Fonte: Lance 28/05/2019
O advogado Mário Bittencourt vai tentar pela segunda vez
ser o presidente do Fluminense. Em 2016 o candidato bateu na trave ao ficar em
segundo lugar na eleição vencida por Pedro Abad. Na ocasião, Bittencourt
recebeu 1.442 votos, enquanto o atual presidente tricolor ganhou com 2.126.
Celso Barros ficou em terceiro, sendo votado por 651 sócios. Dois anos e meio
depois, Mário Bittencourt encabeça a chapa "Tantas Vezes Campeão",
tendo ao seu lado o antigo adversário Celso Barros.
Com o apoio de diversos grupos políticos, somados aos votos do ex-presidente da Unimed, a dupla é apontada por muitos como a grande favorita para vencer o pleito do dia 8 de junho. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, Mário Bittencourt revelou que, caso seja eleito, vai revisar a negociação de João Pedro com o Watford (ING). Na avaliação do candidato, o acordo foi ruim para o Fluminense e caso tenha irregularidades, pretende desfazer o negócio.
- Não conheço o acordo, não conheço o contrato, mas posso te garantir que se tiver qualquer possibilidade jurídica, ética ou desportiva para desfazer o que foi feito, que eu acho que foi muito ruim, a gente vai trabalhar para isso, sem descumprir o acordo com o parceiro do mundo do futebol, se ele tiver sido feito corretamente. Sem bravata. Se tudo foi feito dentro da legalidade, se as condições são reais do negócio, não há o que fazer - disse Bittencourt, que pregou cautela sobre o assunto.
- A última coisa que eu posso fazer é assumir um clube e ir contra o que o Fluminense assinou. Quando eu falo possibilidade, não é necessariamente quebra do acordo, mas sim de conversar com o clube, representante e jogador, dizendo que ele precisa ficar mais tempo aqui e aí construir um caminho, uma recompra. Vamos avaliar todas essas questões - completou.
Com o apoio de diversos grupos políticos, somados aos votos do ex-presidente da Unimed, a dupla é apontada por muitos como a grande favorita para vencer o pleito do dia 8 de junho. Em entrevista exclusiva ao LANCE!, Mário Bittencourt revelou que, caso seja eleito, vai revisar a negociação de João Pedro com o Watford (ING). Na avaliação do candidato, o acordo foi ruim para o Fluminense e caso tenha irregularidades, pretende desfazer o negócio.
- Não conheço o acordo, não conheço o contrato, mas posso te garantir que se tiver qualquer possibilidade jurídica, ética ou desportiva para desfazer o que foi feito, que eu acho que foi muito ruim, a gente vai trabalhar para isso, sem descumprir o acordo com o parceiro do mundo do futebol, se ele tiver sido feito corretamente. Sem bravata. Se tudo foi feito dentro da legalidade, se as condições são reais do negócio, não há o que fazer - disse Bittencourt, que pregou cautela sobre o assunto.
- A última coisa que eu posso fazer é assumir um clube e ir contra o que o Fluminense assinou. Quando eu falo possibilidade, não é necessariamente quebra do acordo, mas sim de conversar com o clube, representante e jogador, dizendo que ele precisa ficar mais tempo aqui e aí construir um caminho, uma recompra. Vamos avaliar todas essas questões - completou.
Além de tentar prolongar a passagem de João Pedro no Fluminense,
Mário Bittencourt também aproveitou a oportunidade para falar sobre o Fred. O
ídolo tricolor já disse abertamente que possui amizade com Bittencourt, laço
que se estreitou na época em que o advogado ocupou o cargo de vice de futebol
do clube. O candidato afirmou que pretende repatriá-lo e criticou duramente a
forma como o atacante saiu do Tricolor.
- Botar para fora do clube, pelas portas dos fundos, o maior jogador da história recente do Fluminense, é uma idiotice sem tamanho, nunca vi nada igual. Nossa relação se fortaleceu muito em 2014, após a Copa do Mundo. A relação se conclui quando eu fiz todo o esforço para renovar o contrato, com ele recusando uma proposta gigantesca da China, para seguir no Fluminense e encerrar a carreira. Seria uma conclusão de história sensacional, mas acho que a vida de repente vai nos dar uma oportunidade de a gente encerrar essa história de maneira bonita - contou o candidato, que criticou a gestão anterior e também Pedro Abad.
