostrar que o Fluminense estava mais adiantado em relação ao clube da Gávea e ganhar apoio na opinião pública. Sua postura desagradou Abad, que viu na quebra do sigilo uma traição. Nas Laranjeiras, o ex-dirigente ainda é acusado de ter vazado a informação inicial do estádio.

— Passei os últimos dois anos trabalhando em segredo neste projeto. Por que eu vazaria agora? Fui procurado por um jornalista logo depois de uma reunião do Conselho Diretor e ele já tinha essa informação. Quem vazou foi alguém de lá — defendeu-se Pedro Antônio.

Em declaração postada no facebook, Abad afirmou que não havia um consenso em torno do projeto apresentado por Pedro Antônio. O Fluminense trabalha com outro projeto de estádio, maior, para um público entre 35 mil e 40 mil torcedores. O que se comenta internamente é que o então vice de projetos especiais tentava impôr o seu.

— Eles sabem dessa ideia desde antes da eleição (ocorrida em novembro). Pode perguntar ao Peter Siemsen. Não é uma coisa que botei goela abaixo — conta Pedro Antônio, que diz desconhecer outros projetos de estádio. — O Abad me apresentou um terreno em Jacarepaguá, mas numa zona horrível. Foi só isso.

Com viagem marcada para tirar alguns dias de férias, Pedro Antônio diz não se arrepender de nenhum de seus atos. Mas não esconde a mágoa com a Flusócio, grupo político de Abad. Ele diz estar sendo atacado por alguns membros do grupo via redes sociais.

— Esse grupo se movimenta no que há de pior na política. Não sou contra a política, desde que seja feita em benefício do clube. Mas ela não está sendo usada pelo bem do Fluminense — atacou o dirigente, que poupou o presidente das críticas. — Ali há muita politicagem. Eles falam muito e não fazem nada. Mas isso não se aplica ao Abad. Refiro-me aos outros que fazem parte deste grupo.

O vínculo do Fluminense com Pedro Antônio não chegou ao fim. Além de dar nome ao CT, ele é credor do clube, que ainda lhe deve R$ 5,5 milhões. O dinheiro foi emprestado para ajudar na construção do CT, e o dirigente garante nunca ter cobrado juros. Ele diz que nada mudará neste sentido.

https://extra.globo.com/esporte/fluminense/afastado-pedro-antonio-se-defende-diz-que-fluminense-vetou-estadio-para-nao-se-indispor-com-flamengo-21531875.html

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ERRO DE CONDUTA TERIA SIDO A CAUSA SEGUNDO ABAD

OU SERIA POR SE INDISPOR COM O FLAMENGO?

PRESIDENTE DO FLU EXPLICA A SAÍDA DO "MECENAS" "ERRO DE CONDUTA"

Fonte: UOL 28/06/2017

O presidente do Fluminense, Pedro Abad, emitiu comunicado oficial explicando o afastamento do vice-presidente de projetos especiais do clube, Pedro Antônio, na manhã desta quarta-feira. Segundo o mandatário, houve um erro de conduta quando o ‘mecenas tricolor’ comentou sobre o até então sigiloso projeto do estádio próprio no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. “Eu gostaria de começar dizendo que nenhum dirigente está autorizado a falar em primeira pessoa sobre assuntos estratégicos do Fluminense Football Club. Houve um erro na conduta sobre a questão que envolve o planejamento do estádio próprio do Fluminense. Existe uma determinação, que foi passada para todo o Conselho Diretor de que apenas o presidente se manifestaria sobre o projeto, visando minimizar riscos”, disse Abad.

Em entrevista ao site "Globoesporte.com", o ex-dirigente afirmou que o clube tinha planos para a construção de um estádio para 22 mil pessoas que poderia ser construído em um ano. Antes disso, seria necessário que o Fluminense chegasse a um entendimento interno e que conseguisse viabilizar apoio de patrocinadores e do governo. "O projeto só não foi para frente por conta da insegurança da atual administração em conduzir o assunto", afirmou, sobre a não realização de um encontro da diretoria com o prefeito Marcelo Crivella. A divulgação do interesse na construção do estádio no local fez com que o Flamengo fizesse o mesmo, o que repercutiu negativamente para o Fluminense.

