terça-feira, 24 de maio de 2022

Mario Bittencourt abre o jogo e revela valores que Fluminense e Flamengo recebem de Pay-Per-View

 Fonte: O DIA 22/05/2022

Presidente do Tricolor reclamou da divisão das receitas entre os clube

Rio - Durante um evento para torcedores do Fluminense em Fortaleza, o presidente do clube, Mario Bittencourt, falou sobre a LIBRA e a divisão das receitas entre os clubes, além de revelar quanto o Fluminense e o Flamengo ganharam com Pay-Per-View no ano passado.

"O Fluminense faz parte de um grupo que defende um rateio melhor das cotas de televisão e das cotas futuras de uma liga. Cuidado porque boa parte da opinião pública tenta confundir a cabeça dos torcedores dizendo que colocando pra 50-25-25 está resolvido o problema. E não está. Os clubes de maior poderio financeiro estão propondo uma liga que no longo prazo o distanciamento só vai aumentar. A retórica é a seguinte: “Ué, mas todo mundo vai ganhar mais dinheiro”. Mas o que tenho respondido é que se a diferença continuar a de hoje não vai adiantar nada. Se eu ganhava 300 e vou para 600 e quem ganhava 1 bilhão vai para 2 bilhões não vai adiantar nada. Porque os meus custos para fazer futebol são os mesmos dos clubes que faturam 1 bilhão. Eu pago o mesmo preço de avião, taxa de arbitragem, taxas da federação. Tem clubes que ganham no Pay-Per-View 880 vezes mais do que o último colocado do campeonato. No Pay-Per-View de 2021, o Fluminense recebeu R$ 15 milhões e o nosso arquirrival (Flamengo) R$ 162 milhões. É muito importante que vocês (torcedores) nos ajudem, nas redes, no discurso. Isso que eu estou falando é muito importante, porque é o futuro do Fluminense", disse Mario Bittencourt, antes de completar:

"Se eu estivesse olhando única e simplesmente para esse momento, a melhor coisa do mundo é assinar rapidamente a liga, porque daqui a dois anos pode ter um investidor que colocará um caminhão de dinheiro à vista. Mas daqui a 10 ano vocês vão se questionar porque eu aceitei assinar algo que só manteve a distância pelo resto da vida. É um assunto que parece chato, mas fundamental para o seguimento da instituição. O projeto deles lá é levar em conta a performance dos últimos cinco anos para virar uma média garantida, o que é uma baita injustiça. Porque quem tem as melhores performances são os clubes que tem mais dinheiro. Só três clubes no Brasil possuem mínimo garantido de mais de R$ 100 milhões no payperview. Então quando se aplicar a taxa de inflação e o longo prazo, esses clubes continuariam ganhando muito mais dinheiro que os outros. No nosso critério comercial, engajamento, não tenhamos o mínimo garantido para não ficarmos defasados.", comentou o presidente do Tricolor.Mario Bittencourt ainda aproveitou para falar sobre as diferenças da Adidas quando patrocinava o Fluminense, e nos dias atuais, com o Flamengo, além de comparar os números de sócios e venda de ingressos entre os clubes.

"A Adidas patrocinou o Fluminense por 20 anos. Está no nosso arquirrival há 10 anos. Conversando com o diretor comercial da Adidas outro dia, perguntei quantas camisas nosso rival vende mais do que a gente. E ele me falou que é 4 para 1 e não 10 para 1. Eles não vendem 10 vezes mais do que payperview, não compram 10 vezes mais ingressos, não tem 10 vezes mais sócios. É a diferença de sócio-torcedor e simpatizante.", disse.



 https://odia.ig.com.br/esporte/fluminense/2022/05/6406607-mario-bittencourt-abre-o-jogo-e-revela-valores-que-fluminense-e-flamengo-recebem-de-pay-per-view.html

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PPV em 2020 tem Flamengo líder absoluto, trio paulista em seguida e Grêmio em quinto

Fonter: Yahoo Esportes Por Jorge Nicola 10/04/2020

Em 2020, pela primeira vez na história, o pagamento do pay-per-view referente ao Campeonato Brasileiro será baseado em um cadastro feito por torcedores no Premiere - as únicas exceções são Flamengo e Corinthians, que mantiveram um “mínimo garantido” junto à Globo. Ainda assim, o time carioca e o paulista aparecem nas duas primeiras posições do ranking, segundo apuração do Blog.A partir da terceira colocação do ranking, não há mais mínimo garantido. Ou seja, os clubes vão ficar com um percentual de acordo com o número de assinantes do Premiere cadastrados entre maio e novembro do ano passado. No ano passado, a quantia distribuída ficou próxima de R$ 500 milhões. A deste ano é uma incógnita, por conta da indefinição em relação a datas e ao modelo.

O terceiro lugar no ranking de assinantes não é mais do São Paulo, como nos últimos anos. O Tricolor caiu para a quarta posição, sendo ultrapassado pelo Palmeiras, possivelmente embalado pelo bom momento do time nas últimas edições do Campeonato Brasileiro - o Verdão foi campeão em dois dos últimos quatro anos. Importante: a diferença entre o Trio de Ferro paulista em termos de inscritos no Premiere hoje é pequena.