- A Flusócio, a gestão do presidente Peter Siemsen e também o Abad, porque fazia parte, conseguiram manchar uma história que tinha tudo para ser belíssima no futebol brasileiro, não só no Fluminense. Como ele ainda está jogando em alto nível e temos todo interesse em trazê-lo, espero montar um plano para que ele possa encerrar essa história de forma épica - aponta Bittencourt.
- Botar para fora do clube, pelas portas dos fundos, o maior jogador da história recente do Fluminense, é uma idiotice sem tamanho, nunca vi nada igual. Nossa relação se fortaleceu muito em 2014, após a Copa do Mundo. A relação se conclui quando eu fiz todo o esforço para renovar o contrato, com ele recusando uma proposta gigantesca da China, para seguir no Fluminense e encerrar a carreira. Seria uma conclusão de história sensacional, mas acho que a vida de repente vai nos dar uma oportunidade de a gente encerrar essa história de maneira bonita - contou o candidato, que criticou a gestão anterior e também Pedro Abad.
- A Flusócio, a gestão do presidente Peter Siemsen e também o Abad, porque fazia parte, conseguiram manchar uma história que tinha tudo para ser belíssima no futebol brasileiro, não só no Fluminense. Como ele ainda está jogando em alto nível e temos todo interesse em trazê-lo, espero montar um plano para que ele possa encerrar essa história de forma épica - aponta Bittencourt.
Fred declarou que apoia Mário Bittencourt (Foto: Divulgação)
Bate-Bola com Mário Bittencourt
O seu principal concorrente é o Ricardo Tenório que formava com você e com o Celso Barros um triunvirato. No entanto ele deixou a chapa e lançou candidatura própria alegando personalismo por sua parte. O que tem a dizer sobre isso?
- Acho que a resposta está na saída dele. Éramos três, ficamos dois e saiu um só. Se houve personalismo houve do único que saiu do grupo, simplesmente por não concordar com o instrumento de pesquisa que a gente fez e com uma decisão tomada por um colegiado de que precisávamos ter a melhor chapa para disputar a eleição. Por questões numéricas e técnicas, os melhores para encabeçar a chapa eram eu e o Celso. Ele não concordou, é um direito dele sair e lançar candidatura. A única coisa que nos chateou é de que ele saiu com uma reunião marcada para a semana seguinte, soltando uma nota para a imprensa sem nos comunicar. Fez isso pelas nossas costas. Não achamos uma atitude bacana, ficamos tristes pela saída e pela forma como foi. A forma foi pior. Eu desejo sorte a ele, não tenho absolutamente nada contra, é um grande torcedor do Fluminense.
Caso seja eleito, aceitaria algum tipo de aproximação por parte do Ricardo Tenório? E sendo derrotado, estaria disposto a ajudar?
- Todo e qualquer tricolor, bem intencionado e que tem algo a dar ao Fluminense, terá espaço com a nossa gestão para apresentar ideias e propostas. A minha história fala por mim. Eu entrei no clube em 1998, prestei serviço nas duas gestões do David Fischel, nas duas do Roberto Horcades e nas do Peter Siemsen, mas quando eu entendi que a gestão estava sendo muito maléfica ao clube, eu resolvi me lançar candidato em 2016. Eu fui um prestador de serviço do clube durante muitos anos e sempre pude contribuir. Agora não sou mais um prestador de serviço faz três anos. Não serei, caso eu perca a eleição, mas como tricolor e candidato, eu vou estar à disposição caso queiram me chamar. Eu sempre vou querer contribuir para o Fluminense
Como surgiu a união com Celso Barros?