Questionado sobre o caso, Pedro Antonio pediu "justiça" para a prefeitura. "Se a gente não tiver, ninguém vai ter. E, se não for lá, se tomarem a ideia, queremos liberação da prefeitura para reformar as Laranjeiras. Podemos conversar, negociar e ser justos. Não vejo problema em o Flamengo administrar o Maracanã. Hoje é a Odebrecht, uma empresa. Tem de ter um acordo justo para as partes. Para todos poderem usar. Podemos ter acordo justo com o Botafogo no Nilton Santos. Fico até triste de não poder fazer acordo com o Vasco. O que interessa é o futebol do Rio de Janeiro. Agora, o que não vai ter é um time hegemônico no Rio de Janeiro. Podem esquecer. Isso não terá", disparou. As declarações não caíram bem no Fluminense, que tomou medidas enérgicas para resolver a situação. “É um compromisso da nova diretoria dar esse importante passo, construir um estádio próprio para o clube. E será feito de forma adequada. Deixo um recado para você, torcedor: estádio próprio é sim uma meta e será feito com muito suor. Contaremos com pessoas capacitadas, engajadas, que garantirão um futuro ainda mais promissor para a Instituição que tanto amamos”, completou o presidente do Fluminense;

Leia a nota na íntegra:

"Eu gostaria de começar dizendo que nenhum dirigente está autorizado a falar em primeira pessoa sobre assuntos estratégicos do Fluminense Football Club. Houve um erro na conduta sobre a questão que envolve o planejamento do estádio próprio do Fluminense. Existe uma determinação, que foi passada para todo o Conselho Diretor, de que apenas o presidente se manifestaria sobre o projeto, visando minimizar riscos. A informação era mantida em sigilo e seria comunicada no momento oportuno. Não existe interesse, por parte da Instituição, de criar expectativas fora de hora no torcedor. As reportagens e programas na mídia colocaram em xeque o andamento do processo, bem como a própria figura do Presidente. Outro fator preponderante é que os modelos e premissas de realização do planejamento não eram consensuais. Existem opiniões que entendem que esse projeto exposto não é o modelo ideal. É necessária, portanto, análise especializada para modelar de forma ótima o projeto, para cada espaço. Por conta disso, não se pode aceitar externar de forma prematura, sem a aprovação do Conselho Diretor e sem a minha anuência, um projeto. Pedro Antônio teve muitos méritos enquanto esteve na pasta, principalmente pela grande colaboração na construção do Centro de Treinamento e também suporte financeiro ao clube em situações importantes. Mas a nova gestão do Fluminense prega pelo profissionalismo, em todos os departamentos, sem exceção. Não existe espaço para personalismo exagerado. O trabalho está sendo feito em prol do Fluminense, apenas para o Fluminense. O torcedor tem que entender que o Fluminense é maior do que qualquer pessoa. Os interesses do clube estão acima de tudo e de todos. É um compromisso da nova diretoria dar esse importante passo, construir um estádio próprio para o clube. E será feito de forma adequada. Deixo um recado para você, torcedor: estádio próprio é sim uma meta e será feito com muito suor. Contaremos com pessoas capacitadas, engajadas, que garantirão um futuro ainda mais promissor para a Instituição que tanto amamos."

https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2017/06/28/presidente-do-flu-explica-saida-de-mecenas-erro-de-conduta.htm

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Câmara do Rio apresenta plano para modernizar Laranjeiras e CT do Fluminense. Fluminense espera até R$ 300 milhões com venda do potencial construtivo das Laranjeiras

 Projeto prevê transferência de potencial construtivo para financiar revitalização histórica do estádio e expansão do centro de treinamento na Barra

Fonte: G1 Por Lucas Soares  G1 Rio e TV Globo

A Câmara Municipal do Rio começou a discutir uma nova Operação Urbana Consorciada (OUC) voltada para o Fluminense Football Club. O projeto foi apresentado nesta terça-feira (18) à diretoria tricolor, prevê a revitalização completa do Complexo das Laranjeiras e a modernização do Centro de Treinamento Carlos Castilho, na Barra da Tijuca.A proposta é assinada pelo presidente da Casa, Carlo Caiado (PSD), e pelo vereador Flávio Valle (PSD). O modelo segue o padrão de outras operações já em andamento no município, como a que vai viabilizar a reforma de São Januário e os projetos do Autódromo de Guaratiba e do Parque do Legado Olímpico, na Barra.Pelo texto, o Fluminense poderá transferir até 103 mil m² de potencial construtivo para terrenos de outras regiões da cidade, especialmente trechos da Avenida Brasil, Linha Amarela e áreas da Zona Oeste, como forma de gerar recursos para custear as obras. Não há impacto financeiro para os cofres públicos.“O Fluminense faz parte da história e da identidade do Rio. Assim como estamos viabilizando a reforma de São Januário, queremos garantir que Laranjeiras e o CT Carlos Castilho tenham estrutura moderna e à altura da grandeza do clube. Esse modelo é bom para o esporte e movimenta a economia”, afirmou Caiado.