Também é importante ressaltar que o Palmeiras já ganhou mais do que o São Paulo no pay-per-view do ano passado, mas essa grana extra teve a ver com a negociação dura com a Globo - o Tricolor contava com mais assinantes, porém o Verdão havia assegurado um valor mínimo garantido de R$ 80 milhões, que lhe valeu mais dinheiro na comparação com o rival.

Na quinta colocação, outra novidade: o Vasco, que só perde para os quatro clubes já citados em qualquer pesquisa de popularidade no país, acabou superado pelo Grêmio. A consistência do time de Renato Gaúcho nas competições mais importantes dos últimos anos e uma campanha forte de estímulo para que os gremistas aderissem ao PPV e se cadastrassem ajudam a explicar a posição obtida no ranking em relação a 2019.

A partir da sexta colocação, há enorme equilíbrio. Vasco, Atlético-MG e Inter aparecem com números bem semelhantes. O Cruzeiro também figuraria nessa parte da lista se não tivesse sido rebaixado para a Série B - a queda, inclusive, vai permitir à Raposa escolher entre apostar na receita do PPV durante a Segundona ou aceitar a mesma cota dos outros 19 integrantes da segunda divisão, que gira na casa dos R$ 8 milhões.

Na sequência, aparecem Santos, Fluminense e Botafogo. Em outra prateleira, com percentuais menores, surgem Bahia, Goiás, Fortaleza e Ceará, não necessariamente nesta ordem. Os clubes que subiram para a primeira divisão em 2019 ainda discutem com a Globo como será pago o pay-per-view.

Valendo para 2021: Há tempos que os clubes batalham nos bastidores por uma divisão meritocrata das cotas do pay-per-view. Até 2018, a receita era dividida de acordo com pesquisas do Ibope. Em 2019, baseou-se em uma pesquisa com compradores do pay-per-view.

Para 2020, passa a valer o resultado do cadastro feito com torcedores que são assinantes do pay-per-view. Tal procedimento foi válido entre maio e novembro do ano passado. E o raciocínio valerá também para 2021, com a amostragem coletada de maio a novembro desta temporada. Ou seja, quanto maior engajamento, maior rentabilidade para os times.

Também é importante destacar que esse novo modelo coloca os clubes em risco. Se, por exemplo, a pandemia do Coronavírus impactar nas vendas de pacotes do pay-per-view, a receita final do produto será menor e, por consequência, o bolo dividido também ficará menor.

Para facilitar a compreensão, vale um exemplo fictício: digamos que o São Paulo tenha registrado 9% dos assinantes do PPV cadastrados em 2019. Isso significa que ele embolsará 9% do total arrecadado com o Premiere, já descontando os lucros da operação para a Globo.

Mata-mata é tiro no pé? Alguns dirigentes de clubes da Série A têm defendido recentemente a volta do sistema de mata-mata. Assim, o Brasileirão teria um turno único e os oito primeiros passariam a jogar em caráter eliminatório. A consequência, olhando do ponto de vista do pay-per-view, pode ser desastrosa, levando em conta que as equipes entrarão em campo muito menos.

Ficará difícil manter os assinantes de um time eliminado na primeira fase, com apenas 19 jogos. No campeonato de pontos corridos, cada um dos integrantes da Série A disputa 38 rodadas. Essa segurança de ver seu clube tantas vezes costuma ser um atrativo para torcedores que pensam em entrar para o Premiere.

 https://esportes.yahoo.com/noticias/ppv-em-2020-tem-flamengo-lider-absoluto-trio-paulista-em-seguida-e-gremio-em-quinto-112035677.html

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Jornalista revela valores arrecadados pelos grandes clubes com a venda do pay-per-view do Campeonato Carioca 2021

Fluminense vendeu 12 mil pacotes

Fonte: explosão tricolor 

Nesta sexta-feira(28/05/2021), o jornalista Gustavo Garcia, do portal ge, revelou os valores arrecadados pelos grandes clubes com o pay-per-view do Campeonato Carioca (operado pelos próprios clubes). O Fluminense vendeu 12 mil pacotes e arrecadou R$ 1,4 milhão. Com os descontos, o Tricolor recebeu R$ 1 milhão. Vale lembrar que a Globo pagava R$ 18 milhões para cada grande clube.

Veja como ficou o ranking:

Flamengo – 65 mil pacotes vendidos – R$ 7,2 milhões (R$ 5 milhões líquidos)

Vasco da Gama – 15 mil pacotes vendidos – R$ 1,8 milhão (R$ 1,3 milhão líquido)

Fluminense – 12 mil pacotes vendidos – R$ 1,4 milhão (R$ 1 milhão líquidos)

Botafogo – 11 pacotes vendidos – R$ 1,3 milhão (R$ 900 mil líquido)

Fluminense, Botafogo e Vasco fizeram contrato com a TVN Sports para transmitir seus jogos – que recebe um percentual variável do faturado. Já o Flamengo deixou a sua operação nas mãos da Brado Media.

https://explosaotricolor.com.br/jornalista-revela-valores-arrecadados-pelos-grandes-clubes-com-a-venda-do-pay-per-view-do-campeonato-carioca/




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