- Fizemos essa união em meados de 2018, quando ele, ao final de 2017, disse que o Fluminense não teria 2019 por conta da péssima gestão que estava tendo. Convocou as forças políticas do clube para um bate-papo. Eu estive presente e a gente entendeu ali que deveríamos ter nos unido em 2016, mas enfim, as coisas acontecem na hora que tem que acontecer. Nos unimos e começamos a discutir o Fluminense, antes mesmo de falar em candidatura. Percebemos que as nossas ideias se assemelham bastante, principalmente na questão da grandeza clube.
O seu principal concorrente é o Ricardo Tenório que formava com você e com o Celso Barros um triunvirato. No entanto ele deixou a chapa e lançou candidatura própria alegando personalismo por sua parte. O que tem a dizer sobre isso?
- Acho que a resposta está na saída dele. Éramos três, ficamos dois e saiu um só. Se houve personalismo houve do único que saiu do grupo, simplesmente por não concordar com o instrumento de pesquisa que a gente fez e com uma decisão tomada por um colegiado de que precisávamos ter a melhor chapa para disputar a eleição. Por questões numéricas e técnicas, os melhores para encabeçar a chapa eram eu e o Celso. Ele não concordou, é um direito dele sair e lançar candidatura. A única coisa que nos chateou é de que ele saiu com uma reunião marcada para a semana seguinte, soltando uma nota para a imprensa sem nos comunicar. Fez isso pelas nossas costas. Não achamos uma atitude bacana, ficamos tristes pela saída e pela forma como foi. A forma foi pior. Eu desejo sorte a ele, não tenho absolutamente nada contra, é um grande torcedor do Fluminense.
Caso seja eleito, aceitaria algum tipo de aproximação por parte do Ricardo Tenório? E sendo derrotado, estaria disposto a ajudar?
- Todo e qualquer tricolor, bem intencionado e que tem algo a dar ao Fluminense, terá espaço com a nossa gestão para apresentar ideias e propostas. A minha história fala por mim. Eu entrei no clube em 1998, prestei serviço nas duas gestões do David Fischel, nas duas do Roberto Horcades e nas do Peter Siemsen, mas quando eu entendi que a gestão estava sendo muito maléfica ao clube, eu resolvi me lançar candidato em 2016. Eu fui um prestador de serviço do clube durante muitos anos e sempre pude contribuir. Agora não sou mais um prestador de serviço faz três anos. Não serei, caso eu perca a eleição, mas como tricolor e candidato, eu vou estar à disposição caso queiram me chamar. Eu sempre vou querer contribuir para o Fluminense
Como surgiu a união com Celso Barros?
- Fizemos essa união em meados de 2018, quando ele, ao final de 2017, disse que o Fluminense não teria 2019 por conta da péssima gestão que estava tendo. Convocou as forças políticas do clube para um bate-papo. Eu estive presente e a gente entendeu ali que deveríamos ter nos unido em 2016, mas enfim, as coisas acontecem na hora que tem que acontecer. Nos unimos e começamos a discutir o Fluminense, antes mesmo de falar em candidatura. Percebemos que as nossas ideias se assemelham bastante, principalmente na questão da grandeza clube.
Mário e Celso são aliados em 2019 (Foto: Divulgação/Armando
Paiva)
O que a parceria com o Celso Barros vai agregar na sua gestão?
- Ele agrega com o nome que ele tem. É um vice-presidente geral com status de candidato. Contribui demais, tem uma história fantástica no clube, é respeitado no mercado do futebol porque sempre cumpriu o que combinou com todo mundo. Sempre foi um investidor cumpridor dos seus deveres. Tem muita credibilidade e as pessoas estão nos procurando, agregando demais caso a gente vença. É respeitado pelos jogadores e por todos no futebol e é por isso que a gente está junto. A gente soma bastante e um completa o outro, fazendo com que o Fluminense seja ainda mais forte.
Por quê vocês demoraram tanto para se unirem em prol do Fluminense?