História do Estádio Manoel Schwartz, o Estádio das Laranjeiras

Berço do futebol brasileiro, o Estádio das Laranjeiras tem um papel central na formação da identidade esportiva do país. Foi no campo da sede do Fluminense que a Seleção Brasileira entrou em campo pela primeira vez, em 1914, contra o Exeter City. Cinco anos depois, o clube inauguraria o primeiro estádio do Brasil construído especialmente para receber grandes competições. A obra, idealizada pelo presidente Arnaldo Guinle, transformou o local em referência nacional e palco da campanha brasileira no Sul-Americano de 1919, culminando na conquista do título diante do Uruguai.Nas décadas seguintes, Laranjeiras se consolidou como centro das grandes decisões do futebol no Rio e no continente. Em 1922, o estádio foi ampliado para abrigar os Jogos Olímpicos Latino-Americanos e uma nova edição do Sul-Americano, eventos que celebraram o Centenário da Independência.O espaço também recebeu marcos importantes fora das quatro linhas, como uma das primeiras transmissões radiofônicas de uma partida de futebol e a missa oficial de inauguração do Cristo Redentor, realizada em 1931. Dentro de campo, a Seleção jamais foi derrotada ali, acumulando 18 jogos invictos entre 1914 e 1931.

Com o avanço da cidade, o estádio perdeu parte de sua estrutura, especialmente após a duplicação da Rua Pinheiro Machado nos anos 1960. A capacidade foi reduzida por questões de segurança e falta de manutenção, e o time principal do Fluminense deixou de atuar ali em 2003, após mais de 800 partidas realizadas no local. Mesmo assim, o Estádio Manoel Schwartz segue como sede do clube, recebendo jogos das categorias de base, do futebol feminino e eventos sociais e culturais.

O que prevê o projeto nas Laranjeiras

A proposta estabelece uma série de intervenções no estádio e na sede social, incluindo:

·                   Reforma e revitalização das arquibancadas

·                   Construção de arquibancada coberta e esplanada de acesso

·                   Praças de alimentação e arena coberta para 800 pessoas

·                   Novo gramado sintético com drenagem e irrigação

·                   Sistema moderno de iluminação

·                   Ampliação da sede social, com estacionamento, auditório, quadras e áreas de lazer

·                   Reformas no teatro, parque aquático e quadras laterais

·                   Melhorias no parque ecológico, com elevador panorâmico

Intervenções no CT Carlos Castilho

No centro de treinamento, o plano prevê:

·                   Ampliação do setor administrativo

·                   Novos alojamentos

·                   Cozinha central e refeitório

·                   Reforma de piscinas e áreas de fisioterapia

·                   Modernização e construção de novos campos

·                   Urbanização da via de acesso

·                   Aquisição de terrenos vizinhos para expansão

Melhorias no entorno

A operação inclui ainda obras urbanísticas no bairro de Laranjeiras e na região do CT:

·                   Recuperação de calçadas

·                   Arborização e iluminação pública

·                   Acessibilidade

·                   Ajustes no fluxo viário

·                   Restauração da fachada tombada do estádio

·                   Ações de sustentabilidade, como painéis solares e reuso de água

Como serão acessados os recursos

Para participar da operação, o Fluminense precisará criar uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). A venda do potencial construtivo só poderá ser feita por essa empresa, e os recursos ficarão vinculados exclusivamente às obras previstas.

A liberação dos valores ocorrerá de acordo com o avanço físico das obras, atestado pela Prefeitura. O projeto também determina que pelo menos 6% dos recursos seja aplicado fora dos limites do estádio, em melhorias urbanísticas no entorno.

A OUC terá validade de 120 meses após sua publicação.

Acompanhamento das obras

Um Conselho Consultivo será criado para monitorar todo o processo. Ele será composto por representantes da Prefeitura, Câmara Municipal, Fluminense, SPE e associações de moradores. As reuniões serão públicas e terão atas divulgadas no Diário Oficial


 https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/11/18/camara-do-rio-apresenta-plano-para-modernizar-laranjeiras-e-ct-do-fluminense.ghtml


Fluminense espera até R$ 300 milhões com venda do potencial construtivo das Laranjeiras

Câmara do Rio assinou o projeto, apresentado nesta terça-feira (18)


Fonte: LANCE Por Pedro Brandão e João Brandão 18/11/2025

O Fluminense deu nesta terça-feira (18) um passo mais importante para viabilizar a reforma das Laranjeiras e a expansão do CT Carlos Castilho. O projeto de lei que institui a Operação Urbana Consorciada do Estádio Manoel Schwartz foi oficialmente protocolado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A proposta, assinada pelo presidente da Câmara, Carlo Caiado, permitirá a venda de até 103 mil m² de potencial construtivo para a iniciativa privada. O clube tem expectativa de arrecadação entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões.

Tombado e subutilizado, o espaço será completamente requalificado para voltar a receber jogos oficiais de pequeno porte, algo que não acontece há décadas. A capacidade projetada após as obras é de 6.300 lugares nas arquibancadas revitalizadas, acrescida de uma nova arquibancada coberta para cerca de 700 espectadores, elevando o total aproximado para 7 mil torcedores

Os valores captados só poderão ser usados nas obras previstas na lei e não poderão servir para quitar dívidas, pagar salários, investir no futebol profissional ou financiar uma eventual SAF.

As intervenções abrangem todo o Complexo das Laranjeiras. O estádio receberá novo gramado sintético com drenagem e irrigação modernas, sistema de iluminação atualizado, esplanada de acesso, cabines de imprensa, sanitários, rotas de emergência, praças de alimentação e melhorias estruturais. A sede social será ampliada, com novo auditório, estacionamento para 145 vagas, quadras reformadas, áreas técnicas modernizadas, novo parque aquático e lojas temáticas. O teatro também será reformado, assim como as quadras laterais e os espaços de convivência.

— O Fluminense foi o primeiro clube que pensou em um futebol para grandes públicos em Laranjeiras, quando todo mundo jogava futebol em campos cercados por grades. E o Fluminense, visualizando aquilo, fez um estádio que comportava cerca de 20 mil pessoas. A Seleção Brasileira jogou pela primeira vez lá e conquistou seu primeiro título lá. Existe essa questão histórica. E por que eu falo em justiça? Na década de 60, para o crescimento da cidade, o Fluminense teve boa parte do seu estádio cortado para a passagem da Pinheiro Machado e para a abertura do túnel, garantindo a ligação da Zona Sul com a Zona Norte. O Fluminense abriu mão de um pedaço do seu corpo estrutural para que a cidade pudesse crescer. Nada mais justo que, tantos anos depois a cidade do Rio de Janeiro esteja, enfim, dando ao Fluminense a oportunidade de se revitalizar — disse o presidente Mário Bittencourt.

O projeto inclui ainda a revitalização do entorno, com melhorias em calçadas, arborização, iluminação pública, acessibilidade, recuperação da fachada tombada e ações culturais de integração com a vizinhança. Parte das intervenções sociais e urbanísticas será direcionada às comunidades próximas, incluindo a Cidade de Deus, onde está localizado o CT Carlos Castilho.

Na comunidade, o Tricolor entende que, a partir da expansão e melhorias, o clube conseguirá contribuir ainda mais na parte social do local. Um dos projetos é a escola do Fluminense no local. Além desse projeto, o Fluminense também vai adotar um campo da comunidade. O clube vai realizar a reforma do espaço e fornecer material e professores.

No centro de treinamento, o plano prevê ampliação administrativa, finalização da parte de hotelaria, reforma de campos e construção de novos gramados. A operação também abre caminho para que o Fluminense adquira terrenos vizinhos, permitindo a expansão do CT em direção a uma estrutura mais completa e integrada. Com esse processo, o Tricolor conseguiria uma melhor interação entre Xerém e o time profisisonal, que passaria a ter momentos integrados no CTCC.

— O Fluminense faz parte da história e da identidade do Rio. Assim como estamos viabilizando a reforma de São Januário, queremos garantir que Laranjeiras e o CT Carlos Castilho tenham estrutura moderna, segura e à altura da grandeza do clube. Esse modelo de operação urbana é bom para o esporte, movimenta a economia e melhora a cidade como um todo — afirmou Carlo Caiado, presidente da Câmara do Rio.


Para acessar os recursos, o Fluminense precisará criar uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), responsável por administrar a venda do potencial construtivo. A liberação dos valores ocorrerá conforme o avanço físico das obras. Um Conselho Consultivo com representantes da Prefeitura, Câmara, clube, SPE e associações de moradores acompanhará todo o processo. A operação terá validade de 120 meses após ser publicada.

Qual o prazo do Fluminense?

Após a apresentação desta terça-feira, o projeto entra em fase de tramitação legislativa, passando por comissões temáticas antes de ser votado em plenário. A estimativa é de que o Fluminense possa iniciar a comercialização do potencial construtivo entre o fim de 2026 e o começo de 2027, seguindo a ordem de prioridades estabelecida pela Câmara, que atualmente envolve São Januário, o Autódromo de Guaratiba e o Parque Imagine, de Roberto Medina.

https://www.lance.com.br/fluminense/fluminense-espera-ate-r-300-milhoes-com-venda-do-potencial-construtivo-das-laranjeiras.html