- Vou ser sincero, não uniu, acredito eu hoje, por causa das bases. Uma parte da base, que não vou citar os nomes das pessoas, fez de tudo para a gente não se juntar. Tanto é verdade que essa base não está conosco hoje, estando no outro lado. É um pequeno grupo de pessoas ruins para o Fluminense, que faz política de baixo clero, suja, que sempre tem a intenção de dividir para poder conquistar. Curiosamente estão do outro lado sendo orientados por uma pessoa que quando passou pelo Fluminense, que não vou citar nome para dar o crédito porque não merece, colocou as pessoas umas contra as outras, para depois reinar. Eu e o Celso somos pessoas aglutinadoras e naquele momento não conseguimos aglutinar porque essas poucas pessoas, que não estão conosco, acabaram saindo, felizmente, para que a nossa união acontecesse. O grupo ficou ainda maior e coeso sem elas e a candidatura cresce cada vez mais com grandes apoios.
Quem são essas pessoas ruins?
- É uma pessoa que articula e um grupo que é manipulado. Não cito nomes. São pessoas que me atacam já tem um tempo. Contra algumas delas tenho processos, criminais e civis por danos a minha imagem. Eu não vou dar tamanho a quem não tem.
O novo presidente do Fluminense toma posse no dia 10 de junho. O torcedor pode esperar alguma contratação de imediato, se tratando de ídolos recentes?
- Acho muito difícil que até o fim do ano a gente possa fazer essas operações. Até porque em relação ao Thiago Neves e o Fred, eles disputam a Libertadores e possuem um contrato relativamente longo. Eu imagino que caminhando para o final do ano, essas conversas fiquem melhores. Mas, se não tiverem jogado os sete jogos e forem de interesse deles e do Cruzeiro, abrir uma negociação, vamos trabalhar para isso. Só não quero enganar o torcedor porque isso não é do meu feitio e o do Celso. Não vamos iludir o torcedor, vamos criar expectativas e sonhos. O torcedor pode sonhar, porque vamos trabalhar para realizar esses sonhos.
Como você avalia a sua passagem como vice de futebol, cargo que ocupou durante quase dois anos?
- Eu considero que a passagem foi regular no sentido de resultados, mas uma passagem boa por eu ter aceitado um desafio que ninguém mais queria após a saída de um patrocinador que injetava dinheiro por mais de 15 anos. Eu assumi em maio de 2014, ainda com o patrocínio da Unimed, mas com o Fluminense devendo 10 meses de imagem ao elenco e 22 meses ao Fred. Ambiente muito conturbado e, além disso, um time já montado. Apenas administrei o dia a dia. Ficamos em sexto no Campeonato Brasileiro, a melhor posição desde o título de 2012. Em dezembro a Unimed saiu e eu perco de imediato 14 atletas do elenco. Em 2015 fizemos algumas contratações sem custos para o Fluminense. Todos os jogadores, incluindo o Ronaldinho Gaúcho, vieram de graça, só pelo salário. O time foi montado ao longo do ano e isso traz uma dificuldade enorme. Não fomos tão bem no Brasileiro, mas apesar disso fomos semifinalistas no Carioca e na Copa do Brasil. Em 2016 deixamos um time-base com Diego Cavalieri, Jonathan, Gum, Marlon e Léo Pelé; Edson, Cícero, Gustavo Scarpa e Diego Souza; Richarlison e Fred. Fui exonerado do cargo por questões políticas, mas esse time foi campeão da Primeira Liga, porém eu não estava no cargo.
O Fluminense vive uma grave crise financeira. Quais são os seus planos para resolver essa questão a curto prazo?
- Antes de sair buscando receitas a qualquer custo, nós precisamos reorganizar a dívida, hierarquizar, parcelando novamente a dívida trabalhista e a dívida fiscal para que a gente possa ter fluxo de caixa. Aí sim vamos buscar investimento.
- Ele agrega com o nome que ele tem. É um vice-presidente geral com status de candidato. Contribui demais, tem uma história fantástica no clube, é respeitado no mercado do futebol porque sempre cumpriu o que combinou com todo mundo. Sempre foi um investidor cumpridor dos seus deveres. Tem muita credibilidade e as pessoas estão nos procurando, agregando demais caso a gente vença. É respeitado pelos jogadores e por todos no futebol e é por isso que a gente está junto. A gente soma bastante e um completa o outro, fazendo com que o Fluminense seja ainda mais forte.
Por quê vocês demoraram tanto para se unirem em prol do Fluminense?
- Vou ser sincero, não uniu, acredito eu hoje, por causa das bases. Uma parte da base, que não vou citar os nomes das pessoas, fez de tudo para a gente não se juntar. Tanto é verdade que essa base não está conosco hoje, estando no outro lado. É um pequeno grupo de pessoas ruins para o Fluminense, que faz política de baixo clero, suja, que sempre tem a intenção de dividir para poder conquistar. Curiosamente estão do outro lado sendo orientados por uma pessoa que quando passou pelo Fluminense, que não vou citar nome para dar o crédito porque não merece, colocou as pessoas umas contra as outras, para depois reinar. Eu e o Celso somos pessoas aglutinadoras e naquele momento não conseguimos aglutinar porque essas poucas pessoas, que não estão conosco, acabaram saindo, felizmente, para que a nossa união acontecesse. O grupo ficou ainda maior e coeso sem elas e a candidatura cresce cada vez mais com grandes apoios.
Quem são essas pessoas ruins?
- É uma pessoa que articula e um grupo que é manipulado. Não cito nomes. São pessoas que me atacam já tem um tempo. Contra algumas delas tenho processos, criminais e civis por danos a minha imagem. Eu não vou dar tamanho a quem não tem.
O novo presidente do Fluminense toma posse no dia 10 de junho. O torcedor pode esperar alguma contratação de imediato, se tratando de ídolos recentes?
- Acho muito difícil que até o fim do ano a gente possa fazer essas operações. Até porque em relação ao Thiago Neves e o Fred, eles disputam a Libertadores e possuem um contrato relativamente longo. Eu imagino que caminhando para o final do ano, essas conversas fiquem melhores. Mas, se não tiverem jogado os sete jogos e forem de interesse deles e do Cruzeiro, abrir uma negociação, vamos trabalhar para isso. Só não quero enganar o torcedor porque isso não é do meu feitio e o do Celso. Não vamos iludir o torcedor, vamos criar expectativas e sonhos. O torcedor pode sonhar, porque vamos trabalhar para realizar esses sonhos.
Como você avalia a sua passagem como vice de futebol, cargo que ocupou durante quase dois anos?
- Eu considero que a passagem foi regular no sentido de resultados, mas uma passagem boa por eu ter aceitado um desafio que ninguém mais queria após a saída de um patrocinador que injetava dinheiro por mais de 15 anos. Eu assumi em maio de 2014, ainda com o patrocínio da Unimed, mas com o Fluminense devendo 10 meses de imagem ao elenco e 22 meses ao Fred. Ambiente muito conturbado e, além disso, um time já montado. Apenas administrei o dia a dia. Ficamos em sexto no Campeonato Brasileiro, a melhor posição desde o título de 2012. Em dezembro a Unimed saiu e eu perco de imediato 14 atletas do elenco. Em 2015 fizemos algumas contratações sem custos para o Fluminense. Todos os jogadores, incluindo o Ronaldinho Gaúcho, vieram de graça, só pelo salário. O time foi montado ao longo do ano e isso traz uma dificuldade enorme. Não fomos tão bem no Brasileiro, mas apesar disso fomos semifinalistas no Carioca e na Copa do Brasil. Em 2016 deixamos um time-base com Diego Cavalieri, Jonathan, Gum, Marlon e Léo Pelé; Edson, Cícero, Gustavo Scarpa e Diego Souza; Richarlison e Fred. Fui exonerado do cargo por questões políticas, mas esse time foi campeão da Primeira Liga, porém eu não estava no cargo.
O Fluminense vive uma grave crise financeira. Quais são os seus planos para resolver essa questão a curto prazo?
- Antes de sair buscando receitas a qualquer custo, nós precisamos reorganizar a dívida, hierarquizar, parcelando novamente a dívida trabalhista e a dívida fiscal para que a gente possa ter fluxo de caixa. Aí sim vamos buscar investimento.
Mário Bittencourt foi vice de futebol do Fluminense entre
os anos de 2014 e 2016 (Foto: Divulgação/Armando Paiva)
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